Procurada para comentar o relatório da Aeronáutica sobre as causas do acidente com o voo 3054, que derrapou no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e matou 199 pessoas em julho de 2007, a TAM informou que não irá se manifestar até o término das investigações. Já a Aeronáutica confirmou que o Cenipa concluiu a investigação, mas não comentou as conclusões às quais o jornal Diário de S.Paulo teve acesso. O laudo do órgão deve ser divulgado em 60 dias.
Após a tragédia com o avião da TAM em Congonhas, tornou-se obrigatório em aeronaves da Airbus a utilização de um alarme que emite, além de um sinal sonoro, um visual, alertando os pilotos sobre a posição incorreta dos manetes. O Airbus da TAM que colidiu contra um prédio da companhia, após atravessar a pista, em julho de 2007, não possuía o dispositivo. Hoje, os jatos saem da fábrica com o sistema. A investigação aponta que o acidente em Congonhas apresenta 12 precedentes internacionais em que equívocos dos pilotos levaram à assimetria de potência dos motores. Quatro dessas tragédias envolveram a mesma aeronave acidentada da TAM, um Airbus A-320.
Em 22 de março de 1998, uma aeronave da Philippine Air Lines que voava com um reverso travado caiu em Bancoc, nas Filipinas, deixando quatro mortos. Em outubro de 2004, ocorreu o mesmo problema em Taipei, Taiwan, sem deixar feridos. O relatório sobre as causas deste acidente adverte a Airbus para modificar o sistema de alerta de "retard" (reverso), que deixa de ser acionado quando apenas um dos manetes chega à posição de freio, mesmo que o outro continue em posição de aceleração. A falha é a mesma que ocorreu no acidente da TAM em Congonhas.
Ao contrário do laudo elaborado pela Polícia Civil de São Paulo, que destaca a atuação da pista no acidente, o Cenipa aponta como secundárias as condições de Congonhas no dia da tragédia. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que liberou o uso da pista em dias de chuva, afirma que hoje o aeroporto está em perfeitas condições de operação. Sobre o procedimento que proibia o pouso de aeronaves com reverso travado, a Anac diz que a instrução entrou em vigor em 31 de março de 2008, mesmo tendo sido publicada em seu site meses antes da tragédia.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
Após a tragédia com o avião da TAM em Congonhas, tornou-se obrigatório em aeronaves da Airbus a utilização de um alarme que emite, além de um sinal sonoro, um visual, alertando os pilotos sobre a posição incorreta dos manetes. O Airbus da TAM que colidiu contra um prédio da companhia, após atravessar a pista, em julho de 2007, não possuía o dispositivo. Hoje, os jatos saem da fábrica com o sistema. A investigação aponta que o acidente em Congonhas apresenta 12 precedentes internacionais em que equívocos dos pilotos levaram à assimetria de potência dos motores. Quatro dessas tragédias envolveram a mesma aeronave acidentada da TAM, um Airbus A-320.
Em 22 de março de 1998, uma aeronave da Philippine Air Lines que voava com um reverso travado caiu em Bancoc, nas Filipinas, deixando quatro mortos. Em outubro de 2004, ocorreu o mesmo problema em Taipei, Taiwan, sem deixar feridos. O relatório sobre as causas deste acidente adverte a Airbus para modificar o sistema de alerta de "retard" (reverso), que deixa de ser acionado quando apenas um dos manetes chega à posição de freio, mesmo que o outro continue em posição de aceleração. A falha é a mesma que ocorreu no acidente da TAM em Congonhas.
Ao contrário do laudo elaborado pela Polícia Civil de São Paulo, que destaca a atuação da pista no acidente, o Cenipa aponta como secundárias as condições de Congonhas no dia da tragédia. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que liberou o uso da pista em dias de chuva, afirma que hoje o aeroporto está em perfeitas condições de operação. Sobre o procedimento que proibia o pouso de aeronaves com reverso travado, a Anac diz que a instrução entrou em vigor em 31 de março de 2008, mesmo tendo sido publicada em seu site meses antes da tragédia.
Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo
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