O Aeroporto de Lisboa regista no primeiro quadrimestre deste ano um aumento em 17,2% do número de passageiros em voos de e para a América do Sul, de que o Brasil é a origem/destino quase exclusiva, contrariando a tendência na Europa de um “fim abrupto” das condições de mercado que levaram a um boom destas rotas, como referido pela AEA ao fazer o balanço do trimestre.
Os dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso não permitem distinguir entre o tráfego gerado no Brasil e na Europa, incluindo Portugal, mas as indicações, quer da parte da TAP, que é actualmente a única companhia com voos regulares directos entre Portugal e o Brasil, quer da evolução do mercado brasileiro, vão no sentido de o crescimento estar a ser gerado, em primeiro lugar, no Brasil, para os voos do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte), e em outros países europeus, designadamente Itália, para os voos do Nordeste (Salvador, Recife, Natal e Fortaleza).
Além desse aspecto, pelos dados do Aeroporto também não é possível comparar a evolução do tráfego com a da oferta, sendo apenas referência que a TAP anunciou em Abril que previa para este ano um aumento do número de lugares nos voos do Nordeste em 21,7%, o que equivalia a mais 123 lugares, para 690 mil, e que em relação a 2007 colocou mais um voo para Brasília (rota começada apenas em Julho) e mais cinco para Belo Horizonte (que começou em Fevereiro passado).
Os dados do Aeroporto de Lisboa indicam que chegaram ou partiram em voos da América do Sul um total de 393.034 passageiros nos primeiros quatro meses, primeiro período do ano em que as comparações não vêm distorcidas pelo efeito Páscoa mais cedo ou mais tarde.
Este total coloca o Brasil muito próximo de se tornar a segunda maior origem/destino na capital portuguesa, ultrapassando França, que soma 398.431, e apenas atrás de Espanha, que é líder destacada, com 597.301.
Os números do Aeroporto mostram que enquanto as rotas do Brasil têm mais quase 58 mil passageiros que no ano passado, as linhas de Françan o crescimento é em cerca de 16 mil (+4,1%) e nas de Espanha o aumento é inferior a quatro mil (+0,6%).
Aliás, segundo os dados do Aeroporto de Lisboa, apenas as rotas de e para o Reino Unido e de e para a Alemanha tiveram aumentos absolutos do número de passageiros acima da América do Sul (Brasil), no primeiro em caso com mais quase 76 mil passageiros (+26,1%, para 365.989) e no segundo com mais cerca de 67 mil (+23,1%, para 356.676).
Estes dois mercados são, aliás, a ameaça à segunda posição do Brasil no Aeroporto de Lisboa, nomeadamente porque, pelos dados do Aeroporto de Lisboa, estão a resistir melhor ao ciclo de baixa que vai da Páscoa ao Verão.
Em Abril, as rotas do Reino Unido tiveram um crescimento em 14,4%, o que equivale a mais cerca de 13 mil passageiros, para 104.774, e as da Alemanha cresceram 13,4%, ou cerca de 6,5 mil, para 100.641, enquanto o crescimento das rotas do Brasil foi apenas em 0,2%, o que significa um aumento em menos de 200 passageiros, para 86.043.
Ainda assim, apesar de “magro”, o crescimento das rotas do Brasil em Abril evidencia, por um lado, a manutenção do nível de tráfego que teve no mês homólogo de 2007, no qual teve o acréscimo gerado pela Páscoa, que este ano foi em Março e que, por esse efeito, teve um crescimento em 25,5%.
Por outro, a evolução das rotas do Brasil é melhor que a média do Aeroporto de Lisboa em Abril, que pelo efeito Páscoa registou uma queda do tráfego comercial em 7,2%, com quebras de 25,7% nos voos domésticos, 2,9% nas ligações com outros destinos europeus — destacando-se a queda em 8,6% nas rotas de e para Espanha — e em e 5,1% nas rotas de longo curso, atingindo 18,4% nas rotas de e para a América do Norte, 15,8% nas da América Central (essencialmente charters) e 5% nas de África, segundo maior segmento de tráfego intercontinental, com 62.596 passageiros em Abril e 252.677 passageiros no quadrimestre (+7,1%).
Fonte: Presstur
Os dados do Aeroporto de Lisboa a que o PressTUR teve acesso não permitem distinguir entre o tráfego gerado no Brasil e na Europa, incluindo Portugal, mas as indicações, quer da parte da TAP, que é actualmente a única companhia com voos regulares directos entre Portugal e o Brasil, quer da evolução do mercado brasileiro, vão no sentido de o crescimento estar a ser gerado, em primeiro lugar, no Brasil, para os voos do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte), e em outros países europeus, designadamente Itália, para os voos do Nordeste (Salvador, Recife, Natal e Fortaleza).
Além desse aspecto, pelos dados do Aeroporto também não é possível comparar a evolução do tráfego com a da oferta, sendo apenas referência que a TAP anunciou em Abril que previa para este ano um aumento do número de lugares nos voos do Nordeste em 21,7%, o que equivalia a mais 123 lugares, para 690 mil, e que em relação a 2007 colocou mais um voo para Brasília (rota começada apenas em Julho) e mais cinco para Belo Horizonte (que começou em Fevereiro passado).
Os dados do Aeroporto de Lisboa indicam que chegaram ou partiram em voos da América do Sul um total de 393.034 passageiros nos primeiros quatro meses, primeiro período do ano em que as comparações não vêm distorcidas pelo efeito Páscoa mais cedo ou mais tarde.
Este total coloca o Brasil muito próximo de se tornar a segunda maior origem/destino na capital portuguesa, ultrapassando França, que soma 398.431, e apenas atrás de Espanha, que é líder destacada, com 597.301.
Os números do Aeroporto mostram que enquanto as rotas do Brasil têm mais quase 58 mil passageiros que no ano passado, as linhas de Françan o crescimento é em cerca de 16 mil (+4,1%) e nas de Espanha o aumento é inferior a quatro mil (+0,6%).
Aliás, segundo os dados do Aeroporto de Lisboa, apenas as rotas de e para o Reino Unido e de e para a Alemanha tiveram aumentos absolutos do número de passageiros acima da América do Sul (Brasil), no primeiro em caso com mais quase 76 mil passageiros (+26,1%, para 365.989) e no segundo com mais cerca de 67 mil (+23,1%, para 356.676).
Estes dois mercados são, aliás, a ameaça à segunda posição do Brasil no Aeroporto de Lisboa, nomeadamente porque, pelos dados do Aeroporto de Lisboa, estão a resistir melhor ao ciclo de baixa que vai da Páscoa ao Verão.
Em Abril, as rotas do Reino Unido tiveram um crescimento em 14,4%, o que equivale a mais cerca de 13 mil passageiros, para 104.774, e as da Alemanha cresceram 13,4%, ou cerca de 6,5 mil, para 100.641, enquanto o crescimento das rotas do Brasil foi apenas em 0,2%, o que significa um aumento em menos de 200 passageiros, para 86.043.
Ainda assim, apesar de “magro”, o crescimento das rotas do Brasil em Abril evidencia, por um lado, a manutenção do nível de tráfego que teve no mês homólogo de 2007, no qual teve o acréscimo gerado pela Páscoa, que este ano foi em Março e que, por esse efeito, teve um crescimento em 25,5%.
Por outro, a evolução das rotas do Brasil é melhor que a média do Aeroporto de Lisboa em Abril, que pelo efeito Páscoa registou uma queda do tráfego comercial em 7,2%, com quebras de 25,7% nos voos domésticos, 2,9% nas ligações com outros destinos europeus — destacando-se a queda em 8,6% nas rotas de e para Espanha — e em e 5,1% nas rotas de longo curso, atingindo 18,4% nas rotas de e para a América do Norte, 15,8% nas da América Central (essencialmente charters) e 5% nas de África, segundo maior segmento de tráfego intercontinental, com 62.596 passageiros em Abril e 252.677 passageiros no quadrimestre (+7,1%).
Fonte: Presstur
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