A falta de ferramentas para uso em resgates, tais como lanternas manuais, gancho ou garra para salvamento, manta à prova de fogo, corda, além da ausência de sistema de alarmes (sonoro e luminoso), estão entre as irregularidades constatadas nesta quinta-feira em vistoria realizada pelo MPF (Ministério Público Federal) no Aeroporto de Marília.
Segundo o MPF, a vistoria técnica foi baseada em portarias da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), órgão que regulamenta o setor de aviação civil no país.
As condições de segurança para funcionários e passageiros do terminal aeroviário foram postas em dúvida quando o MPF recebeu denúncia anônima, há quase dois meses.
Entre as irregularidades constatadas por servidor do MPF, também está a ausência de sala exclusiva para comunicação (rádio e telefone) e visão da área de pouso, decolagem e taxiamento, além de não haver equipamento de proteção respiratória.
De acordo com o procurador da República responsável pelo caso, Jefferson Aparecido Dias, o relatório da vistoria será encaminho à Anac para que agência aprecie. Só a partir da resposta da Anac, segundo o procurador, o MPF poderá tomar providências.
Dias entende que, além da prefeitura, o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) também tem responsabilidades sobre o local. A prefeitura não foi notificada oficialmente da vistoria, por isso não quis comentar o assunto. Ninguém no Daesp foi encontrado.
Fonte: Talita Zaparolli (Agência Bom Dia) - Foto: Daesp
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quinta-feira, 29 de abril de 2010
Aeroporto de Marília (SP) tem várias de irregularidades, diz MPF
Vistoria comprova falta de condições de segurança no local
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