quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Trabalho da equipe de resgate da Aeronáutica envolve risco

Eles saltam de aviões, andam pendurados em helicópteros e têm um treinamento para lá de rigoroso, mas levam cada susto.



Os militares da equipe de resgate da Aeronáutica chegam aos lugares mais inacessíveis e se arriscam para salvar vidas. São homens treinados para agir em qualquer situação. É o Esquadrão Pelicano, um grupo da Aeronáutica responsável por operações especiais de busca, salvamento e resgate.

Para eles, a rapidez na tomada de decisão pode fazer a diferença entre a vida e morte – e já fez. Esta semana, os pára-quedistas do esquadrão fizeram um salto de exibição em Campo Grande (MS).

Seria mais um salto de rotina para o suboficial Márcio Henrique Teixeira. Mas o pára-quedas não abriu totalmente. Ele caiu a uma velocidade de 150 quilômetros por hora, girando violentamente no ar.

“Acredito que eu tive uns três segundos para raciocinar e tomar a atitude necessária”, comenta o suboficial da Aeronáutica, Márcio Henrique Teixeira. A solução foi acionar o pára-quedas reserva. O militar aterrissou em segurança, apesar do susto.

Em um túnel de vento que fica no Centro de Treinamento em Goiânia, eles simulam situações perigosas que podem acontecer em uma operação de resgate. Helicópteros e aviões ficam sempre de prontidão no hangar do Esquadrão Pelicano.

O esquadrão tem uma equipe completa de plantão, com tripulação, médicos, enfermeiros, pára-quedistas e especialistas em resgate. Do pedido de ajuda à decolagem, eles levam, no máximo, 20 minutos. O quanto antes eles saem, mais chances têm de salvar vidas.

“Em todas as atividades que nós temos que fazer, nós não temos tempo de pensar em nós mesmos. Vamos e executamos aquilo para que fomos treinados”, o pára-quedista Ricardo Novak.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

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