sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Encontradas imagens raras de Amelia Earhart antes do seu lendário voo

Foram reveladas novas imagens, nunca antes vistas, de Amelia Earhart. A piloto norte-americana é vista a fazer uma aterragem de avião no Texas.

Mais de 80 anos depois, o desaparecimento de Amelia Earhart ainda é um mistério por resolver. A piloto foi vista pela última vez a tentar cruzar o Oceano Pacífico em 1937. Nunca viria a ser encontrada e, dois anos depois, foi declarada a sua morte. Agora, foram reveladas novas imagens nunca antes vistas da piloto norte-americana.

O filme caseiro tem a duração de 2 minutos e 22 segundos. As imagens foram captadas por William B. Kendall Jr., seis anos antes do seu desaparecimento. Neste novo vídeo, a piloto é vista a fazer uma aterragem de avião em Dallas, no Texas.

Amelia Earhart tinha acabado de fazer um voo transcontinental quando decidiu parar em Dallas, passando lá a noite. “Ela faria o seu voo histórico ao longo do Oceano Atlântico no ano seguinte”, salientou o The Texas Archive of the Moving Image, citado pelo ATI.

Amelia Earhart à frente do Lockheed Electra em que desapareceu, em 1937

A mais recente busca pelos restos do avião de Amelia Earhart, a famosa aviadora americana que desapareceu sobre o Pacífico em 1937, terminou sem resultados. A investigação realizada por uma equipa liderada por Robert Ballard, que descobriu os restos do Titanic, não encontrou evidências da aeronave de Earhart.

O desaparecimento de Earhart e do navegador Fred Noonan que a acompanhava na viagem continua a ser um dos grandes mistérios do século XX. Há imensas teorias em torno deste evento, que vão desde problemas de comunicações entre o avião e o navio que o apoiava, falta de preparação dos tripulantes, aterragem noutro local, missões de espionagem e prisão.

A descoberta de um conjunto de ossos humanos na ilha de Nikumaroro, em pleno Oceano Pacífico, que correspondia à morfologia de uma mulher com características semelhantes às de Earhart, fez com que os cientistas concentrassem os esforços de investigação naquele local. Foi ali que descobriram utensílios que podem ter pertencido à aviadora.

Fonte: zap.aeiou.pt - Foto: NASA/Wikimedia

História: Aconteceu em 21 de agosto de 1995 - Acidente no voo 529 da Atlantic Southeast Airlines

Em 21 de agosto de 1995, o voo 529 foi operado usando o Embraer EMB-120ER Brasília, prefixo N256AS, um avião de passageiros de dois turbopropulsores operado pela Atlantic Southeast Airlines - ASA em nome da Delta Connection, com três tripulantes e 26 passageiros. 

A aeronave fez seu primeiro voo em 1989 e foi entregue à Atlantic Southeast Airlines em 3 de março desse mesmo ano. Antes do voo fatal, havia feito 18.171 ciclos (um ciclo pode ser definido grosso modo como um voo) e acumulou um total de 17.151,3 horas de voo

O capitão do voo era Ed Gannaway, 45 anos, e o primeiro oficial era Matt Warmerdam, 28 anos. Gannaway era um piloto habilidoso com 9.876 horas totais de experiência de voo, incluindo 7.337 horas de voo no Embraer Brasília. Warmerdam foi contratado pela companhia aérea em abril de 1995 e registrou um total de 1.193 horas de voo no momento do acidente.

Voo 529 foi um voo regular de passageiros do Aeroporto Internacional de Hartsfield-Jackson, em Atlanta, para o Aeroporto Internacional de Gulfport-Biloxi em Gulfport, no Mississippi, ambas localidades dos EUA. 

Passageiros

Viajantes de negócios, que variam de 18 a 69 anos, compreendiam a maioria dos passageiros da aeronave. Seis engenheiros, dois vice-xerifes, dois funcionários da força aérea, um ministro e uma mulher de Nova Orleans que planejam se tornar um comissário de bordo também estavam na aeronave. 

Acidente

O voo 529 deixou a área da rampa em Atlanta às 12h10 do horário de verão do leste e decolou às 12h23. 

