quinta-feira, 29 de abril de 2010

Europa deve abolir restrições para quantidade de líquidos em bagagens de mão

A União Europeia deve abolir até 2013 todas as restrições para liquídos carregados por passageiros de companhias aéreas em suas bagagens de mão. É o fim das dificuldades para levar remédios, garrafinhas d'água ou mesmo cosméticos dentro da bolsa na hora de viajar.

De acordo com Helen Kearns, porta-voz da comissão de Transporte da União Europeia, afirma que os aeroportos trocarão suas restrições por máquinas que escaneiam líquidos.

A medida faz parte do novo pacote de regulamentações da União Europeia para segurança nos voos, que tem o objetivo de racionalizar as rigorosas medidas de segurança adotadas depois dos ataques terroristas ao World Trade Center, em setembro de 2001.

- Essa deve ser uma melhora significativa em termos de conveniências na hora de viajar - afirmou Kearns à agências de notícias AP.

A restrição de líquidos dentro das bagagens de mão é considerada, atualmente, uma das maiores frustações de passageiros de companhias aéreas no mundo inteiro. Muitos passageiros se esquecem de despachar os recipientes que ultrapassam os limites de medidas impostos e se veem obrigados a se livrar de produtos de uso pessoal, como vidros de xampus e tubos de pasta de dente na hora de embarcar no avião.

Atualmente, em voos internacionais, segundo o Guia de Passageiro distribuído pela Anac e Infraero nos aeroportos, os líquidos, géis, pastas devem ser conduzidos em saco plástico de até 20cm x 20cm e apresentados separadamente na inspeção de raios-X. Cada recipiente pode conter no máximo o volume de 100ml. Os frascos que excedam esta medida não podem ser transportados na bagagem de mão mesmo que estejam parcialmente cheios. As bebidas e líquidos comprados nas lojas da rede dufry nos aeroportos podem ser conduzidas pelo passageiro durante o voo, mas é indispensável que estejam embalados e selados, e acompanhados da nota fiscal de compra da data do voo.

Fonte: O Globo (com informações de agências internacionais) - Foto: AFP

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