sexta-feira, 29 de maio de 2009

Nos bastidores da Iberia

Por detrás dos 186 aviões, ou dos mais de mil voos diários para 43 países, a complexa estrutura da companhia aérea espanhola Iberia inclui ainda uma importante área de manutenção, de 2,5 milhões de metros quadrados, e um centro de formação aeronáutica.

A nona maior empresa do mundo em manutenção e engenharia, as instalações da Iberia Manutenção, espalham-se por sete hangares, um dos quais permite receber oito aviões entre A320 e A430 de cada vez.

A cada hangar correspondem as oficinas de suporte, como motores e bancos de prova, pneus, ou saídas de emergência insufláveis.

No hangar seis está em revisão um dos aviões da Iberia e o seu interior está praticamente vazio, despido de assentos, o que permite perceber o seu tamanho e todo o trabalho que envolve a sua transformação.

Mas o avião não está sozinho naquele hangar. Outros dois, de outras companhias aéreas, estão também ali a serem tratados.

A Iberia Manutenção tem cem clientes na Europa, América, África e Ásia, entre as quais, a TAP, Continental, Lufthansa, British, Spanair, China Southern, e emprega cerca de quatro mil trabalhadores.

Percorrer alguns dos hangares da Iberia Manutenção permite ter a noção da imensidão de trabalho que é feito, com os espaços divididos por secções com peças distintas, desde pneus, a caixas com máscaras de oxigénio, até a filas de assentos que estão a ser preparados para serem postos nos aviões.

Outro hangar que cativa a atenção é o dedicado à pintura do avião. Num enorme espaço, coberto por um pano, um avião aguarda a sua pintura, que será feita através de jatos.

Infelizmente, a visita deve prosseguir e não se pode assistir à pintura.

O imenso espaço onde se encontra a área de manutenção da Iberia engloba igualmente o centro de instrução e formação aeronáutica.

No centro, além da Iberia, várias outras companhias dispõem de salas de formação, como a Spanair, ou Air Nostrum, mas a grande atracção são os simuladores de voos.

O simulador de voo dispõe de diversas versões, dependendo do tipo de avião a que se destina, como A320, ou A330, por exemplo.

Uma enorme caixa, suportada por um mecanismo de braços que vai dar a sensação de voo, tem no seu interior um cockpit, cujos vidros são monitores de computador, que recriam os mais diversos ambientes, pistas de aeroportos das mais diferentes cidades, onde os pilotos praticam descolagens e aterragens, com as mais diferentes condições atmosféricas.

É fácil uma pessoa alhear-se do facto de que está dentro de uma máquina, para imaginar que está mesmo dentro de um cockpit de avião, pronta a aterrar, ou a descolar, mesmo que os pilotos estejam com jeans.

Aterragem bem sucedida, está na hora de regressar a Lisboa, desta vez num avião real.

Até ao momento de embarcar, as salas VIP da Iberia no aeroporto de Barajas permitem um verdadeiro descanso, ou relaxe.

Salas para descansar, com espreguiçadeiras, chuveiros, pontos de internet, um bar com provas de vinho espanhóis, jornais, num espaço de design, são algumas das ofertas que os lounges Dali, Goya e Velázques oferecem aos passageiros.

No edifício central situa-se a sala Dali, que oferece serviços para voos nacionais, europeus Schengen e pontes aéreas, enquanto no edifício satélite, está a sala Goya, que oferece serviço a uma série reduzida de voos nacionais e europeus Schengen, e a Velázquez para os restantes voos internacionais.

Fonte: PressTur (Portugal)

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