A Boeing Co. defendeu ontem a segurança e confiança de seu 787 Dreamliner depois da ocorrência de uma série de problemas envolvendo seu principal avião, inclusive um incêndio na segunda-feira num jato da Japan Airlines Co.
Mike Sinnett, vice-presidente e diretor de engenharia para o programa 787, disse numa entrevista coletiva que a confiabilidade do 787 estava à altura da experiência do 777, o lançamento anterior da Boeing, que entrou em serviço em 1995. "Estou 100% convencido de que o avião é seguro", disse ele sobre o Dreamliner.
Mike Sinnett, vice-presidente e diretor de engenharia para o programa 787, disse numa entrevista coletiva que a confiabilidade do 787 estava à altura da experiência do 777, o lançamento anterior da Boeing, que entrou em serviço em 1995. "Estou 100% convencido de que o avião é seguro", disse ele sobre o Dreamliner.
Um 787 Dreamliner da United Airlines chega ao Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago
Foto: Associated Press
Seus comentários foram feitos depois que um novo problema com o Dreamliner surgiu ontem, quando a All Nippon Airlines Co. cancelou um voo no Japão antes da decolagem porque uma mensagem de software indicou um problema com os freios da aeronave. O problema técnico foi o terceiro em três dias para um Boeing 787, e o mais recente numa sequência de defeitos que têm atingido o modelo desde sua estreia.
Sinnett disse que a Boeing estava trabalhando com seus clientes e autoridades de segurança aérea para melhorar a confiabilidade da aeronave em serviço.
O executivo não quis comentar diretamente sobre a investigação do incêndio de segunda-feira a bordo de um Dreamliner vazio da JAL, citando restrições derivadas de uma investigação formal sobre o incidente conduzida por autoridades americanas. Um outro Dreamliner da JAL foi forçado a retornar ao portão de embarque em Boston na terça-feira por causa de um vazamento de combustível.
Sinnett defendeu a decisão da Boeing de usar baterias de íon de lítio no Dreamliner e acrescentou que, no caso de uma bateria pegar fogo num Dreamliner que esteja voando, o compartimento onde ficam as baterias é desenhado para liberar o ar para fora da aeronave, eliminando a chance de a fumaça chegar à cabine.
Sinnett disse que a Boeing estava trabalhando com seus clientes e autoridades de segurança aérea para melhorar a confiabilidade da aeronave em serviço.
O executivo não quis comentar diretamente sobre a investigação do incêndio de segunda-feira a bordo de um Dreamliner vazio da JAL, citando restrições derivadas de uma investigação formal sobre o incidente conduzida por autoridades americanas. Um outro Dreamliner da JAL foi forçado a retornar ao portão de embarque em Boston na terça-feira por causa de um vazamento de combustível.
Sinnett defendeu a decisão da Boeing de usar baterias de íon de lítio no Dreamliner e acrescentou que, no caso de uma bateria pegar fogo num Dreamliner que esteja voando, o compartimento onde ficam as baterias é desenhado para liberar o ar para fora da aeronave, eliminando a chance de a fumaça chegar à cabine.
Fonte: Jon Ostrower, Yoshio Takahashi e Yoree Koh (The Wall Street Journal)
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