Referente a: Ave obriga Airbus da TAP a aterrissar de emergência em Angola
Fui tambem passageira desse voo. Se o bird strike que causou o problema técnico foi alheio à TAP, o seu comportamento à posteriori não o foi...
Se não posso deixar de reforçar o que foi dito pelos meus companheiros de viagem, relativamente à falta de apoio e informação da TAP em Luanda, houve no meu entender comportamentos ainda mais gravosos por parte da TAP.
1) o aeroporto de Luanda apresenta condições deficitárias, em termos de estadias longas no seu espaço comum. No entanto, a TAAG tem uma sala de espera com boas condições (a que os passageiros de executiva tiveram acesso) e existem outras salas no aeroporto com boas condições (algumas geridas pelo próprio aeroporto). A TAP não efectuou nenhum esforço no entanto para que os passageiros de classe económica tivessem acesso a essas salas, deixando-os numa espera de quase 18h, numa sala com cadeiras de ferro, cheia de fumo (não é proibido fumar em recintos fechados) e sem ar condicionado
2) a TAP demorou muito tempo a informar localmente de como iria ser solucionado o problema. O relaçoes públicas da TAP já tinha falado à SIC Notícias mas ninguém em Luanda falou com os passageiros (a única preocupação da TAP parece ser com a imagem, e não verdadeiramente com os passageiros). As pessoas foram tendo informações através dos seus familiares em Portugal.
3) Apenas às 18h, e quando muitos passageiros já tinham saído do aeroporto para regressar apenas após a meia-noite, conforme recomendado, a TAP perguntou a alguns passageiros se quereriam considerar ir no voo da TAAG, que saiu de Luanda às 22h
4) O voo que substitui o voo inicial, aterrou em Lisboa às 11h54 (conforma informação do site oficial da ANA). Contrariamente ao que é habitual. não existia nenhum autocarro específico para os passageiros que deviam seguir viagem para o Porto. Assim sendo, estes passageiros tiveram de ir até ao terminal 1 e depois regressar ao terminal 2. No meu caso pessoal, o meu agente de viagens tinha-me enviado uma mensagem a informar que estaria marcada para o voo das 12h35. Quando finalmente chegamos à porta de embarque do voo das 12h30 (às 12h25, 30mn depois de ter aterrado) fomos informados de que a TAP nos tinhas mudado para o voo das 16h25.
E isto ao grupo dos primeiros passageiros que chegaram ao terminal 2. Apesar da TAP ter diversos voos durante o dia, alguns passageiros foram colocados no voo das 20h15! (quase mais oito horas de espera para um voo de 45mn) E a TAP não oferecia nenhuma solução alternativa solicitada (Taxis? Autocarro? Avião especial?) Apenas o reembolso do bilhete Lisboa- Porto.
É inaceitável este comportamento numa companhia de bandeira.
Como se preocupam em informar em primeiro lugar os meios de comunicação do que os passageiros?
Como é possível que numa cidade como Luanda em que o trânsito é um impedimento e não é possível arranjar um quarto "last minute" nem tentem dar um mínimo de condições aos passageiros (no mínimo, ficariam melhor instalados no interior do avião avariado do que no aeroporto)?
E à chegada a Lisboa, como é possível não providenciarem uma carrinha para levar directamente os passageiros de um voo para o outro? Como podem propor a alguém que está há mais de 24h em viagem que espere mais 8h por um voo de 45mn, quando entretanto terá operado pelo menos quatro voos?
É verdadeiramente lastimável e incompreensível...
Fonte: Diário IOL (Portugal)
Fui tambem passageira desse voo. Se o bird strike que causou o problema técnico foi alheio à TAP, o seu comportamento à posteriori não o foi...
Se não posso deixar de reforçar o que foi dito pelos meus companheiros de viagem, relativamente à falta de apoio e informação da TAP em Luanda, houve no meu entender comportamentos ainda mais gravosos por parte da TAP.
1) o aeroporto de Luanda apresenta condições deficitárias, em termos de estadias longas no seu espaço comum. No entanto, a TAAG tem uma sala de espera com boas condições (a que os passageiros de executiva tiveram acesso) e existem outras salas no aeroporto com boas condições (algumas geridas pelo próprio aeroporto). A TAP não efectuou nenhum esforço no entanto para que os passageiros de classe económica tivessem acesso a essas salas, deixando-os numa espera de quase 18h, numa sala com cadeiras de ferro, cheia de fumo (não é proibido fumar em recintos fechados) e sem ar condicionado
2) a TAP demorou muito tempo a informar localmente de como iria ser solucionado o problema. O relaçoes públicas da TAP já tinha falado à SIC Notícias mas ninguém em Luanda falou com os passageiros (a única preocupação da TAP parece ser com a imagem, e não verdadeiramente com os passageiros). As pessoas foram tendo informações através dos seus familiares em Portugal.
3) Apenas às 18h, e quando muitos passageiros já tinham saído do aeroporto para regressar apenas após a meia-noite, conforme recomendado, a TAP perguntou a alguns passageiros se quereriam considerar ir no voo da TAAG, que saiu de Luanda às 22h
4) O voo que substitui o voo inicial, aterrou em Lisboa às 11h54 (conforma informação do site oficial da ANA). Contrariamente ao que é habitual. não existia nenhum autocarro específico para os passageiros que deviam seguir viagem para o Porto. Assim sendo, estes passageiros tiveram de ir até ao terminal 1 e depois regressar ao terminal 2. No meu caso pessoal, o meu agente de viagens tinha-me enviado uma mensagem a informar que estaria marcada para o voo das 12h35. Quando finalmente chegamos à porta de embarque do voo das 12h30 (às 12h25, 30mn depois de ter aterrado) fomos informados de que a TAP nos tinhas mudado para o voo das 16h25.
E isto ao grupo dos primeiros passageiros que chegaram ao terminal 2. Apesar da TAP ter diversos voos durante o dia, alguns passageiros foram colocados no voo das 20h15! (quase mais oito horas de espera para um voo de 45mn) E a TAP não oferecia nenhuma solução alternativa solicitada (Taxis? Autocarro? Avião especial?) Apenas o reembolso do bilhete Lisboa- Porto.
É inaceitável este comportamento numa companhia de bandeira.
Como se preocupam em informar em primeiro lugar os meios de comunicação do que os passageiros?
Como é possível que numa cidade como Luanda em que o trânsito é um impedimento e não é possível arranjar um quarto "last minute" nem tentem dar um mínimo de condições aos passageiros (no mínimo, ficariam melhor instalados no interior do avião avariado do que no aeroporto)?
E à chegada a Lisboa, como é possível não providenciarem uma carrinha para levar directamente os passageiros de um voo para o outro? Como podem propor a alguém que está há mais de 24h em viagem que espere mais 8h por um voo de 45mn, quando entretanto terá operado pelo menos quatro voos?
É verdadeiramente lastimável e incompreensível...
Fonte: Diário IOL (Portugal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário