sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chinês cria seu próprio 'disco voador'

Shu Mansheng fez nave com oito motores ligados a hélices, mas saiu apenas alguns centímetros do chão




O sonho de voar pegou o chinês Shu Mansheng de jeito. Ele, que foi apenas até o ensino escolar básico, correu sozinho atrás de aulas de mecânica e eletrônica para fazer sua própria máquina para voar. E o resultado é uma nave com oito motores ligados a hélices. No centro, há um cesto onde cabe um homem sentado. No vídeo que Mansheng apresentou ao mundo, sua criação sai apenas alguns centímetros do chão e não se sustenta por mais que poucos segundos.


Mas afinal, isso já não é uma vitória? Pelo começo do vídeo fica claro que Mansheng usa largamente do método da gambiarra. Garrafa de refrigerante como reservatório, a ignição das hélices é feita a mão, tudo na base da tentativa e erro. Sob essas condições, é notável seu feito.

O objetivo de Mansheng agora é refinar sua nave e fazer com que ela faça voos mais longos. Quer também construir uma escola para crianças interessadas em iniciativas como a dele. “Meu sonho é fazer uma escola em que as crianças aprendam todo tipo de coisas que não são ensinadas nas escolas comuns”.

Projeto anterior

Em 10 de maio de 2010, o agricultor Mansheng já havia concretizado o projeto de um avião caseiro, uma espécie de ultraleve, construído em apenas 8 meses.



A aeronave (acima) tinha 4,5 metros (15 pés) de comprimento e era impulsionada por dois motores. Shu gastou cerca de 730 dólares para terminar a aeronave. O voo experimental teve lugar na província de Hubei.

Veja mais fotos AQUI.

Fontes: Galileu / Izismile - Fotos: Divulgação

Vídeo mostra possível meteoro no céu de cidade peruana

Imagens foram feitas às 14 horas de quinta-feira (25) em Cuzco.

Autoridades fazem buscas no sul da cidade para encontrar meteorito.


Um vídeo divulgado por uma emissora peruana mostra o que seria um meteoro rasgando os céus da cidade de Cuzco na tarde da quinta-feira (25). As imagens foram feitas às 14 horas e podem ser vistas na íntegra no vídeo acima.

As imagens do Canal N, uma rede de televisão a cabo, revelam um objeto caindo em chamas, rumo a uma região florestal afetada pela seca no sul da cidade.

Segundo a emissora, autoridades peruanas fazem buscas na região e conversam com fazendeiros locais para tentar encontrar algum meteorito.

A última vez que os peruanos viram algo parecido foi em 2007, quando um meteorito do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado em uma cratera de 13,1 metros de diâmetro na fronteira com a Bolívia.

Fragmentos de níquel, ferro, cobalto e irídio foram achados na rocha, que teve uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos - quase a mesma idade do próprio Sistema Solar.

Fonte: G1

Governo nega investigação sobre voo 447 e diz que vai dar apoio a famílias

Associação de parentes disse que Dilma determinou nova investigação.

Presidência negou que órgão fará nova apuração sobre queda de aeronave.

Presidente Dilma Rousseff recebe representantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 da Air France

A Secretaria de Comunicação da Presidência negou nesta sexta-feira (26) que o governo brasileiro determinou uma nova investigação sobre a queda do voo 447, da Airfrance, mas disse que o país se compromete a "dar todo o apoio necessário" para que as famílias das vítimas tenham amplo acesso às investigações realizadas na França sobre as circunstâncias do acidente.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu no início da tarde desta sexta com integrantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447.

O presidente da associação, Nelson Faria Marinho, havia dito que o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa), por determinação de Dilma, participaria de uma investigação paralela a realizada na França sobre as circunstâncias que levaram à tragédia. A assessoria da Presidência, no entanto, negou a informação e disse que o Cenipa participa das investigações feitas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França.

O G1 entrou em contato com o presidente da associação, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

A assessoria disse ainda que o Brasil fará observações ao relatório final que será apresentado pelo BEA e uma eventual discordância com as conclusões do órgão francês serão incorporadas ao documento. A Presidência também afirmou que o Cenipa e o Ministério de Ciência e Tecnologia farão uma reunião para avaliar estudos de especialistas independentes sobre a queda do voo 447. Ainda não há data para o encontro.

Fonte: Nathalia Passarinho (G1) - Foto: Roberto Stuckert Filho /Presidência

Avião-espião é usado em operação contra o crime na Amazônia

Operação Ágata é resultado de acordo entre Brasil e Colômbia para combater o crime nas fronteiras.


Ao todo, são 3,5 mil militares na região da fronteira que separa o Brasil da Colômbia. A faixa de 1,6 mil quilômetros de extensão é uma rota permanente do tráfico de drogas e de armas e do contrabando.

Navios-patrulha, helicópteros de ataque, caças da Força Aérea, e em meio a essa operação de guerra, a novidade é um discreto avião-espião. Seu nome: Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), uma aeronave controlada à distância.

O Vant é de fabricação israelense e está sendo usado pela primeira vez em uma operação militar no Brasil. Ele tem seis metros de comprimento. É equipado com duas câmeras de alta definição, capazes de detalhar tudo o que se passa na imensa área verde. E consegue voar até 16 horas seguidas.

O avião sobrevoa a região a uma altitude de quatro mil metros em velocidade máxima de 110 quilômetros por hora. Do chão, é impossível ver o avião e também não se consegue ouvir um barulho sequer. Mas, lá do alto, o Vant enxerga tudo, registra cada movimento, grava em cores ou por sensores infravermelhos, usados em sobrevoos noturnos.

“Se eu quero detectar uma pessoa que está num ambiente de mata, por exemplo, o ideal é eu usar o infravermelho. Ele detecta a atividade do que nós estamos observando”, explica o tenente-coronel Paulo Laux, comandante do Primeiro Esquadrão do Vant.

A cabine de comando do Vant funciona em uma central. Os pousos e decolagens são automáticos, mas o piloto também pode usar um controle remoto. O trajeto do avião é definido por computador.

“Se eu quero deslocar daqui para cá, uma das maneiras que eu tenho é simplesmente arrastar o ícone que a aeronave vai. É bastante simples até”, diz o tenente-coronel Paulo Laux.

As câmeras do Vant são controladas por um joystick, como em um video-game.

“Posso movimentar e direcionar as câmeras para um setor determinado que eu queira olhar, ou ficar procurando, fazendo uma varredura em determinada área. Posso também modificar o zoom da imagem aproximando ou afastando da área que eu quero olhar”, conta o major Leandro da Silveira, do Primeiro Esquadrão do Vant.

O Vant consegue monitorar a floresta em um raio de 250 quilômetros da base e pode enviar as imagens por satélite em tempo real. Durante um sobrevoo, o Vant identificou uma pista de pouso clandestina em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, a 70 quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Um clarão no meio da mata de 1,4 mil metros. Segundo o exército, a pista seria usada por traficantes como ponto de apoio no transporte de drogas. Identificado o alvo, o próximo passo é a destruição da pista.

Quatro caças da Força Aérea são equipados com bombas, que carregam quase 200 quilos de explosivos cada uma.

“O objetivo é fazer um buraco na pista para poder a aeronave não pousar. Com diâmetro de quatro metros de profundidade, uns dois metros.”, diz o tenente Marcelo Teixeira, especialista em armamento.

Seguimos de helicóptero. Vinte minutos de viagem até o local onde a pista foi encontrada. Por segurança, acompanhamos a operação a uma distância de dois mil metros dos caças.

Logo, começam os disparos. Gravamos o momento em que as bombas são lançadas. Da cabine de um caça, um piloto também registra os ataques.

“É uma pista não controlada, qualquer aeronave pode estar pousando ali para fazer um abastecimento, para deixar droga, contrabando de armas. O objetivo da missão é eliminar essas pistas para conseguir com que essas atividades ilícitas não consigam a logística de apoio”, afirma o tenente-coronel Fernando Mauro, do Grupamento de Aviação.

Outra pista clandestina também foi bombardeada próximo à fronteira com a Colômbia. Foi durante a madrugada. Sensores de visão noturna permitiram aos pilotos atingir o alvo com precisão.

As ações fazem parte da Operação Ágata, que o Fantástico acompanhou, com exclusividade, durante seis dias. Uma missão inédita das forças armadas, em conjunto com órgãos federais. Além da repressão ao tráfico e contrabando, as equipes também combatem crimes ambientais.

O sistema de proteção da Amazônia identificou por satélite uma área de desmatamento ilegal dentro de uma reserva indígena. Com essa informação, uma aeronave da Força Aérea foi deslocada para a região e registrou imagens de uma serraria em funcionamento. Agora, os agentes federais e uma tropa de 20 militares do Exército vão fazer uma operação no local.

O helicóptero sobrevoa o Rio Negro até chegar à serraria. No desembarque, encontramos o vigilante Reginaldo Pimentel Pereira, que afirma saber não ser permitida da extração de madeira naquela área.

Militares também chegam de barco. Os agentes do Ibama medem as tábuas. Dentro da serraria, eles encontram um depósito trancado. E descobrem mais madeira pronta para comercialização. O material apreendido daria para encher dois caminhões.

Os equipamentos são lacrados. Segundo o vigilante, o dono da serraria é um comerciante de São Gabriel da Cachoeira que teria se instalado na reserva indígena Alto Rio Negro há mais de dez anos.

“Nós identificamos dois tipos básicos de crimes aqui. Primeiro, o depósito irregular de madeira, ou seja, não existe o documento de origem florestal para essa madeira, o DOF, e, segundo, a serraria está operando sem licença”, diz o agente ambiental federal Cícero Furtado.

De São Gabriel nos deslocamos para o município de Benjamin Constant, na região da Tríplice Fronteira. A denúncia é de que toneladas de madeira nobre estavam espalhadas nas margens do Rio Javari - o que se confirmou durante o sobrevoo.

O Ibama apreendeu 600 toras, avaliadas em R$ 500 mil, que estavam em um terreno ao lado de uma serraria. O comerciante possui licença de funcionamento, mas alegou que a madeira não era dele.

“A gente resultou na apreensão e como não foi identificado o proprietário da madeira restou a doação aqui para o Exército Brasileiro”, diz o agente ambiental federal Andrei Souza da Silva.

Os militares também reforçaram a vigilância nos rios que servem como rota do tráfico e que exigem fiscalização rigorosa. Mas também são o caminho de milhares de ribeirinhos.

A falta de segurança nos barcos é uma situação comum: passageiros sem coletes, embarcações precárias e superlotadas.

“Tentamos conscientizar para a segurança, o risco da vida no rio, uso de coletes, uma atenção especial com relação a isso, por ter muitas crianças embarcadas nessas canoas”, diz o capitão Robson do Nascimento, do Serviço de Operações Navio-Patrulha.

Em um flagrante, outro tipo de imprudência: a Marinha para um barco que voltava de um passeio com crianças e mulheres. O piloto não tinha habilitação e havia bebido. “Eu estou norma”, diz.

“Estamos apreendendo a embarcação para fazer a verificação, a notificação e o auto de apreensão”, completa o capitão Robson do Nascimento.

A operação Ágata é resultado de um acordo entre Brasil e Colômbia para reforçar a vigilância na fronteira. Começou há duas semanas e não tem prazo para terminar.

“Houve uma inibição muito grande do ilícito. Tirou a liberdade de ação dos traficantes e daqueles que utilizam dos rios para fazer o tráfico ilegal e cometer os ilícitos. Esse é um dos principais resultados”, conclui o general Pedro Fioravante, da Brigada de Infantaria de Selva.

Fonte: Fantástico (TV Globo)

Ressaca impede que navios resgatem helicóptero que caiu no mar há seis dias em Campos (RJ)

FAB garante que investigações continuam


As operações de resgate ao helicóptero AgustaWestland AW139, prefixo PR-SEK, operado pela empresa Senior Táxi Aéreo, que caiu na bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro no ultimo dia 19, continuaram paradas nesta quinta-feira (25) por causa da ressaca que atinge o litoral fluminense.

A Petrobras informou que os dois navios que estavam tentando retirar a aeronave do local do acidente, a 100 km da costa, voltarão ao mar quando o tempo melhorar. Mas ainda não há previsão de quando isso vai acontecer. As buscas foram interrompidas na manhã de terça-feira (23).

Seis dias depois do acidente, a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira) assegurou que as investigações continuam. A perícia do helicóptero é muito importante para a conclusão do trabalho, mas não impede o processo.

Queda no mar

O helicóptero, a serviço da Petrobras, pediu autorização para um pouso de emergência no aeroporto de Macaé, norte fluminense. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando do aeroporto de Macaé perdeu o contato com a aeronave, por volta das 17h da última sexta-feira.

A aeronave transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest; além do piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ); e do co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).

A empresa petrolífera recomendou que todas as aeronaves do mesmo modelo permaneçam no solo.

O resgate

A Petrobras informou que encontrou na madrugada de domingo (21) o corpo da quarta vítima do acidente. O resgate, feito pelas equipes técnicas da Petrobras, FAB (Força Aérea Brasileira) e Marinha, foi concluído à tarde. Os três corpos encontrados anteriormente foram localizados no fundo do mar, a 99 m de profundidade e a 100 km da costa.

As buscas mobilizaram dois helicópteros, um avião e um navio-patrulha das Forças Armadas, além de 26 embarcações, sendo 11 equipadas com robôs submarinos, seis helicópteros e diversos especialistas em engenharia submarina e oceânica da Petrobras.

A aeronave

A aeronave envolvida, modelo AW139 é considerado de médio porte e poderia transportar, além dos dois tripulantes, 12 passageiros. No mundo, existem 386 aeronaves do modelo em operação e é utilizada no transporte entre plataformas de petróleo, missões de bombeiro, polícia, transporte executivo e de chefes de estado. Está operando no Brasil há 04 anos. Com uma concepção moderna, o helicóptero é equipado com 2 potentes turbinas, flutuadores e sistemas inteligentes de gerenciamento de voo que reduzem consideravelmente a carga de trabalho dos pilotos, inclusive no gerenciamento de situações de emergência.

Fontes: R7 / ASN / ABRAPHE - Foto: Germano Lüders/EXAME

Tropa de Kadhafi destruiu aviões no aeroporto de Trípoli, dizem rebeldes

Os conflitos que resultaram na conquista do aeroporto de Trípoli pelos rebeldes líbios deixaram pelo menos duas aeronaves completamente destruídas na quinta-feira (25).

Os rebeldes afirmam que as forças leais a Muammar Kadhafi começaram a disparar contra os aviões durante o tiroteio, causando um incêndio.

As aeronaves:

- Airbus A300B4-622R, prefixo 5A-DLZ, da Libyan Arab Airlines;
- Airbus A300B4-620, prefixo 5A-IAY, da Afriqiyah Airways.


Fotógrafo caminha diante dos destroços da aeronave no aeroporto de Trípoli nesta quinta (25)

Fogo iniciado por tiros destruiu o avião, que pertencia à companhia Afriqiyah Airways



Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Fotos: Reuters - Vídeos: CNN / Reuters

Avião não tripulado dos EUA cai no Paquistão

O Paquistão anunciou que um avião não tripulado (drone) de vigilância dos Estados Unidos caiu numa zona militar do país, perto da fronteira com o Afeganistão, noticiam as agências internacionais. A OTAN não confirmou a informação.

Saeed Ahmed, porta-voz da força paramilitar paquistanesa, anunciou que um avião munido de câmeras de vigilância e outros equipamentos dos Estados Unidos caiu numa zona militar do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão. O incidente não foi confirmado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN).

Fonte: Fábrica de Conteúdos

Centro de Pesquisa montado em jardim, em Uganda quer levar africanos ao espaço

Seria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.

Equipe está trabalhando primeiro na construção de uma aeronave de teste
Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.

Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.

O avião que eles estão construindo está ensanduichado entre dois edifícios de um andar que abriga Nsamba e sua equipe. Ele está pintado de azul e branco e leva orgulhosamente uma bandeira de Uganda na lateral da cabine.

Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.

Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.

Tempo

A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.

Nsamba diz acreditar ser capaz de colocar ugandense no espaço em até 6 anos
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.

"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.

Ao ver a equipe trabalhando debaixo de uma jaqueira e ao lado da cerca de lona batendo suavemente ao sabor do vento, é difícil lutar contra o ceticismo

Uganda não é conhecida por ser um grande ator na exploração espacial. Na verdade, Nsamba terá que certificar pessoalmente os candidatos a astronautas, porque não há mais ninguém no país capaz ou qualificado para fazê-lo.

Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia - ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.

A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.

"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.

Orgulho

Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.

Contribuição de Uganda para a exploração espacial é motivo de orgulho para os cidadãos do país
O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.

Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.

O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.

Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.

Fonte e fotos: BBC

Avião monomotor de escola de aviação cai em Anápolis (GO)

Segundo bombeiros, piloto alegou que o monomotor perdeu a potência.

Empresa responsável pelo avião não quis se pronunciar sobre o acidente.


Um avião monomotor da escola de aviação de Anápolis, a 50 km de Goiânia, realizou, nesta quinta-feira (25), um pouso forçado em uma chácara que dá acesso ao trevo de Brasília (DF). O acidente aconteceu por volta das 17h30, próximo ao Distrito Agroindustrial (Daia). Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

De acordo com os bombeiros, o voo era um teste de manutenção. Segundo a corporação, o piloto informou que o avião perdeu a potência e, ao se aproximar do solo, chocou-se em uma cerca e tombou. Segundo os bombeiros, o piloto, que não se feriu, não quis receber atendimento.

A empresa responsável pelo avião monomotor e o piloto não quiseram se pronunciar sobre o caso. A escola também não informou se o piloto era profissional ou aluno.

Fontes: Humberta Carvalho (G1/GO) / JATV

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Colômbia

Um avião com 182 passageiros da companhia aérea americana American Airlines, que decolou de La Paz, Bolívia, para Miami (voo AA-922), teve de aterrissar de emergência na quinta-feira (25) na cidade colombiana de Barranquilla (norte), informou a imprensa local.

O Boeing 757-200 apresentou uma falha em um de seus motores, por isso o comandante decidiu aterrissar no aeroporto Ernesto Cortissoz de Barranquilla (norte de Bogotá), indicou Raúl Rivera, gerente da empresa que administra o aeroporto.

A aeronave conseguiu realizar um pouso sem problemas, apesar de apenas com um motor, destacou Rivera.

Os 182 passageiros foram embarcados em outros avião da companhia, que prosseguiu viagem.

Fontes: AFP / Aviation Herald

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Governo Federal gastará R$ 96 mil em enxoval dos aviões presidenciais

O governo vai renovar o enxoval dos aviões da Presidência da República. Serão comprados oito jogos de lençol 100% algodão, com fios penteados em cetim de cores suaves (vinho, branco, bege, marfim, azul e terra), e oito jogos de lençol 600 fios, 100% algodão egípcio, de textura acetinada e cores nobres (branca, marfim e cáqui). E também toalhas de fios penteados em cetim.


Na encomenda foram incluídos 300 travesseiros e 300 mantas. A compra, no total, deve custar R$ 96 mil.

Fonte: Mônica Bergamo (jornal Folha de S. Paulo - 24/08/11) - Foto: Divulgação/FAB via defesabr.com

Estados Unidos desenvolvem avião para chegar a 21.000 km por hora

Nave hipersônica seria capaz de levar uma pessoa de Porto Alegre até Manaus em apenas 12 minutos


A Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa dos Estados Unidos (Darpa) está trabalhando em um avião capaz de voar a mais de 21 mil km por hora, ou seja, quase 20 vezes a velocidade do som.

Conhecido como Falcão Veiculo de tecnologia hipersônica (Falcon HTV, na sigla em inglês) este avião não tripulado é projetado para bombardear alvos em qualquer ponto do planeta em menos de uma hora.

Para atingir esta velocidade, o HTV é lançado de um foguete, o Minotaur IV, e liberado a 15 mil metros de altitude. Livre no espaço, ele acelera seus reatores até atingir a velocidade de 21 km por hora e segue em direção ao seu alvo.


Dois testes já foram realizados para transformar a teoria em a prática. No primeiro deles, realizado em abril, a nave não foi aprovado porque sua estrutura não suportou a temperatura de 3 mil graus Celsius causada pelo atrito com a atmosfera e explodiu.

Com uma velocidade tão alta, a estrutura precisa ser muito eficiente para proteger os componentes internos do avião.

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o segundo teste, realizado em 11 de agosto passado, o novo protótipo HTV2 estava voado conforme o planejado, até que na trajetória de descida a nave perdeu o contato com a base norte americana de controle e caiu no oceano pacífico.

Apesar dos fracassos, os desenvolvedores continuam trabalhando no projeto e já planejam um terceiro teste. No futuro, a Darpa também sonha em criar um subproduto do avião como uma versão civil tripulada.


Se conseguirem, daqui 20 anos uma pessoa poderia viajar de Porto Alegre até Manaus em apenas 12 minutos - uma verdadeira revolução na locomoção do ser humano ao redor do globo.

Fonte: MSN Tecnologia - Imagens: Divulgação

Pentágono alerta para avanços militares da China

O Pentágono chamou atenção nesta quarta-feira para os progressos na modernização das Forças Armadas chinesas, o que poderia gerar novas tensões, apesar de alguns dos novos projetos ainda demorarem alguns anos para entrar em funcionamento.


Em entrevista coletiva, o subsecretário adjunto de Defesa para a Ásia Oriental, Michael Schiffer, apresentou o relatório anual que o Pentágono elabora para o Congresso dos Estados Unidos sobre a capacidade militar chinesa. Entre outras coisas, o relatório revelou a crescente superioridade militar da República Popular sobre Taiwan e os ataques informáticos dos quais foram vítimas inclusive computadores do Governo americano no ano passado e que aparentemente procederam da China.

"Acreditamos que o Exército Popular segue sua meta de conseguir Forças Armadas modernas, centradas no plano regional, para 2020. No entanto, sua capacidade de sustentar poder militar a uma grande distância ainda é limitada", afirmou Schiffer. O documento foi divulgado depois que a China lançou seu primeiro porta-aviões, que adquiriu da Ucrânia em 1998 e que, após adaptar a suas necessidades, começou a testar em mar aberto neste mês.

A avaliação do Pentágono considerou que o porta-aviões poderia estar funcionando no ano que vem, porém "ainda levará alguns anos para que um grupo aéreo consiga a mínima capacidade de combate a bordo do navio", considerou Schiffer. O relatório ressaltou também que a China poderia buscar a produção local de porta-aviões, mas não espera que estes navios possam estar prontos antes de 2015.

Além disso, ao longo do ano passado, o país asiático avançou no desenvolvimento de um míssil balístico contra navios e concluiu o protótipo de seu primeiro avião espião. "O alcance e o ritmo do investimento militar chinês permitiu a este país buscar capacidades potencialmente desestabilizadoras para o equilíbrio militar regional que podem contribuir para tensões e preocupações", declarou o subsecretário.

O Stealth chinês J-20 
Segundo Schiffer, "essas capacidades poderiam aumentar as opções para Pequim usar força militar para obter benefícios diplomatas, fazer valer seus interesses e resolver disputas militares a seu favor". O relatório menciona também os ciberataques registrados no ano passado que aparentemente tiveram sua origem na China.

"Essas intrusões se centravam em extrair informação", destacou o documento, acrescentando que a formação necessária para perpetrar esses ataques também pode ser empregada contra redes informáticas em tempos de guerra.

Fonte: EFE via Terra - Fotos: Reuters / Associated Press

Rebeldes líbios utilizam drone canadense com visão noturna em operações



Os rebeldes da Líbia utilizaram um avião não tripulado de vigilância (mais conhecido como drone) para as operações contra o governo de Muammar Gadafi. É um objeto fabricado no Canadá, com câmeras de visão noturna, que pesa cerca de 3 kg e cabe dentro de uma mochila. O drone é controlado por rastreamento de rotas traçadas em mapas mostrados numa tela sensível ao toque e vale cerca de R$ 120 mil. As informações são do "The New York Times".

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O Conselho Nacional de Transição (CNT) fez as compras pela Aeryon Labs (fabricante do avião). Segundo David Kroetsch, presidente da empresa, o governo não colocou nenhuma objeção, em parte porque a venda envolveu uma versão civil do drone movido a bateria, por vezes usado por empresas petrolíferas para pesquisas.

O drone foi comprado por intermédio da Zariba (empresa de segurança privada que treinou e deu suporte operacional para outros clientes da Aeryon, inclusive para os rebeldes).


Fonte: SRZD / Financial Post - Fotos: Courtesy of Aeryon Labs

Avião com secretários do RS faz pouso preventivo após pane em motor

Grupo estava a caminho de São Borja

Por volta das 9h desta quinta-feira (25), o avião que transportava os secretários do Planejamento do Estado, João Motta, e da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, de Porto Alegre para São Borja teve de fazer um pouso preventivo no Aeroclube de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Ninguém ficou ferido.

Os secretários saíram da Capital por volta das 7h30min para participar de um encontro dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) na cidade da Fronteira Oeste.

Bimotor Seneca ficará em Santa Cruz, à espera de mecânicos da Capital
De acordo com o piloto Marciano Almeida, houve uma falha na pressão de combustível em um dos motores do bimotor Seneca da década de 1980 (foto acima).

O problema foi identificado por meio de aparelhos, mas não chegou a ocorrer instabilidade da aeronave no ar. O piloto optou por descer no aeroporto mais próximo, no caso, em Santa Cruz do Sul, Apesar do tempo fechado na região, não chovia no momento.

Após o incidente, o grupo optou por retornar a Porto Alegre de carro. Próximo ao meio-dia, os secretários devem seguir com o governador Tarso Genro para São Borja, mantendo a agenda prevista para o dia na cidade.

A aeronave ficará em Santa Cruz à espera de mecânicos de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora - Foto: Grégori Bertó/Agência RBS

Anac mantém multa de R$ 3,5 mil a pilotos do jato Legacy


A multa de R$ 3,5 mil para os pilotos do jato Legacy, responsabilizados pela colisão com o voo 1907 da Gol, que teve todas as 154 pessoas à bordo mortas, em 2006, foi mantida pela Anac na manhã desta quinta-feira. A empresa ExcelAire, responsável pelo jato, foi condenada a pagar multa de R$ 7 mil no processo administrativo da agência reguladora. O processo da Anac ocorre independente do processo judiciário, pelo qual os pilotos foram condenados, em março, a 4 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto, revertidos em serviços comunitários.

"O que importa não é o valor da multa, mas que eles foram condenados. Estamos trabalhando pelo resgate da dignidade das famílias", afirmou o advogado representante da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D'Aquino.

A associação também luta para que Joseph Lepore e Jean Paul Paladino sejam impedidos de pilotar no Brasil. De acordo com os relatores da Anac, um documento foi enviado à FAA, órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos, comunicando a condenação. Como resultado, a associação espera que a FAA possa pedir a cassação do brevê (licença para pilotar) de ambos. Os pilotos respondem aos processos dos Estados Unidos.

O acidente

O voo 1907 da Gol, que fazia a rota Manaus-Rio de Janeiro, com escala em Brasília, caiu no norte do Mato Grosso, em 29 de setembro de 2006 e matou os 148 passageiros e seis tripulantes. O acidente ocorreu após uma colisão com um jato executivo Legacy, fabricado pela Embraer, que pousou em segurança numa base aérea no sul do Pará.

Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, são acusados de não terem acionado o Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão (TCAS), equipamento responsável pelo contato entre a aeronave e as torres de transmissão. A denúncia do Ministério Público Federal, apresentada em maio de 2007, relata que o transponder do avião da Gol permaneceu ligado durante todo o voo, mas o do Legacy, a partir de um certo momento, foi desligado. O transponder é um aparelho que interage com os radares secundários do controle aéreo e com outros transponders, fornecendo informações sobre a posição e o deslocamento das aeronaves.

A sequência de erros que causou o acidente passou também por uma falha de comunicação entre controladores brasileiros e pilotos do jato, que, sem entender as instruções, teriam posto a aeronave na mesma altitude do voo da Gol, 37 mil pés. Em maio de 2007, os pilotos e quatro controladores de voo foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional. Os americanos foram absolvidos da acusação de negligência em dezembro de 2008, mas, em 2010 a Justiça anulou a absolvição e ordenou o reinício do julgamento.

Em maio de 2011, eles foram condenados pela Justiça de Mato Grosso a quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por expor a perigo aeronave própria ou alheia e pelo ato ter resultado em morte. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e proibição do exercício da profissão e seria cumprida nos Estados Unidos, onde os pilotos residem.

Em 2008, os controladores de voo Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis foram absolvidos sumariamente de todas as acusações pela Justiça Federal. Jomarcelo Fernandes dos Santos também foi isentado do crime, em maio de 2011. Na mesma decisão, a Justiça de Mato Grosso condenou Lucivando Tibúrcio de Alencar a prestar serviços comunitários por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Na Justiça Militar, a ação penal militar para apurar a responsabilidade de cinco controladores que trabalhavam no dia do acidente - quatro denunciados pelo MPF e João Batista da Silva - só foi instaurada em junho de 2008. Em outubro de 2010, quatro deles foram absolvidos - apenas Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado por homicídio culposo, mas recebeu o direito de apelar em liberdade. Ele recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e aguarda julgamento.

Fonte: Luís Bulcão (Terra) - Foto: Divulgação/FAB

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Americano morre ao tentar passar de avião para helicóptero em show aéreo

Acidente ocorreu em Harrison Township.

Todd Green caiu de uma altura de cerca de 60 metros.

Um show aéreo realizado no domingo (21) em Harrison Township, no estado de Michigan (EUA), terminou em tragédia. O acrobata norte-americano Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero. A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros.





Sequência de fotos mostra o momento em que Todd Green perde o apoio e cai do avião
Clique para ampliá-las

A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros

Veja o vídeo:




Fontes: G1 / Site Desastres Aéreos - Fotos: Jeremy Mitchell (AP) / Christine Doron (Detroit Free Press)

United Continental fornece iPads aos pilotos para uso em voo


A maior companhia aérea do mundo, a United Continental (UA), anunciou nesta terça-feira que dará a todos os seus pilotos um tablet iPad para ser utilizado durante os voos, substituindo assim 17 quilos de documentos de papel por um dispositivo de menos de 700 gramas.

No total, a UA, proprietária da United Airlines e da Continental Airlines, distribuirá 11 mil tablets da Apple no fim do ano com acesso a instruções, dados meteorológicos e cartas de navegação necessárias para um voo, informou a empresa em um comunicado.

"A introdução de iPads oferece aos nossos pilotos acesso à informação essencial em tempo real com um simples 'clique' durante todo o voo", disse o chefe de operações de voo da companhia, Fred Abbott, citado no documento.

Abbot considerou "de vanguarda" a iniciativa do grupo. A UA é a segunda companhia aérea a adotar este sistema, depois da Alaska Airlines, em maio, que o fez após receber o aval das autoridades federais para utilizar um iPad em uma cabine de avião.


O popular tablet será equipado com o aplicativo Mobile FliteDeck, da Jeppensen, uma subsidiária da Boeing que fornecerá ferramentas de navegação para ar, mar e terra.

A UA estima que o uso dos iPads economizará 16 milhões de folhas de papel por ano, o que também representa uma economia de 1,2 milhão de litros de combustível devido às cargas mais leves.

"Com o iPad, os pilotos podem acessar de forma rápida e eficaz o material de referência sem precisar buscar entre milhares de folhas de papel e sem se mover na cabine", explicou a companhia.

Fonte: France Presse - Fotos via qualedigital.com 

Aeroporto da Zona da Mata tem seu primeiro pouso de voo comercial

Terminal em Goianá está pronto desde 2005, mas não estava em operação.


O aeroporto ainda tem restrições para pousos com pouca visibilidade.


O Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Goianá, teve seu primeiro voo comercial nesta terça-feira (23). O avião pousou com 35 minutos de atraso, com origem em Campinas (SP), e foi comemorado. Foram dez anos de espera pelo início da operação para a conclusão da obra, que ficou pronta em 2005. Desde 2001. Foram investidos mais de R$ 80 milhões no terminal aéreo.

De 2005 até esta terça-feira, problemas burocráticos junto ao órgão regulador do Governo Federal impediram o início da operação dentro deste período. A inauguração deveria ter sido nesta segunda-feira (22) mas, segundo a empresa que faz os voos comerciais no aeroporto, os procedimentos de pouco por instrumentos, quando há pouca visibilidade, ainda não foram aprovados. O pouso previsto para segunda foi transferido para o Rio de Janeiro.

Segundo a administração do terminal, os aparelhos que vão permitir a segurança de pousos mais difíceis já foram instalados e fiscalizados, mas ainda é preciso esperar a liberação da Aeronáutica para o uso. A previsão é que isso aconteça no fim de setembro. Até lá, os pilotos vão ter ajuda da sala de controle de tráfego aéreo e podem usar um livro para orientação em situações de menor visibilidade.

A inauguração oficial do aeroporto, com a presença do governador Antonio Anastasia, que seria nesta quarta-feira, foi adiada para sexta-feira (26).

Fonte: G1/MG (com informações da TV Panorama)

Falta de espaço nos aeroportos

A realização da Copa e da Olimpíada no Brasil deu à reforma dos aeroportos um caráter de urgência no Brasil. E a remoção dos chamados aviões-sucatas se tornou um pré-requisito para a realização das obras e o melhor aproveitamento da infraestrutura aeroportuária.


Hoje, existem 118 aeronaves paradas – de empresas falidas, particulares e até um modelo da Funai, de acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em fevereiro deste ano, o CNJ lançou o programa Espaço Livre, que visa viabilizar a retirada das aeronaves paradas dos aeroportos brasileiros. A primeira remoção será na próxima terça-feira, no aeroporto de Congonhas. Há nove aeronaves da Vasp no local, mas só há autorização judicial para remover parte da frota. O número exato ainda não foi confirmado.

“A ação é benvinda, mas chegou tarde”, diz a ex-funcionária Vera Salgado. Para ela, se a iniciativa tivesse ocorrido anos antes, os credores poderiam conseguir valores maiores com o leilão. “Essas aeronaves estavam em operação quando a Vasp parou de voar. Agora, foram depenadas e só restou a sucata”, diz.

Além das aeronaves, os credores tentam confiscar outros bens do empresário Wagner Canhedo, dono da Vasp. A fazenda Piratininga, em Goiás, foi vendida por R$ 310 milhões em dezembro do ano passado, mas o empresário tenta recuperar o bem. A questão ainda está na Justiça.

Veja o número de aeronaves paradas por aeroporto:

Aeroporto/Quantidade

Manaus 19

Porto Alegre 11

São Paulo (Congonhas) 10

Rio de Janeiro (Santos Dumont) 10

Rio de Janeiro (Galeão) 10

Brasília 10

São Paulo (Guarulhos) 8

Boa Vista 8

Campinas (Viracopos) 7

Salvador 4

Fortaleza 3

São Luís 2

Recife 2

Belém (Internacional) 1

Belém (Julio Cesar) 1

Belo Horizonte (Pampulha) 1

Belo Horizonte (Confins) 1

Campo Grande 1

Cuiabá 1

Curitiba 1

Foz do Iguaçu 1

Goiânia 1

Santarém 1

São José dos Campos 1

São Paulo (Campo de Marte) 1

Tefé 1

Uberlândia 1

Total 118

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Foto via irregular.com.br

Sem aviões da Vasp, aeroporto de Congonhas terá pátio 20% maior

Remoção das aeronaves começou nesta terça e as peças serão vendidas para ferros-velhos; “sucatões” ocupam 170 mil m2 do aeroporto


Há 27 aviões da antiga companhia aérea abandonados em aeroportos brasileiros desde 2005, nove deles em Congonhas. Os equipamentos não servem mais para voos e serão vendidos como sucata. Cada um deles vale entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.

“Essa aeronave é só a primeira que irá para o seu verdadeiro lugar, que é o ferro-velho”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

As aeronaves da Vasp ocupam 170 mil metros quadrados no cobiçado aeroporto de Congonhas. Ao lado do sobe e desce de aviões, há nove sucatões da Vasp enfileirados. Não são mais aviões, só sobrou a carcaça mesmo. Apenas um deles tem turbina. Alguns estão sem “nariz”. As saídas de emergência foram arrancadas. Todos estão empoeirados e enferrujados.


Esse espaço será liberado para aumentar o pátio para as companhias operantes, um dos principais gargalos da infraestrutura local. Sem os “sucatões” da Vasp, será possível ampliar em cerca de 20% a área de estacionamento de aeronaves, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

Sem espaço no pátio, muitas aeronaves precisam sobrevoar a região de São Paulo antes de pousar. “É como um estacionamento no shopping. Se não tem vaga, você tem que ficar dando voltas até alguém liberar um lugar”, compara Vale.

Além do desperdício de espaço, o uso do pátio por aviões inoperantes é uma perda de receita para a Infraero. O custo de hangaragem para cada aeronave é de cerca de R$ 100 mil por mês, em Congonhas.

Assim, ao abrigar os nove aviões-sucatas da Vasp no local, a Infraero deixou de ganhar mais de R$ 7 milhões apenas neste ano, e R$ 71 milhões se aplicarmos o preço atual para o período total em que eles estão parados. A companhia deixou de voar em janeiro de 2005 e foi à falência três anos depois. O rombo é ainda maior se consideramos os aviões que estão nos demais aeroportos.

Ao todo, há 118 aeronaves desativadas nos aeroportos brasileiros, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A meta do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, é remover todas em dois anos. “Não teremos sucatas nos aeroportos durante a Copa”, diz. Depois de Congonhas, a Infraero pretende agilizar a remoção das aeronaves abandonadas nos aeroportos de Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro.

Metade dos aviões abandonados é de empresas aéreas falidas, como a Vasp, a Transbrasil, a Fly (velha Varig) e a cargueira Skymaster. Decisões judiciais impediram que eles fossem leiloados e o equipamento se deteriorou. O programa Espaço Livre, uma força-tarefa do CNJ, da Infraero e da Anac, viabilizou o início da remoção ontem (terça-feira).

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Fotos: Egberto Nogueira (Veja) / AE

Aviões da Vasp viram sucata e peças vão a leilão

A Renco Máquinas e Equipamentos São Paulo foi a empresa escolhida para executar as obras de corte e demolição do primeiro lote de seis aviões sucateados da extinta Vasp (2005), que estão em uma área de 180 metros quadrados do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.


A Renco SP utilizará a demolição mecanizada com escavadeira e tesoura de corte e sucateamento. De acordo com o diretor da Renco SP Anselmo D´Almeida, a tesoura de corte e sucateamento gera uma produtividade alta, o que permitirá transformar as carcaças dos aviões abandonados em sucatas que serão vendidas ao mercado.

Também será uma maneira de a massa falida da Vasp, formada pelos funcionários e demais credores da companhia, economizar cerca de R$ 1,2 mil em diárias de estadia nos aeroportos brasileiros.

“A sucata não representa nada, pois cada aeronave já valia menos de R$ 50 mil nos leilões negativos anteriores. O que se apurar deverá ser usado para pagar o salário do administrador judicial, pois o valor é ínfimo. Ë uma situação triste, mas nada redundará para os trabalhadores. Ë uma ilusão acharem que vai sobrar algum dinheiro para pagar algum trabalhador”, comentou Carlos Duque Estrada, um dos advogados do sindicato dos aeroviários de São Paulo.

Segundo o CNJ, o montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos-São Paulo.




