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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) criou um sistema de agendamento de vistoria em aeronaves pela Internet, que já está disponível no portal da agência. Além de reduzir o tempo de espera dos usuários, o sistema vai permitir mais transparência no processo de realização de vistorias técnicas em aeronaves.
Para fazer um agendamento, o usuário deve acessar o Painel de Vistorias (http://www.anac.gov.br/agendamentovistoria) e selecionando a semana desejada informando as marcas reservadas (combinação de letras disponíveis dentre aquelas adequadas ao modelo de aeronave a ser registrado que serve para identificá-la) e o local onde a vistoria será realizada (o painel apresenta as opções de locais). Em seguida, o sistema emitirá uma mensagem informando que o usuário deverá enviar o pedido de vistoria e o comprovante do pagamento da taxa correspondente num de prazo de três dias para o email vistorias@anac.gov.br.
Se todos os dias da semana desejada estiverem preenchidos, o usuário ainda tem a opção de agendar a vistoria para duas localidades fixas: Rio de Janeiro ou Brasília. O agendamento é confirmado por e-mail.
A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) anunciou nesta quarta-feira a entrega dos dois primeiros aviões E-190 de um pacote de 20 aeronaves desse modelo encomendados pela companhia argentina Austral Linhas Aéreas em maio de 2009.
Em comunicado, a Embraer informou que as aeronaves são do modelo Advanced Range, que pode voar 2,4 mil milhas náuticas sem escala, autonomia suficiente para cobrir todo o território argentino, e possuem sistemas de entretenimento para passageiros.
"Com a entrada da Austral em nossa lista de operadores, chegamos a 53 companhias", disse o vice-presidente executivo de aviação comercial da Embraer, Paulo César de Souza, que acrescentou que os aviões da empresa operam em 36 países.
O empresário afirmou que sente "muito orgulho" por estreitar os laços comerciais com a Argentina, um país que, segundo ele, tem "um mercado de transporte aéreo dinâmico e com muito bom potencial de crescimento".
O contrato entre Embraer e Austral foi fechado em abril deste ano e a companhia argentina pretende usar as novas aeronaves para substituir algumas mais antigas em rotas regionais, intensificar as freqüências de voos atuais e chegar a novas cidades.
A TAM vai reverter no resultado do terceiro trimestre R$ 585,9 milhões referentes a provisões constituídas para o pagamento de um adicional tarifário equivalente a 1% das tarifas aéreas.
Em valores líquidos de impostos e contribuição social, a reversão será de R$ 386,7 milhões, montante que terá impacto positivo no resultado líquido das demonstrações financeiras de julho a setembro.
As provisões foram constituídas no período de junho de 2001 a agosto deste ano com a finalidade de bancar o subsidio à aviação regional previsto em uma portaria editada pelo Comando da Aeronáutica em fevereiro de 2000.
A companhia, no entanto, conseguiu suspender esses pagamentos por meio de liminar obtida em 2001. Neste mês, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desobrigou o pagamento do adicional em caráter definitivo, permitindo, inclusive, o não desembolso dos valores relativos ao período da liminar - o que explica a reversão das provisões.
A sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mudou de endereço em Brasília e agora está no edifício Parque Cidade Corporate – Torre A (Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Lote C / CEP 70308-200). A agência ocupa sete dos 12 andares do edifício – os demais abrigam a Secretaria de Direitos Humanos e o Ministério Público do Trabalho.Os telefones para contato já estão atualizados e disponíveis no site www.anac.gov.br.
E desde o início desta semana, a Infraero também está em novo endereço em Brasília, no Aeroporto Internacional de Brasília/Juscelino Kubitschek, Setor de Concessionárias, Lote 5. As diretorias de Operações, de Engenharia e Meio Ambiente, Comercial, de Administração e Financeira, além da presidência, procuradoria-geral, e assessorias também estão na nova sede da empresa. Mais informações: www.infraero.gov.br.
Para dar suporte às operações do pré-sal, a Petrobras pretende inaugurar três novos portos e três aeroportos entre 2014 e 2016, disse hoje o gerente geral de Exploração e Produção da companhia, Ricardo Albuquerque Araújo, em palestra na Rio Oil & Gas. Pelo cronograma da companhia, em 2014 serão inaugurados o aeroporto New São Tomé (RJ) e o porto de Ubu (ES). No ano seguinte, a expectativa é de que entrem em operação um aeroporto e um porto em Santos (SP). Em 2016, deverão ser inaugurados um aeroporto em Itaguaí (RJ) e um porto em Itajaí (SC).
"A perspectiva de crescimento da logística da Petrobras nos próximos cinco anos é de 100%", afirmou Araújo, destacando que a logística tem que acompanhar o ritmo de crescimento da produção, que vai passar dos atuais 2,7 milhões de barris por dia para 5,3 milhões em 2020, o que representa um aumento de 7,1% a cada ano.
Araújo comentou ainda que, para deslocar funcionários e equipamentos para as operações no pré-sal da Bacia de Santos - que está a 300 quilômetros da costa -, a companhia vai apostar no uso de "hubs logísticos", que funcionam como centros de distribuição. "Isso vai melhorar as condições de segurança nas plataformas e reduzir os custos de operação."
Segundo ele, o número de passageiros transportados anualmente pela companhia vai passar de 800 mil para 1 milhão até 2016, enquanto o volume de carga vai subir de 400 mil toneladas por ano para 1 milhão até 2020.
Para dar conta desta movimentação, a Petrobras vai dobrar o número de embarcações em operação para 400 até 2017. "Nós já temos uma logística preparada para atender às demandas do pré-sal, mas precisamos continuar investindo em tecnologias e ampliação do sistema para acompanhar o crescimento da produção nas próximas décadas", reforçou Araújo.
A equipe da Boeing avaliou que a indústria de aviação comercial vai precisar de mais de 466.650 pilotos e 596.500 trabalhadores de manutenção, nos próximos 20 anos, para acomodar a forte demanda por aeronaves novas e de substituição. Por ano, de 2010 até 2029, as linhas aéreas vão precisar de cerca de 23.300 novos pilotos e 30.000 funcionários de manutenção.
A previsão é baseada no Current Market Outlook, considerado a análise mais compreensiva e respeitada do mercado de aviação comercial. "O nosso desafio é adaptar o nosso treinamento para engajar a futura geração de pessoas que irão voar e manter mais de 30 mil aviões que serão entregues até 2029", comentou Roei Ganzarski, chefe de Atendimento ao Cliente da Boeing Training & Flight Services.
A região da Ásia Pacífico é a que mais terá crescimento de pilotos e pessoal de manutenção, com a necessidade de 180.600 pilotos e 220.000 profissionais de manutenção.
"Como indústria, precisamos nos adaptar aos estilos de aprendizado de amanhã – com pilotos e mecânicos muito mais familiarizados com novas tecnologias – e garantindo que o treinamento seja globalmente acessível e adaptável às necessidades individuais e de acordo com a capacidade de absorção de cada um", declarou Ganzarski.
De manhã, ela informou a Franklin Martins que desejava sair do governo.
Em reunião ‘rápida’ com Lula, ministra apresentou carta de demissão.
A ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, estava “abatida e psicologicamente desgastada” na noite anterior ao pedido de demissão, segundo assessores do Palácio do Planalto. Erenice deixou cargo nesta quinta-feira (16), após denúncias de que o filho dela, Israel Guerra, teria intermediado contratos de empresas privadas com o governo.
Na noite desta quarta (15), a ex-ministra conversou com assessores sobre o “sofrimento” que estava passado diante das acusações de que teria praticado tráfico de influência em benefício do filho.
Segundo esses assessores, a ex-ministra entendeu que, se continuasse no cargo, seria diariamente “bombardeada com reportagens sobre ela e familiares”. Na véspera da demissão, ela teria reafirmado que é inocente, mas demonstrou abatimento. Erenice pediu conselhos e se mostrou preocupada com a possibilidade de continuar sendo manchete dos jornais nos próximos dias.
Na manhã desta quinta (16), de acordo com assessores, a ex-ministra chamou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, para uma reunião na residência dela. Também pela manhã, a ministra se reuniu com o advogado Sebastião Tojal, contratado por ela para mover um processo contra a revista "Veja".
Durante a conversa com Franklin Martins, Erenice disse que estava “propensa” a pedir demissão. Martins teria dito que ela estava se “precipitando”. A ministra teria dito, então, ao colega: "Cheguei ao meu limite. A cada dia aparece algo novo na imprensa".
Erenice, então, afirmou que conversaria com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto e marcou uma reunião privada, que ocorreu no final da manhã.
De acordo com assessores, Erenice já entrou no gabinete presidencial determinada a deixar o cargo. Após uma “rápida” conversa, ela apresentou a carta de demissão, que foi aceita de imediato por Lula.
O secretário-executivo da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, assumiu interinamente o comando do ministério. De acordo com assessores, um nome possível para ocupar o cargo de Erenice de forma definitiva seria a coordenadora-geral do Programa de Aceleração do Crescimento, Míriam Belchior. A decisão deve sair na próxima semana. Na época em que Dilma Rousseff deixou a Casa Civil para se candidatar à Presidência pelo PT, o nome de Belchior foi cogitado para assumir o posto.
Erenice começou recolher os objetos pessoais do gabinete da Casa Civil por volta de 13h30, pouco depois da leitura pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach, da carta de demissão apresentada por ela ao presidente. Deixou o Planalto após as 14h.
Ela chegou a chorar ao se despedir dos funcionários da Casa Civil. “A ministra estava muito emocionada”, disse um assessor.
Um amigo pessoal de Erenice, que pediu para não ser identificado, disse ao G1 que, até a publicação nesta quinta de reportagem da "Folha de S.Paulo" segundo a qual o filho dela havia cobrado comissão para permitir a uma empresa obter crédito no BNDES, a ministra estava disposta a enfrentar as denúncias.
“Ela estava com ânimo diferente. Queria lutar contra tudo isso, contratar advogado, enfrentar as investigações”, afirmou. Segundo a avaliação desse amigo, o “conjunto da obra” foi responsável pela decisão de Erenice de pedir demissão.
Uma bomba explodiu nesta madrugada em um bairro comercial da capital argentina causando danos materiais nos escritórios da americana American Airlines e da italiana Alitalia, informaram fontes policiais.
Nas imediações, foram encontrados panfletos assinados pelo grupo anarquista chileno Teodoro Suárez exigindo "a libertação de presos políticos e autonomia e territórios para o povo mapuche".
Os escritórios das companhias aéreas ficam em uma galeria comercial do bairro portenho da Recoleta, onde testemunhas afirmaram terem visto um homem encapuzado.
A polícia afirmou que revisará as filmagens dos sistemas de segurança dos escritórios vizinhos para tentar identificar aos autores do atentado.
Nos últimos meses, grupos anarquistas chilenos assumiram diversos atentados com bombas artesanais em Buenos Aires que causaram destroços em escritórios e bancos.
Os incidentes estão sendo investigados por juízes federais da capital, em cooperação com as autoridades chilenas, como informaram os porta-vozes policiais.
O ataque de hoje ocorre depois de a Corte Suprema de Justiça argentina autorizasse a extradição ao Chile de Galvarino Apablaza Guerra, ex-chefe de um grupo guerrilheiro que assassinou o senador direitista Jaime Guzmán em 1991.
A extradição só pode ser cancelada se a presidente Cristina Fernández de Kirchner conceder condição de refugiado político a Guerra.
Foram localizados na manhã de hoje (16) os destroços de um helicóptero que caiu no final da tarde de ontem na fazenda Santa Bárbara, localizada a cerca de 90 quilômetros de São Felix do Xingu, no Pará. A aeronave pertencia ao pecuarista Gilson Roberto Dantas, que estava a bordo junto com outras três pessoas. Ninguém sobreviveu.
O helicóptero caiu em uma região de mata. As causas do acidente ainda não foram descobertas. Mas existem duas suspeitas: a aeronave pode ter sofrido uma pane ou a situação meteorológica pode ter atrapalhado o piloto. A investigação está sendo realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB).
Um grupo de resgate da Aeronáutica esteve no local do acidente fazendo o resgate dos corpos e tentando achar a caixa-preta da aeronave.
O helicóptero que se envolveu no acidente é um modelo americano Robinson R44 Raven II, prefixo PR-DAN (na foto acima com o pecuarista ao lado) com capacidade para três passageiros mais o piloto, com autonomia de voo de 3h30, e velocidade de 180 km/h.
Fonte: Diário Online (com informações da Sucursal em Xinguara) - Foto: Blog O Caboré
Um sistema de defesa via laser, desenvolvido na Universidade de Michigan, pode proteger os helicópteros em operações de combate de mísseis guiados por calor. A nova tecnologia pode, essencialmente, “cegar” o míssil auto-orientado quando ele se aproximar do seu destino.
Segundo os seus criadores, os lasers emitem um sinal que funciona como atirar areia aos olhos do míssil. O laser pode atingir os mísseis a uma distância de 2,9 km.
Os portáteis “lasers supercontínuos médio-infravermelho” foram desenvolvidos com fibras ópticas de telecomunicações baratas. A tecnologia está sendo comercializada através da companhia de um dos pesquisadores, que recentemente recebeu 1,72 milhões de reais em doações do Exército e da DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa para Defesa, dos EUA) para construir um protótipo de segunda geração.
Por causa do seu design simples, o laser pode suportar a instabilidade do voo de um helicóptero. O seu modo supercontínuo infravermelho médio pode efetivamente “esmagar” ou parar imediatamente os sensores do míssil.
A maioria dos lasers emite luz de um único comprimento de onda ou cor. Mas lasers supercontínuos emitem um feixe concentrado embalado com a luz de uma gama mais ampla de comprimentos de onda. O laser supercontínuo é o primeiro a operar em comprimentos de onda infravermelhos que os humanos não podem ver, mas podem sentir o calor.
Como o laser emite um espectro tão amplo de luz infravermelha, ele pode imitar a assinatura eletromagnética do motor e confundir qualquer entrada de armas.
O laser tem muitas aplicações militares, mas é especialmente adequado para helicópteros, porque ele aguenta a vibração, a agitação e o movimento de rotação deste tipo de aeronave.
Segundo os pesquisadores, a tecnologia pode salvar vidas de soldados em ambientes hostis. Terrenos difíceis de batalha podem exigir helicópteros, e os helicópteros podem fazer com que os soldados sejam alvos fáceis para os inimigos que tiverem mísseis que podem ser lançados do ombro.
Fonte: Natasha Romanzoti (hypescience.com) - Foto: TSgt Raheem Moore/U.S. Air Force
No final da década de 90, a Nasa já investia na chamada MagLev - a levitação magnética. Hoje, a tecnologia volta a ser notícia enquanto a agência espacial tenta reduzir custos.
Conseguir sair da Terra com um foguete certamente não parece ser uma tarefa fácil. O que pouca gente talvez saiba, no entanto, é que um dos grandes desafios para engenheiros espaciais não é o projeto do foguete em si, mas sim o combustível.
Vencer a gravidade requer uma grande quantidade de propelente – o que implica em muitos custos e um peso elevado para ser lançado. Para se ter uma ideia, cada meio quilo colocado em órbita custa US$10 mil para ser lançado.
Para reduzir essa quantidade a apenas algumas centenas de dólares a Nasa investe em novas formas de lançamento. O Centro Espacial Marshall é um dos muitos locais de testes de novas tecnologias que poderiam dar aos foguetes um “empurrãozinho” extra em sua ascensão à órbita.
Uma das propostas seria uma nave com jatos para lançamento vertical em um trilho elétrico ou trenó movido a gás. A nave chegaria a Mach 10 usando então os jatos e as asas para chegar às camadas superiores da atmosfera; lá, um segundo estágio (similar ao dos foguetes) seria acionado para que ela entrasse em órbita.
Outra proposta é a levitação magnética (maglev), uma tecnologia que tem um conceito similar: ela poderia levitar e acelerar um veículo de lançamento ao longo de uma pista a velocidades muito altas antes de ele deixar o chão. Usando eletricidade e campos magnéticos, um sistema maglev de auxílio de lançamento colocaria a nave em um trilho horizontal até que ela alcançasse a velocidade desejada para, então, acionar os motores e se lançasse em órbita.
Um trilho desses, de cerca de 2,4 km, teria a capacidade de acelerar um veículo a mais de 900 km/h em 9,5 segundos.
Uma vez que o sistema usa eletricidade, que é uma fonte de energia fora da nave, o peso no lançamento poderia ser até 20% menor do que em um foguete comum, o que resultaria em redução significativa de custos. Cálculos da Nasa feitos no ano 2000 estimam que cada lançamento usando o sistema maglev custaria apenas US$75 de eletricidade.
Há mais de 10 anos a tecnologia já se mostrou viável. Experimentos foram validados em uma pista de seis metros e outras duas pistas maiores já foram construídas. No entanto, fica a pergunta: quantas outras décadas serão necessárias para os experimentos realmente decolarem?
As viagens turísticas ao espaço vão deixar de ser tema de filmes de ficção e vão virar realidade a partir de 2015. Pelo menos é o que promete a companhia aérea Boeing, que anunciou a venda de viagens espaciais a bordo do veículo CST-100, que está sendo desenvolvido pela Nasa.
A aeronave terá capacidade para até sete passageiros e voará na órbita mais baixa da Terra. Os primeiros a experimentar a jornada podem ser escolhidos entre pessoas comuns, companhias, organizações não governamentais e agências federais dos Estados Unidos.
Até o momento, a Space Adventure, parceira da Boeing no projeto, fechou oito viagens à Estação Espacial Internacional (ISS), que está sendo construída com os russos e os americanos à frente de um grupo formado por 16 países.
Os Estados Unidos decidiram interromper o patrocínio aos programas de de ônibus espaciais, que carregam astronautas ou suprimentos para a ISS, em 2011. A partir de então, a viagens serão comerciais e realizadas por empresas terceirizadas.
Outros projetos
A Boeing não é a única na corrida pelo turismo espacial. No final do ano passado, a Virgin Atlantic também anunciou um projeto semelhante, que já está em andamento. O passeio pretende permitir, em 2012, que os viajantes cheguem até uma altitude suficiente para sentirem a gravidade zero e verem a curvatura da Terra contra o pano de fundo do espaço.
Ainda não se sabe quanto vai custar a viagem ao espaço, mas o último “passageiro” o fundador do grupo canadense Cirque du Soleil, Guy Laliberte, pagou mais de US$ 35 milhões (cerca de R$ 60 milhões) para estar na tripulação de um voo russo.
Athlete será empregado na movimentação de cargas pesadas.
Agência espacial testou equipamentos por duas semanas no deserto.
A Nasa, a agência espacial americana, testou no deserto do Arizona o protótipo Athlete (de All-Terrain Hex-Limbed Extra-Terrestrial Explorer), veículo de exploração lunar – e no futuro, da superfície de Marte – que será usado na movimentação de cargas pesadas.
Por duas semanas, encerradas na quarta-feira (15), a Nasa pôs à prova uma série de equipamentos desenvolvidos pela equipe do programa Desert RATS (de Research and Technology Studies). A maratona, realizada todos os anos, é uma oportunidade para que engenheiros e cientistas verifiquem o desempenho de jipes lunares e outras novas tecnologias.
Outro equipamento que foi testado no deserto foi o Centauro 2, veículo que servirá de base para robôs humanóides como o R2, que segue para a Estação Espacial Internacional em novembro.
O Desert RATS, envolve pessoal de vários centros da Nasa, de universidades e de outras organizações. Seu objetivo é criar sistemas e equipamentos "humano-robóticos" para exploração da Lua, de Marte e até mesmo de asteroides.
Fonte: G1 (com informações da AFP) - Foto: Robyn Beck/AFP
O Conselho de Administração da Embraer aprovou em reunião nesta quinta-feira a ampliação do escopo de atuação da empresa previsto em seu estatuto, para incluir atividades relacionadas ao desenvolvimento de produtos de defesa.
Segundo fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fabricante de aeronaves poderá "projetar, construir e comercializar equipamentos, materiais, sistemas, softwares, acessórios e componentes para as indústrias de defesa, de segurança e de energia".
A Embraer foi criada pelo governo brasileiro há mais de 40 anos para desenvolver aviões militares, embora tenha ficado mais conhecida do público por seus aviões comerciais regionais, área em que apostou fortemente após sua privatização, na década de 1990.
A empresa já desenvolvia produtos militares, mas seu estatuto era mais específico, estabelecendo que a companhia tinha por fim "projetar, construir e comercializar aeronaves e materiais aeroespaciais e respectivos acessórios, componentes e equipamentos", além de atividades técnicas vinculadas.
A Embraer está, no momento, trabalhando no desenvolvimento do cargueiro KC-390, que deve entrar em serviço no final de 2015 e será o maior avião já fabricado no Brasil. A Força Aérea Brasileira (FAB) e os governos da República Tcheca, Portugal, Chile e Colômbia indicaram a compra de um total de 54 unidades da aeronave de transporte militar.
O Conselho da Embraer também aprovou a sugestão da diretoria para que sua denominação social deixe de ser Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. e passe a ser apenas Embraer S.A.
O governo federal, com sua "golden share" na Embraer, tem 30 dias para exercer seu direito de veto sobre as decisões do Conselho ou se manifestar favoravelmente, de acordo com a fabricante.
Fonte: Cesar Bianconi - Edição: Carolina Marcondes (Reuters via O Globo)
Jovem estava drogado e queria voltar para Barretos
Um jovem de 24 anos invadiu a pista do aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, e parou em frente a um avião Airbus A320, da TAM, que levantaria voo para São Paulo. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) e disse que iria pedir uma "carona" para Barretos, sua cidade natal.
O rapaz disse que usou maconha e cocaína durante toda a madrugada e entrou no aeroporto pelo muro dos fundos, que fica próximo a uma favela.
Ele foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Ribeirão Preto e vai responder processo por colocar em risco a vida de pessoas em meio de transporte.
- Ele colocou em risco a segurança das pessoas. A invasão denota que a segurança do aeroporto deve ser reavaliada - diz o delegado da PF, Lindinalvo de Almeida Filho.
O avião, com 132 passageiros, levantou voo normalmente após o incidente.
Fonte: EPTV via O Globo - Foto: ribeiraopretoconvention.org.br
Dois caças McDonnell Douglas F/A-18A Hornet da Marinha dos EUA em voo de exibição sobre a Base Aérea Ellington (AFB)(EFD), em Huston, no Texas, em 2 de novembro de 2009. Em primeiro plano, o caça prefixo 163093/6.
Em nota, empresa diz que contratos com Correios foram feitos com licitação.
Reportagem da 'Veja' diz que filho de ministra negociou mediante propina.
A empresa de transporte aéreo Master Top Linhas Aéreas (MTA) divulgou nota nesta quarta-feira (15) na qual afirma que não tem relações comerciais com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e o filho dela Israel. Reportagem da revista “Veja” diz que Israel Guerra negociou contratos da MTA com os Correios mediante pagamento de propina.
“A empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A nunca teve qualquer tipo de relação comercial ou negocial com o Senhor Israel Guerra, tampouco com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Senhora Erenice Guerra”, diz a nota.
A empresa afirmou ainda que o empresário Fábio Baracat, que, segundo a reportagem, teria contatado Israel em nome da MTA, “nunca foi sócio, funcionário ou administrador” da companhia.
A MTA informou que tem quatro contratos com os Correios, que totalizam R$ 59,8 milhões. Segundo a empresa, todos os negócios firmados com a estatal “resultaram de processos licitatórios regulares e transparentes”.
Por iniciativa própria, Erenice Guerra pediu que a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério da Justiça investigassem as denúncias de que ela e o filho Israel Guerra teriam intermediado contratos com os Correios mediante pagamento de propina.
Tanto a CGU quanto o MJ têm autonomia, e a abertura de investigação não depende de solicitações da Casa Civil. Na tarde desta terça (13), a Polícia Federal anunciou a abertura de inquérito para apurar se houve tráfico de influência nas operações da MTA com estatais e órgãos públicos. A CGU também anunciou procedimento para investigar a legalidade dos contratos.
Leia abaixo a íntegra da nota da MTA:
"NOTA À IMPRENSA (15/09/2010)
Com relação as informações veiculadas pela imprensa nos últimos dias, MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A (MTA) apresenta os seguintes esclarecimentos:
1. A MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A é uma empresa absolutamente idonea, constituída há mais de cinco anos, que atua no ramo de transporte aéreo de carga para vários clientes, inclusive a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS, operando atualmente com 3 (três) aeronaves de carga para este fim.
2. A empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A nunca teve qualquer tipo de relação comercial ou negocial com o Senhor Israel Guerra, tampouco com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Senhora Erenice Guerra;
3. Ao contrário do quanto afirmado em reportagem da Revista VEJA, o Senhor Fábio Baracat nunca foi sócio, funcionário ou administrador da empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A;
4. O Senhor Eduardo Artur Rodrigues da Silva e a advogada Dra. Tatiana Rego e Silva nunca foram funcionários, administradores ou diretores da empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A.
4.1. Por serem pessoas de notório conhecimento em regulamentação e Direito Aeronáutico, o Senhor Eduardo Artur Rodrigues da Silva e a Dra. Tatiana Rego e Silva, através da empresa MARTEL ACESSORIA E CONSULTORIA AÉRONAUTICA, prestaram serviços de consultoria aéronautica para a MTA, bem como para várias empresas aéreas nacionais e internacionais que atuam no País.
4.2. Desde o momento que foi nomeado Diretor de Operações da EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (CORREIOS), o Senhor Eduardo Artur Rodrigues da Silva não mais prestou serviços para a empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A.
5. Conforme já informado à imprensa pela EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS, todos os contratos firmados entre a MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A. e os CORREIOS resultaram de processos licitatórios regulares e transparentes, nos termos das leis 8.666/93 e 10.520/02.
5.1. Todos os contratos firmados entre a MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A. e a EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS foram assinados quando da gestão anterior dos CORREIOS, conforme se verifica da relação de contratos e pregões abaixo descritos. Referidos contratos totalizam R$ 59.884.179,00 e não R$ 84 milhões, como indevidamente publicado pela revista VEJA:
A - Contrato 51 assinado em 25/03/2010. Licitação 288962 Pregão Eletrônico 237 - Processo 9001051 Prazo Vigência - 1 (um) ano Valor total do Contrato - R$ 3.429.888,00
B - Contrato 105, assinado em 11/05/2010 Contrato Emergencial Prazo Vigência - 180 (cento e oitenta) dias Valor total do Contrato - R$ 19.620.140,76
C - Contrato 156 - assinado em 08/07/2010 Licitação 300041 - Lote 1 Pregão Eletrônico 063/10 - Processo 10000238 Prazo Vigência - 1 (um) ano Valor total do Contrato - R$ 20.973.955,20
D - Contrato 174 - assinado em 16/07/2010 Licitação 300041 - Lote 2 Pregão Eletrônico 063/10 - Processo 10000238 Prazo Vigência - 1 (um) ano Valor total do contrato - R$ 15.860.196,00
5.2. Em todos os certames a empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A. foi vencedora por ter apresentado o menor preço.
6. A empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A. é titular de vários estabelecimentos operacionais e comerciais, conforme consta de seu Estatuto Social. Até o dia 07 de setembro de 2010, operava sua sede na Rua Odila Maia Rocha Brito, nº 527, salas 63 e 64, Ed Trade Tower, Nova Campinas, Campinas, Estado de São Paulo, e no feriado efetuou a mudança de sua sede para o endereço Rodovia Santos Dumont, Km 66, Aeroporto Viracopos, Jardim Itatinga, Campinas, Estado de São Paulo, por questões exclusivamente operacionais.
7. O ato societário que aprovou a alteração do estabelecimento sede da empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A. depende, por determinação legal, de análise prévia da ANAC para posterior registro.
MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A"
Fontes: Nathalia Passarinho (G1) / Jornal Nacional
Nesta quarta-feira (15), o de Havilland Canada DHC-8-103 Dash 8, prefixo LN-WIF, da empresa Wideroe, realizando o voo WF-701 - de Bodo para Sandnessjoen (ambas na Noruega), com três passageiros e quatro tripulantes, pousou na pista 03 do Aeroporto de Sandnessjoen às 05:57 (hora local - 03:57Z), com a roda direita do trem de pouso principal recolhida. O avião fez uma parada atravessada na pista próximo a torre de controle. Ninguém se feriu.
A companhia aérea disse em seu comunicado à imprensa que o avião tocou o solo de forma tão dura, que as engrenagens do trem de pouso se recolheram. Um porta-voz da companhia aérea explicou que o avião pegou uma forte rajada de vento durante a aterrissagem que acabou tornando o pouso tão difícil.
A Boeing iniciou o teste de fadiga na carcaça estrutural do 787 Dreamliner na fábrica, em Everett, no estado de Washington. O teste de fadiga envolve a colocação da estrutura do 787 em uma célula de ensaio que simula vários ciclos de vida da peça para testar a forma como o avião responde ao longo do tempo.
“Ao contrário dos ensaios estáticos, onde as cargas são aplicadas à estrutura do avião para simular tanto a operação normal quanto condições extremas de voo, o teste de fadiga é um processo muito mais longo que simula até três vezes mais o número de ciclos de voos que um avião provavelmente experimentará durante toda sua vida de serviço", disse Jim Ogonowski, vice-presidente de estruturas da Boeing Commercial Airplanes.
Enquanto o programa de testes estruturais já validou a força da estrutura, o teste de fadiga avalia em longo prazo, o uso contínuo. Este é um processo natural na fase de testes de um novo avião e parte do processo para garantir a certificação da Administração Federal da Aviação Civil dos EUA (U.S. Federal Aviation Administration – FAA).
Edison Corrêa, 67 anos, não resistiu ao traumatismo craniano
Morreu nesta manhã de quarta-feira o piloto de um ultraleve que caiu sobre uma casa em Imbituba, no Litoral Sul de Santa Catarina, no dia 24 de agosto. Edison Corrêa, 67 anos, estava internado na Casa de Saúde São Sebastião, em Florianópolis, havia três semanas, mas não resistiu às sequelas do traumatismo craniano e fraturas do maxilar.
A informação foi confirmada por familiares de Corrêa à rádio CBN Diário.
O acidente ocorreu no bairro Arroio, ao lado do aeroclube da cidade, a pouco mais de 100 metros da casa onde o piloto morava. Segundo vizinhos que viram o acidente, o avião caiu instantes depois de decolar.
Corrêa pilotava há mais de 27 anos e havia fabricado o ultraleve. O equipamento tinha sido concluído no final de julho.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, havia sol e pouco vento quando o o avião atingiu a casa. Três pessoas estavam na residência, mas não foram feridas.
