Aeronave da Japan Airlines bateu na pista de pouso em avião da Guarda Costeira, que levaria ajuda a região atingida por terremoto. Cinco tripulantes da aeronave da Guarda Costeira morreram, e piloto está em estado grave. Cia área disse que piloto seguiu instruções da torre de comando.
Aeronave da Japan Airlines pega fogo em aeroporto de Tóquio (Foto: Issei Kato/Kato) |
A permissão, segundo as autoridades, foi confirmada após análise do diálogo entre o piloto da Japan Airlines e a torre de controle do aeroporto internacional de Haneda, em Tóquio, onde houve a colisão.
A transcrição do diálogo foi o primeiro passo das investigações abertas pelo governo para apurar qual foi o erro que causou o choque. A colisão provocou uma explosão instantânea nos dois aviões, e cinco dos seis tripulantes do turboélice de Havilland Dash-8 da Guarda Costeira morreram. O piloto foi internado em estado grave.
O que restou do de Havilland Dash-8 da Guarda Costeira (Foto via @aviationbrk) |
A aeronave esperava na pista para levar mantimentos à costa oeste do Japão, atingida por um terremoto de magnitude 7,6 apenas um dia antes.
Já todas as 379 pessoas a bordo do Airbus A350 da Japan Airlines escaparam com vida.
A transcrição do diálogo com a torre respaldam a versão dada na terça-feira (2) pela Japan Airlines. Em entrevista à imprensa, a primeira após a batida, executivos da companhia alegaram que o piloto havia recebido permissão para pousar.
Já a aeronave da Guarda Costeira, também segundo as transcrições, foi instruída a taxiar até um ponto de espera próximo à pista.
Um funcionário do departamento de aviação civil do Japão disse a repórteres que não havia nenhuma indicação nessas transcrições de que a aeronave da Guarda Costeira tivesse recebido permissão para decolar.
Aeronave da Japan Airlines pega fogo em aeroporto de Tóquio (Foto: GloboNews/Reprodução) |
A Guarda Costeira também afirmou que o capitão de sua aeronave entrou na pista após receber permissão.
"O Ministério dos Transportes está apresentando material objetivo e cooperará totalmente com a... investigação para garantir que trabalhemos juntos para tomar todas as medidas de segurança possíveis para evitar uma recorrência", disse o ministro dos Transportes do Japão, Tetsuo Saito.
O caso está sendo investigado pelo Conselho de Segurança dos Transportes do Japão (JTSB) e também tem participação da França e do Reino Unido, fabricantes do Airbus e dos motores do avião da Guarda Costeira, respectivamente.
O segundo passo das investigações será analisar a caixa preta dos dois aviões.
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Via g1 e UOL
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