segunda-feira, 3 de maio de 2021

Por comportamento racista, Boeing demitiu 65 funcionários e 'enquadrou' outros 53

O CEO Dave Calhoun implementou uma política de “tolerância zero” após a morte de George Floyd em maio de 2020.

David L. Calhoun, CEO da Boeing. (Getty Images)
Desde junho do ano passado, a empresa aeroespacial Boeing demitiu 65 funcionários e disciplinou outros 53 por comportamento descrito como racista, discriminatório e odioso, de acordo com um novo relatório da empresa sobre diversidade.

Os dados seguem uma política de “tolerância zero” que o CEO Dave Calhoun implementou após o assassinato de George Floyd em Minneapolis em maio de 2020, informou a Q13 FOX de Seattle.

A política inclui uma meta de aumentar o número de funcionários negros na empresa em 20%, de acordo com Q13 FOX. Atualmente, os negros representam 6,4% do quadro de funcionários da Boeing.


A Boeing enfrentou vários processos judiciais nos últimos anos, alegando discriminação racial. Em um caso da Carolina do Sul, um funcionário negro alegou que funcionários negros eram rotineiramente designados para trabalhar em áreas "não higiênicas" de uma fábrica, enquanto funcionários brancos eram enviados para locais mais "desejáveis", relatou a Forbes.

As divulgações da Boeing também acontecem no momento em que os investidores pressionam mais as empresas americanas para lidar com o racismo e no local de trabalho e nas práticas de contratação.

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