Segundo a PM, helicóptero será usado na operação de remoção, que começou na manhã deste domingo (7). Na noite de sábado, aeronave já havia sido retirada da água, onde tinha caído.
Asas foram cortadas para transportar a aeronave (Foto: Polícia Militar) |
O avião bimotor que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas será retirado do local da queda, na zona rural de Caratinga (MG), e levado para o aeroporto de Caratinga, onde deveria ter pousado, já no município de Ubaporanga (MG). Os trabalhos começaram por volta das 9h deste domingo (7) e a previsão é que terminem só no fim do dia.
Por causa do peso, as asas serão cortadas para facilitar o transporte, e o avião será levado em partes.
Em uma primeira etapa da operação, um guindaste ajudou a içar o avião de um ponto ao lado da cachoeira, onde tinha caído, para uma área mais alta do terreno.
(Foto: Reprodução/FAB) |
Para a segunda etapa, a Polícia Militar informou que será deslocado um helicóptero para auxiliar no procedimento. O helicóptero irá içar os motores do avião para um local próximo dali, de onde o guindaste conseguirá depois sair para ir até o aeroporto.
Um caminhão equipado com guindaste içou o avião do leito do Córrego do Lage (Foto: Super Canal) |
Segundo a empresa responsável pela retirada da aeronave, a carcaça do avião deve ser levada ao aeroporto por volta das 18h.
Na noite de sábado (6), a aeronave já havia sido retirada da correnteza da cachoeira, onde caíra na sexta-feira (5), e deixada ao lado. A queda aconteceu a cerca de 2 km do aeroporto de destino, após o avião bater em um cabo de distribuição de energia.
(Foto: Divulgação/Fervel Auto Socorro) |
Confira as etapas de remoção do avião:
- No sábado, foi retirado da correnteza;
- No domingo, foi puxado para a parte mais alta do terreno por um guindaste;
- Para facilitar o transporte, as asas foram cortadas;
- Helicóptero levará as asas e os motores para local próximo;
- Caminhão com guindaste levará o avião em partes até o aeroporto.
A empresa dona da aeronave, PEC Táxi Aéreo, foi autorizada a recolher os destroços após o trabalho de perícia da Polícia Civil e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) feito no local do acidente.
O Cenipa informou que uma segunda etapa da perícia será realizada no hangar onde o avião ficará. Ainda segundo o órgão, todas as evidências iniciais que poderiam ser usadas na investigação já foram retiradas da aeronave.
O órgão confirmou, no sábado, que o avião bimotor não possuía caixa-preta, mas foi encontrado um spot geolocalizador, que será confrontado com o plano de voo e poderá ajudar a entender as causas do acidente.
“Ainda não fizemos nenhuma análise, nosso serviço aqui agora é procurar evidências. Então, ela é uma evidência que será analisada em outro momento. Esse geolocalizador dá coordenadas geográficas, posições no terreno por onde essa aeronave pode ter passado”, explicou o tenente-coronel Oziel Silveira, chefe do Cenipa III.
Também no sábado, a Polícia Civil confirmou que o segundo motor da aeronave foi localizado a cerca de 200 metros de distância do local do acidente.
Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), antes da queda, a aeronave atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa. Pilotos que sobrevoaram a região próximo ao momento do acidente e também testemunhas disseram que o avião "rasgou" fios de alta tensão ligados a uma torre próximo ao local.
A aeronave estava com a documentação em dia e tinha autorização para fazer táxi aéreo, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)..
Via g1 , UOL e EM
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