Fonte: iG - Foto: AE

Aviões-sucata da VASP começam a ser desmontados em Congonhas

Aeronaves não têm mais condições de voar e serão leiloadas. Avaliação judicial estima preço de R$ 30 mil a R$ 50 mil

Os trabalhos de desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas que fazem parte da massa falida da companhia aérea Vasp, no Aeroporto de Congonhas, começou ontem (terça-feira). Ao todo, nove aviões-sucata, parados há seis anos, vão ser desmontados.

Braço mecânico usado na desmontagem de aeronaves em Congonhas

Inicialmente, serão desmontadas quatro aeronaves. A empresa que fará o desmonte foi contratada pela Infraero, por meio de licitação. No prazo de 20 dias o restante dos aviões será desmontado e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.

A ação é resultado do programa Espaço Livre, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como parceiros a Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ministério Público de São Paulo, Tribunal de Contas da União (TCU), Procuradoria- Geral da República e Secretaria Especial de Aviação Civil - ligada à Presidência da República. A Vasp teve a falência decretada em 2008, mas os aviões já estavam parados e sem peças há pelo menos três anos antes disso. Ao todo, existem 27 aeronaves da companhia paradas em aeroportos brasileiros.

Destinação

Em Congonhas, são nove aviões–sucata, sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300. O montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos/São Paulo.

O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Anac fez vistorias de aeronavegabilidade – possibilidade de voar - e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas. Estes laudos da Anac serviram para diagnosticar que as aeronaves em questão, já sem turbinas, peças, e até sem trens de pouso, jamais poderiam voltar a voar. Com base nos laudos, o avaliador judicial deu novo preço às aeronaves-sucata, estimados entre R$ 30 e 50 mil.

“A Justiça, que existe para solucionar problemas e não para criar mais, precisou coordenar esforços de vários órgãos, pela complexidade do problema, e, agora, de forma patriótica, vai devolver ao Brasil 10% de todo o espaço do mais movimentado aeroporto do País. Este é o papel do CNJ. Propusemo-nos a algo grande, não só com vistas à Copa de 2014 ou Olimpíadas, mas pelo próprio crescimento da aviação doméstica em quase 25% no ano passado”, diz o Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional, Marlos Augusto Melek.

Desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas começou nesta terça-feira em São Paulo

Fonte: iG - Foto: AE

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Boeing 747-800 recebe sinal verde dos EUA e da UE

Novo modelo de avião de carga recebeu autorização dos órgãos reguladores e deve ser lançado no início de setembro

O fabricante de aviões americano Boeing anunciou nesta sexta-feira que seu novo avião de carga, o 747-8 Freighter, recebeu o sinal verde dos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), e que espera poder entregar seu primeiro modelo "no início de setembro".


O Boeing 747-8 Frigther recebeu nesta sexta-feira a certidão da Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA e da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) e já está na "fase final" para entrar em serviço e entregar seu primeiro modelo em setembro à companhia Cargolux, informou a companhia em comunicado à imprensa.

Os certificados emitidos pelos reguladores dos EUA e da UE confirmam que o novo avião de carga da Boeing cumpre com todos os requerimentos técnicos necessários para poder voar e que irão fabricar aparelhos "seguros e de confiança".

"Hoje é um grande dia para todos os que fazem parte da equipe 747", afirmou o executivo-chefe da divisão de aviões comerciais da companhia, Jim Albaugh, acrescentando que graças a sua dedicação durante os últimos sete anos, o 747, que chamou de "a rainha dos céus", irá voar durante décadas.

A vice-presidente do programa Boeing 747, Elizabeth Lund, destacou o papel que tiveram os fornecedores do fabricante no projeto e construção do novo avião, que já passou mais de 3.400 horas de testes de voo.

O novo 747-8 Freighter, de 76,3 metros de comprimento e equipado com quatro motores GEnx-2b da General Electric, que emitem menos poluição, oferecerá às companhias aéreas 16% a mais de volume de carga que seu antecessor, o 747-400.

Concebido como avião de carga, a ideia inicial da empresa era que o 747-8 entrasse no mercado no final de 2010, mas ela teve que atrasar seus planos, em um momento em que as companhias aéreas brigam para se recuperar do maior déficit desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

A Boeing, que aposta nas inovações tecnológicas do 747-8 para atrair clientes, afirma que o custo de voo deste avião é 10% mais baixo, e que o 747-8 é mais eficiente que o 747-400, aeronave que substituirá.

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: Divulgação

Conheça o avião de Donald Trump

Empresário americano divulga na internet vídeo que mostra o Boeing 757 que ele teria comprado por US$ 100 milhões do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft



O empresário americano Donald Trump divulgou na internet um vídeo em que mostra seu avião particular que, segundo rumores, teria sido comprado do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, por 100 milhões de dólares.

O Boeing 757, que pode transportar quase 300 pessoas na configuração normal, foi adaptado para levar apenas 43 passageiros. Além de possuir apenas enormes poltronas de couro comuns às áreas da primeira classe nos voos de carreira, Trump decidiu transformar a maior parte do avião em uma verdadeira casa.

Há um quarto privativo com cama de casal e janelas automatizadas, uma sala de jantar, um espaço para convidados VIPs com diversos sofás e banheiro com chuveiro. Trump também incluiu no jato um lounge com TV de 52 polegadas onde o passageiro pode assistir a mais de 1.000 DVDs ou ouvir cerca de 3.000 músicas. Todo o acabamento é de extremo luxo. As pias, os encaixes dos cintos de segurança e os spots de luz são banhados a ouro 24 quilates.

O avião já tem 20 anos de uso, mas ganhou novos motores Rolls-Royce, que permitem voar a quase 900 km/h. O jato tem autonomia de 16 horas. Ou seja, dificilmente Trump terá de fazer escalas de reabastecimento para voos entre os EUA e a Ásia ou a Europa.

Fonte: João Sandrini (Exame.com) - Fotos: Divulgação