sábado, 1 de março de 2008

Colisão entre aviões de pequeno porte deixa dois mortos na Flórida

Acidente aconteceu no Arthur Dunn Airpark, em Titusville.

Duas outras pessoas ficaram gravemente feridas.

Um avião de pequeno porte que provavelmente teve problemas ao pousar colidiu neste sábado (1º) por volta das 8:30 hs. (horário local) com outra aeronave RV-8 que estava na pista do Arthur Dunn Airpark, em Titusville, na Flórida (EUA).


Os dois aviões pegaram fogo. Duas pessoas morreram no acidente e outras duas ficaram gravemente feridas, segundo informações divulgadas por autoridades.

Veja fotos do acidente:

Foto: Martin McMahon

Foto: Martin McMahon

Foto: Al Whidden

Foto: Al Whidden

Craig Bailey (Florida Today)

Foto: Craig Bailey (Florida Today)

Foto: Craig Bailey (Florida Today)

Foto: Craig Bailey (Florida Today)

Fonte: G1 / Flórida Today / Sentinela Sun

Queda de avião agrícola mata piloto em MS

Aeronave que pulverizava lavouras teria atingido fios de alta tensão.

Foi o terceiro acidente com aviões agrícolas este ano no estado.

Um acidente com o avião agrícola EMB 202 Ipanema, prefixo PT-URR, no pasto de uma fazenda na região de Ivinhema, distante 286 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, na manhã deste sábado (1º), terminou com a morte do piloto Flávio Borges do Couto, de 31 anos.

A aeronave da empresa Produtiva Aviação Agrícola, que fazia a pulverização de lavouras na região, teria atingido fios de alta tensão, caído e se incendiado, segundo a polícia civil local.

Foi o terceiro acidente com avião agrícola este ano em Mato Grosso do Sul.

No dia 24 de janeiro, um avião agrícola caiu em Chapadão do Sul. O piloto sobreviveu. No dia 3 de fevereiro outro avião agrícola caiu em Aral Moreira. O piloto e um tripulante morreram.

Fontes: G1 / Correio do Estado (MS)

Jobim desiste de enviar MP para compensar atrasos

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que não enviará mais ao Congresso Nacional, por medida provisória, uma série de regras para compensação dos passageiros que sofrerem nos aeroportos com atrasos superiores a uma hora.

"Não é compatível o projeto com MP. Tem uma série de medidas que são tomadas após e uma MP não pode ser para vigir daqui a 60 dias", afirmou. O ministro chegou a dizer que o ressarcimento - que pode ser por créditos em passagens ou dinheiro - sairia antes do Natal. O ministro garantiu que um projeto como esse deve ser negociado no Congresso. "Vou negociar. Eu negocio tudo sempre", disse.

No cargo há sete meses, Jobim enfrentou o momento mais crítico da aviação civil brasileira e tenta reestruturar o funcionamento das Forças Armadas no País. O ministro, que por vezes usa a retórica como principal arma para combater os problemas que se apresentam, afirmou que quer discutir o papel do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no País. Segundo ele, as Forças têm que estar preparadas para enfrentar insurgências, o contrabando e até ajudar Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Jobim afirmou ainda que tem pressa para reestruturar a Infraero e negou recentemente que o governo pense em privatizar a empresa. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida na sexta-feira, dia 29.

O senhor assumiu a pasta com várias pendências com as Forças Armadas. Nesse período em que o senhor está no Ministério, o que mudou na relação com as Forças e qual o papel elas devem exercer no Brasil?

A relação pessoal e institucional é ótima. Não há nenhum problema. Os comandantes são homens muito dedicados à causa, têm um conceito de brasilidade muito forte e têm uma preocupação muito forte em relação às suas questões específicas. O grande problema que nós tínhamos e que estamos compondo é que assunto de Defesa não interessava ao setor civil. O setor civil, depois do regime militar, passou a desconsiderá-lo, trouxe consigo a mentalidade anterior em que identificava as questões de defesa como perseguição política. E, com isso, quando se veio para o regime democrático tivemos o abandono (das Forças Armadas). Com isso, os militares ficaram isolados. O que estamos tentando é fazer com que a questão de Defesa venha a ser algo da agenda nacional e não algo exclusivamente da agenda da corporação militar. Isso deu novo alento aos militares. Inclusive as discussões da elaboração do Plano Estratégico Nacional de Defesa têm surpreendido alguns militares, por estarem pela primeira vez debatendo com civis e com o governo esse tipo de assunto. Estou enfrentando temas paralisados, como o submarino nuclear, a reequipagem das Forças, que não falamos mais nisso, porque definimos tarefas a serem cumpridas e perguntamos como a Força pode cumpri-la. Daí surge a pergunta: a organização e o tamanho da Força são compatíveis para cumprir tarefas ou tem que sofrer alterações? A outra questão que se apresenta daí é se a tarefa definida como executável demanda ou não demanda mudanças nas práticas operacionais. E aí sim quais são os equipamentos adequados para executar a tarefa. O que significa que estamos pensando o futuro. Trabalhando com um novo conceito de guerra, de guerra futura. Hoje, por exemplo, o pensamento militar não pode ser restrito à guerra convencional - Estado Nacional contra Estado Nacional. O século 20 tem mostrado que as insurgências são muito fortes, temos que ter doutrinas de contra insurgência, temos que ter trabalho que se vincule aos problemas das guerras assimétricas, que você não tenha disputa com Estado Nacional e sim com organizações criminosas. Há uma remodelagem disso.

Mas como vamos perceber isso? A Força vai atuar na proteção dos morros do Rio de Janeiro, por exemplo?

Não. Aí temos o GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Nós temos duas linhas de atuação das Forças. Por exemplo, o problema do contrabando, do narcotráfico utilizando o Brasil é algo que atinge a soberania nacional. É que estou usando a palavra insurgência no sentido da doutrina militar e você no sentido da insurgência civil. Os problemas de insurgências civis são problemas de garantia da lei e da ordem. Para isso aí a capacidade de ação da força militar é auxiliar em logística e inteligência as forças de segurança que têm objetivo próprio. Mas quero abrir a discussão da lei e da ordem.

O que não está previsto em lei...

É, exatamente. Eu quero abrir nessas tarefas que estão sendo discutidas a questão da garantia da lei da ordem. Como é que se pretende que as forças ajam e que condicionamentos as Forças (terão) na garantia da lei e da ordem. Nós sabemos que militares dispõem de expertise para tratar de problemas urbanos. Exemplo clássico disso é o Haiti. Indo ao Haiti você verifica que aquilo é uma zona urbana que tinha lá dentro gangues de desordeiros e bandidos e os militares atacaram aquele pessoal dentro de área urbana com civis. O problema que quero discutir é o estatuto da tropa. Uma coisa é você ter tropa brasileira operando no Haiti em que o estatuto jurídico da tropa que lá opera é definido pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pelos tratados internacionais da ONU com o Haiti. Aqui no Brasil tu não tens isso. Ou seja, aconteceu nas operações durante do governo Itamar, eu era ministro da Justiça e logo segui no governo Fernando Henrique. Fui eu que encerrei aquela atividade no Rio, onde o Exército subiu o morro e houve ação geral. Lá resultaram várias ações (judiciais) contra soldados, porque não tem estatuto próprio.

Se ele desse um tiro era julgado pela Justiça comum...

É tinha que responder na Justiça militar comum, por delito. Então são essas coisas que temos que examinar. Quero abrir essa discussão. Porque para utilizar as Forças dessa natureza você não vai conseguir (se não tiver legislação específica).

O senhor quer abrir a discussão no sentido de poder usar?

Poder usar. E discutir as condições. Vamos discutir as possibilidades que existem para usar. Vai constar no Plano Estratégico Nacional de Defesa (previsto para ser apresentado no dia 7 de setembro desse ano, data em que País comemora a Independência).

Outro campo da Defesa que parece estar sendo reativado é a discussão de um plano integrado de Defesa. É no sentido de ter uma estratégia de defesa continental?

