O novo terminal de embarque e desembarque de passageiros do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, abriu ontem, depois de receber obras de ampliação e modernização durante um período de sete meses.
Avaliadas em 153 milhões de dólares, as obras no aeroporto criaram novos serviços para passageiros, companhias aéreas e concessionárias. A parir de agora, todo o serviço de embarque, desembarque e “check in” é feito no novo terminal.
A reportagem do Jornal de Angola constatou logo às primeiras horas da manhã um grande movimento de passageiros na sala de embarque. Após o “check in”, os passageiros dirigiram-se de forma organizada para os balcões dos Serviços de Migração, que tem aparelhos de raios X.
Até às 11 horas, a sala de desembarque estava vazia e sem bagagem nos três tapetes rolantes.
A área de espera da sala de embarque tinha todos os lugares ocupados. Outros passageiros aguardavam em pé pela hora de embarque. O passageiro José Paulo disse que está satisfeito com as condições do aeroporto internacional. “É preciso que o sistema dos painéis de informação funcione o mais rápido possível para evitar que os passageiros se dirijam ao balcão para obter alguma informação”, disse.
A sala de espera tem uma área para s fumadores. Os passageiros disseram que tem de ser melhorada, pelo facto de deixar passar o fumo para a sala principal.
Altino Santos, que tinha viagem marcada para o Rio de Janeiro, Brasil, salientou que é positiva a melhoria das infra-estruturas do aeroporto, que a partir de agora garante maior dignidade aos passageiros.
Companhias deixam tenda
Nesta altura, as companhias e concessionárias mudam-se da tenda para o novo terminal. A sala de embarque do aeroporto funcionou durante o período das obras numa tenda gigante, que já começou a ser desmontada.
O aeroporto tem mais salas de embarque, balcões, tapetes para as bagagens. A capacidade de atendimento de passageiros aumentou. O movimento aeroportuário por ano vai subir de 1, 2 milhões de pessoas para 3,6 milhões de pessoas. A requalificação do aeroporto aumenta a capacidade de atendimento de 400 para 1.000 passageiros por hora.
Os balcões de atendimento para “check in” passam de 12 para 26. Os Serviços de Migração tinham seis balcões na área de embarque e agora contam com 16. A área de desembarque tem agora 18 balcões para Alfândega, Polícia Fiscal e Serviços de Migração e Estrangeiros.
Restaurantes ao embarque
O aeroporto tem restaurantes na sala de desembarque. As obras decorrem ao ritmo normal para a conclusão da segunda fase das obras de ampliação e remodelação do aeroporto, que tem casas de câmbio, lojas e alojamento aeroportuário.
As próximas selecções africanas do CAN vão desembarcar nas novas instalações do aeroporto internacional. A selecção do Burkina Faso, a primeira a chegar ao país, desembarcou no terminal doméstico.
O aeroporto tem agora três novos parques de estacionamento com capacidade para 856 carros, entre ligeiros, táxis e autocarros, incluindo áreas específicas para portadores de deficiência. A recuperação abrangeu uma área de 27.500 metros quadrados de área totalmente reabilitada, contra os 12.300 metros anteriores. As obras do aeroporto, adjudicadas à Odebrecht e à Somague, são fiscalizadas pela Dar Al Handasah.
Serviços de táxi
A empresa de transporte Afri-Taxi tem desde ontem disponíveis 20 carros no aeroporto para serviço de táxi.
Os carros vão funcionar com um taxímetro automático. O valor da bandeirada é fixado em 300 kwanzas. A partir do aeroporto internacional, o passageiro paga 20 kwanzas por minuto, a uma velocidade até aos 30 quilómetros por hora, nos casos em que existir congestionamento, o que perfaz aproximadamente mil kwanzas. Num percurso sem trânsito, o preço varia entre os 500 e os 600 kwanzas, contando com a bagagem.
Dois alpendres estão montados no parque de estacionamento de viaturas do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.