Às 12:43:25, enquanto subia 18,100 pés, os ocupantes da aeronave ouviram um baque que o Primeiro Diretor Warmerdam descreveu mais tarde como um "bastão de baseball batendo uma lata de lixo de alumínio". Uma das lâminas da Hamilton Standard: a hélice 8 no motor esquerdo falhou e toda a montagem se desincluiu, deformando a nacelle do motor e distorcendo o perfil da asa.

Embora o EMB 120, como todos os aviões multi-motores de categoria de transporte, tenha sido projetado para voar com um motor inoperante, a distorção do motor resultou em excesso de arrasto e perda de elevação no lado esquerdo da aeronave, fazendo com que ele rapidamente perda altitude.

A tripulação de voo tentou inicialmente retornar a Atlanta para um pouso de emergência, mas a rápida descida resultou em desvios para o Aeroporto Regional da Geórgia Ocidental. 

O avião não conseguiu ficar no ar o tempo suficiente e os pilotos começaram a procurar um espaço aberto para fazer um pouso de emergência. 

Às 12:52:45 o avião atingiu o topo das árvores e entrou em um campo no Condado de Carroll, na Geórgia, perto da comunidade agrícola de Burwell e da cidade de Carrollton.


Todos os passageiros e tripulantes a bordo do voo 529 sobreviveram ao impacto inicial. As mortes foram o resultado de um incêndio pós-choque .

O incêndio começou aproximadamente um minuto após o impacto e uma garrafa de oxigênio por trás do banco do Primeiro Oficial vazou, contribuindo para a força do fogo. 

Apesar de um ombro deslocado, o primeiro oficial Warmerdam usou o machado de incêndio do cockpit para cortar o espesso vidro do cockpit. David McCorkell, um passageiro sobrevivente, ajudou mais tarde a puxar o machado para fora do cockpit através do buraco que Warmerdam criou e atingiu o vidro do lado de fora, a fim de aumentar o tamanho do buraco e ajudar a escapar de Warmerdam. 

Enquanto ele estava sendo resgatado, Warmerdam disse ao chefe de fogo Steve Chadwick: "Diga a minha esposa, Amy, que eu a amo". Chadwick respondeu: "Não, senhor, você diz a ela que a ama, porque estou te tirando daqui". 


As equipes de emergência conseguiram retirar Warmerdam da aeronave, mas o capitão Gannaway foi deixado inconsciente no pouso do acidente e nunca recuperou a consciência, eventualmente sucumbindo ao fogo.

Em uma ambulância, Warmerdam consolou o paramédico Joan Crawford, que acreditava que Warmerdam morreria em breve. Crawford o despiu para esfriá-lo e colocou seu distintivo em sua cueca, para ajudar com a identificação mais tarde. Apesar de seus ferimentos, Warmerdam sobreviveu ao acidente de avião.

Além do capitão Gannaway, sete passageiros morreram como resultado do acidente e do incêndio subseqüente, incluindo três que morreram dentro de trinta dias do acidente, trazendo o número oficial de mortes para oito. 

Uma nona vítima morreu quatro meses após o acidente de graves queimaduras. Nenhum dos passageiros ou da equipe escapou sem ferimentos; oito sofreram lesões menores.

Muitos dos passageiros sofreram culpa de sobreviventes; alguns acreditavam que deveriam ter ajudado outros passageiros.

Mary Jean Adair, uma das sobreviventes, morreu de um ataque cardíaco oito semanas após o acidente. Ela foi incluída em uma dedicação às pessoas mortas pelo acidente em um serviço memorial em um ginásio da escola primária alguns anos depois.

Causa provável

A causa provável do acidente foi determinada como a falha da hélice devido à fadiga de metal não descoberta em uma lâmina resultante da corrosão do cloro.

Houve duas falhas anteriores do mesmo tipo de hélice, mas esses aviões conseguiram pousar com segurança.

A lâmina de hélice falhou submeteu -se a testes de ultra-sons programados em 19 de maio de 1994, o que resultou na rejeição e remoção da hélice. A lâmina foi enviada para uma instalação Hamilton Standard, onde estava sujeita a trabalhos remodelados que foram executados incorretamente. A lâmina da hélice foi então instalada na hélice instalada na aeronave em 30 de setembro de 1994. 