Não é no sentido de criar uma OTAN. Não é uma forma clássica de coesão. O que eu quero nessa discussão com a América é fazer o seguinte (pega um papel para rascunhar a proposta): em cada País teria dois assuntos. Um seria a proposta brasileira de criação de um Conselho Sul-americano de Defesa, integrado pelos ministros de Defesa e que teria como objetivo discutir questões comuns de Defesa. Plataforma da indústria de Defesa, as questões de posições iguais na América do Sul em debates internacionais em questões de Defesa, ter posição coordenada dos países sul-americanos, ter condições de troca de experiência, etc. Porque hoje as trocas são de Força para Força, não de Estado para Estado. Nós queremos fazer troca de experiências nas academias, discutir cultura e doutrina militar. Ou seja, fazer haver coesão mínima dos países sul-americanos a bem de ter o Continente força e voz nos encontros internacionais sobre isso.

Isso também serve para fortificar uma posição do Brasil para conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU?

Não, não. Não tem nada a ver. Isso é coisa minha. Não é do Itamaraty. O objetivo disso aqui (aponta para o papel) não é para que o País se fortaleça. Você não tem ninguém que fale pelo Continente. Aí você não tem condições (de fazer isso). Nós temos que fazer com que quem fale pelo Continente seja a nossa comunidade. O que isso pode resultar, se lá na frente vai virar uma comunidade mais integrada, é outra coisa. Nós precisamos conversar. Não podemos mais achar que a América do Sul tem que ser tratada com países isolados. Vamos ver se a gente consegue criar uma coesão.

Mas vai tratar de áreas de inteligência, por exemplo?

Não, isso ainda vamos formatar. Temos que começar com certa humildade. Não adianta querer fazer uma coisa enorme, que não faz nada. Queremos trabalhar pontualmente na discussão das questões de defesas regionais e internacionais e depois vai se consolidando aquilo que for consensual. O segundo objetivo dessas conversas são as colaborações que o Brasil possa ter com os países bilateralmente. É o caso, por exemplo, em que estamos colaborando com a Bolívia, nesse problema terrível que eles estão tendo (com as inundações). Determinamos a remessa de uma equipe de engenheiros para examinar o problema de pontes que eles têm lá, porque as águas destruíram tudo. Então estamos tentando ajudar.

Ainda nessa área de Defesa, ministro, o senhor conseguirá atender a reivindicação dos militares por reajustes salariais nesse ano, mesmo sem a receita com a CPMF? O Congresso Nacional fez cortes menores nas áreas militares em comparação com outros ministérios. Isso garante o reajuste?

Isso já demonstra que tivemos uma vitória. Quando eu assumi a proposta do orçamento de Defesa, ele era de R$ 6 bilhões para custeio e investimento e foi para R$ 9 bilhões, podendo chegar a R$ 10 bi na execução orçamentária. Isso tudo antes das CPMF. Agora, o próprio Congresso adotou cortes diferenciados para no orçamento, o que mostra que a questão da Defesa passou a fazer parte da agenda nacional. Vai ser possível dar os reajustes. Eu ainda não tenho os números, porque na segunda-feira eu terei reunião com o ministro Paulo Bernardo (do Planejamento) e depois na quarta-feira deve haver a reunião da Junta Orçamentária, que vai definir os limites, e daí eu parto para a definição numérica. Mas não quero colocar na mesa também proposta que sejam superiores ou inferiores do que será possível. Isso não é uma disputa de ministérios e sim uma decisão de governo.

Há quase um ano, ministro, tivemos o episódio da revolta dos controladores, um dia de caos. De lá para cá, houve uma série de reivindicações dos controladores, algumas ainda em negociação e outras guardadas na gaveta. O que para um controlador de 31 de março de 2007 mudou para aquele que está trabalhando em 31 de março de 2008? Ele vai ter um salário melhor ou apenas se tem uma tropa mais unida?

Temos uma tropa mais unida, desapareceu aquele sentido corporativo sindicalista que passaram a eles e nós pacificamos o sistema. Mas, evidente que na discussão da carreira, mantido que seja o modelo militar e não quero discutir esse assunto já, vou mandar fazer uma auditoria, estou atrás de quem faça isso, completa no sistema aéreo brasileiro...

Mas a ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional, sigla em inglês) não virá ao Brasil fazer essa auditoria nesse ano?

Não, vem só no ano que vem. Mas a ICAO não faz vistoria. A ICAO faz vistoria sobre o cumprimento por parte do sistema estabelecido por eles. Mas eu quero ir mais longe, quero a ver a eficácia e ver onde podemos melhorar o sistema. Tem gente internacional que faz isso, estou atrás disso. A doutora Solange (Solange Vieira, presidente da Agência Nacional de Aviação Civil) está indo aos Estados Unidos e vai verificar lá, existem quatro ou cinco empresas no mundo que fazem isso. Eu quero que eles venham aqui e me mostrem o que pode ser melhorado no sistema.

O senhor não teme que as vísceras do sistema apareçam?

Não tem mais vísceras está tudo sob controle.

Mas uma auditoria pode apontar que determinadas pistas não são adequadas para o número de aviões que a utiliza, pode mostrar que o sistema de radar é falho e ultrapassado?

Isso é o que precisamos saber. Aí tenho condições de consertar isso. Isso é que eu quero. Não tenho intenção de ocultar nada. Eu preciso é compor o sistema. O crescimento da demanda no Brasil é brutal. Então, tem que ter sistema eficaz. Você tem os dois lados da moeda, um é o controle do espaço aéreo e outra é a infra-estrutura aeroportuária, que é questão da Infraero. Por isso, estamos tocando uma reestruturação da Infraero e vamos tocar também a verificação para saber se essa nossa "plataforma" do sistema de controle do espaço aéreo está compatível.

O senhor desistiu de enviar por Medida Provisória a proposta de ressarcimento aos passageiros que enfrentarem atrasos nos seus vôos acima de uma hora? Vai ser enviado por projeto de lei?

Não é compatível o projeto com MP. Tem uma série de medidas que são tomadas após e uma MP não pode ser para vigir daqui a 60 dias.

O senhor vai pedir urgência constitucional para o projeto?

Não. Vou fazer urgência lá. Prefiro a urgência com participação parlamentar. Vou negociar. Eu negocio tudo sempre. Lembro que quando aprovaram a lei de lavagem de dinheiro em que eu era ministro da Justiça foi toda ela negociada. Eu não quero á partidarizar isso. Esse assunto não é político-partidário. A Medida Provisória não ajuda para esse tipo de coisa. Não ajuda porque tu entras em vigor com um negócio e depois no processo é mudado e gera confusão infernal.

Durante a sua gestão o senhor tem tido uma relação mais rígida com as companhias. Com esse novo marco legal que o senhor irá propor vai ficar ainda mais difícil para as empresas? O que pode mudar para elas?

O marco legal que temos que trabalhar é da perspectiva do usuário. Ou seja, o que cabe a nós do Ministério da Defesa é dar infra-estrutura aeroportuária para que sirva ao usuário. Ao servir o usuário servirá às empresas, mas as empresas têm que servir ao usuário.

Pode ter maior abertura para investimento estrangeiro nas companhias brasileiras?

Pode. Tem proposta no Congresso de até 49% (hoje esse investimento é limitado a 20% do capital). O ministério vê dessa forma também. Não há problema nenhum. Porque o nosso problema é o seguinte: é ter sistema que seja dentro dos critérios de segurança, pontualidade e regularidade e isso você cria. Um é responsabilidade nossa e a definição de toda estrutura é da perspectiva do usuário. Precisamos dar segurança e conforto a ele. E evidente que as empresas têm que ser vistas como parceira disso e não como inimigas disso.

Essa reestruturação da Infraero é para esse governo ainda?

Ah, espero que sim. Eu tenho muita pressa.

Abertura de capital inclusive?

Não, primeiro a reestruturação. Depois decidimos. Eu não estou examinando essa questão da abertura de capital. Eu sou favorável. Não estou dizendo que deva ou não.

Mas o horizonte dessa mudança é 2010?

Espero que sim, eu tenho pressa. Já tenho 62 anos.

