Aeronave perdeu rotação; piloto precisou fazer pouso forçado no mar.
Os 4 tripulantes foram resgatados com ferimentos leves e passam bem.
O subcomandante do Corpo de Bombeiros do Rio,
Ronaldo Alcântara
O subcomandante geral do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Ronaldo Alcântara, afirmou que uma falha mecânica provocou o acidente com um helicóptero do Grupamento Aeromarítimo da corporação, que caiu na tarde deste sábado (29), no mar da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
"Segundo declarações do piloto, quando ele fazia o socorro a aeronave deu um alarme de perda de rotação. Ele, então, decidiu fazer um pouso forçado, o que permitiu que os quatro tripulantes fossem salvos. Foi uma falha mecânica, haja vista que o alarme tocou. Não deu tempo de evitar a queda, por isso ele optou por este procedimento", disse Alcântara, destacando que o piloto é um profissional experiente e está com a habilitação em dia.
Ainda segundo o subcomandante geral, a aeronave, que foi ancorada no fundo do mar próximo ao Posto 2, será levada até o Posto 6 para que a Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) faça uma inspeção.
De acordo com o GMar, a aeronave, tripulada por quatro militares, fazia salvamentos de rotina na praia, quando aconteceu o acidente. O helicóptero afundou no mar. O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, informou ao G1 que os tripulantes foram resgatados com ferimentos leves.
"É a primeira vez que isso acontece com uma aeronave da corporação, e ainda não sabemos o que provocou o acidente. Só sei que os tripulantes foram resgatados com vida, apenas com ferimentos leves", disse Simões.
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o piloto e um dos tripulantes foram encaminhados para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul da cidade, e passam bem. Um deles foi ferido no joelho.
Eles foram transferidos junto com os outros dois militares que estavam a bordo do helicóptero para o Hospital Central Aristarcho Pessoa (HCAP), dos bombeiros, no Rio Comprido, na Zona Norte, mas já foram liberados.
Fonte e foto: Aline Pollilo (G1 Rio)
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