O National Transportation Safety Board (NTSB) criticou o Hamilton Standard, que manteve as hélices, por "técnicas inadequadas e ineficazes de inspeção e reparação corporativa, treinamento, documentação e comunicação", e Hamilton e a Administração Federal de Aviação por "falha na necessidade de recorrer inspeções ultra-sônicas na asa para as hélices afetadas ".

Os céus nublados e o teto de baixa nuvem no local do acidente também contribuíram para a gravidade do acidente.

Fontes: aminoapps.com / ASN - Fotos: Reprodução

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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Avião da PM sofre danos ao pousar em pista de terra na região do Jalapão

Incidente foi no começo do mês e não deixou feridos.

O avião monomotor da Polícia Militar do Tocantins está passando por reparos após sofrer danos durante um pouso em uma pista de terra na zona rural de São Félix do Tocantins, região do Jalapão. A PM informou que a aeronave teve problemas nos freios ao tocar o solo e parte da carenagem ficou danificada.

O incidente foi no último dia 7 de agosto, mas as informações só foram divulgadas nesta quarta-feira (19). A Polícia Militar disse ainda que não houve feridos e que como não havia possibilidade de realizar os reparos no local do incidente foi necessário fazer o resgate por terra.

A nota afirma ainda que o avião está passando por reparos e "retornará aos serviços assim que todos os itens se segurança estiverem devidamente revisados e homologados".

O avião é o Cessna 210L, prefixo PR-RRM (foto acima), com capacidade para transportar seis pessoas e autonomia de voo de nove horas. A aeronave chega a até 300 km/h. Ela foi doada ao Governo do Tocantins há pouco mais de um ano após ser apreendida em 2015 durante a operação Hybris, da Polícia Federal. A PM não informou qual a missão que a aeronave cumpria quando o acidente aconteceu ou quantas pessoas estavam a bordo.

Fontes: G1 Tocantins / RAB - Foto: Divulgação/Polícia Militar

História: Aconteceu em 20 de agosto de 1975 - Queda de avião na Síria deixa 126 mortos

Em 20 de agosto de 1973, o Ilyushin Il-62, prefixo OK-DBF, da CSA Ceskoslovenské Aerolinie, realizava o voo 540, de Praga, na República Tcheca, para Teerã, no Irã, com escalas em Damasco (Síria) e Bagdá (Iraque). 

O Il-62 decolou de Praga às 19:35, levando a bordo 10 tripulantes e 118 passageiros. O copiloto era o piloto em comando no trecho entre Praga e Damasco.

Depois da meia-noite, horário local, o avião se aproximou de Damasco. O tempo estava bom com boa visibilidade e vento de 230 graus a 10 nós. 

O voo foi liberado para uma aproximação à pista 23R. À cerca de 17 km do aeroporto, o Il-62 caiu e, ao atingir o solo partiu-se e pegou fogo. Dos 128 ocupantes, dois passageiros sobreviveram ao acidente.


Fonte: ASN - Imagens via Aviation Accidents

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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Piloto morre após queda de avião monomotor na zona rural de Unaí (MG)

Segundo a Polícia Militar, aeronave colidiu contra rede elétrica. Homem de 54 anos chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Acidente será investigado.

Um piloto de 54 anos morreu nesta terça-feira (18) na zona rural de Unaí (MG), após a queda do avião monomotor Neiva EMB-201A Ipanema, prefixo PT-UAY, registrado para a Protege Aero Agrícola.

Segundo a Polícia Militar, a vítima fazia reconhecimento da lavoura de uma fazenda, localizada a cerca de 40 km da sede urbana, para posterior aplicação de herbicidas.

“O dono da fazenda contou que o avião decolou às 17h40, mas como demorou a retornar, ele foi averiguar. O avião foi encontrado caído, parcialmente destruído, mas o piloto ainda estava com vida. 

A equipe da fazenda socorreu a vítima para o hospital, mas o homem morreu depois de dar entrada na unidade”, contou o capitão José Humberto da Silva.

Ainda de acordo com a PM, o avião caiu após colidir contra cabos da rede elétrica. No hospital, o proprietário da fazenda informou aos militares que o piloto era experiente e possuía mais de 25 mil horas de voo.

A PM divulgou ainda que foi feito contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) e uma equipe comparecerá ao local do acidente para investigar o caso.