Fonte: Terra

ETs: luzes no céu de SP alvoroçam ufólogos

O mistério dos E.T.s

Marcas em canaviais e luzes no céu de cidades paulistas alvoroçam moradores e ufólogos


O garoto Pedro Henrique Próbio, dez anos, é apaixonado pelos fenômenos do espaço. Ele costuma passar horas no quintal de sua casa, na pequena Riolândia, cidade paulista de apenas oito mil habitantes, com uma lupa, tentando desvendar os mistérios do céu estrelado. Por causa desse hobby, o menino passou a exibir com orgulho, desde o início do ano, um pequeno troféu animado em seu celular, que ele não cansa de mostrar a todos que o solicitam. É um filme curto, no qual luzes coloridas se movimentam no céu. Para muitos, essas luzes são Objetos Voadores não Identificados (Óvnis). E, por causa delas, Riolândia entrou para o circuito dos ufólogos de todo o País. E dos curiosos em geral.

Desde o dia 19 de janeiro, a cidade, que fica a 565 quilômetros da capital paulista, virou destaque após estranhos acontecimentos supostamente conectados à aparição de óvnis, mobilizando pesquisadores e moradores das cidades próximas. O alvoroço começou depois que Maurício Pereira da Silva, proprietário de uma pousada em Riolândia, afirmou ter visto uma nave iluminada em cima do seu canavial. No dia seguinte, a cana apareceu dobrada, numa circunferência de 60 metros de diâmetro. A partir daí, mais atentos ao céu, vários moradores começaram a ver luzes praticamente todos os dias.

CAÇADORES: Os irmãos Carlos Henrique (ao fundo) e Rodolpho: plantão, todas as noites, em busca dos ETs

Esse foi só o início. Em outras seis cidades do interior de São Paulo surgiram então mais relatos. No município de Monte Azul Paulista, um lavrador disse ter visto uma estranha luz descer do céu. No dia seguinte, foi até o canavial e, para sua surpresa, as plantações estavam tombadas num trecho de 20 metros. Numa madrugada de fevereiro, o canavial de Amélio Zanchin, em Araraquara, apareceu dobrado numa área de 25 metros de comprimento por 20 de largura, mas ele não deu importância. “Já vi isso acontecer antes. O vento dobra a cana, principalmente as que estão altas e maduras. Não existe essa história de ET”, afirma. Seu vizinho discorda. “Moro há 14 anos aqui e nunca vi o vento fazer isso com a plantação”, rebate o metalúrgico Carlos Alberto Bezerra.

Na cidade de Itápolis, o fenômeno se repetiu no dia 21 de fevereiro, mas, desta vez, em proporções gigantescas. Um canavial de 48 mil m2 apareceu tombado, com ondulações uniformes da cana a cada dois metros. O terreno, localizado no centro de outras oito plantações do mesmo tamanho, se destaca entre os demais quadrantes, que não foram afetados. Silva, de Riolândia, que chegou a ser chamado de mentiroso por ter sido o primeiro a testemunhar os fatos, comemora. “Eu ainda consegui a prova em vídeo”, diz ele, mostrando a filmagem das luzes no céu na noite do dia 26 de fevereiro. A imagem mostra intensos pontos de luz, em formato de disco, que brilham seqüencialmente, num comprimento de aproximadamente 40 metros. “São naves com sondas que se juntam para fazer a leitura do local”, acredita o ufólogo Ademar Gevaerd.

VESTÍGIOS: Marca cravada em solo próximo ao canavial, na cidade de Riolândia. Especialistas estudam possíveis indícios de óvnis

Nem todos os ufólogos acreditam na presença de óvnis nas outras cidades, mas apostam com unanimidade nos acontecimentos em Riolândia. “Os dobramentos nos canaviais podem ter sido gerados por ventos fortes. O que importa mesmo são as luzes que foram vistas lá”, afirma o ufólogo Claudeir Covo. “O canavial não é indício. O fundamental é a aparição dos objetos discoidais”, concorda Gevaerd. O ufólogo Gener Silva discorda dos colegas e acredita que todos os acontecimentos estão ligados à ação de óvnis. “Eles não pousaram, mas as dobras no canavial mostram que o magnetismo das naves provocou um envelhecimento molecular da cana”, diz. Os especialistas em ciências atmosféricas descartam qualquer possibilidade. “As luzes dos sinalizadores de aviões em nuvens altas podem dar a impressão de um rápido deslocamento”, sentencia o professor Augusto José Pereira, da Universidade de São Paulo. Alheios à polêmica, os moradores dessas cidades paulistas continuam vidrados no céu.




Fonte: Carina Rabelo ( Isto É Independente)

Tributo aos Bombardeiros Soviéticos

Fonte: Roberto "Skylord" de A. Guimarães (You Tube)

Mais vídeos: http://www.youtube.com/raguimaraes2k

American Airlines investiga falha em outro 777 em vôo

A American Airlines esta investigando outro episodio semelhante ao ocorrido em Heathrow. O incidente envolveu um 777-200 ER, vôo AA299, que saiu de Miami na segunda-feira (25), e ocorreu quando o aviao estava a 2,000' de altura, durante a aproximacao ao aeroporto de LAX.

Segundo informou um representante da associacao dos pilotos, o aviao estava em procedimento de descida, com o autothrotle ligado, quando o motor da esquerda subitamente desacelerou ate o iddle. O motor da direita continuou funcionando normalmente.

A tripulacao estima que o motor ficou sem responder de 10 a 15 segundos, e depois acelerou novamente. Todos os 777-200ERs da AA estao equipados com motores Rolls Royce Trent 800, o mesmo usado pelo 777 que se acidentou em Heathrow. Nesse caso, a comissao investigadora ainda nao achou a causa (ou as causas), da parada dos motores.

A AA ja fez o download do conteudo do FDR, e esta examinando os tanques e os filtros de combustivel. Tambem serao feitos testes no FADEC.

Nem a FAA e nem o NTSB comentaram o incidente, mas estao participando das investigacoes.

Fontes: Fórum F-SIM / flightglobal.com

Em avião próprio, Iron Maiden aterrissa em SP

Batizado de Ed Force One, boeing 757 que transporta a banda desceu em Guarulhos.

Aeronave vinha pilotada pelo vocalista Bruce Dickinson, de acordo com assessoria.


Aterrissou por volta das 19:45 hs desta sexta-feira (29) no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, o Ed Force One, o Boeing 757-200, prefixo G-OJIB, da companhia Astraeus Airlines que transporta a banda Iron Maiden em sua turnê mundial, "Somewhere back in time". O grupo de heavy metal inglês faz três shows em sua passagem pelo Brasil, no dia 2 de março, em São Paulo, no dia 4, em Curitiba, e 5, em Porto Alegre.

O pouso da aeronave, que é pilotada pelo vocalista da banda Bruce Dickinson, se deu por volta das 19h45, de acordo com informações da assessoria de imprensa responsável pela divulgação dos shows no Brasil.

Em entrevistas recentes à imprensa inglesa, Dickinson revelou que vinha pilotando aviões comerciais da companhia em seu período de férias.

Além dos integrantes da banda - Dickinson, Steve Harris (baixo), Dave Murray (guitarra), Adrian Smith (guitarra), Janick Gers (guitarra) e Nicko McBrain (bateria) - o Ed Force One carrega toda a equipe de profissionais que acompanha o Iron Maiden, além dos equipamentos do grupo, alocados em um compartimento nos fundos da aeronave.

A passagem do Ed Force One pelas diversas cidades que recebem a turnê de "Somewhere back in time" está sendo registrada pelos fãs no site oficial da banda.

Veja fotos do avião


Fontes: Desastres Aéreos / G1 - Fotos: rafarocker ( Site Iron Maiden Brasil)

Interditado hangar de empresa de helicóptero a serviço da Petrobras

Segundo Ministério do Trabalho, local apresentava irregularidades.

Hangar ficará interditado até que a empresa regularize a situação.

Segundo Ministério do Trabalho, local apresentava irregularidades (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um hangar de manutenção de helicópteros da empresa BHS, que presta serviços para a Petrobras, foi interditado na tarde desta sexta-feira (29) pela Delegacia Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (DRT-RJ), órgão do Ministério do Trabalho, em Macaé, no Norte Fluminense.

A empresa é responsável pela aeronave que fez um pouso forçado em alto-mar no dia 26 de fevereiro logo após decolar da plataforma P-18, no Campo de Marlim, na Bacia de Campos. O acidente deixou 15 pessoas feridas, quatro mortos e um ainda desaparecido.

Segundo José Roberto Aragão, auditor fiscal do Ministério do Trabalho, a interdição do hangar aconteceu por falta de certificação de alguns equipamentos e por problemas nas instalações elétricas. Ele afirmou que as irregularidades desses aparelhos poderiam causar acidentes graves.

"Existem equipamentos muito antigos, usados desde o tempo em que ali funcionava uma outra empresa", explicou o auditor, que exemplificou os produtos como compressores e sistemas de pressurização.

Para o auditor, houve negligência da empresa em relação aos equipamentos auxiliares. Sobre a capacitação de funcionários, Aragão informou que a empresa está regular. O hangar ficará interditado por tempo indeterminado até que a empresa providencie manutenção dos equipamentos.

No entanto, Aragão afirmou que a interdição não impede a BHS de continuar os serviços de manutenção em outro estabelecimento. O G1 entrou em contato com a BHS, mas a empresa informou que não vai se pronunciar sobre a decisão do Ministério do Trabalho.

Fontes: G1 / Intertv

Boeing anuncia ter encerrado primeiro teste de resistência da fuselagem do 787 Dreamliner


A Boeing anunciou que concluiu com sucesso o primeiro teste de fuselagem de seu novo jato comercial, o 787 Dreamliner. Fabricada quase totalmente a partir de compostos artificiais, como fibra de carbono, os testes iniciados no fim do ano passado e agora encerrados são parte do processo de certificação da aeronave.

A empresa teve problemas com o projeto no final do ano passado e no começo deste, sendo obrigada, em ambas as ocasiões, a atrasar seu cronograma de entregas em seis meses. No total, agora o projeto está defasado em cerca de um ano em relação à previsão original.

Os testes (da fuselagem) foram muito bem sucedidos - não poderiam ter sido melhores, disse o chefe de testes do 787, Kevin Davis.

Segundo a Boeing, o teste envolveu colocar a fuselagem sobre pressões crescentes até o limite de carga máxima, para simular as condições mais extremas esperadas para a vida útil do avião. Depois, a carga foi elevada para 50% além do limite, que é o patamar exigido para certificação.

Por fim, a fuselagem foi exposta a uma carga ainda mais intensa, no limite de sua integridade estimada. Segundo a fabricante, embora os engenheiros tenham ouvido sons de rachaduras e quebras, a fuselagem resistiu a pressão sem ser destruída como era esperado.

A preocupação da Boeing em divulgar esse tipo de testes tem a ver não apenas com o fato de querer mostrar que não haverá mais atrasos - o que afetou duramente a concorrente Airbus no caso do superjumbo A380. A intenção é, também, demonstrar a segurança da fuselagem, uma das primeiras projetadas e fabricadas principalmente a partir de compostos, e não de alumínio ou outros metais comuns na aviação, para uso em jatos comerciais. Jatos militares já utilizam esses materiais há alguns anos.

O 787 Dreamliner, apresentado no meio do ano passado, deve entrar em operação comercial apenas no início do ano que vem, segundo a Boeing. A previsão inicial era entregar o primeiro avião ainda no primeiro semestre deste ano.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Presença de médico em aviões pode tornar-se obrigatória

Henrique Afonso: o pronto atendimento nos casos de mal-estar súbito de passageiros é indispensável.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2529/07, do deputado Henrique Afonso (PT-AC), que obriga as companhias aéreas a contratar profissionais de saúde para prestar assistência aos passageiros de vôos comerciais. Pela proposta, a presença de médico ou enfermeiro na equipe de tripulação será obrigatória em todos os vôos, domésticos e internacionais, com partida do Brasil.

Para o deputado, o pronto atendimento, nos casos de mal-estar súbito de passageiros é indispensável. "Atualmente, na ocorrência de qualquer problema mais sério de saúde durante o vôo, o paciente depende exclusivamente do atendimento dos comissários de bordo, cujos conhecimentos nesse campo são extremamente limitados", explica.

Socorro especializado

Em alguns casos, complementa o parlamentar, é necessário que a aeronave faça pouso de emergência no aeroporto mais próximo, quando é exigido socorro especializado. "Isso normalmente leva um tempo considerável, que pode significar a diferença entre a vida e a morte do paciente", enfatiza.

Conforme Henrique Afonso, o atendimento imediato de um profissional de saúde capaz de fazer diagnóstico e providenciar os primeiros-socorros "é fundamental para que o paciente tenha chance de ser atendido em solo e continuar o tratamento médico adequado em uma clínica ou hospital."

O projeto altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86), ao acrescentar a exigência.

Tramitação

A proposta tramita apensada ao PL 6454/05, que obriga as aeronaves comerciais a portarem equipamentos de primeiros socorros. As matérias, que tramitam em caráter conclusivo, serão analisadas pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Mais sobre a proposta: CLIQUE AQUI

Fonte: Câmara dos Deputados
Reportagem: Antonio Barros
Edição: Renata Tôrres
Foto: Bernardo Hélio

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Segundo acidente aéreo em dois dias mata 4 no Chile

Fotos e imagem: La Tercera

Quatro pessoas morreram e outras duas ficaram gravemente feridas na quinta-feira num acidente aéreo no sul do Chile. Na véspera, um outro avião havia caído em um campo esportivo de Santiago, matando 11 pessoas.

O novo incidente ocorreu por volta de 12h (14h em Brasília) na região de Riñinahue, perto do lago Ranco, cerca de 950 quilômetros ao sul da capital. O avião particular Piper PA-34-200 Seneca, prefixo CC-PIL, havia decolado pouco antes na localidade de Bandurrías com destino à turística Pucón.

A Direção Geral de Aviação Civil do governo disse que o avião levava cinco passageiros não identificados, além do piloto Rafael Cañas Alemparte.

"Aparentemente algo provocou uma explosão no avião e isso fez com que se precipitasse à terra", disse o prefeito de Rango, Santiago Rosas, ao canal público TVN.

Ele acrescentou que os passageiros residiam em Santiago e estavam em visita à região do sul do Chile, coberta por bosques e lagos.

Imagem: emol.com

Fontes: O Globo / ASN

OceanAir oferece 50% de desconto para passageiros com mais de 65 anos

Passageiros com mais de 65 anos poderão ganhar 50% de desconto nos vôos domésticos oferecidos pela companhia aérea OceanAir. A promoção será válida para as viagens que acontecem às terças, quartas e quintas-feiras e encerrará no dia 22 de março.

O benefício oferecido pela empresa, aos passageiros, permitirá que eles viajem para os 45 destinos oferecidos pela OceanAir que vão de norte a sul do Brasil. As reservas estarão, sujeitas à disponibilidade de assentos e poderão ser feitas através dos telefones 40044040 (para as principais capitais) e 0300 789 8160 (para as demais cidades) ou ainda através de agentes de viagens. O regulamento da promoção está no site da companhia (http://www.oceanair.com.br/).

A OceanAir foi criada em 1998 e realiza vôos em 45 cidades do Brasil e para a Cidade do México. A frota da companhia é composta por dois Boeing 767-300, um Boeing 757, 14 jatos MK 28, cinco Fokker 50 e cinco Brasília.

Fonte: JC OnLine

Justiça Federal Sinop retoma processo da queda de Boeing

O juiz federal Murilo Mendes aguarda a comunicação oficial da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para dar andamento ao processo da queda do boeing da Gol no Nortão, em 2006. Só Notícias apurou que algumas testemunhas já foram ouvidas, por meio de cartas precatórias e rogatórios (em outro país), estando em etapa adiantada.

Após todas, tanto as de acusação quanto de defesa, serem interrogadas, o juiz dará prazo para juntada de provas pelas partes, somente depois desse procedimento dará a sentença.

