Concepção artística de exoplaneta, que permaneceu oculto nos arquivos de dados do telescópio espacial por dez anos
A Nasa, agência espacial americana, anunciou nesta quinta-feira a descoberta de um exoplaneta (planeta extra-solar) cujo registro da existência permaneceu oculto durante dez anos nos arquivos de dados do telescópio espacial Hubble. Ele foi identificado graças a uma nova técnica de processamento de imagens que omite o brilho da estrela-mãe, facilitando a visualização de planetas até dez vezes menos brilhantes. As informações são do jornal espanhol El Mundo.
O objeto celeste, que pode ter a massa sete vezes maior que a de Júpiter, orbita a estrela HR 8799 (situada a mais de 130 anos-luz) junto com outros dois exoplanetas. Os três foram detectados em novembro de 2008 pelas câmeras em infravermelho dos telescópios Gemini e Keck. Porém, o planeta interior somente foi registrado após análises de imagens captadas pelo Hubble em 1998.
Avaliamos as imagens arquivadas para ver se encontrávamos algo que não tivesse sido visto até agora, explicou Christian Maroisof, representante do Instituto de Astrofísica de Victoria, no Canadá. Durante os últimos dez anos, o Hubble observa os arredores de 200 estrelas, com o objetivo de descobrir exoplanetas.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Toronto, liderados por David Lafrenière, são necessários alguns anos de estudo para que os objetos detectados pelo novo sistema sejam realmente exoplanetas. É difícil determinar claramente a órbita do planeta porque ele se move em períodos de 400 anos e a fotografia feita em 1998 não oferece uma medida exata da sua localização atual, explicaram os astrônomos. No entanto, os cientistas estimam que outros 100 exoplanetas estejam escondidos nos arquivos do Hubble.
Fonte: Terra - Imagem: NASA, ESA, and G. Bacon (STScI)/Divulgação
O objeto celeste, que pode ter a massa sete vezes maior que a de Júpiter, orbita a estrela HR 8799 (situada a mais de 130 anos-luz) junto com outros dois exoplanetas. Os três foram detectados em novembro de 2008 pelas câmeras em infravermelho dos telescópios Gemini e Keck. Porém, o planeta interior somente foi registrado após análises de imagens captadas pelo Hubble em 1998.
Avaliamos as imagens arquivadas para ver se encontrávamos algo que não tivesse sido visto até agora, explicou Christian Maroisof, representante do Instituto de Astrofísica de Victoria, no Canadá. Durante os últimos dez anos, o Hubble observa os arredores de 200 estrelas, com o objetivo de descobrir exoplanetas.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Toronto, liderados por David Lafrenière, são necessários alguns anos de estudo para que os objetos detectados pelo novo sistema sejam realmente exoplanetas. É difícil determinar claramente a órbita do planeta porque ele se move em períodos de 400 anos e a fotografia feita em 1998 não oferece uma medida exata da sua localização atual, explicaram os astrônomos. No entanto, os cientistas estimam que outros 100 exoplanetas estejam escondidos nos arquivos do Hubble.
Fonte: Terra - Imagem: NASA, ESA, and G. Bacon (STScI)/Divulgação
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