Após uma temporada de sete dias na Argentina, onde passaram a lua-de-mel, o casal David Vale e Viviane Oliveira teve uma recepção nada agradável no Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina. Ao saírem da esteira, as bagagens do empresário e da jornalista estavam com lacres e cadeados arrombados. Três frascos de perfumes importados avaliados em aproximadamente R$ 700,00 foram roubados.
O caso aconteceu na sexta-feira (07). Segundo Viviane Oliveira, as malas foram uma das últimas a chegarem na sala de desembarque. De imediato, ela percebeu que as bagagens haviam sido violadas e tentou formalizar uma denúncia, mas foi desestimulada por um funcionário da empresa TAM. “Ele falou que se eu olhasse para o chão do compartimento de bagagens do avião ia ver vários lacres e cadeados quebrados; que isso acontecia por acidente e não era motivo para denúncia”, relata a jornalista.
Viviane denuncia que o funcionário não teria dado importância ao caso e ainda orientado o casal de forma errada. De acordo com ele, objetos como perfumes devem ser levados na bagagem de mão. Isso contraria as regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da própria TAM, que orientam exatamente o contrário. “(...) não é permitido levar os seguintes objetos como bagagem de mão (...): todos os tipos de bebidas; xampus; cremes; perfumes; (...)”, diz a empresa em seu site oficial.
Porém, a maior constrangimento de Viviane e David aconteceu quando eles chegaram em casa. “Só me dei conta do que havia sido levado em casa, quando fui presentear meu padrasto. Foi só nesse momento que percebi que os perfumes não estavam na mala”, conta.
Outro caso
No final de dezembro, uma internauta denunciou ao Portal AZ que enfrentou problema idêntico no aeroporto de Teresina. Ao chegar da Espanha, a passageira L.M. - que pediu para ter o nome mantido sob sigilo – percebeu que sua mala havia sido arrombada e três perfumes avaliados em 200 euros (moeda da União Europeia) levados do interior de uma frasqueira.
Ao tentar registrar queixa, ela enfrentou as mesmas barreiras do casal Viviane e David. A empresa, nesse caso, era a Gol Linhas Aéreas. “Não registraram queixa, não tiveram boa vontade de resolver meu problema e ainda insinuaram que eu estava mentindo”, relatou L.M., que registrou queixa no Distrito Policial da área e vai mover uma ação na justiça por danos morais contra a empresa.
Em ambos os casos, a única solução que as empresas ofereceram foi a de pesar a bagagem. Porém, como os perfumes são muito leves, a diferença com o peso registrado na etiqueta da companhia seria mínima. “Eu nem perdi tempo com isso. Sabia que não ia resolver”, justifica Viviane Oliveira.
Os dois voos em questão fizeram escala em São Paulo antes de seguirem viagem para Teresina. Há a possibilidade da violação das bagagens ter acontecido nos aeroportos do Sudeste, antes de serem embarcadas no avião, ou em Teresina, no desembarque.
A administração do aeroporto Petrônio Portella e as duas empresas citadas na matéria não quiseram se pronunciar sobre as denúncias.
Fonte: Ellyo Teixeira e Rômulo Maia (portalaz.com.br) - Foto: cidadeverde.com
O caso aconteceu na sexta-feira (07). Segundo Viviane Oliveira, as malas foram uma das últimas a chegarem na sala de desembarque. De imediato, ela percebeu que as bagagens haviam sido violadas e tentou formalizar uma denúncia, mas foi desestimulada por um funcionário da empresa TAM. “Ele falou que se eu olhasse para o chão do compartimento de bagagens do avião ia ver vários lacres e cadeados quebrados; que isso acontecia por acidente e não era motivo para denúncia”, relata a jornalista.
Viviane denuncia que o funcionário não teria dado importância ao caso e ainda orientado o casal de forma errada. De acordo com ele, objetos como perfumes devem ser levados na bagagem de mão. Isso contraria as regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da própria TAM, que orientam exatamente o contrário. “(...) não é permitido levar os seguintes objetos como bagagem de mão (...): todos os tipos de bebidas; xampus; cremes; perfumes; (...)”, diz a empresa em seu site oficial.
Porém, a maior constrangimento de Viviane e David aconteceu quando eles chegaram em casa. “Só me dei conta do que havia sido levado em casa, quando fui presentear meu padrasto. Foi só nesse momento que percebi que os perfumes não estavam na mala”, conta.
Outro caso
No final de dezembro, uma internauta denunciou ao Portal AZ que enfrentou problema idêntico no aeroporto de Teresina. Ao chegar da Espanha, a passageira L.M. - que pediu para ter o nome mantido sob sigilo – percebeu que sua mala havia sido arrombada e três perfumes avaliados em 200 euros (moeda da União Europeia) levados do interior de uma frasqueira.
Ao tentar registrar queixa, ela enfrentou as mesmas barreiras do casal Viviane e David. A empresa, nesse caso, era a Gol Linhas Aéreas. “Não registraram queixa, não tiveram boa vontade de resolver meu problema e ainda insinuaram que eu estava mentindo”, relatou L.M., que registrou queixa no Distrito Policial da área e vai mover uma ação na justiça por danos morais contra a empresa.
Em ambos os casos, a única solução que as empresas ofereceram foi a de pesar a bagagem. Porém, como os perfumes são muito leves, a diferença com o peso registrado na etiqueta da companhia seria mínima. “Eu nem perdi tempo com isso. Sabia que não ia resolver”, justifica Viviane Oliveira.
Os dois voos em questão fizeram escala em São Paulo antes de seguirem viagem para Teresina. Há a possibilidade da violação das bagagens ter acontecido nos aeroportos do Sudeste, antes de serem embarcadas no avião, ou em Teresina, no desembarque.
A administração do aeroporto Petrônio Portella e as duas empresas citadas na matéria não quiseram se pronunciar sobre as denúncias.
Fonte: Ellyo Teixeira e Rômulo Maia (portalaz.com.br) - Foto: cidadeverde.com
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