terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Qantas tem semana “complicada” com 6 voos desviados por problemas técnicos

Os últimos dias na companhia aérea australiana Qantas foram complicados, com uma sequência de voos com problemas técnicos.

Os pilotos da aeronave Boeing 737 que voava de Nadi, em Fiji, para Sydney solicitaram um pouso prioritário no domingo e a aeronave pousou normalmente (Crédito: FlightRadar24)
Os problemas começaram na última quarta-feira, quando o voo QF-144, realizado por um Boeing 737, de Auckland para Sydney, teve problemas em um dos motores, que precisou ser desligado em pleno voo e gerou uma chamada de “May Day” pelos pilotos, que ainda sobrevoavam o Oceano Pacífico entre as duas principais ilhas da Oceania. Apesar disso, o jato pousou em segurança em Sydney.

No dia seguinte outro 737 que iria para Nadi, nas Ilhas Fiji, realizando o voo QF-101, teve que voltar para Sydney após uma indicação de falha a bordo. Já na sexta-feira foram três problemas de uma vez relacionados a uma única cidade: um Boeing 717 da QantasLink, a subsidiária regional da companhia, teve que voltar para Melbourne por um problema técnico nos flapes.

Horas depois, um outro 737, na rota de Melbourne para Sydney, teve que retornar para o aeroporto de partida 20 minutos após a decolagem, após uma “indicação de problema no motor”, como a companhia relatou ao jornal 7News.

Para fechar a sexta, mais um 737-800 da companhia apresentou problemas, só que desta vez na decolagem, que precisou ser abortada em Adelaide quando a aeronave se preparava para voar para Melbourne.

E o último caso foi no domingo, ironicamente no voo QF-102, que é o voo de volta do que deu problema na quinta-feira. Novamente um Boeing 737 da companhia decolou de Nadi para Sydney, mas teve que retornar devido a fumaça na cabine gerada por um dos fornos que ficam na cozinha (“galley”) da aeronave. A fumaça foi dissipada rapidamente, e por isso os pilotos pediram apenas prioridade no pouso mas não chegaram a declarar emergência.

A Qantas, por sua vez, reafirmou em todos os casos que os passageiros foram reacomodados nos próximos voos em questão de poucas horas, e que mantém um alto padrão de segurança e manutenção. De fato, nenhum caso resultou em risco elevado para a operação das aeronaves.

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