Na última semana a Infraero, juntamente com a empreiteira que está realizando as obras, fez um teste do novo sistema de segurança para a pista principal do Aeroporto de Congonhas, o EMAS.
Uma réplica do pavimento foi criada em uma área do Aeroporto de Congonhas, com as mesmas características do original. Para testar os engenheiros utilizaram um trator, simulando a invasão de uma aeronave, de depois com um carro de combate a incêndio.
Os dois veículos foram utilizados para verificar as condições de acesso e saída de veículos de socorro a uma aeronave, no caso de uma emergência. Juntamente, foi possível também conhecer os os efeitos de resistência e deformação do EMAS que está sendo aplicado.
Vale ressaltar que cada EMAS é projetado de acordo com o tamanho da área de escape e das aeronaves que operam no local, logo, é importante conhecer a deformação do sistema em uma simulação.
As obras continuam, e a entrega deverá acontecer em março de 2022. O investimento total é de R$ 122,5 milhões a partir de recursos públicos, oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).
Quando o serviço estiver pronto, Congonhas contará com duas áreas de escape para a pista de pouso principal, conforme a metodologia EMAS (Engineered Material Arresting System), que consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista, fazendo com que o avião desacelere.
O planejamento da Infraero prevê que a obra seja executada em até 16 meses e deixe a pista principal com duas novas áreas de escape: uma de 70m x 45m na cabeceira 17R, e outra de 75m x 45m na cabeceira 35L. As duas estruturas serão sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar as aeronaves e veículos.
Por Pedro Viana (Aeroflap) - Imagens: Divulgação
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