Corrêa recebeu os primeiros socorros no local e foi levado pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao Hospital Celso Ramos, na Capital. Depois, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Casa de Saúde São Sebastião.
Fontes: diario.com.br e CBN Diário - Foto: Marcelo Becker
A procuradora regional do Trabalho Laura Martins de Andrade afirmou na tarde desta quarta-feira, após reunião entre a companhia aérea Gol e seus funcionários, que a situação de escalas na companhia aérea "ainda não foi normalizada". Após novo encontro que terminou em impasse na Procuradoria Regional do Trabalho em São Paulo, Laura disse que a companhia aérea segue programando as escalas "no limite da lei". Os funcionários estão em ameaça de greve desde o dia 13 de agosto.
No início de agosto, centenas de voos da Gol atrasaram ou foram cancelados devido, segundo a empresa, a um erro no software comprado da Lufthansa. O programa não teria respeitado a carga máxima de trabalho prevista na regulação do setor aéreo brasileiro para pilotos de avião. A fabricante do software NetLine/Crew , no entanto, afirmou que a Gol não relatou falhas.
Na reunião desta tarde foi colocada pelo Ministério do Trabalho a proposta preliminar de que os Aeronautas possam recusar uma escala considerada inapropriada. A Gol deve responder em cinco dias sobre esta possibilidade. Os advogados da companhia aérea não quiseram se pronunciar. A Gol prometeu emitir uma nota oficial. O inquérito já acumula 134 volumes em documentos.
"Temos visto pelos depoimentos dos funcionários que a situação é que a companhia aérea segue tentando ter o máximo de desempenho com o mínimo de funcionários", disse a representante do Ministério Público do Trabalho. Entre as irregularidades apontadas pelos sindicatos presentes está o uso constante de seis pousos regulamentares por tripulação. A lei permite que cada tripulação faça cinco pousos e decolagens até o horário de descanso, podendo chegar a seis apenas em casos excepcionais.
A linha em que a exceção dos seis pousos é mais empregada, de acordo com o sindicato dos Aeronautas, é a ponte-aérea Rio-São Paulo. De acordo com o diretor da entidade Leonardo Souza, outro recurso empregado é o de repetir turnos noturnos para tripulações. "Pesquisas indicam que uma tripulação que faz mais de três voos noturnos seguidos acaba ficando em estado de fadiga, o que é perigoso", diz.
Os aeroviários (funcionários de solo), por sua vez, se queixam de alterações constantes nas escalas de trabalho - em especial nas folgas regulamentares - e dupla jornada. A presidente nacional do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, afirma que nova reunião na próxima quarta-feira pode determinar a greve.
Em nota, a Gol diz que trabalha dentro da regulamentação e que possui um plano de negócios disciplinado. A companhia afirma que estruturou ações internas para aumentar do número de colaboradores e que já comunicou o Ministério Público sobre isso.
Bombas da Segunda Guerra Mundial foram encontradas enterradas em Maragogi (AL).
Os moradores estão assustados.
O primeiro artefato foi descoberta por acaso, no início do ano. Durante as escavações de uma obra de saneamento, os operários acharam uma grande esfera de metal. Eles acreditavam que o objeto estava cheio de moedas e havia sido enterrado na época da ocupação holandesa.
A prefeitura pediu uma varredura na cidade e as investigações da Marinha confirmaram a desconfiança. Novas bombas foram encontradas. "A gente não tem a precisão de determinar se foram minas lançadas por americanos ou pelo Exército alemão. Elas chegaram e foram colocadas em antigas trincheiras cavadas pelo Exército brasileiro por ocasião da Segunda Guerra", diz André Pereira Meire, capitão dos portos de Alagoas.
Carga de explosivos apreendidos em SP é devolvida aos donos Esquadrão Antibombas detona artefato encontrado no Rio Cada bomba pode causar destruição em uma área de raio de até 150 metros. Mesmo enterradas há tanto tempo, ainda apresentam risco de explosão.
Duas minas estão em uma praia na divisa entre Alagoas e Pernambuco, que é um dos principais cartões postais do município. Quatro artefatos foram encontrados na zona ubana. Um deles está perto de uma escola municipal. "Todo mundo fica receoso. É quase um mistério, a gente não sabe o que tem aí", conta uma moradora.
Técnico descarta que objeto seja cometa ou meteorito.
Carioca diz que viu o mesmo objeto em praia da Zona Oeste do Rio.
A 'bola de fogo' vista por muito moradores no Leblon, na Zona Sul do Rio, intrigou os cariocas. O astrônomo do Observatório Nacional, Ronaldo Mourão, disse nesta quarta-feira (15) que a imagem provavelmente é um pedaço de nave ou satélite.
"O objeto visto é parte de um fragmento de uma nave espacial que pode ter sido decomposto ao entrar na atmosfera. Um pedaço de satélite ou foguete. Agora acho que está resolvido o mistério", disse o astrônomo.
O especialista descartou que se tratasse de um cometa ou de um meteorito. Segundo Mourão, a passagem do cometa é mais lenta e o meteorito deixa um rastro de fogo mais condensado.
O objeto visto foi um dos assuntos mais comentados nas rodas de conversa. Uma carioca disse, por e-mail, que viu na semana passada o mesmo objeto na Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade.
Alguns cariocas preferiram filosofar em busca de uma explicação.
“Não era uma bola de fogo e sim nuvens condensadas pelas turbinas do avião refletindo os últimos raios de sol do dia”, disse outro carioca.
O Airbus A320-216, prefixo 9M-AFY, da AirAsia, decolando do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur (Sepang) (KUL/WMKK), na Malasia, em 10 de setembro de 2010, 'vestido' com o esquema de cores da equipe Lotus de Fórmula 1, que a empresa aérea patrocina.
Os jatos regionais pequenos, com seus corredores apertados e pouco espaço acima da cabeça dos passageiros, voaram tranquilos por mais de dez anos.
Os outrora apreciados jatos de 50 assentos vêm sendo recolhidos das frotas nos Estados Unidos, uma vez que o alto preço do combustível e da manutenção os torna demasiado caros.
A Comair, unidade da Delta Air Lines, pioneira no uso de jatos pequenos nos anos 90, anunciou em 1º de setembro que vai tirar de operação 75% de seus aviões de 50 assentos da Bombardier. Dessa forma, vai ficar com apenas 44 unidades até 2012; em 2008, tinha 144.
Em junho, a American Airlines, da AMR, divulgou que poderia vender sua unidade American Eagle e seus 214 aviões, a maioria jatos pequenos fabricados pela Embraer.
Até 2015, as empresas aéreas americanas terão apenas em torno de 200 jatos para 50 pas sageiros ou menos, em comparação aos 1,2 mil atuais, prevê Michael Boyd, presidente do Boyd Group International.
Mais de 80 aviões já foram desativados em 2010, afirma. "São ninhadas de gatinhos de alumínio. Ninguém os quer."
Fonte: Mary Jane Credeur e Mary Schlangenstein (Bloomberg BusinessWeek) via Valor Online - Foto: consumertraveler.com
Quatro rebeldes islâmicos foram mortos nesta quarta-feira por um míssil disparado por um avião sem piloto (drone) americano contra uma zona tribal do noroeste do Paquistão, no terceiro ataque deste tipo em menos de 24 horas, informaram responsáveis paquistaneses.
Uma operação feita hoje (14) no entorno do Aeroporto Internacional Tom Jobim retirou chiqueiros construídos próximos à cabeceira da pista de pouso e decolagem. Os chiqueiros estavam em uma Área de Proteção Permanente (APP) às margens da Baía de Guanabara, e contribuíam para a proliferação de aves, o que coloca em risco o tráfego aéreo.