No processo, são acusados quatro controladores de vôo - Felipe Santos dos Reis, Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José dos Santos de Barros - e os americanos Joseph Lepore e Jan Paladino. Os dois pilotavam o jato Legacy, que envolveu-se na colisão com o boeing, mas conseguiu pousar.

O processo estava parado desde outubro passado, quando o juiz Murilo Mendes suscitou conflito de competência, já que outra ação corre na Justiça Militar. Porém, segundo entendimento do STJ, os controladores responderão por dois processos distintos, um na Justiça Militar – pelos crimes militares – e outro na Justiça Federal – por crime comum, já que são imputações distintas.

Os quatro foram denunciados, junto à Justiça Federal, pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, definido de modo diferente na legislação militar. Já na ação em curso na auditoria da 11ª Circunscrição Judiciária Militar do Distrito Federal, Felipe, Lucivando e Leandro foram denunciados pelo crime de inobservância de lei, regulamento ou instrução, previsto exclusivamente na legislação militar. Já, Jomarcelo responde por homicídio culposo, que tem igual definição na lei penal comum e na militar.

Joseph Lepore e Jan Paul Paladino foram denunciados pelo delito de inobservância de regra técnica da profissão e os controladores de vôo, pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo.

No acidente, 154 pessoas que estavam no boeing morreram.

Fonte: Tania Rauber (Só Notícias)

VARIG implementa Central de Atendimento ao Surdo

Deficientes auditivos terão canal de comunicação em tempo real com a Empresa.

São Paulo - A VRG Linhas Aéreas, que opera a marca VARIG, implementou uma Central de Atendimento ao Surdo. A iniciativa visa inserir os cerca de seis milhões de deficientes auditivos brasileiros, entre os quais 1,1 milhão são surdos totais, no universo de clientes da Empresa -de maneira confortável e apropriada.

O serviço funcionará 24 horas por dia, todos os dias da semana, pelo telefone 0800 - 727 1076. Para oferecer esse canal de atendimento, a VARIG investiu na compra de tecnologia, software e equipamentos desenvolvidos pela empresa especializada Koller&Sindicic.

As ligações podem ser feitas de qualquer lugar do Brasil por meio do TS, sistema telefônico especial instalado nas residências de pessoas com deficiência auditiva, ou a partir dos quase 800 telefones públicos especiais localizados em rodoviárias, aeroportos e shoppings do país.

Trata-se de um aparelho especial com um visor, onde se lê a mensagem, e um teclado como o de um computador. O fone do telefone convencional, inclusive do orelhão, fica encaixado nesse visor e alguns modelos funcionam ligados diretamente à rede telefônica convencional. A campainha é substituída por um alarme luminoso.

Para viabilizar a comunicação, os computadores de atendimento têm um aparelho decodificador que lê o que foi digitado pelo cliente e transforma a mensagem em texto na tela. Dessa forma, os atendentes da Central de Vendas e Reservas estabelecem uma comunicação em tempo real com seus interlocutores.

Perfil da VARIG

A VRG Linhas Aéreas S.A., adquirida pela GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. em abril de 2007, oferece 140 vôos diários para 14 destinos no Brasil: Brasília, Belo Horizonte (Confins), Curitiba, Fernando de Noronha, Florianópolis, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (Santos Dumont e Tom Jobim), Salvador e São Paulo (Congonhas e Guarulhos).
Também realiza 30 vôos diários para dez destinos internacionais: Buenos Aires, Bogotá, Caracas e Santiago, na América do Sul; Cidade do México, na América do Norte; e Frankfurt, Londres, Madri, Paris e Roma, na Europa. Atualmente, a frota da VARIG é composta por 36 aeronaves Boeing.

Para mais informações, tabela de vôos e tarifas da VARIG, acesse o site www.varig.com.

Fonte: Revista Fator

Empregados da Petrobras se recusam a embarcar em helicóptero

Sindicato afirma que em dez anos 210 trabalhadores da Petrobras morreram em acidentes.

Na terça, aeronave com 20 pessoas fez um pouso forçado na área da bacia de Campos.

Cinco trabalhadores tercerizados e cinco funcionários da Petrobras se recusaram nesta sexta-feira (29) a embarcar em um helicóptero da empresa BHS que os levaria para a plataforma P-8, no campo de Marimbás, na bacia de Campos, Norte Fluminense, com medo de novos acidentes e preocupados com as condições de trabalho, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).

"Existe um medo dos empregados e dos terceirizados. Nos últimos anos houve muitos acidentes e mortes com essa e outras empresas", disse o diretor das FUP, João Antonio de Moraes. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense também confirmou a informações.

Mortes

Os dados da FUP apontam que nos últimos dez anos 210 trabalhadores da Petrobras morreram em acidentes, sendo 39 empregados próprios e 171 de empresas contratadas pela estatal.

"Os terceirizados não param de crescer na empresa. Hoje são 170 mil contra 50 mil concursados. Isso ocorre principalmente na área de exploração e produção. Os terceirizados ganham menos, têm jornada de trabalho maior e não têm a mesma proteção. Isso prejudica a segurança", acrescentou Moraes.

Mobilização

A FUP quer realizar na semana que vem uma mobilização nacional para chamar a atenção da Petrobras e da sociedade para as condições de trabalho na estatal.

"O objetivo não é parar a produção. É atrasar a troca de turno para podermos conversar com o pessoal sobre o que está acontecendo", disse Moraes.

Ele entregou uma carta ao presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, cobrando medidas da companhia. A estatal confirma a recusa dos funcionários de embarcar em helicópteros da BHS, mas considera o fato isolado e afirmou que alguns vôos programados para a sexta-feira de manhã foram transferidos para sábado por uma questão de logística.

Na terça-feira, uma aeronave da empresa com 20 pessoas fez um pouso forçado no mar, na área da bacia de Campos, e quatro empregados morreram e um está desaparecido.

A empresa BHS diz desconhecer a informação sobre a recusa dos funcionários subir em sua aeronave.

Fontes: G1 / Reuters

EADS/Northrop consegue contrato para renovar frota de aviões-tanque nos EUA

O Pentágono selecionou o grupo europeu EADS, empresa mãe da Airbus, e sua sócia americana Northrop Grumman, como fornecedores, num contrato milionário para renovar sua frota de aviões de abastecimento aéreo.

Fonte: France Presse

Companhia finlandesa encomenda mais três jatos Embraer 190

As aeronaves serão entregues entre 2010 e 2011.

O modelo 190 da empresa brasileira é um avião de 100 assentos.

A empresa aérea finlandesa Finnair encomendou mais três jatos Embraer 190. As aeronaves serão entregues entre 2010 e 2011. O valor do negócio não foi informado. O modelo 190 da empresa brasileira é um avião de 100 assentos, que a Finnair utiliza em seu tráfego doméstico e na Europa.

"Por meio do pedido nós asseguramos a disponibilidade de capacidade sob as presentes condições. Os registros de pedidos da fabricante de aeronaves estão cheios para os próximos anos, e estimamos que nosso tráfego na Europa crescerá com a onda de tráfego asiática", afirmou o chefe de operações da Finnair, Henrik Arle.

A companhia finlandesa já possui seis jatos Embraer 190 e uma sétima aeronave será entregue hoje. Além dos aviões encomendados agora, mais um Embraer 190 se juntará à frota da Finnair no fim deste ano, e mais dois em 2009. A Finnair também possui dez aeronaves Embraer 170, de 76 assentos. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Maior terminal do mundo começa a operar em Pequim

O novo terminal do aeroporto internacional de Beijing, o maior do mundo e um dos principais projetos de ampliação para receber uma onda de passageiros durante o período da Olimpíada deste ano, entrou em operação hoje pela manhã. O Terminal Nº 3 do Aeroporto Internacional de Pequim recebeu o primeiro vôo comercial às 8h50 (horário local), quando os passageiros a bordo do vôo SC1151, vindo da província de Shangdong, leste da China, começaram a desembarcar.