Fonte: Rodrigues Cambala (Jornal de Angola) - Foto: João Gomes
Avaliadas em 153 milhões de dólares, as obras no aeroporto criaram novos serviços para passageiros, companhias aéreas e concessionárias. A parir de agora, todo o serviço de embarque, desembarque e “check in” é feito no novo terminal.
A reportagem do Jornal de Angola constatou logo às primeiras horas da manhã um grande movimento de passageiros na sala de embarque. Após o “check in”, os passageiros dirigiram-se de forma organizada para os balcões dos Serviços de Migração, que tem aparelhos de raios X.
Até às 11 horas, a sala de desembarque estava vazia e sem bagagem nos três tapetes rolantes.
A área de espera da sala de embarque tinha todos os lugares ocupados. Outros passageiros aguardavam em pé pela hora de embarque. O passageiro José Paulo disse que está satisfeito com as condições do aeroporto internacional. “É preciso que o sistema dos painéis de informação funcione o mais rápido possível para evitar que os passageiros se dirijam ao balcão para obter alguma informação”, disse.
A sala de espera tem uma área para s fumadores. Os passageiros disseram que tem de ser melhorada, pelo facto de deixar passar o fumo para a sala principal.
Altino Santos, que tinha viagem marcada para o Rio de Janeiro, Brasil, salientou que é positiva a melhoria das infra-estruturas do aeroporto, que a partir de agora garante maior dignidade aos passageiros.
Companhias deixam tenda
Nesta altura, as companhias e concessionárias mudam-se da tenda para o novo terminal. A sala de embarque do aeroporto funcionou durante o período das obras numa tenda gigante, que já começou a ser desmontada.
O aeroporto tem mais salas de embarque, balcões, tapetes para as bagagens. A capacidade de atendimento de passageiros aumentou. O movimento aeroportuário por ano vai subir de 1, 2 milhões de pessoas para 3,6 milhões de pessoas. A requalificação do aeroporto aumenta a capacidade de atendimento de 400 para 1.000 passageiros por hora.
Os balcões de atendimento para “check in” passam de 12 para 26. Os Serviços de Migração tinham seis balcões na área de embarque e agora contam com 16. A área de desembarque tem agora 18 balcões para Alfândega, Polícia Fiscal e Serviços de Migração e Estrangeiros.
Restaurantes ao embarque
O aeroporto tem restaurantes na sala de desembarque. As obras decorrem ao ritmo normal para a conclusão da segunda fase das obras de ampliação e remodelação do aeroporto, que tem casas de câmbio, lojas e alojamento aeroportuário.
As próximas selecções africanas do CAN vão desembarcar nas novas instalações do aeroporto internacional. A selecção do Burkina Faso, a primeira a chegar ao país, desembarcou no terminal doméstico.
O aeroporto tem agora três novos parques de estacionamento com capacidade para 856 carros, entre ligeiros, táxis e autocarros, incluindo áreas específicas para portadores de deficiência. A recuperação abrangeu uma área de 27.500 metros quadrados de área totalmente reabilitada, contra os 12.300 metros anteriores. As obras do aeroporto, adjudicadas à Odebrecht e à Somague, são fiscalizadas pela Dar Al Handasah.
Serviços de táxi
A empresa de transporte Afri-Taxi tem desde ontem disponíveis 20 carros no aeroporto para serviço de táxi.
Os carros vão funcionar com um taxímetro automático. O valor da bandeirada é fixado em 300 kwanzas. A partir do aeroporto internacional, o passageiro paga 20 kwanzas por minuto, a uma velocidade até aos 30 quilómetros por hora, nos casos em que existir congestionamento, o que perfaz aproximadamente mil kwanzas. Num percurso sem trânsito, o preço varia entre os 500 e os 600 kwanzas, contando com a bagagem.
Dois alpendres estão montados no parque de estacionamento de viaturas do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.
Fonte: Rodrigues Cambala (Jornal de Angola) - Foto: João Gomes
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