terça-feira, 21 de outubro de 2014

Por dentro da oficina de aviões da TAM em São Paulo

Grande números



Quem costuma viajar de avião no Brasil muito provavelmente já voou de TAM. O que pouca gente tem a oportunidade de conhecer é a estrutura que garante a segurança das aeronaves e o local onde trabalham os funcionários que tomam as decisões mais importantes da companhia. EXAME.com esteve nas oficinas de manutenção e na sede da empresa, em São Paulo, e mostra um pouquinho desses espaços.

Ao todo, a TAM possui cerca de 28.000 funcionários e realiza 800 voos diários. Seus aviões partem para 42 destinos dentro do Brasil e 20 internacionais. Já o grupo LATAM (originado após a fusão entre a brasileira e a chilena Lan em 2012) tem 53.000 empregados transporta passageiros para 135 destinos em 22 países e cargas para 134 destinos em 23 países. A LATAM realiza 1.500 voos diários e possui uma frota de 338 aeronaves. Em termos de malha aérea, é o maior grupo de companhias aéreas da América Latina.

Conheça mais nas fotos:

O hangar 




O Hangar 2 da TAM fica ao lado do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e tem uma área de cerca de 17.000 metros quadrados, sendo 5.500 ocupados pelas oficinas e setores técnicos de engenharia. Lá ficam ainda as áreas de suprimento e algumas seções administrativas. Ao todo, 1.305 funcionários trabalham no local. Nas oficinas, mais especificamente, trabalham cerca de 300 pessoas. Delas, aproximadamente 90 são engenheiros e mecânicos que trabalham em pequenos reparos e na liberação dos aviões na pista.

Manutenção constante



Mensalmente, todos os aviões da companhia aérea são submetidos algum tipo de manutenção. Entre esses reparos, 87% são preventivos, como troca de óleo, inspeções e testes, de acordo com a empresa. Os outros 13% nem sempre são relacionados a falhas que comprometem os voos, pois os sistemas das aeronaves são redundantes (ou seja: têm mais de um equipamento para executar uma mesma função). Segundo a empresa, só 1% dos atrasos de seus voos é causado por problemas técnicos. A revisão de aviões é obrigatória e regulamentada pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Todo o processo é auditado pelo órgão. O plano de manutenção de uma aeronave é aprovado junto com o projeto de sua construção, conforme explica o diretor de manutenção da TAM, Sérgio Novato. O Hangar 2, em São Paulo, tem capacidade para receber até 12 aviões simultaneamente.



Tudo registrado



Todos os reparos ou troca de peças feitos em um avião são registrados e podem sofrer auditoria. Todas as aeronaves da TAM passam por checagens a cada 48 horas, mesmo que não tenha sido identificado nenhum problema. Há ainda outras manutenções feitas a cada semana ou mês. Quando um avião completa dois anos, ele passa por um "check-up total" em que é praticamente desmontado e pode ficar vários dias fora de circulação. Esse processo é feito em uma oficina especializada da TAM localizada em São Carlos, no interior de São Paulo. Ela recebe aviões de companhias aéreas de 7 países. Na foto, o para-brisas de uma aeronave é substituído. "Para segurança não existe meta. Isso é uma obrigação, temos que seguir o que está nos manuais", afirma Novato.

42 oficinas pelo país



Ao todo, a TAM possui 42 oficinas no Brasil. A de Congonhas é a principal delas. Para lá, são enviados os aviões que fazem voos domésticos e peças de modelos maiores. Entretanto, as aeronaves de voos internacionais são consertadas em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Já os aviões da LAN passam por manutenção nas cidades de Guarulhos e Rio de Janeiro.

Em tempo real



Junto das oficinas, fica o centro de controle e manutenção (MCC na sigla em inglês), que tem acesso em tempo real a todos os sistemas dos aviões e a dados dos fabricantes. O MCC pode, em tempo real, identificar qualquer falha ou alteração nas aeronaves (até mesmo as que não aparecem para o piloto). 

O grupo de técnicos e engenheiros que trabalha no setor é capaz de corrigir remotamente alguns desses problemas. É também o MCC que repassa às oficinas informações sobre os ajustes necessários em cada avião. O centro funciona 24 horas por dia. Na foto, cada quadradinho colorido nos computadores centrais representa uma localidade onde está um avião.

Os motores



A TAM não conserta motores de aviões em suas oficinas. Só os fabricantes é que podem fazer esse serviço.

No Brasil, existe apenas uma oficina que realiza esses reparos, a da Celma GE, em Petrópolis (RJ). Motores de outras marcas são encaminhadas pela TAM a oficinas que ficam em outros países.

Peças importantes



Porém, desmontar o motor de um avião é uma tarefa complexa. Antes de enviá-lo ao fabricante, é preciso retirar outras peças (detalhe na foto) que fazem parte de sua estrutura. É isso o que é feito na oficina de motores da TAM, no Hangar 2. Quando o motor volta da manutenção, essas peças são reinstaladas.

Tempo gasto



O processo de retirada ou instalação de todas as peças do motor leva de três a quatro dias. Depois de montado, gasta-se de quatro a cinco horas para colocá-lo de volta, no caso de motores de aeronaves de menor porte. Para modelos maiores, leva-se de 16 a 17 horas.

