![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV4oVflp8DPu_PweccgbgkGH7EjJT12EZ71pCmIZpxmmsCn4uAJYhcLmMkCjQgvXk6KVY79sL2kBbfQEWlsLv3JwzpDUF1pMSJFCICt9D_hPOw4s90KNRqaVn9ZA4RlayvXmEZ9MYHTPQ/s200/logo_TAM_3054__.jpg)
A investigação aponta falha do seu filho no acidente da TAM. A senhora acredita nisso?
Maria Guedes - Estão querendo colocar a culpa nele, mas meu filho nunca iria errar. Ele atuava há 22 anos como piloto e, pelo amor que tinha por mim e pela vida, não iria errar. Meu filho não era louco de errar.
Como é relembrar a tragédia dois anos depois?
É uma dor enorme, ele pagou com a própria vida pelo trabalho. O avião tinha dois comandantes, nenhum deles iria errar. O problema é do avião. É muito fácil culpar quem está morto.
Seu filho gostava de voar?
Sim, era apaixonado pelo que fazia, adorava voar. Era um piloto experiente. Ele era solteiro porque se dedicava à profissão. Nada faria ele errar. Meu filho nunca colocaria a vida dos passageiros em risco. Não gosto nem de falar nisso porque sofro demais e choro.
Como a senhora lembra do seu filho?
Para mim, lembrar dele é um sofrimento eterno. Dois anos depois da tragédia, é como se ele tivesse morrido ontem. Trouxe o corpo dele aqui para Fortaleza, para senti-lo por perto.
Em agosto de 2007, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo, o chefe de equipamento A320 da TAM, comandante Alex Frischmann, havia dito que as informações das caixas-pretas do avião indicavam que, segundos antes da tragédia, o piloto Kleyber Lima tentou como último recurso levar o avião para o gramado localizado na lateral da pista principal de Congonhas. Ele teria usado o steering, um "minivolante", na descrição de Frischman. Enquanto Kleyber tentava esta manobra, o piloto Henrique Stephanini Di Sacco, o copiloto do vôo, assumiu o controle do sidestick, que dá os comandos aos computadores de bordo.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário