Venda de pacotes estaria reagindo no início deste ano
Com o fim do Carnaval, o ano finalmente começa, certo? Errado. Para uma parcela da população, principalmente aposentados e casais sem filhos, é chegada a época de curtir as férias. Os veranistas de março são atraídos por praias mais tranquilas e preços convidativos. De olho nesse perfil de turista, a aviação costuma intensificar promoções para incentivar as viagens no período, cujas tarifas ficam entre 20% e 30% mais econômicas.
– Normalmente, acaba a alta estação e a ocupação (nos aviões) diminui. Para impulsionar as vendas, as companhias lançam promoções que incluem redução nos preços de até 30% – afirma Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, diretor-executivo do Núcleo de Economia dos Transportes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Além disso, existe a expectativa de a recém-chegada Azul Linhas Aéreas Brasileiras ampliar a área de atuação – em janeiro era de 0,96% do mercado – e também impulsionar a queda de preços. Apesar de ainda incipiente, a companhia deve expandir a operação ao longo do ano, com a previsão de recebimento de uma aeronave por mês, garante Oliveira.
O crescimento da Azul esbarra na conquista de slots (permissões para pousos e decolagens) em aeroportos maiores, como Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo. Por enquanto, a operação está restrita a poucas cidades – Porto Alegre, Curitiba, Recife, Vitória, Salvador e Campinas. Apesar de pequena, a Azul já mexe com o mercado.
As maiores companhias de aviação aérea no país ofereceram descontos para o período de Carnaval para vários trechos, com ofertas, em alguns casos, que chegaram a 90%. A Gol e TAM não dispunham ontem de porta-voz para falar sobre a concorrência na aviação.
A combinação do arranjo do mercado de aviação com o início da baixa temporada tende a beneficiar o consumidor. Para Carmen Marun, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Sul (Abav/RS), março é uma boa opção principalmente para os voos domésticos, mas se consegue preços acessíveis também para a Europa.
Venda de pacotes estaria reagindo no início deste ano
– Um formato já utilizado pelas companhias que pode voltar é a oferta de pacotes internacionais com dólar fixo, a cotações menores – lembra a presidente da Abav no Estado.
Depois de um período de queda nas vendas de pacotes aéreos – da segunda quinzena de outubro até o final de dezembro por conta da crise econômica mundial –, o início de 2009 está sendo de recuperação. Carem Scherer, representante da Flot Operadora Turística no Rio Grande do Sul, informa que neste ano não há um destino em especial, como em nos períodos anteriores. A escolha tem sido muito heterogênea, de Santa Catarina até Fernando de Noronha, afirma.
– Janeiro foi bom, fevereiro um pouco melhor e a nossa expectativa é de que março supere os anteriores (meses) – diz Carem, com a experiência de quem vende tanto para agências quanto diretamente ao cliente.
Em janeiro, a taxa de ocupação nos aviões no Brasil, medida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ficou em 71%. Um ponto abaixo do registrado no mesmo mês em 2008.
A presidente da Abav ressalta, no entanto, um ponto positivo em meio a crise. Pelas leis de mercado, se houver maior oferta do que demanda, as companhias vão reagir com promoções. O termômetro, afirma Carmen, é o percentual de desconto oferecido. Se os preços baixarem mais de 30%, é sinal de que os efeitos do abalo à economia chegaram com mais força.
Fonte: Dionara Melo (Pioneiro/ClicRBS)
Com o fim do Carnaval, o ano finalmente começa, certo? Errado. Para uma parcela da população, principalmente aposentados e casais sem filhos, é chegada a época de curtir as férias. Os veranistas de março são atraídos por praias mais tranquilas e preços convidativos. De olho nesse perfil de turista, a aviação costuma intensificar promoções para incentivar as viagens no período, cujas tarifas ficam entre 20% e 30% mais econômicas.
– Normalmente, acaba a alta estação e a ocupação (nos aviões) diminui. Para impulsionar as vendas, as companhias lançam promoções que incluem redução nos preços de até 30% – afirma Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, diretor-executivo do Núcleo de Economia dos Transportes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Além disso, existe a expectativa de a recém-chegada Azul Linhas Aéreas Brasileiras ampliar a área de atuação – em janeiro era de 0,96% do mercado – e também impulsionar a queda de preços. Apesar de ainda incipiente, a companhia deve expandir a operação ao longo do ano, com a previsão de recebimento de uma aeronave por mês, garante Oliveira.
O crescimento da Azul esbarra na conquista de slots (permissões para pousos e decolagens) em aeroportos maiores, como Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo. Por enquanto, a operação está restrita a poucas cidades – Porto Alegre, Curitiba, Recife, Vitória, Salvador e Campinas. Apesar de pequena, a Azul já mexe com o mercado.
As maiores companhias de aviação aérea no país ofereceram descontos para o período de Carnaval para vários trechos, com ofertas, em alguns casos, que chegaram a 90%. A Gol e TAM não dispunham ontem de porta-voz para falar sobre a concorrência na aviação.
A combinação do arranjo do mercado de aviação com o início da baixa temporada tende a beneficiar o consumidor. Para Carmen Marun, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Sul (Abav/RS), março é uma boa opção principalmente para os voos domésticos, mas se consegue preços acessíveis também para a Europa.
Venda de pacotes estaria reagindo no início deste ano
– Um formato já utilizado pelas companhias que pode voltar é a oferta de pacotes internacionais com dólar fixo, a cotações menores – lembra a presidente da Abav no Estado.
Depois de um período de queda nas vendas de pacotes aéreos – da segunda quinzena de outubro até o final de dezembro por conta da crise econômica mundial –, o início de 2009 está sendo de recuperação. Carem Scherer, representante da Flot Operadora Turística no Rio Grande do Sul, informa que neste ano não há um destino em especial, como em nos períodos anteriores. A escolha tem sido muito heterogênea, de Santa Catarina até Fernando de Noronha, afirma.
– Janeiro foi bom, fevereiro um pouco melhor e a nossa expectativa é de que março supere os anteriores (meses) – diz Carem, com a experiência de quem vende tanto para agências quanto diretamente ao cliente.
Em janeiro, a taxa de ocupação nos aviões no Brasil, medida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ficou em 71%. Um ponto abaixo do registrado no mesmo mês em 2008.
A presidente da Abav ressalta, no entanto, um ponto positivo em meio a crise. Pelas leis de mercado, se houver maior oferta do que demanda, as companhias vão reagir com promoções. O termômetro, afirma Carmen, é o percentual de desconto oferecido. Se os preços baixarem mais de 30%, é sinal de que os efeitos do abalo à economia chegaram com mais força.
Fonte: Dionara Melo (Pioneiro/ClicRBS)
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