Com a alta do petróleo, entidade prevê prejuízos bilionários para o setor
Após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) ter divulgado que a indústria aérea prevê prejuízos bilionários em 2008, os papéis de empresas do setor despencaram no Brasil. Por volta das 17h, as ações preferenciais da Tam (TAMM4) registravam queda de 5,11%, cotadas a 33,45 reais enquanto que os papéis preferenciais da Gol(GOLL4) registravam baixas de 4,08%, cotados a 24,19 reais.
Desde os últimos trimestres, as ações das companhias de aviação vem sendo impactadas negativamente com as oscilações do preço do petróleo, mas com o anúncio da IATA de ontem, que poderá fechar o ano com uma dívida de 6,8 bilhões de dólares se a média do barril de petróleo ficar em 135 dólares, as ações registraram uma das maiores baixas do Índice Bovespa (Ibovespa). A Tam foi quinta ação mais desvalorizada desta segunda-feira entre os papéis que compõem o Ibovespa.
Para o presidente da IATA, o brasileiro Fernando Pinto, o cenário é preocupante. Segundo a entidade, a cada dólar que o petróleo sobe, as empresas são obrigadas a gastar, conjuntamente, 1,6 bilhão de dólares a mais em combustível. No caso do Brasil, Pinto propôs o fim das taxas da Infraero, instituída para financiar aeroportos. Essas taxas geram aos cofres públicos cifras em torno de 1 bilhão de dólares.
Além disso, cerca de 40% dos custos totais das áreas são referentes a querosene de aviação, ou jet fuel. A Petrobras mantém uma política mensal de reajuste do preço do querosene de aviação. Só neste ano, o preço do jet fuel subiu mais 20%. No balanço do primeiro trimestre deste ano, a Gol informou que os custos com combustíveis e lubrificantes por ASK (assento-quilômetro oferecido), em relação ao primeiro trimestre de 2007, aumentaram 16,7%, para 6,01 reais, principalmente, devido ao aumento de 17,6% no preço do combustível.
Fonte: Portal Exame
Após a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) ter divulgado que a indústria aérea prevê prejuízos bilionários em 2008, os papéis de empresas do setor despencaram no Brasil. Por volta das 17h, as ações preferenciais da Tam (TAMM4) registravam queda de 5,11%, cotadas a 33,45 reais enquanto que os papéis preferenciais da Gol(GOLL4) registravam baixas de 4,08%, cotados a 24,19 reais.
Desde os últimos trimestres, as ações das companhias de aviação vem sendo impactadas negativamente com as oscilações do preço do petróleo, mas com o anúncio da IATA de ontem, que poderá fechar o ano com uma dívida de 6,8 bilhões de dólares se a média do barril de petróleo ficar em 135 dólares, as ações registraram uma das maiores baixas do Índice Bovespa (Ibovespa). A Tam foi quinta ação mais desvalorizada desta segunda-feira entre os papéis que compõem o Ibovespa.
Para o presidente da IATA, o brasileiro Fernando Pinto, o cenário é preocupante. Segundo a entidade, a cada dólar que o petróleo sobe, as empresas são obrigadas a gastar, conjuntamente, 1,6 bilhão de dólares a mais em combustível. No caso do Brasil, Pinto propôs o fim das taxas da Infraero, instituída para financiar aeroportos. Essas taxas geram aos cofres públicos cifras em torno de 1 bilhão de dólares.
Além disso, cerca de 40% dos custos totais das áreas são referentes a querosene de aviação, ou jet fuel. A Petrobras mantém uma política mensal de reajuste do preço do querosene de aviação. Só neste ano, o preço do jet fuel subiu mais 20%. No balanço do primeiro trimestre deste ano, a Gol informou que os custos com combustíveis e lubrificantes por ASK (assento-quilômetro oferecido), em relação ao primeiro trimestre de 2007, aumentaram 16,7%, para 6,01 reais, principalmente, devido ao aumento de 17,6% no preço do combustível.
Fonte: Portal Exame
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