terça-feira, 16 de junho de 2009

Airbus vende 24 aviões para empresa do Qatar no Paris Air Show

Companhia aérea compra aviões A320 por US$ 1,9 bi no total.

Boeing se diz otimista sobre perspectivas do setor.


A Airbus foi a primeira empresa a anunciar que vendeu aviões no Paris Air Show, maior feira de aviação do mundo. As fabricantes de aviões têm sido bastante atingidas pela recessão e a Airbus enfrenta dificuldades recentemente também por conta da queda do Airbus A330 da Air France, que fazia o voo 447 entre São Paulo e Paris.

Akbar al-Baker, da Qatar Airways, fala sobre a compra de aviões

A companhia aérea Qatar Airways fez uma encomenda confirmada de 24 aviões da família A320 da Airbus, anunciaram as duas empresas.

Akbar al-Baker, presidente da Qatar, disse que o preço da compra ficou em US$ 1,9 bilhão. Duas aeronaves serão entregues no fim do ano, outras duas no início de 2010 e as demais progressivamente até 2012.

A Boeing também tentou ser otimista, dizendo que projetos importantes como o seu avião 787 continuam avançando e que as perspectivas de longo prazo do setor são boas.

"Nesse ponto, nos parece que as condições econômicas chegaram ao fundo do poço. Se isso for verdade e a recuperação começar no ano que vem, acho que temos uma boa chance de aguentar", disse Scott Carson, presidente da divisão de aviação comercial da Boeing.

Mas, no final de semana, executivos da Airbus afirmaram que a produção das unidades europeias da empresa deve ser reduzida em 25% nos próximos dois anos, segundo o jornal norte-americano "The New York Times".

Contratos

Entre as outras empresas que também fecharam contratos no Paris Air Show está a Rolls-Royce, que acertou com a Gulf Air, do Bahrein, a venda de 20 motores para aviões Airbus A330, que serão entregues a partir de 2012. O valor do contrato é de US$ 1,5 bilhão.

A Bombardier, do Canadá, confirmou 35 encomendas firmes de jatos CRJ1000 NextGen por parte da espanhola Air Nostrum. O negócio vale US$ 1,75 bilhão.

Fonte: G1 (com informações da AFP e da AP) - Foto: Pierre Verdy (AFP)

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