Nas fotos, os motores menores são do modelo Airbus A320 e os maiores, do A330. Eles ficam armazenados em um depósito ou sob uma manta térmica que controla a temperatura e umidade a que são expostos.

Milhões de dólares



Em média, um motor inteiro custa 8 milhões de dólares. As peças acopladas a ele, isoladas, 2 milhões. Só as hélices de um motor menor chegam a custar 20 mil dólares cada uma. Para modelos maiores, o valor pode dobrar.

Trens de pouso



Os trens de pouso (foto) dos aviões são trocados e inspecionados a cada 10 anos ou 20 mil decolagens. Quando são atingidas 60 mil decolagens, a peça é descartada.

Para se tornar um mecânico capaz de responder pela manutenção de um avião, o profissional leva de sete a oito anos e meio. Ele faz cursos e testes teóricos e trabalha como auxiliar antes de se formar. Além disso, é necessário passar por treinamentos específicos para cada modelo de aeronave. Os treinamentos são renovados a cada dois anos.

Oficina de rodas



Os pneus de um avião precisam ser trocados a cada 300 pousos, segundo Sérgio Novato. Os menores, que ficam no "nariz" da aeronave, duram 150.

Na oficina do Hangar 2 são reparadas em média 50 rodas de avião a cada dia de trabalho. São trocados pneus desgastados e verificadas as condições da roda. A oficina recebe rodas de todos os aviões da frota da TAM.

Troca de pneus



Depois que os pneus usados são retirados das rodas, elas passam por uma lavagem e por um aparelho que, por meio de ondas elétricas, consegue identificar rachaduras invisíveis aos olhos.

Se a roda estiver com algum problema, é encaminhada para outra oficina da TAM, em São Carlos, que verifica se é possível repará-la ou se ela precisará ser devolvida ao fabricante. Quando a peça chega à oficina pela sexta vez, é encaminhada diretamente para São Carlos, para ser analisada e pintada novamente.

Na foto, é possível ver as rodas com pneus usados, ao fundo, e as rodas já lavadas e pintadas, à frente. 

250 libras de ar



Os pneus novos são instalados em rodas que já passaram por manutenção. As câmaras de ar são enchidas dentro de uma caixa metálica (foto) para prevenir possíveis acidentes e explosões causadas pela alta pressão a que elas são submetidas. Para se ter uma ideia, o pneu de um carro comporta, em média, 30 libras de ar. O de um avião, 250 libras.

Depois de cheios, os pneus descansam por 24 horas e é feita uma nova checagem da pressão, por questões de segurança. Se ela variar mais do que 5% nesse período, ele é desmontado e todo o processo é reiniciado.

Gigantes



Na foto, Isaltino Braz, líder de manutenção da TAM, se posiciona ao lado de rodas com pneus, para mostrar a dimensão que elas têm. Elas são de um modelo Boeing 777, usado em voos internacionais. 

Sede administrativa



A sede da TAM, que fica no Brooklin, ocupa 4.200 metros quadrados, distribuídos em três andares. Lá, trabalham 525 funcionários, como diretores, profissionais de marketing, recursos humanos, entre outros.

Ambiente aberto



Em geral, o ambiente da empresa é aberto, sem paredes. "Isso facilita a proximidade e a interação entre as pessoas, com ganhos de eficiência em termos de comunicação e alinhamento para a tomada de decisões e a troca de ideias", diz Gislaine Rossetti, diretora de relações institucionais e sustentabilidade da TAM Linhas Aéreas.

Salas, só para a diretoria



Os diretores da companhia têm salas próprias. Ao todo, são 31 espaços exclusivos para os executivos de alta gestão. Na foto, o diretor de marketing da companhia, Eduardo Costa.

Reuniões



Além disso, há 18 salas de reunião equipadas com dispositivos de projeção e teleconferência. Há ainda uma sala para encontros do conselho administrativo da empresa. Algumas das salas têm vista para a Ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo.

Baias que viram lousas



As baias entre os funcionários são baixas e funcionam como lousa, o que também facilita a comunicação entre a equipe.

Fonte e fotos: Luísa Melo (EXAME.com)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Hospital oftalmológico montado no interior de avião visita países pobres

Um garoto atendido no Peru

Ao subir as escadas do avião, não se encontram aeromoças dando as boas vindas a bordo. No espaço reservado à primeira classe, há uma sala de aulas em que um grupo de jovens médicos assiste a uma cirurgia aos olhos em tempo real. Poucos passos à frente, um senhor com cataratas em estado avançado, passa pela última avaliação médica. Ao seu lado, duas estagiárias treinam a cirurgia num simulador. Mais adiante, numa sala asséptica escura, com médicos e enfermeiros, um menino de quatro anos está sendo operado de seu estrabismo.


O avião é o Douglas DC-8-21, prefixo N220RB, doado pela United Airlines.

A iniciativa é da Orbis, uma organização não-governamental integrada por uma equipe de 22 pessoas, entre médicos, enfermeiras, pilotos, mecânicos e especialistas em logística, a maioria voluntários.

A FedEx e a Omega Watches estão entre as empresas patrocinadoras. Segundo Jean-Pascal Perret, vice-presidente de comunicação da Omega Watches, este ano foram investidos 2 milhões de dólares no projeto.


