quarta-feira, 18 de junho de 2008

FAB nega que controle seja inseguro

A FAB nega que o espaço aéreo brasileiro seja inseguro e atribuiu as falhas apontadas nos documentos reservados aos quais a Folha teve acesso a questões pontuais.

Segundo a Aeronáutica, uma prova da segurança do espaço aéreo brasileiro foi a eleição em 2007 do Brasil para o primeiro grupo do conselho da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional, uma espécie de ONU dos sistemas aéreos nacionais do mundo).

Em nota oficial, a FAB listou os esforços que alega fazer para melhorar a infra-estrutura do controle aéreo.

Entre eles, citou a contratação de 220 controladores da reserva, civis e militares, e a formação de outros 305 nos últimos dois anos. Também relacionou a inauguração do Laboratório de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo, com capacidade de treinamento para 768 profissionais por ano.

A FAB afirmou que, desde o caos aéreo que teve seu apogeu em 2007, passou a pagar cursos de idiomas e de formação de instrutores e monitores.

Segundo a Aeronáutica, foram modernizadas as torres de controle dos aeroportos de Congonhas e do Galeão, com a "integração de sistemas e a redução de equipamentos na sala de controle".

Outra medida tomada pela FAB, segundo a nota, foi a implementação do Programa de Garantia da Qualidade no Controle no Espaço Aéreo, com o objetivo de verificar se os serviços prestados atendem a lei em em vigor.

A Aeronáutica citou ainda a evolução dos sistemas de 17 radares, a implantação de equipamentos novos em Campo Grande e a modernização do ACC (Centro de Controle de Área) de Curitiba.

Ao comentar os incidentes citados pela Folha, disse, por exemplo, que as comunicações "são afetadas por fenômenos meteorológicos, interferências, posição e altitude da aeronave, bem como tipo de equipamento utilizado a bordo".

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

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