sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Haiti recebe primeiro voo comercial após terremoto

O primeiro avião comercial a chegar ao Haiti desde o terremoto do dia 12 de janeiro pousou no Aeroporto Internacional Toussaint L'Ouverture, em Porto Príncipe nesta sexta-feira.

A aeronave, um Boeing 737 , da American Airlines, companhia aérea norte-americana, com 136 passageiros a bordo, chegou ao país vindo de Miami.

Um dos pilotos agitou uma bandeira do Haiti na janela do avião ao se aproximar do terminal aéreo fortemente danificado.

- Fomos os últimos a sair e os primeiros a voltar - disse a jornalistas Martha Pantin, diretora de comunicações da empresa aérea para a América Latina e o Caribe.

Segundo ela, desde 13 de janeiro a American e sua subsidiária American Eagle fizeram 30 voos humanitários para o Haiti, levando suprimentos e pessoal de ajuda.

Imediatamente depois da tragédia, os militares dos EUA assumiram o tráfego aéreo, coordenando o pouso de centenas de voos vindos de cerca de 35 países. Gradualmente, os controladores americanos vinham transferindo as tarefas para seus colegas haitianos.

A Air France deve retomar seus voos comerciais para o Haiti ainda na sexta-feira, e três outros aviões da American Airlines devem chegar de Miami, Fort Lauderdale e Nova York.

O brigadeiro Darryl Burke, subcomandante do Comando Aéreo Sul dos EUA, disse que a retomada do tráfego aéreo comercial no Haiti é outro sinal de um começo da normalização dos transportes no país caribenho.

- Isso traz os negócios e o comércio de volta à nação do Haiti - afirmou.

De um auge de 120 voos humanitários por dia, logo depois do terremoto, o aeroporto passou agora a ter um movimento de aproximadamente 40 voos por dia, e deve manter-se entre os 30 e 40. Na véspera do terremoto, Porto Príncipe havia tido 15 voos.

Funcionários da embaixada dos EUA disseram que a normalização do tráfego aéreo entre os dois países implicar que a retirada de civis do Haiti por aviões militares dos EUA será gradualmente eliminada, exceto em casos emergenciais.

Fontes: AFP / Reuters via O Globo

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