A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, disse que a operação foi feita por solicitação do Ministério da Defesa que alertou que pelo menos 10% dos incidentes entre aviões e aves no país, principalmente urubus, ocorrem nas proximidades do Aeroporto Tom Jobim.
Segundo Marilene, a criação de porcos no local é crime ambiental. "Seus dejetos bem como seus restos, já que muitos são abatidos ali mesmo, são despejados nas águas da baía de Guanabara, agravando a poluição e atraindo urubus".
Marilene disse que outras medidas foram adotadas para erradicar a presença de urubus na área, como o fechamento de lixões clandestinos e o fechamento do aterro de Gramacho, em Duque de Caxias.
Nove porcos foram apreendidos e levados para um curral do estado e se estiverem em boas condições de saúde serão abatidos para consumo. Um dos cinco proprietários notificados – que criavam cerca de 100 porcos – descumpriu a determinação para retirar os animais. Ninguém foi preso.
Os chiqueiros destruídos ficas ao lado da comunidade Parque Royal, na Ilha do Governador, onde os criadores moram. Severino José Miranda, de 57 anos, disse que criava porcos para complementar seu salário de vigia noturno. Miranda tinha 9 porcos no momento da operação. Ele disse que trabalhou por dois anos no aeroporto numa obra da Construtora Odebrecht e nunca ouviu falar em problema de ave com avião.
José Lino dos Santos, de 58 anos, que vendeu seus porcos antes da operação, trabalha na construção civil e disse que no ano passado teve 14 porcos apreendidos. Ele está desempregado e afirmou que a criação de porcos o ajudava, rendendo pelo menos um abate por ano.
“Os porcos ajudam, não dá para arrumar dinheiro, mas para a gente defender o nosso arroz e o feijão ou comprar um gás. Eu vendia, cortava aqui mesmo. Emprego na idade da gente ninguém arruma mais, então a gente tem que caçar outro recurso para viver e não roubar”.
Fonte: Agência Brasil via dgabc.com.br - Foto: Gabriel de Paiva/O Globo
Ano já teve pelo menos dez desastres envolvendo aeronaves de grande porte
O ano de 2010 já registrou pelo menos dez acidentes envolvendo aeronaves de grande porte, contabilizando até agora 813 mortos. O último aconteceu nesta segunda-feira (13) na Venezuela, onde um avião que fazia um voo doméstico caiu, deixando 15 mortos e 36 feridos.
No último dia 16 de agosto, um avião da companhia Aires Airlines se dividiu em três partes após aterrissar na ilha colombiana de San Andrés. O avião, de acordo com a agência de aviação civil da Colômbia, transportava 127 pessoas. Uma pessoa morreu.
Mais fatal, uma aeronave da companhia privada AirBlue caiu no Paquistão final de julho, matando todas as 152 pessoas a bordo.
Outros acidentes envolvendo grandes aviões também aconteceram em 2010 no Líbano, no México, na Líbia e no Afeganistão. Em um dos desastres mais marcantes, em 10 de abril, o presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu na queda de seu avião oficial na Rússia.
Relembre no infográfico abaixo os principais acidentes aéreos de 2010:
Astrônomo, usando o Telescópio Chandra, fez a descoberta.
Astro está localizado a 1.000 anos-luz de distância do Sistema Solar.
Localização de BP Piscium, estrela similar ao Sol - Foto: X-ray (NASA/CXC/RIT/J.Kastner) / Optical (UCO/Lick/STScI/M.Perrin)
O astrônomo Joel Kastner, do Instituto Tecnológico Rochester, nos Estados Unidos, detectou uma estrela similar ao Sol que devorou outra, vizinha, em uma região do espaço na direção da constelação de Peixes.
A descoberta foi divulgada nesta terça-feira (14) pelo site do Observatório de Raios-X Chandra, ligado à agência espacial norte-americana (Nasa). Distante 1.000 anos-luz do Sistema Solar, o astro BP Piscium é uma versão mais evoluída do Sol, uma gigante vermelha.
A imagem foi montada com auxílio do telescópio Shane, do Observatório Lick, que gerou as cores verde, laranja e azul. Já o Chandra foi responsável por interpretar a informação em raios-x e transformá-la na parte em roxo da fotografia.
Quando BP Piscium devorou a estrela vizinha, um disco de poeira e gás foi formado, uma possível região de formação de exoplanetas. Por conta da dificuldade que os detritos representam à luz visível e infravermelha, o Chandra é o primeiro telescópio a detectar o astro, pois faz observações utilizando apenas raios-x.
Uma concepção artística ilustra como seria (veja imagem abaixo) a estrela BP Piscium, com o disco de poeira ao seu redor. O ato de devorar outra estrela pode estar ligado à fase de gigante vermelha, estágio final de astros como o Sol, no qual o volume aumenta conforme o combustível nuclear se esgota.
Concepção artística da estrela BP Piscium, com disco de poeira ao redor - Crédito: NASA/CXC/M.Weiss
Foram 21 horas necessárias de observação para obter a imagem, entre os dias 12 e 13 de janeiro de 2009.
Ainda às voltas com discussões sobre o modelo do foguete que deve construir para substituir os atuais e os nem-nascidos da natimorta série Constelação, a NASA está se voltando para tecnologias mais futuristas. Ou mais retrôs, dependendo do ponto de vista.
Segundo a agência espacial norte-americana, a ideia é projetar um "lançador para as estrelas", o que deverá ser possível, diz a agência, com um sistema que transforme uma série de tecnologias já disponíveis em um "gigantesco salto para o espaço."
Foguete sobre trilhos
A NASA vem testando há anos um tipo inovador de avião hipersônico em formato de cunha, chamado estatojato, ou scramjet.
Nos testes iniciais, o avião hipersônico é acelerado até sua velocidade de partida por um foguete, lançado a partir de um avião comum.
Mas a ideia agora é baratear bastante o processo, lançando a aeronave horizontalmente. Isto poderia ser feito utilizando um trem, impulsionado por turbinas comuns, por motores elétricos ou por magnetismo, como nos chamados MagLev, trens que usam um sistema de levitação magnética.
O avião hipersônico atingiria a velocidade de arranque ainda no solo. Depois de se soltar e decolar, ele deverá acelerar até Mach 10 utilizando seus scramjets.
Ao atingir a parte mais alta da atmosfera, ele libera sua cápsula ou carga útil, semelhante ao segundo estágio de um foguete. A cápsula contará com seu próprio motor-foguete, para atingir a órbita. Já o avião hipersônico retorna ao solo, pousando em uma pista comum, ao lado dos trilhos de lançamento.
Parece promissor, mas bem aquém de qualquer coisa que lembre um "gigantesco salto para o espaço," conforme afirma a agência.
Metrô da era espacial
Segundo Stan Starr, do Centro Espacial Kennedy, tudo isto pode ser feito com tecnologia já disponível, não dependendo de nenhum invento disruptivo.
"Tudo pode ser feito com componentes tecnológicos já desenvolvidos ou estudados," Estamos propondo amadurecer estas tecnologias até um nível útil, bem além do nível já alcançado," diz ele.
Segundo o engenheiro da NASA, o projeto beneficiará uma série de outros setores, além do espacial, já que exigirá o aperfeiçoamento dos sistemas de transporte ferroviário, que poderão ser usados em sistemas de metrô, baterias, que poderão ser usadas em veículos elétricos, e vários outros.
Sistema avançado de lançamento
O projeto, chamado Advanced Space Launch System (sistema de lançamento espacial avançado) não pretende substituir os ônibus espaciais ou qualquer outro programa em um futuro próximo.
Mas, segundo Starr, poderá ser adaptado para transportar astronautas depois que o sistema for suficientemente testado em missões não tripuladas.
A equipe propôs um projeto com 10 anos de duração, que, se aprovado, teria início com o lançamento de aviões não tripulados comuns.
A seguir viriam modelos de aviões mais avançados, até que seja possível construir um capaz de lançar um pequeno satélite em órbita.
Uma pequena empresa do Reino Unido irá fornecer à Nasa um robô que servirá de guia no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida.
A Engineered Art criou o RoboThespian com um conteúdo padrão que pode ser modificado por meio de uma interface touchscreen. Assim, é possível pré-programar uma série de ações, fazer upload de sons e vozes e organizar o conteúdo para ser falado conforme sua vontade.
Os três modelos disponíveis, Lite, Standard e Deluxe, custam a partir de 70 mil libras e podem interagir com uma audiência humana falando um roteiro em até 15 idiomas.
Feito de alumínio, ele tem 10 "músculos" a ar para os movimentos dos braços e dois cilindros de ar para movimentação das pernas. Um único "músculo" controla os movimentos da boca. Além disso, ele conta com um computador de bordo integrado com um Atom Processor de 1.6 GHz, SSD de 32Gb, processador de 2800mhz Arm 9 para o "olho" e controle de cor RGB da face, além de uma câmera na cabeça e a tela LCD de 19 polegadas touchscreen.
O software customizado IOServe é escrito em C++ e conecta diferentes protocolos simultaneamente, em tempo real.
Confira um vídeo de apresentação do RoboThespian (em inglês):
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) via Exame.com - Foto: Divulgação
O CEO da Apple, Steve Jobs, foi parado pela segurança de um aeroporto japonês ao ser flagrado com estrelas ninja em sua bagagem de mão.
O incidente ocorreu no fim de julho no aeroporto internacional de Kansai, perto de Osaka, no Japão, quando Jobs se preparava para embarcar em seu jato particular após as férias com a família em Kyoto, segundo publicou a revista japonesa SPA.
Ao ser confrontado pela segurança do aeroporto, o chefão da Apple (foto ao lado) teria dito que não faria sentido para uma pessoa tentar sequestrar o seu próprio avião. Irritado com a situação, Jobs disse aos funcionários que nunca mais visitará o país novamente, informa a publicação japonesa.
Provável que o CEO da Apple não volte, mesmo. A menos ue abdique das estrelinhas ninjas, uma vez que o aeroporto de Kansai não prevê regras de embarque especiais para usuários de jatos privados.
Dois militares venezuelanos morreram e cinco ficaram feridos quando o helicóptero em que viajavam se chocou na terça-feira contra um barco na ilha caribenha de Margarita, informaram autoridades.
O helicóptero, o Bell 212, prefixo ABV-0308, da Armada Nacional Bolivariana (ANB), fazia parte da equipe que resgatou 22 pessoas que estavam desaparecidas desde sábado em duas embarcações em alto mar.
"São até agora duas vítimas fatais que participavam dos trabalhos de salvamento e resgate das embarcações", disse o ministro de Interior e Justiça, Tareck El Aissami, em entrevista por telefone à televisão oficial.
As duas vítimas, uma delas o co-piloto da aeronave, eram membros da Armada.
O helicóptero, que transportou na segunda-feira a equipe médica da operação de resgate, colidiu com a proa de uma embarcação oceanográfica das Força Armadas que fazia manobras de atraque.
El Aissami acrescentou que o terceiro barco que desapareceu ao sair da ilha Los Testigos rumo a Margarita foi resgatado perto da costa de Trinidad e Tobago com 10 tripulantes a bordo "sãos e salvos".
O acidente aconteceu um dia depois de um avião da companhia aérea venezuelana Conviasa ter caído no sudeste do país, deixando 15 mortos e 36 feridos.
Fontes: Eyanir Chinea (Reuters) via O Globo / ASN - Mapa: AFP
A decisão igualará potencialmente o debate com a europeia Airbus e abrirá espaço para negociações transatlânticas sobre o subsídio governamental a fabricantes de aviões.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) deverá decretar que a Boeing recebeu subsídios ilegais do governo norte-americano, afirmou o Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com o caso. A decisão igualará potencialmente o debate com a europeia Airbus e abrirá espaço para negociações transatlânticas sobre o subsídio governamental a fabricantes de aviões.
O veredicto preliminar e confidencial será anunciado mais de um ano após a OMC julgar um caso similar, no qual a Airbus foi acusada de ter recebido cerca de US$ 20 bilhões em subsídios ilegais à exportação na produção do superjumbo A380.
A União Europeia alega que a Boeing teria recebido US$ 24 bilhões em isenções fiscais, ajuda de pesquisa e incentivos à exportação dos governos estatal e federal dos Estados Unidos.
Ambos os lados devem, provavelmente, declarar vitória no complexo caso, como fizeram no ano passado. "A Boeing venceu claramente seu caso, mesmo que a Airbus possa apelar. Agora a pergunta é: quanto que a Airbus ganhou?", disse Simon Lester, fundador do WorldTradeLaw.net LLC, uma empresa de consultoria sediada em Washington que não está envolvida nos processos.
De qualquer forma, o relatório vai dar às companhias um sentido mais claro sobre como os governos podem apoiar juridicamente as fabricantes de aviões. Executivos da Boeing e da Airbus - unidade da European Aeronautic Defence & Space Co. - disseram que gostariam que fosse estabelecido um conjunto global de regras, que eventualmente abrangesse rivais emergentes em Portugal, Brasil, Japão, Rússia e China.
A decisão também poderá provocar uma competição separada entre a Boeing e EADS para vender ao Departamento de Defesa dos EUA até 179 aviões-tanque por cerca de US$ 30 bilhões. A EADS está oferecendo uma variação do avião de passageiros Airbus A330, um modelo que, segundo a OMC, foi indevidamente subsidiado.
A Boeing e a Airbus operavam sob os termos um acordo fechado em 1992 relativo à ajuda governamental, até que os EUA, sob pressão da Boeing, renunciaram ao pacto em 2004 e abriram uma queixa na OMC contra a União Europeia pelos subsídios oferecidos à Airbus. A UE retaliou, apresentando queixa semelhante contra os EUA, no caso que a OMC deverá decidir na quarta-feira. As informações são da Dow Jones.
O voo foi adiado por causa de defeito em uma peça da aeronave.
Cerca de 250 pessoas que embarcariam no domingo (12) para Portugal pela TAP ainda aguardam, na tarde desta terça-feira, o embarque no aeroporto de Brasília. O voo foi adiado por causa de defeito em uma peça da aeronave.
Os passageiros deveriam ter decolado às 17h de domingo. Segundo a companhia aérea, durante a preparação para a decolagem foi verificado um defeito na válvula pneumática, ligada à partida do motor.
Em um primeiro momento o voo foi adiado para segunda-feira (13) à tarde. Porém, em uma segunda análise, técnicos disseram que outra peça teria que vir de Lisboa para substituir a que havia sido avariada.
A TAP informou que o avião terminou de ser reparado ontem e está pronto para voar. Os passageiros de domingo devem embarcar em outra aeronave, que sai às 17h. O avião consertado deveria decolar por volta das 17h15, segundo a empresa, levando as pessoas que haviam comprado passagens para hoje.
Segundo a TAP, a resolução nº 141 da Anac (Agência Nacional de Aviação) foi cumprida integralmente: os passageiros foram levados a hotéis e tiveram toda a assistência necessária. A companhia informou ainda que realocou parte dos passageiros em voos de outras companhias.
São boas notícias para companhias como a Ryanair: nasceram os novos assentos verticais que permitirão viajar de pé.
O assento SkyRider é uma das grandes estrelas da exposição norte-americana "Interiores de aviões 2010", um modelo que já despertou o interesse de várias companhias, informa hoje o 'USA Today'.
A italiana Aviointeriors é a autora da criação e, se a procura o justificar, a empresa promete pedir a certificação da SkyRider às autoridades competentes, tanto nos EUA como na Europa.