A ideia é atender no avião casos mais complexos, que não recebem assistência ou estão em listas de espera nos centros de saúde. Das cirurgias feitas, 12 foram transplantes de córneas.

No mundo há 45 milhões de pessoas cegas, sendo que 80% delas poderia recuperar a visão se recebesse tratamento adequado, segundo essa equipe.


Fontes: Diário Digital (Portugal) / Site Desastres Aéreos - Imagens: Divulgação

MT: Ladrões arrombam avião em hangar no Aeroporto Marechal Rondon


A Polícia investiga o arrombamento de um avião Cessna Citation em um hangar particular, no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande (foto acima).

O avião é de uma empresa de revenda de confecções e as avarias na aeronave foi percebida pelo proprietário, um empresário da Capital que se preparava para viajar na tarde de sábado (18). 

Conforme a vítima, o piloto free percebeu algo irregular no Cessna. O avião estava com o radar, o GPS, a parte elétrica, o combustível e até turbinas danificadas. Com os danos, foi impossível levantar voo. 

Revoltado com a situação, o empresário registrou queixa na Central de Flagrantes de Várzea Grande, onde o delegado plantonista solicitou a presença de peritos do Instituto de Criminalística.

A vítima informou que entrou em contato com a Infraero e também a Polícia Federal. O dono do Cessna disse não saber quem poderia ter feito o arrombamento.

Ele acrescentou que os funcionários do hangar disseram não ter visto nada de irregular.

Fonte: Adilson Rosa (midianews.com.br) - Imagem ilustrativa via Mídia News

Passageiros em voo da Singapore Airlines sofrem lesões por causa de turbulência


Mais de duas dezenas de passageiros e tripulantes da companhia Singapore Airlines sofreram lesões na sequência de uma forte turbulência, segundo noticia a publicação The Straits Times.

O incidente ocorreu no sábado (18) com o Airbus A380-800, prefixo 9V-SKJ. O avião realizando o voo SQ-424 procedente de Singapura entrou numa zona de turbulência antes do pousar em Mumbai, na Índia. 

A bordo da aeronave seguiam 424 pessoas, 22 delas – oito passageiros e 14 tripulantes – sofreram lesões.

A publicação não relata a gravidade dos ferimentos, especificando apenas que depois da aterrissagem os feridos receberam assistência médica.

Fontes: Site Desastres Aéreos / Aviation Herald - Foto via malaysia-chronicle.com

Passageiros esperam quase 2 horas por bagagem em Cumbica (SP)

Esteira de bagagem no aeroporto de Cumbica (SP)
Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Passageiros de pelo menos quatro voos domésticos da companhia aérea Gol que desembarcaram na noite de sexta-feira (17), no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, tiveram as bagagens restituídas apenas na madrugada do sábado (18).

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Espionagem alemã diz que separatistas pró-Rússia derrubaram avião malaio


Investigações do serviço de espionagem da Alemanha consideraram que o avião MH17 com 298 passageiros a bordo que caiu em julho no leste da Ucrânia foi derrubado por separatistas pró-Rússia, segundo informações divulgadas neste domingo pelo jornal "Der Spiegel".

A informação foi passada pelo chefe dos serviços de inteligência BND - um dos departamentos de espionagem alemães -, Gerhard Schindler, à comissão de sigilos oficiais do parlamento.

De acordo com a fonte, os separatistas utilizaram um sistema de defesa antiaéreo de fabricação russa do tipo "Buk", que antigamente pertencia a uma base ucraniana.

Com esse equipamento, dispararam em 17 de julho o míssil que derrubou o avião com 298 pessoas a bordo, a maioria passageiros holandeses.

O motivo da acidente aéreo continua sendo um mistério, com versões contraditórias, enquanto a própria comissão investigadora criada na Holanda para esclarecer o caso evitou até agora concretizar responsabilidades.

A versão do BND se baseia em gravações via satélite segundo as quais o departamento de Schindler chegou à conclusão que a autoria corresponde aos separatistas pró-Rússia.

Fonte: EFE via Yahoo! Notícias - Foto: AFP

Homem inconveniente é retirado de voo pela Polícia Federal, em Confins (MG)

Segundo a companhia aérea, ele comprometia a segurança a bordo.

PF não informou quais foram os problemas causados pelo passageiro.

Uma confusão em um dos aviões da companhia Gol Linhas Aéreas Inteligentes atrasou o voo 1661, que sairia de Belo Horizonte nesta sexta-feira (17) às 6h15 com destino ao Rio de Janeiro, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Segundo a Polícia Federal (PF), um homem foi obrigado a se retirar da aeronave. Ele teria adotado uma "conduta inconveniente" o que estaria incomodando os demais passageiros e até a equipe de bordo. A PF não informou que comportamento teria sido este.

A companhia aérea informou que o comandante responsável pelo voo acionou a Polícia Federal porque o passageiro em questão "comprometia a segurança a bordo, assim como a ordem e a tranquilidade dos demais clientes". Após o incidente, o voo seguiu normalmente.

O rapaz foi retirado da aeronave por agentes da PF e liberado em seguida.

Fonte: G1 MG

Ex-BBB desabafa sobre incidente em voo: "Imagina nas Paralimpíadas"

Cadeirante, atleta não conseguiu embarcar em avião no Santos Dumont, no Rio, na sexta por falta de equipamento para levá-lo à aeronave: "É um absurdo, surreal".


O tetracampeão brasileiro paracanoagem, Fernando Fernandes, participante da edição 3 do Big Brother Brasil, fez um desabafo em sua conta pessoal em uma rede social nesta sexta-feira após um episódio no Aeroporto Santos Dumont, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

O atleta foi impedido de embarcar em um voo por falta de equipamento para transportá-lo da pista para a aeronave. Assim, precisou esperar um novo voo da mesma companhia por cerca de 40 minutos depois para conseguir ir ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

No sábado, ele falou ao GloboEsporte.com e classificou o episódio como inadmissível. O ex-BBB afirmou que o funcionário da companhia aérea responsável, a TAM, teria sido grosseiro e pouco informativo em sua abordagem. 

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Vídeo - Perícia vai determinar causas da queda de helicóptero em Juatuba

Veja mais imagens do acidente com helicóptero na Grande BH




Fotos via sistemampa.com.br

Helicóptero com dois a bordo cai próximo a Juatuba, na Grande BH

Seripa e Polícia Civil vão ao local para apurar causas da queda.

O piloto contou como ele e o passageiro, feridos, conseguiram ajuda.

Um helicóptero caiu na tarde de sexta-feira (17) em um terreno próximo a Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A cidade é a mesma onde, na última semana, um avião monomotor fez um pouso forçado. Duas pessoas estavam a bordo da aeronave. 

A aeronave é um helicóptero modelo Robinson R22 Beta, matrícula PT-LNA

O aparelho partiu do Aeroporto Carlos Prates, na capital, e seguia para Divinópolis, na Região Centro-Oeste do estado.

Conforme o Comando da Aeronáutica, por volta das 17h45, o piloto fez contato com a torre de controle de Belo Horizonte, informando sobre a queda. Ele teria dito que passava bem e que o outro ocupante da aeronave, um passageiro, estaria ferido.


Na manhã de sábado, imagens do Globocop da TV Globo Minas mostrava os destroços da aeronave (veja foto acima), que ficou completamente destruída, dentro da mata fechada.

Durante a noite, piloto e passageiro do helicóptero, que se feriram na queda, foram resgatados pelo Corpo de Bombeiros em um local próximo à queda. Após esperarem por cinco horas o resgate, eles decidiram buscar ajuda. O piloto sofreu escoriações e o passageiro quebrou uma perna e um braço. 

Piloto do helicóptero que caiu em Juatuba, na Grande BH
Foto: Reprodução/TV Globo

O piloto Geraldo César Lino Mourão, de 33 anos, contou que a aeronave apresentou um problema durante o voo, entre Belo Horizonte e Divinópolis.

“A aeronave apresentou uma vibração, eu tentei resolver, mas a vibração continuou e essa vibração não permite que ela mantenha sustentação. Não sei o que aconteceu. só sei que fiz o procedimento [de pouso de emergência]”, contou.

Segundo o capitão Luciano Barbosa, do Corpo de Bombeiros, o próprio piloto fez contato pelo telefone celular, informando sua localização.

“Fizemos um sobrevoo, mas a visibilidade estava muito ruim. Visto que não encontrávamos, o piloto conseguiu sair do local onde estava e se deparou com a nossa unidade de resgate”, disse.

Passageiro se feriu na queda do helicóptero em Juatuba
Foto: Reprodução/TV Globo

O piloto disse que ele e o amigo se ajudaram nesta caminhada até encontrarem a equipe de resgate. 

“Foi numa mata fechada. A aeronave caiu e destroçou em alguns pedaços e a mata fechou em cima. Foi onde eu meu amigo embrenhamos na mata. Nós nos ajudamos. eu com a coluna doendo, ele com o braço quebrado, a perna quebrada”, disse.

O passageiro Vinícius da Silva Gonçalves, de 32 anos, foi resgatado pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros, pela gravidade das lesões.

No sábado (18), a assessoria do Hospital João XXIII informou que os feridos haviam sido liberados após atendimento. 

Nesta segunda, a unidade de saúde afirmou que Vinícius Gonçalves continuava internado, na verdade. Segundo o hospital, o estado de saúde do paciente era estável.

Fonte: G1 MG / Site Desastres Aéreos

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O programa espacial secreto dos EUA


Muita gente ficou agitada com o retorno de um miniônibus espacial não-tripulado americano, o X-37B, após quase dois anos numa misteriosa missão em órbita. O que ele estaria fazendo lá? Bem, as respostas exatas estão escondidas em alguma pasta marcada como “top secret” nos arquivos do governo, mas já sabemos algumas coisas. A mais clara delas é que os Estados Unidos têm um avançado programa espacial militar, de natureza confidencial. E eles estão se preparando para futuras guerras no espaço.

Imagem do X-37B na base de Vanderberg, na Califórnia, após sua segunda missão

Sua gestão fica sob os auspícios do Comando Espacial da Força Aérea americana, que desde 1999 tem a obrigação de estar pronto, caso requerido, a aplicar força além da atmosfera terrestre — conceito definido como a habilidade de realizar operações de combate no espaço, a fim de influenciar o curso e o desfecho de um conflito.

