- Tenente-coronel Alexandre Augusto Piovesan;
- 2º sargento Márcio Gonçalves de Almeida;
- 2º sargento Jorge Luis da Cruz Silva;
- Wikelaine Nonato Rodrigues (esposa).
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domingo, 26 de setembro de 2021
Sargento que traficou cocaína em avião da FAB ainda recebe salário
A importância dos uniformes de companhias aéreas
O início dos uniformes de companhias aéreas
Desafios surgem na indústria atual
Requisitos de aumento nas máscaras
A ascensão e queda das aeronaves de dois andares
Breguet Br.763 Deux Ponts, F-BASQ, da Air France (Foto: Por Ralf Manteufel) |
História do Double-decker
Boeing 747-436, G-BYGC, da British Airways (com as cores da BOAC) (Foto: Nick Sheeder/Airways) |
Operações de longa distância
Airbus A380-841, 9V-SKQ, da Singapore Airlines (Foto: Tony Bordealis/Airways) |
Razões para aposentadoria
Wistful day at Frankfurt Airport: together with our friends from @lufthansa, we paid tribute to the airline's last parked A380 in Frankfurt. Take care, big buddy - goodbye, Sleeping Beauty! 👋🛫👋 #a380 #LH9921 #lufthansa #frankfurtairport #gatewaytotheworld pic.twitter.com/4UYgLDpZAo
— Frankfurt Airport (@Airport_FRA) September 14, 2021
Perspectiva doAirbus A380-800, D-AIMA, da Lufthansa (Foto: Johann Heske/Airways) |
Aeronave bimotora para sobrevoar rotas sobre a água
Boeing 747-400, G-BYGG, da British Airways (Foto: Luca Flores/Airways) |
Eficiência é o nome do jogo
Airbus A380, F-HPJH, da Air France (Foto: Misael Ocasio Hernandez/Airways) |
Menos paradas, menos conforto
Outras aeronaves notáveis de dois andares
- Boeing 314 Clipper;
- Dornier Do-X;
- Short Sandringham;
- Classe C Short Empire e a classe G relacionada;
- Saunders-Roe Princess - não entrou em serviço.
Stratocruiser da BOAC (Foto: Arquivos do Museu Aéreo e Espacial de San Diego) |
- Airbus A330 e Airbus A340 - lavatórios opcionais do convés inferior e descanso da tripulação;
- Boeing 377 Stratocruiser - o convés inferior pode ser configurado para áreas de estar ou assentos adicionais;
- JAL 747-300 - Deck superior alongado;
- Boeing 747 - áreas de estar parciais no convés superior ou assentos/descanso opcional da tripulação no convés superior e cozinhas;
- Boeing 767 - área opcional de descanso da tripulação de nível inferior acomoda seis
- Boeing 777 - Lavatórios opcionais do convés inferior e cozinha/descanso opcional da tripulação do convés superior;
- Junkers G.38;
- Ilyushin Il-86 - cozinha do convés inferior/convés inferior “depósito de bagagem com carregamento automático”;
- Lockheed L-1011 Tristar - cozinha do convés inferior/lounge do convés inferior (Pacific Southwest Airlines) (LTU International);
- McDonnell Douglas DC-10 - Cozinha do convés inferior;
- Tupolev Tu-114 - cozinhas do convés inferior/área de descanso da tripulação do convés inferior;
- Airbus A380 - segundo convés de passageiros completo;
- Breguet 761, 763 e 765.
Antonov An-225 Mriya, UR-82060, da Antonov Airlines (Foto: Lorenzo Giacobbo/Airways) |
- Antonov An-225 Mriya;
- Antonov An-124 Ruslan;
- Lockheed C-5 Galaxy;
- Boeing C-97 Stratofreighter;
- Douglas C-124 Globemaster II;
- Short Belfast;
- Lockheed R6V Constitution;
- Blackburn Beverley - transporte militar, o convés principal pode ser usado para carga ou tropas.
Douglas C-124 Globemaster II. Aqui, o YC-124B-DL experimental equipado com quatro turboélices Pratt & Whitney YT-34-P-6 (Foto: Força Aérea dos Estados Unidos - Menard, David W) |
- Aviation Traders Carvair;
- Armstrong Whitworth AW.660 Argosy;
- Bristol Cargueiro;
- Convair XC-99;
- Douglas C-124 Globemaster II.
Renderização do MD-12 (Imagem: Wikimedia) |
- Bach Super Transport;
- McDonnell Douglas MD-12;
- Sukhoi KR-860;
- Vickers VC-10 Soperb.
sábado, 25 de setembro de 2021
Sessão de Sábado: Filme "Céu em Chamas" (dublado)
Durante a 2° Guerra Mundial, uma aeronave soviética cai em território ocupado pelos nazistas. Mas o piloto Grivtsov e a operadora de radio, Katya, sobrevivem milagrozamente. Linko, o navegador, é ejetado antes da queda e tambem acaba sobrevivendo. Cada um terá que cumprir tarefas militares, encontrar o caminho de volta a base e simplesmente manter-se vivo.
A descoberta de um ato de sabotagem praticado antes da decolagem da aeronave agrava profundamente a situação de Grivtsov, que acaba se dando mal com o coronel Smersh, ao defender seus amigos. Ele seria condecorado com medalha "estrela" pelo seu milésimo vôo, mad, é declarado traidor e esta prestes a ser executado.
Vídeo: Conheça os bastidores das investigações aeronáuticas
Aconteceu em 25 de setembro de 2011: Voo 103 da Buddha Air - Acidente fatal em voo turístico ao Everest
Aconteceu em 25 de setembro de 1998: A queda do voo 4101 da PauknAir no Norte da África
Aconteceu em 25 de setembro de 1995: Queda de avião de carga da Brasil Central em Guabiruba (SC)
As lembranças daquela segunda-feira, 25 de setembro de 1995, ainda estão bem vivas na memória de muitos moradores do bairro Aymoré, em Guabiruba, em Santa Catarina.
(Foto: Arquivo Histórico Municipal Juarez Miguel Illa Font) |
É difícil encontrar um morador das proximidades que não lembre o que estava fazendo na manhã daquele 25 de setembro, quando o avião surgiu voando baixo em meio à neblina do céu de Guabiruba.
O relógio se aproximava das 11 horas, quando Lucita Kohler, então com 29 anos, ajudava o marido na construção da casa da irmã, na rua Gruenerwinkel. O avião surgiu voando muito baixo, o que chamou sua atenção. “Lembro que eu disse pro meu marido: se esse avião não levantar, ele vai cair. Mal falei, já deu um estouro e começou a sair fumaça”, conta.
(Foto: Arquivo/O Município) |
Após ouvir o barulho, ela e o marido logo imaginaram que o pior teria acontecido. Como o avião caiu na mata fechada, de difícil acesso, Lucita só foi até o local horas depois. Ao chegar lá, se deparou com um grande movimento de pessoas, todos curiosos para ver de perto o que havia acontecido.
“Quando tiraram os corpos, pediram pra quem morava ali perto buscar lençol para colocar eles dentro. Então eu voltei pra casa para pegar o lençol”. Até hoje, Lucita não esquece a cena que presenciou. “Pra mim, a coisa mais marcante do acidente foi ver eles mortos, queimados”, diz.
O monomotor tinha capacidade para 12 pessoas, mas apenas o piloto Cláudio Teixeira da Silva, 26 anos, e o copiloto Carlos José Tasteiro, 29 anos, estavam na aeronave.
O estado em que as vítimas se encontravam também é a cena mais marcante para Carla Adriana Gums Fischer, 41 anos. No dia do acidente, ela tinha 17 anos. Ela recorda que estava trabalhando em casa, na confecção da família, quando por volta das 11 horas alguém chegou falando que caiu um avião no morro.
“Eu lembro que quase ninguém acreditou, mas eu e minha tia fomos até lá para ver”.
Elas tentaram subir o morro, mas como era muito íngreme, desistiram. Carla lembra que havia chovido na noite anterior e o local estava bastante molhado.
A aeronave ficou completamente destruída (Foto: Arquivo/O Município) |
“Uma coisa que não esqueço é que por volta das 15 horas, estava lá embaixo e comecei a sentir um cheiro forte, ruim, que só aumentava. Daqui a pouco vi os homens descendo com os mortos em uma espécie de rede, feita com tronco e pedaço de pano. Vi eles carbonizados”.
Carla conta que deu pra perceber que o piloto e o copiloto morreram sentados. “Metade da perna já não tinha mais. Os braços também. Foi uma imagem forte e inesquecível”.
O fotógrafo Valci Santos Reis também viu o avião passar muito baixo pelo centro de Guabiruba. Naquela manhã, ele fazia a limpeza dos equipamentos do lado de fora do estúdio quando foi surpreendido por um barulho muito alto.
De repente, percebeu a aeronave. “Parecia que os pilotos estavam usando a estrada como orientação. Foi tudo muito rápido. Fiquei espantado”.
Imaginando que poderia acontecer alguma coisa, Valci preparou seu equipamento de foto e vídeo. Algum tempo depois, começou a circular a notícia de que um avião havia caído no Aymoré. “Quando cheguei no local já tinha um aglomerado de pessoas lá”.
Acidente foi destaque no jornal O Município (Foto: Arquivo/O Município) |
As imagens que ele fez se espalharam. Muitas pessoas, inclusive, compraram cópias depois que as fotos foram reveladas. O vídeo do avião em chamas também ilustrou reportagens de emissoras de TV sobre o acidente.
Todo o material produzido naquele dia, entretanto, se perdeu com o passar dos anos. “Hoje não tenho mais nada. As imagens estão só na memória”.
De acordo com o relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a tripulação decolou com o Cessna 208B Grand Caravan, prefixo PT-MEQ, da Brasil Central, de Florianópolis com destino a Blumenau e Erechim (RS), em um voo regular de transporte de carga e passageiros.