A distância entre filas é de 58 centímetros, face ao atual mínimo de 80 centímetros praticado normalmente na classe econômica. O peso do passageiro é suportado pelas pernas, que ficam encaixadas por baixo do assento dianteiro.
Este modelo foi pensado para voos de pequeno curso. "Para viagens entre uma a três horas... poderá ser cômodo", diz a Aviointeriors. "É como uma sela de montar. Os cowboys montam oito horas seguidas os seus cavalos e ainda assim estão cômodos", acrescenta.
Para além da Ryanair, outras companhias como a chinesa Spring Airlines também estão interessadas em novas formas de conseguir mais espaço nos aviões, como forma de transportar mais passageiros e a obter um maior retorno em cada aeronave, podendo, a partir daí, praticar preços mais baixos.
A primeira vez que a companhia aérea irlandesa Ryanair lançou a ideia, em 2009, as opiniões dividiram-se entre os que defenderam as vantagens de viajar por valores muito reduzidos e os que classificaram a idea de impossível por questões de segurança.
A empresa europeia ATR, fabricante do avião ATR-42-320, prefixo YV1010 (foto acima),que caiu na segunda-feira no sudeste da Venezuela causando a morte de 15 pessoas, indicou nesta terça que colocou "todo o seu apoio técnico" à disposição da companhia estatal Conviasa e das autoridades encarregadas da investigação.
"Por enquanto, não se conhecem as causas do acidente", ressaltou a ATR, em comunicado que lembrou que as autoridades venezuelanas são a fonte oficial de informação, embora o Escritório de Investigações e Análises da França (BEA, na sigla em francês) também participe da investigação.
A aeronave, um turbo hélice de dois motores ATR 42-320 (capaz de transportar entre 46 e 50 passageiros), foi fabricada em fevereiro de 1994 e desde então acumulava mais de 25 mil horas de voo, destacou a empresa construtora, uma sociedade do grupo europeu EADS e do italiano Finmeccanica.
O avião era operado pela estatal aérea venezuelana Conviasa desde outubro de 2006. Com 51 pessoas a bordo, a aeronave ia de Porlamar, em Isla de Margarita, a Ciudad Guayana, onde caiu, aparentemente quando tentava uma aterrissagem de emergência.
Os ATR 42-300 iniciaram sua vida ativa em 1985 e por enquanto há 240 unidades em serviço, com sete milhões de horas de voo acumuladas.
Aeronave caiu ontem quando se preparava para aterrissar; 34 pessoas sobreviveram
Subiu para 17 nesta terça-feira, 14, o número de pessoas mortas em um desastre aéreo que aconteceu ontem em Puerto Ordaz, no sudeste da Venezuela, informou o ministro das Indústrias de Base e Mineração do país, José Khan.
Segundo ele, dois dos 36 sobreviventes que estavam feridos faleceram hoje. O avião, da empresa aérea estatal Conviasa, um modelo turbo hélice francês ATR-42, caiu ontem em um dos pátios da Siderúrgica del Orinoco (Sidor) quando se preparava para aterrissar no aeroporto de Puerto Ordaz.
O avião transportava 51 pessoas, das quais 34 sobreviveram ao desastre. Khan disse que alguns dos feridos permanecem em hospitais de Puerto Ordaz. O vice-ministro dos Transportes da Venezuela, Arturo Gil, disse hoje que o conteúdo das caixas-pretas da aeronave será analisado para avaliar as mensagens do piloto antes da queda.
O piloto do avião e outros dois tripulantes morreram no desastre. O avião da Conviasa voava da Ilha Margarita a Puerto Ordaz, 600 quilômetros ao sudeste de Caracas. O Ministério Público abriu uma investigação sobre o acidente.
Mais um incidente com um avião da China Southern Airlines
Na manhã desta segunda-feira (13), pouco antes de decolar do Aeroporto Internacional de Baiyun, próximo a Guangzhou, na China, o porão de um Airbus A-320-100 pegou fogo durante o carregamento das bagagens, por volta das 08:00 (hora local). É o segundo incidente da companhia em menos de 24 horas.
Os passageiros já haviam embarcado, mas foram retirados em segurança. Ninguém ficou ferido.
O voo CZ3533 iria partir para cidade de Qingdao , na província de Shandong, no leste da China.
A polícia iniciou uma investigação junto aos funcionários da companhia aérea e do aeroporto para tentar esclarecer as causas do incêndio.
Os resultados iniciais mostraram que o incêndio foi causado por combustíveis que estavam no compartimento de carga, segundo a polícia .
Fontes: china.org.cn / UPI via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: nfdaily.cn
Um incidente em um avião comercial que voava de Shenyang (nordeste da China) para Xian (centro) neste domingo (12) causou pânico entre os passageiros, um fato que acontece quando a aviação chinesa continua em alerta após ter sofrido há algumas semanas seu primeiro acidente fatal em seis anos, informou hoje a agência "Xinhua".
As rodas do trem de aterrissagem do avião, um McDonnell Douglas MD-90-30 da companhia aérea estatal China Southern Airlines, desprenderam uma grande quantidade de fumaça quando o aparelho aterrissou, o que gerou um grande alarme entre os passageiros, que tiveram que ser evacuados perante o possível incêndio, destacou a informação.
O fato não causou danos pessoais, e segundo as autoridades do aeroporto foi um falso alarme, já que a fumaça aconteceu pela combinação de um escapamento de óleo de uma roda com as altas temperaturas do trem de aterrissagem (até 500 graus centígrados).
O fato revela, no entanto, o forte alerta na qual se encontra a aviação civil chinesa desde que no dia 24 de agosto um Embraer ERJ-190 caiu na cidade nordeste chinesa de Yichun, com um saldo de 42 mortos e 54 feridos.
Um nigeriano acusado de tentar explodir uma aeronave norte-americana com uma bomba no ano passado demitiu na segunda-feira seus advogados indicados pelo tribunal e levantou a possibilidade de se declarar culpado em algumas das acusações.
Umar Farouk Abdulmutallab (foto), que se declarou inocente em janeiro pela tentativa de explodir um voo no dia de Natal, disse que seus advogados não estavam servindo aos seus interesses e pediu ao juiz para ser seu próprio defensor.
"Se eu quiser me declarar culpado em algumas das acusações, como isso funcionaria?", perguntou Abdulmutallab à juíza Nancy Edmunds durante uma audiência de 15 minutos.
Nancy pediu a ele para não demitir seus advogados, mas concordou com o pedido de Abdulmutallab e irá indicar novos defensores que atuarão como consultores. Segundo ela, eles responderão a questões sobre sua defesa.
Abdulmutallab, de origem nigeriana, embarcou em um voo da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã-Detroit e, perto do fim do trajeto, tentou acionar uma bomba que estava em sua cueca, afirmaram procuradores.
Ilustração mostra Umar Farouk Abdulmutallab, à direita, com sua advogada Miriam Siefer na corte federal em Detroit
Segundo eles, o dispositivo não detonou completamente e ele foi rendido por passageiros e tripulantes e o fogo foi controlado.
Ele foi acusado pela tentativa de usar uma bomba de destruição em massa, tentativa de assassinato e outros quatro crimes. Se condenado, poderá passar o resto da vida na prisão.
O nigeriano cooperou com investigadores norte-americanos por vários meses e disse a eles ter recebido o dispositivo e treinamento de militantes da Al Qaeda no Iêmen.
Um porta-voz do Departamento de Justiça, no entanto, negou-se a comentar se Abdulmutallab continuava cooperando com as autoridades norte-americanas.
O ataque frustrado levou ao governo dos Estados Unidos a reforçar a segurança em aeronaves norte-americanas.
Fonte: David Bailey e Jeremy Pelofsky (Reuters) via O Globo - Imagens: AFP / AP