Fontes: G1 / RAB / Site Desastres Aéreos - Fotos: Polícia Militar/Divulgação

Fotos inéditas de 2014 mostram destroços do avião de acidente que matou Eduardo Campos

Militar da reserva da Força Aérea Brasileira divulgou, com exclusividade ao G1, fotos dos fragmentos da aeronave que foram levados, há seis anos, ao hangar da Base Aérea de Santos.

Fotos inéditas mostram destroços do avião em que estava Eduardo Campos e que caiu em Santos — Foto: Arquivo Pessoal

Um militar da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta quarta-feira (19), com exclusividade ao G1, fotos inéditas dos destroços do avião que, há seis anos, transportava o candidato a presidente da República Eduardo Campos e que caiu em uma aérea residencial de Santos, no litoral de São Paulo, provocando a morte de Campos e de outras seis pessoas.

De acordo com o cabo da FAB, que prefere não se identificar, as fotos foram feitas no dia 18 de agosto de 2014, cinco dias após a queda do avião.

Ele relembra que, no dia do acidente, o avião que transportava Eduardo Campos estava previsto para pousar no então Núcleo da Base Aérea de Santos. Na ocasião, praticamente nenhum registro das imagens foi divulgado por conta do sigilo no caso.

Segundo o militar, a pista estava encoberta por névoa e a aeronave precisou arremeter. "O pessoal do 4º Comando Aéreo Regional de São Paulo estava fazendo uma inspeção quando o avião passou sobre a base, aí perguntaram o que era esse barulho e falamos que era o avião do Eduardo Campos, que arremeteu para tentar pousar de novo".

Ele afirma que, após o avião demorar para pousar na base, a equipe recebeu a notícia da queda da aeronave em uma área residencial de Santos. "Foi uma correria para ir até lá, e quando chegamos, começamos a recolher todas as peças da aeronave e colocar nos caminhões. Trouxemos toda a fuselagem que recuperamos até o hangar da base".

Equipes fizeram perícia em peças do avião que caiu com Eduardo Campos, na base aérea de Santos — Foto: Arquivo Pessoal

Com acesso ao local onde os destroços eram investigados, o militar fotografou as peças, que eram periciadas no hangar. "Como eu tinha acesso, fotografei mas não divulguei, por medo de dar algum problema, já que era um lugar muito restrito. Até que, há alguns dias, o celular me lembrou dessas fotos e decidi compartilhar. Até então é um registro inédito".

Ela conta que, na época, ficaram aquartelados com a Polícia Federal e policiais americanos. "Todo mundo estava investigando para entender o que aconteceu. Até hoje eu sinto o cheiro que ficou naquele lugar, um cheiro podre. E era um lugar muito restrito. Chegaram a criar postos militares para evitar que as pessoas chegassem perto ou fotografassem", relembra o militar da reserva.

O G1 questionou a Força Aérea Brasileira (FAB) a respeito do caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Destroços de avião que caiu ficaram restritas à Base Aérea de Santos para perícia — Foto: Arquivo Pessoal

Início dos trabalhos

O coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, estava próximo do local do acidente quando o avião caiu. Ele relembra que, no início, foi tudo muito caótico e confuso, pois as autoridades tinham poucas informações. A possibilidade de Eduardo Campos estar na aeronave foi levantada cerca de uma hora depois da queda.

"Eu estava em uma reunião e escutei a explosão. Imediatamente, começaram a chegar ligações do Corpo de Bombeiros acionando a Defesa Civil. Quando cheguei ao local, acreditávamos se tratar de um helicóptero que havia caído. Liguei para um colega que trabalhou na Base Aérea de Santos, contando o que estava vendo, e falei de uma roda que havia encontrado. Ele disse que, se tinha roda, não era helicóptero, mas um avião".

Peças de avião que caiu em Santos, SP, foram recolhidas para perícia — Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com ele, a Defesa Civil ficou responsável por verificar os prédios e casas que foram atingidos, o comprometimento das estruturas, ajudar a recolher as peças e fragmentos do avião e coordenar as equipes de apoio da Prefeitura.

"Foi mais de uma semana de trabalhos intensos. Depois da confusão inicial, conseguimos nos organizar. As peças e fragmentos do avião foram recolhidos e levados para a Base Aérea de Santos, onde foram montados de forma que os peritos pudessem fazer as análises e tentar entender o que causou o acidente".