Essa nova diretriz, formulada pelo Departamento de Defesa americano ainda no governo Clinton, ganhou força com seu sucessor, George W. Bush, sobretudo após o 11 de setembro de 2001, e desde então não vimos nenhum sinal de arrefecimento. Naquela época, o Comando Espacial julgava razoável o estabelecimento de novas tecnologias de armamento espacial para uso a partir de 2010 e além. Pois bem. Não sei se você reparou, mas nós já passamos dessa data.

Pode apostar que o X-37B se encaixa nesses planos. Originalmente desenvolvido em 1999 pela gigante aeroespacial Boeing para a Nasa (agência espacial que cuida do programa civil americano), ele foi transferido para a DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa) em 2004 e ganhou o status de confidencial, além de ter sofrido modificações (o original, para uso civil, se chamava apenas X-37).

Esta foi a terceira e mais longa das missões realizada pelos dois veículos X-37B da Força Aérea americana. A primeira (OTV-1), conduzida em 2010, durou 224 dias. A segunda (OTV-2), iniciada em 2011, consumiu 469 dias. A atual (OTV-3) bateu todos os recordes. Já são 22 meses no espaço. No lançamento, em 11 de dezembro, a Força Aérea dizia que a duração do voo seria de nove meses. O que o X-37B ficou fazendo lá em cima afinal?

Embora não diga o que é, o Comando Espacial já disse o que não é: os militares afirmam que não houve nenhum teste de armamento espacial durante a missão. Ou seja, felizmente ainda não chegamos na era “Guerra nas Estrelas” (não custa lembrar, mas, mesmo no auge da rivalidade entre americanos e russos, ninguém até hoje ousou dispor plataformas armadas no espaço).

Contudo, os militares americanos acreditam que essa era não tardará a chegar. A atual doutrina de defesa ianque considera a militarização do espaço inevitável, por uma razão muito simples: compensação assimétrica. Com armas no espaço, até mesmo um país meio pé-rapado militarmente poderia afundar os poderosos porta-aviões que sustentam o poderio militar americano no planeta. Ou seja, em vez de precisar de porta-aviões similares (e caríssimos) para estabelecer o equilíbrio de forças, uma nação inimiga poderia optar por um caminho diferente (e potencialmente mais barato) para chegar a esse objetivo.

Em 2001, o então major Austin Jameson, da Força Aérea americana, escreveu um artigo falando sobre as capacidades do X-37 e, em um dos capítulos, ele se pergunta logo no título: “Será o espaço o próximo Pearl Harbor?”

É uma referência ao ataque japonês que impulsionou os Estados Unidos à Segunda Guerra Mundial, em 7 de dezembro de 1941. E não é uma ideia infundada. A dependência americana de satélites-espiões para inteligência e de infraestrutura espacial de telecomunicações para comando e controle os torna alvos preferenciais num conflito. Até porque, no momento, esses equipamentos estão indefesos. 

Quem atacaria?


Durante a Guerra Fria, talvez fizesse sentido se preocupar com ataques a satélites, caso soviéticos ou americanos decidissem que era hora de iniciar o apocalipse. Mas no mundo de hoje?

Bem, a China fez o favor de confirmar a tese americana de que a escalada da militarização espacial era inevitável em 2007, quando usou um míssil para detonar em órbita um velho satélite meteorológico pertencente a seu próprio país. Foi um recado. “Nós, se quisermos, podemos atacar seus preciosos satélites.”

Imagem mostra as órbitas dos cacarecos que sobraram do satélite chinês
um mês após a explosão. Um monte de lixo espacial

Em 2008, os americanos deram o troco e destruíram um satélite-espião não funcional. Alegaram que ele podia acabar caindo sobre regiões povoadas com um tanque cheio de hidrazina — combustível tóxico. Mas é balela. O risco era mínimo. Foi para medir forças e mandar o seu recado também.

Ou seja, se em algum momento o pau comer com certeza teremos ataques a satélites.

É aí que o X-37B parece ter seu apelo. Não é nem pela habilidade fartamente demonstrada na atual missão de permanecer muito tempo no espaço. Mas é pela facilidade com que ele pode ser lançado e depois retornar à Terra com a mesma flexibilidade e rapidez.

Um dos pré-requisitos dos ônibus espaciais da Nasa, aposentados em 2011, mas criados na década de 1970, era a capacidade de dar apenas uma volta na Terra, em cerca de 90 minutos, e então regressar a uma pista de pouso convencional em solo americano. O requerimento foi estabelecido pela Força Aérea e tem uso tático óbvio, não só para o ataque a satélites, como para a defesa.

Não há razão para crer que o X-37B seja menos capaz. Na verdade, por ser mais simples e não-tripulado, ele deve ser ainda mais versátil.

Pela órbita em que estava em sua última missão, o veículo provavelmente realizou tarefas de observação da Terra. Ou seja, agiu basicamente como satélite-espião, além de testar a durabilidade de suas partes durante uma longa missão no espaço. Especula-se que ele também tenha produzido imagens de outros satélites no espaço, uma forma nova de vigilância que tem tudo a ver com o crescimento da militarização espacial.

O futuro


Ao analisar o X-37 em 2001, o major Jameson destacou que ele poderia ser útil nas quatro vertentes de uso ensejadas pela Força Aérea no espaço: incremento de força, apoio espacial, controle espacial e aplicação de força.

