Um disco voador no céu brasileiro. Essa é a impressão que se tem ao ver o ORBIS no ar.
A aeronave redonda e não tripulada possui um sofisticado sistema ótimo, com câmeras capazes de transmitir imagens ao vivo para uma central de controle, garante a Santos Lab, desenvolvedora do projeto. O ORBIS será lançadod urante a LAAD Defence & Security – Feira Internacional de Defesa e Segurança –, que ocorre entre os dias 9 e 12 de abril no Rio Centro (RJ).
O ORBIS, como é chamado, é o primeiro vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) no mundo a decolar na vertical e transicionar sem sofrer queda. Ele é feito de fibra de carbono e pesa cerca de 1,5 kg, foi totalmente desenvolvido pelos brasileiros Gilberto Buffara e Gabriel Klabin e será uma das principais inovações apresentadas durante a LAAD.
A Santos Lab é um tradicional fornecedor de aviões não tripulados, sendo a única empresa nacional a equipar a Marinha brasileira com este tipo de equipamentos. Os Fuzileiros Navais utilizam a Geração II do Carcará, um outro tipo de avião, com asas, mas feito com polipropileno expandido. Ele pode ser utilizado para o monitoramento de segurança de áreas urbanas, com muita utilidade em grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, além de poder servir de apoio para operações policiais e militares em áreas de conflito. Além disso, o ORBIS também pode ser utilizado em monitoramentos noturnos, já que tem a possibilidade de vir equipado com câmera infravermelha.
"Disco voador" - o ORBIS pesa apenas 1,5kg e é capaz de transmitir imagens ao vivo para uma central
“É uma tecnologia pioneira e brasileira. Nós pesquisamos muito, antes do desenvolvimento, e percebemos que nenhuma das empresas globais que atuam no nosso segmento conseguiu até hoje fazer um vant deste tipo”, contou um dos sócios-diretores da Santos Lab, Gilberto Buffara.
De acordo com o outro sócio-diretor da empresa, Gabriel Klabin, que também é responsável pelo desenvolvimento dos vants da Santos Lab, a aeronave tem baixo custo de manutenção, além de utilizar baterias de lítio especiais como fonte de energia. As baterias são produzidas pela própria companhia. É um avião que não faz barulho e é quase imperceptível quando está em operação.
Fonte: Jornal do Brasil - Foto: Divulgação
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