Apresentado em 1977, o avião foi concebido para protagonizar missões de esclarecimento marítimo, busca e salvamento.
Seu desenvolvimento foi pensado a partir da necessidade da Força Aérea Brasileira (FAB) de substituir antigos modelos estrangeiros. A primeira entrega dessa versão foi direcionada à Marinha do Chile, já em 1977.
A FAB recebeu suas unidades em 11 de abril de 1978, na Base Aérea de Salvador. No mesmo ano, o “Bandeirulha” foi apresentado publicamente durante o Farnborough Airshow, uma das mais importantes feiras expositivas de aviação do mundo, realizada na Inglaterra.
Bandeirante + Patrulha = Bandeirulha
O Bandeirante Patrulha possuía calibragem de auxílio à navegação, com capacidade para até cinco passageiros – dois pilotos, um operador de radar e dois bservadores. Equipado com dois motores turboélice Pratt & Whitney PT6A-34, de 750 SHP, podia atingir a velocidade de cruzeiro de 385 km/h. Seu tanque de combustível era maior que o do Bandeirante convencional, e por isso apresentava maior autonomia de voo.
Para o projeto do EMB-111, o Bandeirante teve seu nariz modificado, coberto pelo radome de fibra de vidro que protege a antena do radar AN/APS – 128. Esta antena tinha como função promover vigilância costeira, busca, salvamento, navegação, e apoio na elaboração de cartas meteorológicas. O radar era capaz de detectar um alvo de 150 m² a cerca de 100 quilômetros de distância, mesmo em mares agitados.
Estas características foram essenciais para uma das primeiras missões do “Bandeirulha” na FAB: descobrir barcos pesqueiros clandestinos nas linhas de cardume da costa norte do Brasil. Para as buscas noturnas, o “Bandeirulha” possuía, ainda, um farol de longo alcance na asa direita.
À época de seu lançamento, seus equipamentos eletrônicos lhe conferiam um conjunto sem precedentes, o que possibilitou o comando automático, além de outras vantagens que nenhum outro avião de sua categoria dispunha.
Via Poder Aéreo com informações da Embraer
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