A família de um homem com deficiência, que morreu após uma grave queda de sua cadeira de rodas nas mãos de funcionários do aeroporto de Los Angeles (LAX), está processando a Delta Air Lines e o LAX pelo que o advogado da família descreveu como sua morte por negligência.
Segundo o relato da rede de notícias CBS, Ricardo Lopez Rangel deveria voar de Los Angeles para o Havaí com sua esposa Elva Lopez Navarro e seus três filhos em 13 de julho de 2021, mas Ricardo nem chegou a bordo da aeronave Delta que deveria levá-los em férias dos sonhos.
A ação movida no Tribunal Superior de Los Angeles na semana passada alega que o pessoal da Delta disse a Ricardo que ele teria que embarcar na aeronave por uma porta diferente da dos outros passageiros e que nenhum de sua família pôde se juntar a ele para ajudá-lo.
Funcionários do aeroporto e da companhia aérea montaram uma rampa íngreme na aeronave e depois colocaram Ricardo em sua cadeira de rodas na rampa. Antes que ele pudesse subir a bordo da aeronave, a cadeira de rodas caiu para trás e para fora da rampa.
Ricardo caiu no chão e sofreu uma laceração na cabeça, hematoma occipital e uma fratura no crânio. Registros médicos afirmam que seu “estado mental se deteriorou rapidamente”. A saúde de Ricardo continuou a declinar até sua morte em 26 de agosto de 2021.
Os advogados alegam que a rampa era “insegura” e “perigosa” e que os funcionários do aeroporto contratados para colocar Ricardo na aeronave “não conseguiram ajudá-lo de forma razoável e segura”.
A rampa usada foi instalada em uma “inclinação excessivamente alta e de uma maneira que tinha propensão a fazer com que as cadeiras de rodas caíssem para trás”.
A família diz ter sofrido a perda de apoio financeiro como resultado da morte negligente de Ricardo e pediu ao tribunal que lhes conceda uma indenização.
A Delta Air Lines se recusou a comentar o litígio iminente. A companhia aérea diz que, como parte de seu compromisso com seus passageiros com deficiência, um conselho consultivo interno “promove a acessibilidade para todos os nossos clientes, fornecendo recomendações à Delta relacionadas a treinamento, políticas, procedimentos e qualquer coisa que afete a experiência de viagem de pessoas com deficiência deficiência”.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
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