Voo com destino a São Paulo deveria ter partido na noite do sábado (22).
Passageiro pernambucano relatou experiência 'horrível' com família ao G1.
Cerca de 250 passageiros do voo Delta 121, que partiria do Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, com destino a São Paulo, tiveram que passar a madrugada deste domingo (23) presos no avião. O G1 conversou, por telefone, com o pernambucano Fernando Assis, que estava na aeronave com os quatro filhos. Ele contou que a companhia aérea alegou necessidade de manutenção e, após quase seis horas trancados no avião, os passageiros forçaram a saída. A previsão é que a viagem de volta ao Brasil seja realizada à 1h da segunda-feira (24), horário dos Estados Unidos - meia-noite por aqui.
O pernambucano contou que o embarque, previsto para as 22h, ocorreu com atraso de três horas, às 2h, e antes de as portas da aeronave serem fechadas, foi detectada uma pane no sistema de luzes de emergência internas, obrigando-os a aguardar sentados pela manutenção. "Após mais de cinco horas, o avião ainda estava parado no pátio, o que começou a despertar grande irritação entre nós. Durante todo esse tempo não foi servido o jantar nem água, aumentando a revolta", disse.
Fernando relatou que depois de muita discussão entre passageiros, tripulação e representantes da companhia, o clima esquentou e muitos passageiros começaram a sair por conta própria, pegando suas malas. Por volta das 7h30, de volta ao saguão do aeroporto, a empresa distribuiu vouchers para alimentação. "Após longas e acaloradas discussões, o gerente de aeroporto da Delta fez um pronunciamento informando que cada passageiro seria reacomodado num voo hoje [domingo, 23] e receberia um voucher para alimentação no valor de 50 dólares, transporte e hotel. Os primeiros passageiros só conseguiram ir para o hotel por volta do meio-dia, totalizando mais de 14 horas de confusão, desde o horário previsto para o check-in no início da noite de ontem [sábado, 22]", falou.
Revoltados, os brasileiros, que eram a grande maioria entre os passageiros, fizeram uma lista com nome, telefone e e-mail para entrar na Justiça contra a Delta pela forma como foram tratados nesse episódio. Fernando Assis é pernambucano, mas mora atualmente em São Paulo. Ele foi aos Estados Unidos com um filho de 13 anos buscar outros três de 15, 17 e 18 anos que terminaram um intercâmbio naquele país. "Foi uma experiência horrível. Uma de minhas filhas até passou mal, vomitou por estar presa no avião e sem comida", disse.
O G1 tentou entrar em contato com a Delta Airlines, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta reportagem.
Leia também: Volta foi tranquila', diz pernambucano que ficou 6h dentro de avião nos EUA.
Fonte: G1 - Fotos: Fernando Assis / Acervo pessoal
Passageiro pernambucano relatou experiência 'horrível' com família ao G1.
Da hora prevista para o embarque até conseguirem deixar o aeroporto,
foram 14 horas, aproximadamente
Cerca de 250 passageiros do voo Delta 121, que partiria do Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, com destino a São Paulo, tiveram que passar a madrugada deste domingo (23) presos no avião. O G1 conversou, por telefone, com o pernambucano Fernando Assis, que estava na aeronave com os quatro filhos. Ele contou que a companhia aérea alegou necessidade de manutenção e, após quase seis horas trancados no avião, os passageiros forçaram a saída. A previsão é que a viagem de volta ao Brasil seja realizada à 1h da segunda-feira (24), horário dos Estados Unidos - meia-noite por aqui.
O pernambucano contou que o embarque, previsto para as 22h, ocorreu com atraso de três horas, às 2h, e antes de as portas da aeronave serem fechadas, foi detectada uma pane no sistema de luzes de emergência internas, obrigando-os a aguardar sentados pela manutenção. "Após mais de cinco horas, o avião ainda estava parado no pátio, o que começou a despertar grande irritação entre nós. Durante todo esse tempo não foi servido o jantar nem água, aumentando a revolta", disse.
Delta alegou necessidade de manutenção e deixou passageiros esperando no avião
Fernando relatou que depois de muita discussão entre passageiros, tripulação e representantes da companhia, o clima esquentou e muitos passageiros começaram a sair por conta própria, pegando suas malas. Por volta das 7h30, de volta ao saguão do aeroporto, a empresa distribuiu vouchers para alimentação. "Após longas e acaloradas discussões, o gerente de aeroporto da Delta fez um pronunciamento informando que cada passageiro seria reacomodado num voo hoje [domingo, 23] e receberia um voucher para alimentação no valor de 50 dólares, transporte e hotel. Os primeiros passageiros só conseguiram ir para o hotel por volta do meio-dia, totalizando mais de 14 horas de confusão, desde o horário previsto para o check-in no início da noite de ontem [sábado, 22]", falou.
Revoltados, os brasileiros, que eram a grande maioria entre os passageiros, fizeram uma lista com nome, telefone e e-mail para entrar na Justiça contra a Delta pela forma como foram tratados nesse episódio. Fernando Assis é pernambucano, mas mora atualmente em São Paulo. Ele foi aos Estados Unidos com um filho de 13 anos buscar outros três de 15, 17 e 18 anos que terminaram um intercâmbio naquele país. "Foi uma experiência horrível. Uma de minhas filhas até passou mal, vomitou por estar presa no avião e sem comida", disse.
O G1 tentou entrar em contato com a Delta Airlines, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta reportagem.
Passageiros do voo Delta 121 ficaram presos no aeroporto de NY
Leia também: Volta foi tranquila', diz pernambucano que ficou 6h dentro de avião nos EUA.
Fonte: G1 - Fotos: Fernando Assis / Acervo pessoal
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