Corpo foi encontrado na mata, próximo ao local do acidente.
Avião se chocou em linha de transmissão de usina e explodiu.
Piloto chegou a ejetar o banco, mas não sobreviveu - Foto: Reprodução RBS TV
O Capitão Aviador André Ricardo Halmenschlager, morto após o avião caça em que estava cair em Santa Catarina, chegou a ejetar o banco da aeronave antes da explosão. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros da cidade catarinense de Capinzal, que encontrou o corpo por volta das 12h em uma mata, próximo ao local acidente, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O paraquedas estava próximo ao corpo e a suspeita dos bombeiros é que o piloto estivesse a uma altura insuficiente para evitar o impacto.
O capitão pilotava um modelo A-1 (AM-X), da Força Aérea Brasileira (FAB), que estava em missão de treinamento operacional. Segundo informações da FAB, ele fazia parte do 1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Santa Maria (RS).
O acidente foi próximo à Usina de Machadinho. Segundo o gerente, Elinton Chiaradia, o avião se chocou contra uma linha de transmissão que liga a usina à subestação de Campos Novos e explodiu. Parte dos destroços caiu na água e outra parte em terra.
Corpo de Bombeiros encontrou os destroços do caça - Foto: Reprodução RBS TV
Representantes da Força Aérea Brasileira foram ao local para auxiliar no resgate. De acordo com os bombeiros, o corpo foi encontrado em área próxima aos destroços, mas de difícil acesso, por ser mata fechada. Ainda na tarde desta quinta (6) o corpo deve ser encaminhado para Joaçaba, no Oeste, onde será feita a perícia para apurar as causas da morte.
André Ricardo Halmenschlager tinha 33 anos e trabalhava há oito na Base Aérea de Santa Maria. Era casado e tinha dois filhos. Após a liberação, o corpo será transportado para Estância Velha, sua cidade natal, onde será velado.
Piloto morreu na hora em acidente - Foto: Reprodução RBS TV
O Comando da Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar as causas do acidente. Conforme o comandante da Base Aérea de Santa Maria, somente a análise dos destroços e do local podem esclarecer o fato. Além disso, afirmou que a aeronave passava por manutenção frequente e estava em bom estado de conservação.
Fonte: Géssica Valentini e Dariã Rodrigues (G1 SC)
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