Rescaldo no local da queda da aeronave do candidato a presidência pelo PSB, Eduardo Campos em Santos, SP — Foto: Motta Jr./Futura Press/ Estadão Conteúdo

Acidente

O então candidato à presidente da República Eduardo Campos morreu em um acidente de avião na manhã do dia 13 de agosto de 2014, após seu jato particular cair em um bairro residencial de Santos. Na data, ele havia saído do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e estava a caminho de Guarujá para cumprir uma programação de campanha.

O avião caiu em um terreno baldio em meio a comércios e prédios residenciais, no bairro Boqueirão. Os destroços atingiram outras residências vizinhas. Dez pessoas tiveram ferimentos leves e precisaram ser encaminhadas para hospitais da região, sendo liberadas em seguida.

Além de Eduardo Campos, morreram no desastre o fotógrafo Alexandre Severo e Silva; o assessor Carlos Augusto Leal Filho; o ex-deputado federal e também assessor Pedro Valadares Neto; o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra; e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins.

O acidente reuniu equipes da Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Civil e Polícia Militar, que se juntaram.

Local da queda do avião que levava Eduardo Campos, em Santos — Foto: Walter Mello/A Tribuna de Santos/Folhapress

Em agosto de 2018, a Polícia Federal concluiu o inquérito e apresentou quatro causas possíveis do acidente: colisão com um elemento externo, desorientação espacial, falha de profundor e falha de compensador de profundor. O inquérito foi remetido ao Ministério Público.

Porém, em fevereiro de 2019, o Ministério Público Federal divulgou que, apesar de diversas perícias e diligências realizadas pela Polícia Federal, não foi possível determinar a causa exata da queda da aeronave, tampouco definir os responsáveis pelos crimes. Por isso, o órgão decidiu arquivar a investigação.

Fonte: Gabriel Gatto e Mariana Nadaleto, G1 Santos

História: Aconteceu há 40 anos - 301 mortos em acidente com voo da Saudi Arabian

Em 19 de agosto de 1980, o Lockheed L-1011 TriStar 200, prefixo HZ-AHK, da Saudi Arabian Airlines, realizaria um voo doméstico SV163 entre o Aeroporto Internacional de Riad e o Aeroporto International Jeddah-King Abdulaziz, na cidade de Jedda, ambas localidades da Arábia Saudita.

Clique na imagem para ampliá-la

A aeronave pousou em Riad às 16:06 GMT para uma parada intermediária programada após um voo de Karachi, Paquistão. 

Às 18h08, a aeronave decolou para a etapa final para Jeddah. A bordo estavam 14 tripulantes e 287 passageiros.

Seis minutos e 54 segundos após a decolagem, durante a escalada para o FL350, avisos visuais e sonoros indicaram fumaça no compartimento de carga traseiro C-3. Escalando pelo FL220 (às 18:20), um retorno a Riad foi iniciado. 

Cerca de dois minutos depois, foi observada fumaça na popa da cabine e os passageiros entraram em pânico. Às 18:25:26 o acelerador do motor nº 2 emperrou. 

O fogo já havia entrado na cabine do TriStar. Como os passageiros estavam brigando nos corredores, atrás das portas L2 e R2, o comandante pediu a todos que permanecessem sentados (18:27:40). 

Na aproximação final, motor nº 2 foi desligado e o voo SV163 pousou de volta na pista 01 de Riad às 18: 36:24. A tripulação seguiu com a aeronave até uma pista de taxiamento e disse à torre que eles desligariam os motores e evacuariam.

Na chegada à aeronave, as equipes de resgate não tentaram abrir imediatamente qualquer uma das portas do avião, já que os dois motores montados nas asas ainda estavam funcionando.

Uma transmissão final foi recebida depois que o avião parou, indicando que a evacuação de emergência estava prestes a começar.

Os motores foram desligados às 18:42:18. Como nenhuma evacuação havia sido iniciada até então, o pessoal de combate à incêndio e resgate tentou abrir as portas. 

Por volta das 19h05, vinte e três minutos após o desligamento dos motores, a porta R2 (segunda porta no lado direito) foi aberta pelo pessoal em solo. 

Três minutos depois, um incêndio eclodiu na aeronave e foi completamente destruída. Todas as 301 pessoas a bordo morreram no acidente. 

