O presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá sofrer constrangimento ao anunciar oficialmente a opção do Brasil por um dos três caças que disputam a renovação da frota da FAB, pois o presidente da comissão responsável pelo processo de seleção, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro, disse que irá indicar um vitorioso técnico, informa reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo. A partir daí a decisão será política.
Estão na disputa o Rafale, da empresa francesa Dassault, o F-18, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab. Se a opção técnica não coincidir com a vontade política de Lula de comprar os 36 caças da França, o presidente terá que explicitar que a escolha é política e estratégica.
As áreas analisadas pela comissão são: 1) técnica, como garantias; 2) operacional, como armamento e capacidade de carregamento de armas; 3) transferência de tecnologia, que significa averiguar o que essa parceria vai dar e vai render para o Brasil hoje e no futuro nesse componente; 4) offset, que pode ser direto no avião que está sendo comprado ou pode ser para um outro projeto estratégico, ou de materiais, ou de sistema, ou de mísseis, que aquele fabricante domina e transfere para o Brasil; 5) comercial, e aí se incluem preços e condições do negócio.
A questão da transferência de tecnologia é estratégica, diz o presidente da comissão responsável pelo processo de seleção, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro. - Para que um avião desses possa efetivamente defender o país, eu preciso ter acesso e controle sobre o que é o avião e o que eu posso dispor dele. E se eu quiser colocar nele um míssil da empresa X ou Y, nós temos que ter autonomia para fazer isso. Se não, o avião não é nosso - explica Noro.
Fonte: JB Online
Estão na disputa o Rafale, da empresa francesa Dassault, o F-18, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab. Se a opção técnica não coincidir com a vontade política de Lula de comprar os 36 caças da França, o presidente terá que explicitar que a escolha é política e estratégica.
As áreas analisadas pela comissão são: 1) técnica, como garantias; 2) operacional, como armamento e capacidade de carregamento de armas; 3) transferência de tecnologia, que significa averiguar o que essa parceria vai dar e vai render para o Brasil hoje e no futuro nesse componente; 4) offset, que pode ser direto no avião que está sendo comprado ou pode ser para um outro projeto estratégico, ou de materiais, ou de sistema, ou de mísseis, que aquele fabricante domina e transfere para o Brasil; 5) comercial, e aí se incluem preços e condições do negócio.
A questão da transferência de tecnologia é estratégica, diz o presidente da comissão responsável pelo processo de seleção, brigadeiro Dirceu Tondolo Noro. - Para que um avião desses possa efetivamente defender o país, eu preciso ter acesso e controle sobre o que é o avião e o que eu posso dispor dele. E se eu quiser colocar nele um míssil da empresa X ou Y, nós temos que ter autonomia para fazer isso. Se não, o avião não é nosso - explica Noro.
Fonte: JB Online
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