Concepção artística do X-37, na época em que o projeto ainda era civil e da Nasa

Como incremento de força, o veículo poderia oferecer inteligência e reconhecimento de terreno (função de satélite-espião), comunicações e meteorologia. Parece ter sido essa a principal vertente da atual missão, embora os dados sejam estritamente confidenciais e o Mensageiro Sideral não tenha acesso a nenhum cagueta no estilo “Garganta Profunda”.

No apoio espacial, o X-37 poderia ser usado para levar satélites ao espaço ou mesmo recuperar satélites danificados — um perfil de missão que já existia para os ônibus espaciais da Nasa, até o acidente com o Challenger, em 1986.

Como elemento de controle espacial, ele poderia ter papéis ofensivo (prejudicando o funcionamento de satélites inimigos e mesmo os destruindo) e defensivo (monitorar o ambiente espacial e detectar ataques a satélites, evitando-os).

Finalmente, como aplicação de força, ele poderia ser usado para atacar alvos terrestres. “O X-37 é bem conveniente para transportar uma carga útil de aplicação de força para o espaço em um prazo rápido. Equipado com armas de precisão como mísseis hipersônicos guiados por laser ou GPS, o X-37 pode ser instado a lançar essas armas para atacar alvos no meio do território inimigo sem risco para vida humana”, escreveu Jameson, que em seu artigo deu uma pista do que podemos esperar para o futuro do programa.

“Teoricamente, a Força Aérea poderia ter vários esquadrões de X-37 dispostos nas costas leste e oeste dos Estados Unidos, preparados e prontos para atender aos requerimentos do comandante”, apontou. 

Hoje só amanhã


Ainda estamos longe disso. A Força Aérea só tem dois X-37B, e suas missões até agora — incluindo esta última — são testes tecnológicos mais que qualquer outra coisa. A ideia é testar, pouco a pouco, a versatilidade do veículo e confirmar as teses que eram levantadas no início do século quanto à sua potencial utilidade.

Enquanto isso, em 2011 a Boeing anunciou planos para desenvolver uma variante maior do X-37B, o X-37C. Maior, ele seria capaz de transportar até seis astronautas em sua área de carga. A atual versão tem o tamanho de uma caminhonete e não suporta tripulantes.

Na guerra ou na paz, uma coisa é certa: esta não será a última vez que você ouvirá falar da escalada militar americana no espaço.

Há de se admirar a proficiência técnica. Mas, se eu falar que isso tudo não me assusta, é mentira. Como já apontava no meu livro “Rumo ao Infinito”, em 2005, um conflito em órbita poderia efetivamente encerrar a era espacial, envolvendo a Terra numa intransponível camada de lixo. Dez anos depois, parece que estamos ainda mais perto de enfrentar esse drama. Tomara que não cheguemos lá.

Imagens: Reprodução


DICA



Você acha que o governo americano esconde ETs? 

Se interessa por esse tema? 

Polícia investiga se falha técnica causou capotamento de monomotor em Boituva (SP)


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) irá investigar, junto com a Polícia Civil, as causas da queda do avião bimotor que caiu na noite de quinta-feira (16) em Boituva (SP). Em entrevista ao G1, o delegado responsável pelo caso, Silvan Renosto, afirma que a investigação vai verificar também qual das vítimas pilotava a aeronave – um rapaz de 25 anos e um homem de 68 anos estavam no local.

“Aguardamos os técnicos da Anac para iniciar a apuração. Vamos verificar se houve um problema técnico para queda ou se o motivo é outro. Não sabemos quem estava pilotando porque o avião tem duplo comando, isto é, em qualquer uma das cadeiras dava para pilotar.”

De acordo com Renosto, a dupla decolou do próprio Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) onde depois eles tentaram pousar e capotaram. Ele afirma ainda que durante a tentativa de pouso o monomotor capotou uma vez ficando de ponta cabeça. “Quando cheguei ao local os bombeiros já tinham retirado as vítimas, e como já era tarde e escuro não dava para investigar o local muito bem. Vamos apurar quando o avião partiu e qual o tempo e o motivo do voo”, conclui.

O rapaz de 25 anos sofreu apenas escoriações leves e passa bem. Já o idoso de 68 anos foi levado para o Hospital Regional de Sorocaba (SP) com suspeita de traumatismo craniano - o estado de saúde não foi informado.

Fonte: Caio Gomes Silveira (G1 Itapetininga e Região) - Foto: Fabio Campos/TV TEM

Avião monomotor capota ao tentar pousar em Boituva, no interior de SP

Acidente ocorreu no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP).

Piloto foi transferido para Sorocaba com suspeita de traumatismo craniano.


O avião monomotor Cessna 182A, prefixo PR-PEX, capotou durante o pouso na noite desta quinta-feira (16) no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), em Boituva (SP). 

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, duas pessoas estavam a bordo: um rapaz de 25 anos, que sofreu apenas escoriações leves e passa bem; e um homem de 68 anos, com suspeita de traumatismo craniano. Ele foi levado para o hospital em Boituva e transferido para o Hospital Regional, em Sorocaba (SP) - o estado de saúde não foi informado.