Com uma superfície de 986 mil metros quadrados, duas vezes maior que a área total dos dois terminais antigos, o novo terminal deve ser o maior do mundo, revelou o chefe do projeto de construção, Fan Jun. O novo terminal foi desenhado pelo famoso arquiteto britântico Lord Foster e começou a ser construído em 28 de março de 2004. Com a inauguração, o aeroporto internacional de Beijing poderá receber 76 milhões de passageiros a cada ano.

Antes, o aeroporto tinha apenas uma capacidade de 53 milhões de passageiros. A China também está reformando e renovando vários aeroportos próximos à capital chinesa, que poderão ser usados no período dos Jogos Olímpicos.

Fontes: Terra / Fotos: Agência Xinhua

Boeing entrega 1400ª unidade do jumbo 747, 40 anos após primeiro avião ser entregue

A Boeing anunciou a entrega da 1400ª unidade do jumbo 747. O avião, um 747-400 cargueiro, foi enviado à empresa de leasing aeronáutico norte-americana GE Commercial Aviation Services (Gecas), que vai repassá-lo à AirBridgeCargo Airlines.

Estamos honrados em receber o 1400º 747, disse o vice-presidente de Produção da companhia aérea, Gennady Pivovarov. O 747 é um avião de alta qualidade e muito confiável, e tem sido importante para nosso sucesso, acrescentou.

O avião entregue é o sétimo 747 na frota da companhia. Além disso, a controladora da AirBridgeCargo, a Volga-Dnepr, tem ainda pedidos para outros cinco 747-8 de carga, a versão mais moderna do avião cargueiro.

Esse marco mostra a solidez da fundação criada logo no começo do programa do 747, disse o vice-presidente e diretor geral do Programa do 747, Ross Bogue. A Boeing entregou sete vezes mais aviões do que sua estimativa de mercado inicial de 200 unidades, feita na época em que o 747 entrou em serviço, completou.

Os 1.400 aviões desse modelo construídos na fábrica de Everett (estado de Washington, nos EUA) têm em conjunto um total de 17 milhões de vôos entre 1968 e 2007, com 89 milhões de horas de vôo, equivalente a 10 mil anos de vôo ininterrupto. Essas aeronaves, segundo a Boeing, já voaram cerca de 78 bilhões de quilômetros, o equivalente a 101,5 mil viagens de ida e volta à Lua.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Petrobras busca último desaparecido em acidente com helicóptero

Corpo encontrado na quinta-feira está no IML, mas ainda não foi identificado.

Funcionário da Petrobras será enterrado na manhã desta sexta-feira, no Caju.

Veja onde foi o acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras (Foto: Arte G1 SP / Fonte: Petrobras)

A Petrobras informou, na manhã desta sexta-feira (29), que a última vítima do acidente com o helicóptero que saiu da plataforma P-18 na Bacia de Campos, na terça-feira (26), continua desaparecida.

O corpo do passageiro encontrado na manhã de quinta-feira (28) chegou ao Instituto Médico Legal de Macaé durante a madrugada. Ele ainda não foi identificado. De acordo com a lista da empresa, o corpo pode ser do piloto Paulo Roberto Calmon ou do funcionário terceirizado Guaraci Novaes Soares.

Enterro na sexta

As duas vítimas que foram encontradas dentro do helicóptero, no fundo mar, foram resgatadas e identificadas. Uma delas é o funcionário da De Nadai Serviços de Alimentação, Durval Barros da Silva, sepultado na manhã dequinta-feira (28) no Cemitério de Inhaúma, no subúrbio. O outro corpo pertence a Adinoelson Simas Gomes, funcionário da Petrobras, que será enterrado na manhã desta sexta-feira (29) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária.

Buscas

A Petrobras informou na quinta que as buscas estão sendo feitas com dez embarcações, três helicópteros e cinco barcos especiais com equipamentos submarinos para procurar no fundo mar.

Dos 20 passageiros, 15 foram resgatados com vida. A assessoria do Hospital da Unimed, em Macaé, informou na quinta-feira que 14 feridos resgatados continuavam internados na unidade. O passageiro Júlio Ribeiro da Silva deixou o hospital, sem alta médica, na noite de quarta-feira.

Vítima foi enterrada

O corpo de Marcelo Manhães dos Santos, morto no acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras na terça-feira (26), e o primeiro a ser localizado, foi enterrado na quarta (27) em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. Ele trabalhava para uma empresa de engenharia, terceirizada da estatal.

O acidente

O helicóptero Super Puma da empresa BHS Táxi Aéreo saiu da plataforma P-18, no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, no Norte Fluminense, fez um pouso forçado em alto-mar e começou a afundar em algumas horas. A Petrobras afirmou, durante coletiva na quarta, que uma comissão interna acompanha as investigações da polícia, da Marinha e da Aeronáutica. A direção da estatal acredita que tenha ocorrido falha mecânica. A 123ª DP (Macaé) confirmou que o inquérito que apura as causas do acidente já foi aberto.

Documentos em dia

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com o documento da inspeção anual em dia. O seguro e a habilitação do piloto também estavam válidos.A Petrobras informou que suspendeu as operações com dois helicópteros do mesmo modelo até que eles sejam reavaliados pelos fabricantes.

BHS lamenta o acidente

Em nota oficial, a empresa BHS informou que "lamenta profundamente o acidente ocorrido na Bacia de Campos com um dos seus helicópteros". Segundo a empresa, a maior preocupação tem sido o resgate das vítimas e a assistência aos seus familiares.

A BHS declarou ainda seu compromisso na prestação das informações que possam contribuir com as investigações do acidente.

Fonte: G1

Frota de SP terá 80 helicópteros a mais até 2010

A cidade de São Paulo deve ganhar pelo menos 80 helicópteros no ar até 2010 - um aumento de 17% na frota. A estimativa é do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que ontem emitiu 49 recomendações aos órgãos e empresas ligados à aviação civil no País, para se preparar para o aumento no fluxo de helicópteros e de pequenas aeronaves na área de Controle de São Paulo. A expectativa é de que 500 aviões executivos cheguem ao Brasil até 2010.

“Temos uma frase que é: não deixe o avião chegar aonde sua mente não chegou cinco minutos antes. É o que estamos fazendo”, disse o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. Apenas 20 das propostas foram apresentadas à imprensa. Nove são relativas à fiscalização e às melhorias no tráfego de helicópteros. Umas delas é mudar as rotas para áreas onde haja menos edificações e o ruído tenha menor impacto. Hoje, a capital tem 470 helicópteros em circulação, o dobro de Nova York, onde há 200. E a previsão de crescimento não preocupa só pela segurança de vôo, mas pelo barulho.

Outra recomendação do Cenipa é para que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estude a instalação de dispositivo anticolisão (Tcas) nas aeronaves que voam na Área de Controle de São Paulo. Segundo Kersul, a adoção do Tcas, seguida da notificação de situações de risco, pode ajudar a encontrar pontos de saída em meio ao grande fluxo de aviões. Após cruzar as informações, o Cenipa poderia distribuir o movimento. O Tcas alerta a tripulação das aeronaves sempre que uma está a menos de 10 quilômetros de outra, possibilitando que se afastem.

Mas o presidente da Abraphe explica que, no caso de helicópteros, a obrigatoriedade da instalação do dispositivo é polêmica. “Em alguns modelos, o valor do Tcas é metade do preço do aparelho.” Não existe estimativa de quantas aeronaves não possuem o alerta. Tais situações eram freqüentes na região de Congonhas, em que aviões e helicópteros dividem o espaço aéreo. Em 2003, foram registradas 79 situações de risco. Com a criação do controle de helicópteros na área de aproximação, em 2004, os riscos diminuíram: em 2007, o SRPV-SP registrou dez situações com aeronaves próximas.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Acidentes aéreos em 2008 no Brasil já representam 22% do total de 2007

A quantidade de acidentes aéreos registrados ao longo dos meses de janeiro e fevereiro deste ano representam quase um quarto do total de 2007 no Brasil, segundo o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), ligado à Aeronáutica.

