O governo anunciou nesta quinta-feira plano de 11,4 bilhões de reais para as concessões dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Minas Gerais, e programa de investimento em aviação regional com recursos da ordem de 7,3 bilhões.
Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, os investimentos na concessão do aeroporto do Galeão serão de 6,6 bilhões de reais, enquanto Confins ficará com os outros 4,8 bilhões.
Os editais de concessão deverão ser publicados em agosto do próximo ano e os leilões dos aeroportos foram previstos por Bittencourt para setembro de 2013.
O anúncio ocorreu duas semanas depois de o governo lançar programa de investimento de 54,2 bilhões de reais em portos até 2017. Antes, o governo já havia anunciado pacote para concessões de ferrovias e rodovias, em investimentos totais de 133 bilhões de reais ao longo de 25 anos.
Segundo a presidente Dilma Rousseff, os controladores dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília não poderão participar dos leilões de concessão de Galeão e Confins.
Além disso, Bittencourt afirmou que o plano para o desenvolvimento da aviação regional no país envolverá 270 aeroportos de pequeno porte em uma primeira fase, em investimentos de 7,3 bilhões de reais.
"Temos investido nos principais aeroportos, mas precisamos pensar nos aeroportos do interior. Tem que ter intensidade de investimento que permita ao interior o acesso às grandes capitais e grandes centros", disse Bittencourt. Ele afirmou que, o governo fará parceria com o Banco do Brasil para acelerar a aplicação dos investimentos.
No plano de aviação regional, o Nordeste receberá a maior parte dos recursos, 2,1 bilhões de reais, que serão aplicados em 67 aeroportos. A região Sudeste terá 1,6 bilhão de reais para 65 aeroportos.
O Sul ficará com cerca de 1 bilhão de reais em 43 aeroportos, enquanto o Norte terá 1,7 bilhão de reais para 67 aeroportos. Já a previsão para o Centro-Oeste é de ações em 31 aeroportos e investimentos de cerca de 1 bilhão de reais.
Fonte: Leonardo Goy, texto de Alberto Alerigi Jr. (Reuters)
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