Em um ano, a frota aumentou 21% de 2009 para 2010 no Brasil.
Dono de uma das maiores frotas de aviação executiva do mundo, o Brasil tem visto aumentar este número com o crescimento da economia e a queda do dólar. De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), até 2010, o País contava com 1.225 aeronaves (entre aviões e helicópteros), dígito que o posicionava em segundo lugar no ranking mundial, perdendo apenas para os Estados Unidos, que fechou o mesmo ano com 17.937 aeronaves.
Em um ano, a frota aumentou 21% de 2009 para 2010 no Brasil. A previsão da Abag é de que, até 2019, sejam entregues 10.500 novas aeronaves em todo o mundo e, entre 2020 e 2029, este número aumente para 15.500. Para a América Latina, a previsão é de que, até 2019, sejam entregues 775 aeronaves – sendo que a maior parte deve ser do Brasil.
Ricardo Gobbetti, sócio e presidente da Global Aviation, acredita que, devido ao aquecimento do grande mercado de aeronaves, hoje o preço que se paga pelo produto está mais acessível. “O valor das aeronaves, especialmente as seminovas, baixou bastante, principalmente no final de 2008 e início de 2009, em decorrência da crise norte-americana”, explica, em entrevista ao Portal Terra.
Para a compra de qualquer modelo de avião ou helicóptero, o interessado ainda conta com taxas de financiamento no exterior, bem mais baixas que as brasileiras. “Além de poder financiar em outros países, como os Estados Unidos, o dólar está desvalorizado. A taxa Libor neste país, por exemplo, é de menos de 1%, enquanto que no Brasil os juros são de quase 10%”, complementa Gobbetti.
Fonte: portald24am - Imagem: Reprodução
Nenhum comentário:
Postar um comentário