Balanço divulgado nesta quinta-feira mostra que até agora foram 22 acidentes aéreos no país, o equivalente a 22,6% dos 97 anotados em 2007. Com base nos número divulgados pelo Cenipa, a média mensal de acidentes passou de 8 em 2007 para 11 em 2008. O Cenipa não divulgou o total de mortos.

O histórico dos acidentes aéreos no Brasil mostra uma evolução ao longo dos últimos três anos, com forte crescimento em 2007, ano em que o país registrou o maior acidente aéreo de sua história.

Em 17 de julho de 2007 o vôo 3054 realizado por um Airbus-A320 da TAM pousou no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), mas não conseguiu parar, atravessou a pista e bateu em um prédio da TAM Express. O choque provocou um incêndio de grandes proporções e 199 pessoas morreram em conseqüência do acidente.

Em 2005 foram 58 acidentes aéreos, saltando para 64 (10,3% a mais). Em 2007 foram 51% a mais, passando para 97.

Além dos dados a respeito dos acidentes, o Cenipa divulgou uma lista com 49 recomendações de segurança de vôo. Elas foram formuladas após uma reunião que contou com 31 representantes dos governos federal, estadual e municipal, e empresas e entidades ligadas ao setor aéreo.

Grande parte das recomendações estão ligadas à infra-estrutura e segurança de vôo envolvendo helicópteros. A estimativa é que cidade de São Paulo deva ganhar 81 grandes helicópteros até 2010, elevando em ao menos 18% o total de aparelhos desse tipo registrados apenas na cidade de São Paulo.

Segundo o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa, as recomendações de segurança de vôo formuladas não tiveram como base o aumento no número de acidentes em 2008, no entanto, ele se mostrou intranqüilo com as estatísticas. "Estão [acidentes] numa curva ascendente e não estão nos dando tranqüilidade", afirmou.

O brigadeiro afirmou que as recomendações anunciadas hoje não são obrigatórias, mas cada órgão envolvido terá de ao menos estudar as propostas que foram formuladas e apresentar um resultado dos estudos num novo encontro, previsto para acontecer em seis meses.

Segundo ele, todas as normas existentes, se executadas, atendem satisfatoriamente à segurança de vôo no Brasil. Entretanto, ele não descartou uma elevação no número de acidentes aéreos nos próximos anos.

"Os riscos sempre existirão. O que cabe são os níveis aceitáveis e alguma iniciativa deve ser tomada. Se em 2010 nada for feito, os riscos aumentarão", disse.

Recomendações

Entre as recomendações estão a de revisão da portaria que estabelece um período mínimo de permanência dos aviões no terminal de Congonhas (zona sul de São Paulo), sugestão à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que estude a viabilidade de obrigar as aeronaves a instalar o TCAS (sigla para Traffic Allert and Collision Avoidance System), conhecido como sistema de alerta anticolisão, e aperfeiçoamento na infra-estrutura de aeroportos paulistas tais como os de Jundiaí, Bragança Paulista e Sorocaba, de modo a contarem com torre de controle. Esta última recomendação foi dada à Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo).

Entre as sugestões constantes nas recomendações de segurança de vôo está a de estudar a possibilidade de destinar espaço específico para treinamento de pilotos. Outro item diz respeito a manutenção de cópia atualizada do cadastro de informações dos helipontos existentes em São Paulo, inclusive com dados relativos aos proprietários. A medida, segundo a Aeronáutica, é necessária para rastrear de forma adequada as aeronaves.

Outras sugestões são a de estudo de viabilidade de construção e ativação de heliportos nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), inclusive com possibilidade de operação noturna.

Fonte: Folha Online

Cenipa anuncia medidas para diminuir acidentes aéreos

Pilotos que operam em São Paulo deverão ter treinamento específico.

Em 2007, foram registrados 97 acidentes em todo o país.

O Centro de Investigações de Acidentes Aéreos (Cenipa) anunciou nesta quinta-feira (28) 49 recomendações para diminuir o número de acidentes aéreos no país.

Entre as medidas anunciadas estão: tornar obrigatório em todas as aeronaves um equipamento que alerta para a proximidade de outros aviões e exigir um treinamento específico para pilotos que operam em São Paulo.

Para o Cenipa, apesar de localizadas, as medidas ajudarão a melhorar a segurança de vôos em todo o país, que ganhou mais de duas mil aeronaves nos últimos dez anos. O destaque para São Paulo foi dado porque a situação no estado é uma das mais preocupantes já que ele possui o espaço aéreo mais movimentado do país, cortado por alguma aeronave 1.700 vezes por dia. A frota de helicópteros também é grande. A segunda maior do mundo, com quase 500 helicópteros. Fica atrás apenas de Nova York.

E a tendência é de que o tráfego aéreo em São Paulo continue aumentando. Só entre helicópteros, a cidade deve receber mais 80 nos próximos três anos.

Em todo o país, em 2006, foram registrados 64 acidentes. No ano passado, esse número subiu para 97 e, este ano, já aconteceram 22. “Estamos numa curva ascendente de acidentes, e todos nós temos que tomar providências para que essa curva seja revertida”, disse Jorge Kersul Filho, chefe do Cenipa.

Fonte: G1

Pane no rotor derrubou helicóptero, relatou co-piloto

Veja onde foi o acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras (Foto: Arte G1 SP / Fonte: Petrobras)

A queda do helicóptero da empresa BHS, anteontem, após deixar a plataforma P-18 da Petrobras, na Bacia de Campos, foi provocada por uma pane no rotor de cauda da aeronave, segundo relatou hoje o co-piloto, Sérgio Ricardo Muller, a colegas que o visitaram no Hospital da Unimed de Macaé (RJ). Apesar de a direção do hospital ter informado que nenhum dos sobreviventes havia sofrido fratura, Muller contou ter fraturado uma costela.

No relato do co-piloto, tão logo levantaram vôo, por volta de 16h15, houve um problema no rotor da cauda, que existe para evitar que a cabine do helicóptero gire no sentido contrário das hélices. Sem o rotor funcionando como deveria, a aeronave deu um giro de 360º, teve uma forte trepidação e caiu.

Segundo pilotos de aeronave, a pane no rotor traseiro é sempre incontrolável quando acontece na decolagem porque a aeronave ainda está sem potência para subir. Quando ela ocorre em pleno vôo, há mais chances de um pouso controlado. A queda da aeronave da BHS, segundo analisam outros pilotos, foi atenuada pela perícia do piloto Paulo Roberto Calmon, que conseguiu acionar os flutuantes, diminuindo um pouco o impacto com a água.

Fontes: G1 / Agência Estado

Encontrado 4o corpo de acidente com helicóptero da Petrobras

Assista a reportagem do RJTV (TV Globo - RJ)

Equipes de resgate que trabalham nos arredores do local onde caiu um helicóptero que prestava serviços para a Petrobras encontraram nesta quinta-feira o corpo da quarta vítima do acidente, informou a estatal em comunicado.

Os trabalhos de busca continuam na tentativa de encontrar a última pessoa desaparecida.

A empresa disse ainda que os corpos de duas vítimas foram identificados, os de Durval Barros da Silva, da empresa De Nadai Serviços de Alimentação, e Adinoelson Simas Gomes, empregado da Petrobras.

O corpo encontrado na manhã desta quinta pode ser de Paulo Roberto Veloso Calmon, piloto do helicóptero da empresa BHS, ou de Guaraci Novaes Soares, da empresa De Nadai Serviços de Alimentação, as duas pessoas a bordo que ainda não foram identificadas pelo Instituto Médico Legal de Macaé (RJ).

O helicóptero que prestava serviços para a Petrobras caiu na bacia de Campos na tarde de terça-feira, depois de decolar da plataforma P-18 com 20 pessoas a bordo, sendo 17 passageiros e três tripulantes. Quinze pessoas foram resgatadas com vida após o acidente.

De acordo com a estatal, as buscas continuam com três helicópteros e cinco barcos especiais com equipamentos submarinos para procurar no fundo do mar.

Fontes: G1 / Reuters

Sindicato tem registro de problemas nos vôos em plataformas

Serviço foi criado depois de queda de helicóptero em 2004.

