A mãe do comandante Kleyber Lima, Maria Guedes de Aguiar Lima, disse que não acredita que seu filho possa ter errado os procedimentos de pouso em Congonhas. Ela lembra que o avião tinha dois comandantes e que os dois não iriam errar. O relatório da Aeronáutica, obtido com exclusividade pelo jornal Diário de S.Paulo sobre o acidente com o avião da TAM em Congonhas, que matou 199 pessoas em 2007, mostra que o medo de pousar no aeroporto levou o piloto a falhar, errando a posição do manete . Apontou ainda falhas no sistema de alerta da aeronave, que indica a posição dos manetes, e no sistema de controle, que não entendeu a intenção do piloto de parar.
A investigação aponta falha do seu filho no acidente da TAM. A senhora acredita nisso?
Maria Guedes - Estão querendo colocar a culpa nele, mas meu filho nunca iria errar. Ele atuava há 22 anos como piloto e, pelo amor que tinha por mim e pela vida, não iria errar. Meu filho não era louco de errar.
Como é relembrar a tragédia dois anos depois?
É uma dor enorme, ele pagou com a própria vida pelo trabalho. O avião tinha dois comandantes, nenhum deles iria errar. O problema é do avião. É muito fácil culpar quem está morto.
Seu filho gostava de voar?
Sim, era apaixonado pelo que fazia, adorava voar. Era um piloto experiente. Ele era solteiro porque se dedicava à profissão. Nada faria ele errar. Meu filho nunca colocaria a vida dos passageiros em risco. Não gosto nem de falar nisso porque sofro demais e choro.
Como a senhora lembra do seu filho?
Para mim, lembrar dele é um sofrimento eterno. Dois anos depois da tragédia, é como se ele tivesse morrido ontem. Trouxe o corpo dele aqui para Fortaleza, para senti-lo por perto.
Em agosto de 2007, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo, o chefe de equipamento A320 da TAM, comandante Alex Frischmann, havia dito que as informações das caixas-pretas do avião indicavam que, segundos antes da tragédia, o piloto Kleyber Lima tentou como último recurso levar o avião para o gramado localizado na lateral da pista principal de Congonhas. Ele teria usado o steering, um "minivolante", na descrição de Frischman. Enquanto Kleyber tentava esta manobra, o piloto Henrique Stephanini Di Sacco, o copiloto do vôo, assumiu o controle do sidestick, que dá os comandos aos computadores de bordo.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
A investigação aponta falha do seu filho no acidente da TAM. A senhora acredita nisso?
Maria Guedes - Estão querendo colocar a culpa nele, mas meu filho nunca iria errar. Ele atuava há 22 anos como piloto e, pelo amor que tinha por mim e pela vida, não iria errar. Meu filho não era louco de errar.
Como é relembrar a tragédia dois anos depois?
É uma dor enorme, ele pagou com a própria vida pelo trabalho. O avião tinha dois comandantes, nenhum deles iria errar. O problema é do avião. É muito fácil culpar quem está morto.
Seu filho gostava de voar?
Sim, era apaixonado pelo que fazia, adorava voar. Era um piloto experiente. Ele era solteiro porque se dedicava à profissão. Nada faria ele errar. Meu filho nunca colocaria a vida dos passageiros em risco. Não gosto nem de falar nisso porque sofro demais e choro.
Como a senhora lembra do seu filho?
Para mim, lembrar dele é um sofrimento eterno. Dois anos depois da tragédia, é como se ele tivesse morrido ontem. Trouxe o corpo dele aqui para Fortaleza, para senti-lo por perto.
Em agosto de 2007, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo, o chefe de equipamento A320 da TAM, comandante Alex Frischmann, havia dito que as informações das caixas-pretas do avião indicavam que, segundos antes da tragédia, o piloto Kleyber Lima tentou como último recurso levar o avião para o gramado localizado na lateral da pista principal de Congonhas. Ele teria usado o steering, um "minivolante", na descrição de Frischman. Enquanto Kleyber tentava esta manobra, o piloto Henrique Stephanini Di Sacco, o copiloto do vôo, assumiu o controle do sidestick, que dá os comandos aos computadores de bordo.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
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