De acordo com a polícia, a aeronave não conseguiu pousar ao se aproximar do solo. Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), acompanhados da Polícia Civil, vão até o local na manhã desta sexta-feira (17) para iniciar as investigações sobre o acidente.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fontes: G1 Itapetininga e Região (colaborou Airton Salles Jr., da TV TEM Itapetininga) / Site Desastres Aéreos - Fotos: Fabio Campos/TV TEM

Airbus vai cortar ritmo de produção do A330 em 2015

Companhia planeja focar na versão renovada A330neo, que foi lançada em julho deste ano.


A fabricante de aeronaves Airbus cortará o ritmo de produção de seu avião A330 para nove unidades por mês ante dez no quarto trimestre de 2015, conforme realiza uma mudança para uma versão renovada do jato, o A330neo.

A Airbus lançou o A330neo na feira britânica de aviação de Farnborough em julho, e o jato deve entrar em serviço no quarto trimestre de 2017.

Analistas esperavam um corte na produção do tradicional A330 para seis ou oito aviões por mês durante os próximos anos, embora a Airbus tenha dito que iria buscar manter os níveis de produção estáveis durante a transição para a nova versão.

Um porta-voz disse que a redução na produção não acarretará cortes de empregos, pois o grupo também está acelerando a produção do jato A350, que deve entrar em serviço neste ano com a cliente de lançamento Qatar Airways.

"Com o recente sucesso comercial que vimos após o lançamento do A330neo, além da variante de 242 toneladas e o A330 otimizado para rotas regionais, estamos confiantes que vamos sustentar uma produção firme rumo ao período de intensificação do A330neo", disse o vice-presidente executivo de programas da Airbus, Tom Williams, em comunicado nesta sexta-feira.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Red Bull Air Race The Game – Novo jogo para Android


Uma das principais vantagens de ter um smartphone é justamente quanto a grande quantidade de programas que esse aparelho pode suportar. E dentre tais podemos destacar os jogos, isso mesmo, é possível instalar os seus games favoritos em seu smartphone e garantir a diversão nas horas vagas. Por esses e outros motivos o smartphone dispõe de tanto destaque em escala mundial.

E para aqueles que estão em busca de novos games para o seu aparelho, uma grande indicação é Red Bull Air Race The Game. Caso você ainda não o conheça, este é um game bastante interessante e com muita adrenalina. Vale destacar que este é um game do estilo simulação e nele você será colocado para disputar o campeonato aéreo mais concorrido do planeta.


Nesse simulador você poderá desafiar os principais nomes da modalidade em questão. Além disso, será possível disputar o campeonato aéreo em cidades como, por exemplo, Las Vegas, Abu Dhabi e Putrajaya.

O avião disponível para os jogadores é nada menos que um Air Race. Outro grande destaque desse game é justamente quanto ao grande número de missões que o jogador encontra disponível, ao todo são mais de 200 atividades a serem realizadas. Para controlar o avião é bastante simples, pois o jogo conta com joysticks virtuais, através desses controles será possível acelerar, bem como realizar manobras radicais com seu avião.


Além do avião disponível inicialmente, será possível desbloquear novos aviões de corrida. Isso será possível caso o jogador consiga vencer nos melhores circuitos do game. Outro ponto interessante é o “Photo Mode”, através dele você poderá ver todo o seu percurso realizado naquele determinado circuito juntamente com suas manobras radicais.

Para quem ainda está em dúvida, saiba que o game é muito indicado devido a vários pontos positivos. Um que merece grande destaque é quanto à parte de gráficos desse jogo, são muito reais e mistura aventura com belas paisagens. O jogo ainda reúne pilotos e aviões reais, mecânica de voo fácil de aprender, muitas missões e etc.

Tudo isso é disponibilizado de forma gratuita, dessa forma, basta acessar site oficial Baixaki e efetuar o download do game para começar a jogar. O mesmo é compatível com Android 4.0 ou superior.

Fonte: Bruno Henrique (meunovocelular.com)- Imagens: Reprodução

Opções para download: Google Play e App Store

Força Aérea Brasileira apresenta projeto de nanossatélite

Visitantes da Semana Nacional de C&T podem conferir outros projetos de defesa e espaço, além de participar de oficinas e pilotar virtualmente aeronave Gripen-NG.


O destaque da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília, é o projeto ItaSat-1, que consiste no desenvolvimento de um nanossatélite com dimensões aproximadas de 7 centímetros cúbicos e peso inferior a 8 quilogramas.

Após a certificação, os pequenos satélites poderão ser utilizados para embarcar cargas úteis destinadas a missões estratégicas, como por exemplo, sistemas de comunicações seguros e de imageamentos.

A equipe do projeto, composta por dez alunos de graduação e pós-graduação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), prevê o primeiro lançamento experimental no segundo semestre de 2015. Esse lançamento tem por finalidade a obtenção de certificação da estrutura e do subsistema do modelo de voo.

Os componentes do satélite estão em exposição no estande da FAB, bem como outros projetos de defesa e espaço, a exemplo de sistemas de propulsão hipersônica, maquetes de mísseis, foguetes e do Veículo Lançador de Satélites (VLS).

Como outubro também é o mês das crianças, a FAB também realiza oficinas de arte usando como matérias-primas objetos considerados lixo eletrônico e sucatas. Os interessados por aviação têm a oportunidade de pilotar uma aeronave Gripen-NG em voo virtual de reabastecimento (Revo), em operação conjunta com um avião modelo KC-390.