Sindicalista diz que trabalhadores temem represálias depois dos relatórios.

Enterro de uma das vítima de queda de helicóptero na Bacia de Campos, no Cemitério de Rio das Ostras (Foto: Fabio Rossi/Agência O Globo)

Desde o acidente de 2004, com um helicóptero na Bacia de Campos que provocou a morte de cinco pessoas , o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), tem incentivado os funcionários que vivem embarcando e desembarcando das plataformas que registrem qualquer irregularidade percebida nas aeronaves.

O diretor-geral do Sindipetro NF, José Maria Rangel, não revela o número de registros, mas informa que a maioria relata problemas como vazamento de óleo, trepidação e barulhos estranhos nos helicópteros.

Rangel diz que a maioria dos funcionários – principalmente, os prestadores de serviço – teme sofrer represálias pelas reclamações, mesmo que, no preenchimento do formulário do Relatório de Perigo (Relper), o reclamante não precise se identificar. Os registros, afirmou ele, são enviados à gerência de transportes aéreos da Petrobras para que sejam tomadas as devidas providências.“

A gente vem tentando intensificar e conscientizar as pessoas da necessidade de registrar as anormalidades nas aeronaves. Se a gente consegue identificar pequenos incidentes tem condições de tentar evitar um grande acidente”, disse Rangel.

Três tentativas até decolar

Num relato de 31 de janeiro, um instrumentista da Petrobras contou que teve de mudar de aeronave duas vezes para chegar a uma das plataformas da Bacia de Campos. Primeiramente, o seu vôo, inicialmente marcado para 30 de janeiro, foi cancelado, depois de uma semana de chuva intensa na região. No dia seguinte (31), os passageiros já estavam no helicóptero, um Super Puma, fazendo o check-list para decolar do Aeroporto de São Tomé, quando uma outra aeronave com os botes inflados chegou. Para a realização da operação de socorro todos foram desembarcados.

Segundo o relato do funcionário, a impressão é de que a correria era para compensar os dias parados por causa da chuva. Ele contou que foram informados que embarcariam em outro helicóptero que acabara de chegar (sem respeitar o intervalo mínimo de 30 minutos entre um vôo e outro).

Ao entrar na segunda aeronave, o piloto detectou pelos instrumentos falha na bateria. Novo desembarque, autorização para almoçar e a conversa entreouvida de que o instrumento é que estava errado. E todos embarcaram novamente no mesmo helicóptero. No final do documento, o funcionário escreveu:

“Tenho de agradecer ao Senhor. Quase usei meu direito de recusa para não embarcar”. Rangel diz que algumas das propostas do Sindipetro NF foram acolhidas pela Petrobras. A empresa, segundo ele, estaria começando uma obra no aeroporto de Macaé para evitar que os helicópteros tenham de decolar na vertical, o que exige que as turbinas estejam na potência máxima, mas ainda não acatou a obrigatoriedade de uso de casacos, camisas ou macacões laranja para os passageiros de aeronaves.

“Desde o final do ano passado, o sindicato distribuiu camisetas laranja para os passageiros. É a cor ideal para quem vai voar, pois facilita muito a identificação, em caso de acidentes no mar”, explicou Rangel.

Sobrevivente de 1986

O acidente com o Super Puma, ocorrido na última terça-feira (26), fez o instrutor de mergulho Carlos Roberto de Souza, o Roberto Velho, de 70 anos, lembrar do acidente que sofreu em 1986, quatro anos após ter perdido 14 colegas na explosão de um helicóptero, na Bacia de Campos. Na época, Roberto Velho, a cada 14 dias tinha de embarcar numa aeronave até a plataforma onde trabalhava, a S-11, como mecânico de mergulho em grande profundidade.

“Depois da explosão de 82, sempre que saía de casa falava com a minha mulher que tinha a sensação de que iria cair no mar. Mas não tinha medo. Até que um dia aconteceu. Quando embarquei, um colega que tinha acabado de chegar reclamou da aeronave. Desde o acidente, a gente tinha apelidado aquele tipo de helicóptero de “Mão Branca”, que na época era o nome de um justiceiro que matava todo mundo na Baixada Fluminense”, comentou Roberto Velho.

Ele embarcou assim mesmo e logo na decolagem, ouviu piloto e co-piloto discutindo como fazer para contornar o problema de uma turbina que não estava funcionando. Eles tentaram uma manobra, que não deu certo e o helicóptero fez um pouso forçado a pouco mais de 10 metros da plataforma. Como um dos três flutuadores não funcionou, o comandante decidiu manter o rotor funcionando até a água atingir a cintura dos 14 passageiros, na cabine. Quando desligou o motor, a aeronave adernou para o lado sem o flutuador e começou a afundar lentamente.

“Muita gente se desesperou. Com a minha experiência de mergulho, estava me sentindo mais seguro na água. Inflamos os dois botes, o socorro chegou rápido e conseguimos salvar todo mundo. Um dos colegas, que não sabia nadar, já estava se afogando, quando foi levado para a superfície por uma pá da hélice do rotor principal. Na época questionei muito a atitude do piloto, mas só depois nos informaram sobre o problema com o flutuador”, contou o mergulhador, lembrando que o helicóptero foi içado logo em seguida.

Medo, Roberto Velho diz que nem teve tempo de sentir. Afinal, sete dias depois, estava embarcando mais uma vez no “Mão Branca”, para voltar à plataforma. E continuou na rotina de vôos até 1994.

“Viajo muito de avião, mas confesso que ando temeroso. Hoje, os equipamentos são mais modernos e seguros. Mesmo assim, é bom lembrar que em mecânica quando uma peça falha não avisa antes”, ressaltou Roberto Velho.

Fonte: G1

Avião da Continental faz pouso de emergência na Costa Rica

Um Boeing 737-824 da companhia americana Continental Airlines, com 146 passageiros e tripulantes, fez um pouso de emergência hoje no Aeroporto internacional de San José, depois de observado fogo na cabine de pilotagem, informou a televisão local.

O vôo havia saído do mesmo aeroporto Juan Santamaría da capital da Costa Rica com destino a Houston, Texas, quando foi registrado o alerta.

O vôo 1797 pousou às 10H30 locais (16H30 GMT) sem problemas.

Fonte: France Presse

Varig anuncia acordo com a Japan Airlines, o terceiro em três dias

Ontem, o acordo foi com a holandesa KLM e, no dia anterior, com a espanhola Iberia.

A Varig passa a ter contrato de parceria com 11 empresas estrangeiras.

Três dias, três anúncios de acordo interline da Varig. Nesta quinta-feira (28), a companhia, subsidiária da Gol, informou ter fechado parceria operacional com a japonesa Japan Airlines (JAL). Ontem, o acordo foi com a holandesa KLM e, no dia anterior, com a espanhola Iberia.

A Varig, agora, passa a ter contrato de parceria com 11 empresas estrangeiras, além de com sua controladora.

O acordo interline permite que passageiros das duas companhias parceiras comprem passagens para todos os destinos operados por elas. Os clientes da brasileira, porém, só podem receber pontos do programa de milhagem pelos vôos realizados pela própria companhia - eles não valem para trechos operados pela parceira.

O objetivo da Gol com a multiplicação de acordos como esse é gerar maior tráfego e receita em seus aviões com passageiros captados pela parceira. Por outro lado, seu interesse é poder oferecer um maior número de destinos a seus próprios clientes, obtendo receita com viajantes que, sem esses acordos, possivelmente comprariam seus bilhetes para o trecho inteiro em outra companhia.

O modelo de acordos também é reflexo de uma mudança na estratégia da Gol para a subsidiária Varig. Ao anunciar a aquisição, no início do ano passado, a empresa da família Constantino afirmou ter a intenção de se tornar a maior empresa aérea brasileira no segmento internacional, abrindo vôos para o maior número de destinos. As dificuldades e a complexidade desse mercado, porém, a fizeram mudar de idéia no há alguns dias e mesmo a abandonar algumas rotas internacionais - entre elas três em operação há menos de cinco meses (Frankfurt, Londres e Roma).

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)