Lixão em Várzea Grande está há 20 km do aeroporto e aves geram riscos.
Lei publicada no Diário Oficial da União estabelece regra para reduzir acidente.
O aterro sanitário de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, terá de ser transferido para uma nova área pelo fato do local apresentar riscos para a aviação. Isso porque o lixão está localizado dentro do limite considerado de segurança aeroportuária e é o maior local de concentração de pássaros próximo ao aeroporto.
No último dia 16, a Lei 12.725 foi publicada no Diário Oficial da União estabelecendo regras para reduzir o risco de acidentes entre aves e aeronaves. A lei proíbe atividades que atraiam os animais para as proximidades de áreas destinadas a pouso e à decolagem, em uma faixa de 20 quilômetros da pista, distância do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.
De acordo com a Prefeitura de Várzea Grande, já foram identificados três locais no município para transferir o lixão. No entanto, ainda segundo a prefeitura, será feito um estudo de impacto ambiental para verificar qual deles é o melhor.
Centenas de urubus e garças, por exemplo, sobrevoam diariamente o lixão do município. Vários deles já foram capturados pelos fiscais e levados para uma área de mata nativa, a 200 km do aeroporto, com a autorização do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Na área do aeroporto, a Infraero realizado um monitoramento dos pássaros.
Segundo a prefeitura, no aterro sanitário o lixo passa por um processo de compostagem e depois é enterrado para evitar os pássaros. Porém, há alguns locais em que o lixo fica a céu aberto, o que faz com que as aves se multipliquem. Diariamente 120 aviões pousam e decolam no Aeroporto Marechal Rondon transportando 230 mil passageiros por mês.
O fechamento do aterro preocupa os catadores de lixo que vivem no local. Atualmente 90 pessoas trabalham no lixão e temem perder a única fonte de renda que possuem.
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Fonte: G1 MT
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