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Japão exibe no sábado seu 1º avião desde a 2ª Guerra, para disputar com Embraer


Com a ajuda dos especialistas do trem-bala, o Japão está finalmente pronto para mostrar ao mundo o primeiro avião de passageiros fabricado pelo país desde a Segunda Guerra (1939-45). O avião chega com quase quatro anos de atraso.

A Mitsubishi Aircraft Corp. vai apresentar em Nagoya, no sábado (18), o Jato Regional Mitsubishi, seu avião de pequeno porte, após três adiamentos.

À espera estão clientes como All Nippon Airways (ANA) e SkyWest.

A Mitsubishi está construindo aviões de 78 ou 92 assentos, e planeja fazer o voo de estreia até o final de junho. O modelo de 92 lugares será lançado primeiro.

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Oriente Médio deve liderar crescimento na aviação

Segundo relatório da IATA, região terá aumento de 4,9% ao ano no número de passageiros nos próximos 20 anos. 

Previsão é de um incremento anual de 237 milhões de passageiros. O Oriente Médio deverá apresentar a maior taxa de crescimento do mundo no número de passageiros de avião nos próximos vinte anos. Segundo relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), divulgado nesta quinta-feira (16), a taxa de crescimento anual no número de passageiros naquela região será de 4,9% até 2034, a maior do globo junto à da região Ásia-Pacífico, que deve avançar na mesma proporção.

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Emirates chega a Oslo



A Emirates deu início a um novo voo diário directo para Oslo, na Noruega, operado pelo avião da Boeing 777-300ER.

O voo inaugural foi recebido pelo CEO da Avinor, Dag Falk-Petersen, em conjunto com parceiros do comércio de viagens e media locais, assim como um contingente de líderes empresariais noruegueses com base no Dubai.

Thierry Antinori, vice-presidente executivo e chief commercial officer da companhia, refere que “o nosso novo serviço para Oslo desempenhará um papel importante no desenvolvimento de novas oportunidades para as grandes indústrias da Noruega, graças à conectividade melhorada através do hub no Dubai”.

Para o responsável, “os setores noruegueses em expansão, como o petrolífero, marítimo, piscatório e de telecomunicações, beneficiarão das novas ligações da Emirates para mais de 49 destinos no Extremo Oriente e Australásia, Ásia Ocidental, Oceano Índico e Médio Oriente, resultando num espectro de nova atividade econômica.”

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) e a Noruega beneficiam de uma relação comercial de cerca de 245 milhões de euros e estima-se que mais de 1200 noruegueses residam actualmente nos EAU.


Embraer comemora dez anos do Ipanema movido a etanol


O avião agrícola Ipanema movido a etanol (álcool hidratado) – EMB 202A – completa no próximo domingo (19) dez anos de certificação. O Ipanema foi o primeiro avião de série no mundo a sair de fábrica certificado para voar com este tipo de combustível – o mesmo utilizado em automóveis – e ainda é o único.

A primeira entrega do avião a etanol aconteceria em março de 2005 – coincidentemente foi também o milésimo Ipanema a ser vendido. A partir de então, a Embraer começou a oferecer também kits de conversão para etanol aos proprietários de aviões movidos a gasolina de aviação (AvGas). Até 2014, foram 269 aeronaves vendidas e 205 kits de conversão, totalizando 474 aeronaves voando a etanol.

A fonte alternativa de energia renovável, derivada da cana-de-açúcar, reduziu o impacto ambiental, os custos de operação e manutenção e, ainda, melhorou o desempenho geral da aeronave, tornando-a mais atrativa para o mercado. “Eficiente e com menor custo, o etanol foi uma alternativa que agradou aos clientes – muitos dos quais possuem eles mesmos lavouras de cana”, diz Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para o Ipanema. “Não por acaso, mais de 80% dos novos aviões são vendidos com essa configuração”. Hoje, cerca de 40% da frota do Ipanema em operação já é movida a etanol.

A adoção do etanol baseou-se no fato do Brasil ser um grande produtor desse combustível, que já vinha sendo usado pelos automóveis nacionais há mais de 20 anos. Menos poluente, cada Ipanema a etanol deixa de emitir por ano cerca de 20 quilos de chumbo na atmosfera. Considerando a frota total de aviões nesses 10 anos, deixou-se de emitir 51 toneladas de chumbo.

O modelo é também mais econômico: em média, o proprietário do avião a etanol gasta 25% a menos em combustível. Além disso, o combustível permite um incremento de 7% na potência, melhorando a performance da aeronave na decolagem, subida, velocidade e altitude máxima.

Produzido de forma ininterrupta há mais de 40 anos, o Ipanema já superou a marca de 1.300 unidades entregues e é líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 65% de participação. Em 2013, foram vendidas 70 unidades do Ipanema para clientes do Brasil e do Mercosul.

O avião é utilizado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. Ele também pode ser utilizado para espalhar sementes, no combate primário a incêndios, povoamento de rios e combate a vetores e larvas. As principais culturas que têm demandado o avião são: algodão, arroz, cana-de-açúcar, citrus, eucalipto, milho, soja e café.