Pilotos da aviação executiva vão avisar a polícia durante vôos.
Frota paulista tem mais de 400 aeronaves e trabalho é voluntário.
O Estado de São Paulo tem uma das maiores frotas de helicóptero do mundo e resolveu usar isso a favor da natureza. A partir de um protocolo de intenções assinado nesta quarta-feira (1) entre o Instituto Ecofuturo, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), os pilotos vão ajudar a identificar crimes contra o meio ambiente durante os vôos.
O trabalho é voluntário e não deve atrapalhar a rotina dos pilotos, a maioria a serviço da aviação civil. A idéia é que, enquanto eles estiverem sobrevoando os municípios e avistarem desmatamentos, queimadas ou invasões, avisem a Polícia Militar Ambiental. Eles terão de passar as coordenadas do local e policiais seguirão até lá por terra.
Pelo menos essa é a expectativa do secretário de Meio Ambiente, Xico Graziano. “Já temos 60 pilotos interessados. Com a ajuda deles, vamos poder fiscalizar melhor. O que mais nos preocupa é o desmatamento ilegal na Serra do Mar e as intervenções nas matas ciliares”, afirmou Graziano, que esteve na cerimônia que oficializou a parceria, no Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.
O reforço pretende ser mesmo grande, uma vez que a polícia ambiental só tem dois helicópteros para monitorar o céu paulista, segundo informou o secretário. A idéia do projeto, tido como inédito, partiu do Instituto Ecofuturo, que milita a favor das causas ambientais. “A grande vantagem é a fácil operacionalização e o baixo custo. Contamos com a boa vontade dos pilotos”, disse Paulo Groke, gerente de projetos ambientais do instituto.
Os pilotos serão treinados para saber que tipo de crime devem ajudar a combater. É uma forma de evitar confusões. “Existem algumas atividades que são licenciadas, como uma indústria que tenha autorização para fazer terraplanagem”, explicou Groke. Qualquer atividade suspeita deve ser relatada a um call center da Secretaria do Meio Ambiente, ampliado para atender melhor às expectativas do projeto. “Antes, só funcionava de segunda a sexta e agora o serviço é 24 horas”, afirmou Graziano.
Fonte: G1
Frota paulista tem mais de 400 aeronaves e trabalho é voluntário.
O Estado de São Paulo tem uma das maiores frotas de helicóptero do mundo e resolveu usar isso a favor da natureza. A partir de um protocolo de intenções assinado nesta quarta-feira (1) entre o Instituto Ecofuturo, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), os pilotos vão ajudar a identificar crimes contra o meio ambiente durante os vôos.
O trabalho é voluntário e não deve atrapalhar a rotina dos pilotos, a maioria a serviço da aviação civil. A idéia é que, enquanto eles estiverem sobrevoando os municípios e avistarem desmatamentos, queimadas ou invasões, avisem a Polícia Militar Ambiental. Eles terão de passar as coordenadas do local e policiais seguirão até lá por terra.
Pelo menos essa é a expectativa do secretário de Meio Ambiente, Xico Graziano. “Já temos 60 pilotos interessados. Com a ajuda deles, vamos poder fiscalizar melhor. O que mais nos preocupa é o desmatamento ilegal na Serra do Mar e as intervenções nas matas ciliares”, afirmou Graziano, que esteve na cerimônia que oficializou a parceria, no Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.
O reforço pretende ser mesmo grande, uma vez que a polícia ambiental só tem dois helicópteros para monitorar o céu paulista, segundo informou o secretário. A idéia do projeto, tido como inédito, partiu do Instituto Ecofuturo, que milita a favor das causas ambientais. “A grande vantagem é a fácil operacionalização e o baixo custo. Contamos com a boa vontade dos pilotos”, disse Paulo Groke, gerente de projetos ambientais do instituto.
Os pilotos serão treinados para saber que tipo de crime devem ajudar a combater. É uma forma de evitar confusões. “Existem algumas atividades que são licenciadas, como uma indústria que tenha autorização para fazer terraplanagem”, explicou Groke. Qualquer atividade suspeita deve ser relatada a um call center da Secretaria do Meio Ambiente, ampliado para atender melhor às expectativas do projeto. “Antes, só funcionava de segunda a sexta e agora o serviço é 24 horas”, afirmou Graziano.
Fonte: G1
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