Em Blumenau estava prevista a troca de aeronave. Devido às condições meteorológicas, o pouso foi efetuado em Navegantes. Outra aeronave, da mesma empresa, pousada em Blumenau, informou, via rádio, que as condições meteorológicas da cidade haviam melhorado. Com base nessa informação os tripulantes decolaram com destino a Blumenau.
No relatório, o Cenipa observa que ambos os dois pilotos tinham pouca experiência de voo nesta região. O comandante possuía experiência na região Sudoeste, e o copiloto na região Norte do país.
Esta foi a primeira vez que eles pousaram em Navegantes. Junto a isso, as condições meteorológicas desfavoráveis contribuíram para dificuldades de orientação geográfica, confusão na navegação por contato visual e erros de planejamento, o que ocasionou o acidente.
O relatório aponta que ao decolar da pista 25 de Navegantes, a aeronave não tomou a direção correta para Ilhota, provavelmente devido às condições climáticas, desviando a rota para a região de Brusque.
O voo era de curta duração – cerca de 15 minutos – o que, segundo o Cenipa, pode ter gerado um excesso de confiança por parte dos tripulantes e desconsideração das dificuldades existentes.
“Aparentemente, os recursos existentes de navegação não foram utilizados ou foram mal interpretados. Os tripulantes acabaram por não ter conhecimento da sua posição geográfica”.
Socorristas tiveram dificuldades para resgatar as vítimas (Foto: Arquivo/O Município) |
“Ao encontrarem uma área urbana, visualizada entre camadas de nuvens, deduziram ser Blumenau. Nesse momento, foram avistados e ouvidos por testemunhas das cidades de Brusque e Guabiruba. Efetuaram uma aproximação para a “pista de pouso de Blumenau”. Não avistando a pista, arremeteram. Entraram em condições de voo por instrumentos, numa altura aproximada de 350 pés, colidindo com os obstáculos”, detalha o relatório.
(Imagem via guabiruba.portaldacidade.com) |
O Cenipa também apurou que ambos os tripulantes eram recém-contratados da empresa e por diversas vezes ultrapassaram os tempos limites de jornada e horas de voo.
“Essa carga de trabalho, muito provavelmente, pode ter levado os tripulantes à fadiga crônica e outras formas de fadiga, deteriorando o desempenho dos mesmos em voo”, diz o relatório.
O órgão da Força Aérea Brasileira observa também que tanto o piloto quanto o copiloto ainda tinham pouca experiência na empresa para assumir as funções de comando de uma aeronave em voo regular de transporte de passageiros e de carga.
“A composição dessa tripulação pode ser uma das razões das falhas que cometeram e da incapacidade dos mesmos em identificar seus erros, o que poderia ter evitado o acidente”.
O piloto Cláudio Teixeira da Silva era formado desde 1989 e contava com 2.631 horas de voo até o dia do acidente. O copiloto Carlos José Tasteiro era formado desde 1990 e tinha 3.105 horas de voo.
Tanto a tripulação, quanto a aeronave estavam com licenças regulares. O monomotor tinha apenas um ano de uso e passou por revisão no dia 16 de setembro, nove dias antes do acidente. O Cenipa descartou a hipótese de falha mecânica.
(Imagem via guabiruba.portaldacidade.com) |
O Cessna 208 "Caravan" é uma aeronave monomotor turboélice, de asa alta e construção convencional metálica, desenvolvida e fabricada nos Estados Unidos pela Cessna Aircraft.
A aeronave modelo C 208B, número de série 208B0414, foi fabricada em 1994, pela Cessna.
A aeronave estava com seu Certificado de Aeronavegabilidade válido e as cadernetas do motor e hélice atualizadas. Era uma aeronave nova, recém fabricada pela Cessna.
A última inspeção (tipo OP3-1000 horas) foi realizada pela Oficina TAM Congonhas, em 16 de setembro de 1995. Os serviços de manutenção foram considerados periódicos e adequados.
Brasil Central Linhas Aéreas foi uma companhia aérea brasileira fundada em 1976 como VOTEC (Voos Técnicos e Executivos).
Em 1986, após a compra pela TAM Linhas Aéreas, o nome foi alterado para Brasil Central Linhas Aéreas também conhecida como BRC. Operava voos regionais no norte e centro-oeste do Brasil, também tinha um acordo Code Share com a TAM.
Em 2000, foi incorporada pela TAM - Transportes Aéreos Regionais, criando a TAM Linhas Aéreas. A marca Brasil Central, entretanto, continuou até 2003.
Clique AQUI para acessar o Relatório Oficial do acidente [em .pdf]
Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (com Bárbara Sales (O Município), Wikipedia, ASN, Site Desastres Aéreos
Aconteceu em 25 de setembro de 1978: Voo 182 da Pacific Southwest Airlines - Colisão Aérea em San Diego
Aeroporto Lindbergh de San Diego |
Os destroços do Cessna cairam no meio de uma avenida, cerca de 3/4 de milha do local da queda do Boeing 727 da PSA |