As autópsias foram realizadas em alguns dos cidadãos não-sauditas, incluindo o engenheiro de voo americano. Todas morreram por inalação e não queimaduras de fumaça, o que indica que eles tinham morrido muito antes de a porta R2 foi aberto. 

A maioria dos corpos foram queimados para além do reconhecimento. Todas as vítimas foram encontradas na metade dianteira da fuselagem. 

Relatórios sauditas afirmaram que a tripulação não conseguiram abrir as portas a tempo. Supõe-se que a maioria dos passageiros e comissários de bordo ficaram incapacitado durante o pouso. 

Sabe-se que a aeronave permaneceu pressurizado durante a corrida de aterrissagem, já que o sistema de pressurização da cabine estava em estado de espera, e a aeronave foi encontrada com ambas as escotilhas de pressurização quase completamente fechadas. 

As escotilhas de pressurização deveriam ter aberto completamente na aterrissagem para despressurizar a aeronave. A tripulação foi encontrados ainda em seus lugares na cabine de comando. A fonte do fogo não pôde ser determinada.

Fonte: ASN - Imagens: Reprodução

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terça-feira, 18 de agosto de 2020

História: Aconteceu em 18 de agosto de 1993 - Acidente na Baia de Guantanamo

Simulação do acidente - NatGeo

Data: 18 de agosto de 1993 - Horário: 16:55

Tipo: McDonnell Douglas DC-8-61

Operadora: American International Airways (também conhecida como Connie Kalitta Services)

Registro: N814CK

Fatalidades: 0 de 3 tripulantes

Destino da aeronave: destruída

Fase: Abordagem

Aeroportos: (Partida) Norfolk NAS Chambers, VA (NGU / KNGU), Estados Unidos da América; (Destino) Guantanamo NAS (NBW / MUGM), Cuba

Narrativa

O voo 808 decolou de Norfolk às 14:13 para um voo de carga para a Baía de Guantánamo. O voo e a chegada à área terminal de Guantánamo transcorreram sem intercorrências. Às 16h34, enquanto o voo descia do FL320, foi estabelecido contato por rádio com o controlador do radar de Guantánamo. 

O controlador do radar instruiu o voo 808 a manter VFR a 12 milhas da costa cubana e reportar em East Point. A pista em uso era a pista 10. A tripulação de voo então solicitou uma aproximação da pista 28, mas mudou de volta para uma aproximação da pista 10 alguns minutos depois.

A liberação foi dada às 16:46 com vento relatado em 200 deg./7 nós. A cabeceira da pista 10 estava localizada 0,75 milhas a leste do espaço aéreo cubano, designada por uma luz estroboscópica, montada em uma torre de guarda do Corpo de Fuzileiros Navais, localizada na esquina da fronteira cubana com a costa. 

No dia do acidente, a luz estroboscópica não estava operacional (o controlador e a tripulação de vôo não sabiam disso). A aeronave foi abordada pelo sul e estava fazendo uma curva à direita para a pista 10 com um ângulo de inclinação crescente para se alinhar com a pista.

A 200-300 pés de altura, as asas começaram a balançar em direção ao nível das asas e o nariz ficou mais alto. A asa direita pareceu estolar, a aeronave rolou para 90 graus. ângulo de inclinação e nariz inclinado para baixo.

Causa

"O julgamento, a tomada de decisão e as habilidades de voo prejudicadas do capitão e da tripulação devido aos efeitos da fadiga; a falha do capitão em avaliar adequadamente as condições de pouso e manter a consciência situacional vigilante do avião enquanto manobra para a aproximação final; seu falha em prevenir a perda de velocidade no ar e evitar um estol durante a curva acentuada; e sua falha em executar ação imediata para se recuperar de um estol.

Os fatores adicionais que contribuíram para a causa foram a inadequação dos regulamentos de voo e tempo de serviço aplicados ao 14 CFR, Parte 121, Transportadora Aérea Suplementar, operações internacionais e as circunstâncias que resultaram em horas de voo / serviço estendidas e fadiga dos membros da tripulação de voo. 

Também contribuíram o treinamento inadequado de gerenciamento de recursos da tripulação e o treinamento e orientação inadequados da American International Airways, Inc., para a tripulação de voo para operações em aeroportos especiais como a Baía de Guantánamo; e a falha da Marinha em fornecer um sistema que assegurasse que o controlador da torre local estivesse ciente da luz estroboscópica inoperante, de modo a fornecer tal informação à tripulação de voo.


Veja o Relatório Final do acidente AQUI [.pdf - em inglês]

Fonte: code7700.com - Imagens: medium.com

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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

História: Aconteceu em 17 de agosto de 1988 - Acidente ou sabotagem?

O avião da Força Aérea do Paquistão estava no ar menos de cinco minutos quando explodiu em 17 de agosto de 1988, matando todos os 30 passageiros, incluindo o presidente do Paquistão, um embaixador dos EUA e membros do poder que governavam o Paquistão há 11 anos.

Em 17 de agosto de 1988, o presidente do Paquistão, general Muhammad Zia-ul-Haq, testemunhou uma inspeção de tanques em Bahawalpur. O presidente e sua comitiva, que consistia em vários generais do exército e o embaixador americano no Paquistão, estavam retornando a Islamabad em um Hércules C-130 da Força Aérea do Paquistão. A bordo estavam 13 tripulantes e 17 passageiros.

O avião caiu logo após a decolagem perto da cidade paquistanesa de Bahawalpur, 531 quilômetros (330 milhas) ao sul da capital do Paquistão, Islamabad e pegou fogo. Todos a bordo morreram.

Muitas teorias indicam que o acidente foi causado por sabotagem. Em 2008, o jornal The Times relatou que, em 1988, uma análise feita por um laboratório dos Estados Unidos encontrou "contaminação extensa" por partículas de latão e alumínio no pacote de reforço do elevador. Isso pode ter causado controles lentos, levando ao excesso de controle. Isso, por sua vez, pode ter levado os pilotos a perderem o controle em baixa altitude logo após a decolagem.

Fonte: ASN - Imagens: Reprodução

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domingo, 16 de agosto de 2020

História: Sequestro de avião da Vasp que saiu de Foz do Iguaçu completa 20 anos

O voo 280 decolou de Foz no dia 16 de agosto de 2000, com destino a São Luís-MA. Na aeronave estavam malotes de dinheiro pertencentes ao Banco do Brasil.

Neste domingo, 16 de agosto de 2020, completam-se 20 anos do sequestro do voo 280, da companhia Vasp, que saiu de Foz do Iguaçu com destino a São Luís, no Maranhão e escalas em Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília.

O avião, do modelo Boeing 737-200, prefixo PP-SMU, da Vasp, estava com 67 pessoas a bordo, sendo 61 passageiros e seis tripulantes. Entre os passageiros estavam Marcelo Moacir Borelli. 

Ele, juntamente com outros quatro comparsas, planejaram o sequestro da aeronave, com o objetivo de roubar os malotes de dinheiro pertencentes ao Banco do Brasil, que estavam no bagageiro do avião, sob custódia da empresa de transporte de valores TGV.

Na primeira parte da viagem, entre Foz e Curitiba, o sequestro começou e os bandidos fizeram o piloto levar o Boeing até a cidade paranaense de Porecatu, no Norte do Paraná, divisa com o estado de São Paulo. 

Após pousar no pequeno aeroporto local, os assaltantes colocaram os malotes de dinheiro em duas caminhonetes Ford Ranger, com cúmplices que aguardavam no local. Eles fugiram sem serem localizados e, levando aproximadamente R$ 5 milhões.

Após a situação e fuga dos bandidos, o comandante do voo levou o avião ao aeroporto de maior porte mais próximo, que era o de Londrina, a 90 km de Porecatu. 

Lá, a aeronave foi periciada e os passageiros remanejados aos seus destinos. Entre eles, havia 30 turistas estrangeiros que voltavam de férias de Foz do Iguaçu. Ninguém se feriu no incidente.

Marcelo Borelli e os outros assaltantes foram presos tempos depois, mas o dinheiro nunca mais foi recuperado. Em 11 de janeiro de 2007, Marcelo Borelli acabou falecendo por complicações da AIDS. Ele cumpria pena de 117 anos na Penitenciária de Piraquara, região metropolitana de Curitiba.

Essa mesma aeronave foi vítima de outro sequestro, ocorrido em 22.02.1975: leia a história completa AQUI

Fonte: foz.portaldacidade.com - Fotos: Reprodução