O presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou nesta sexta-feira que o adiamento da entrega de quatro aeronaves para 2009 foi acordado com os clientes antes do agravamento da crise financeira internacional, e que o fato não é reflexo do atual cenário.
Para Curado, "a economia real não mudou muito. Não tivemos nenhum adiamento de entregas desde o recrudescimento da crise". De acordo com o executivo, a companhia continua produzindo e exportando normalmente.
O presidente da Embraer comentou que a valorização do dólar, que fechou a semana cotado a R$ 2,046o, deve melhorar o resultado operacional da companhia. Dos custos da fabricante de aviões, 30% estão em reais. Segundo Curado, a empresa estava sentindo uma forte pressão de custo com o real valorizado. "A moeda americana estava fraca demais e a sua valorização nos dá um pequeno alívio", afirmou.
Novas vendas no Japão
A Embraer também aposta em novas vendas para o mercado japonês. E para isso contribui a entrega, nesta sexta-feira, do primeiro jato modelo 170 para a Japan Airlines (JAL). Para Curado, a venda representa uma grande chance de inserção no mercado nipônico. "A JAL é uma das empresas mais respeitadas do mundo em termos de qualidade e excelência técnica", comentou.
O contrato com a companhia aérea foi assinado em junho de 2007 e prevê 10 pedidos firmes e a opção de compra de outros cinco aviões, também do modelo 170. O valor total do pedido é de US$ 31,5 milhões.
Segundo o presidente da Embraer, esse é o primeiro modelo fabricado pela empresa a ser vendido diretamente para uma companhia japonesa. Um antigo modelo Bandeirante já voou no país asiático, mas não foi vendido diretamente pela empresa brasileira, segundo Curado. Atualmente, 80 aeronaves da Embraer estão em uso no Japão, das quais 40 são jatos e 40 turbo hélices. "A expectativa é de que nos próximos quatro a cinco anos, cerca de 200 aviões da fabricante brasileira estejam em operação no país, já que a Embraer conta hoje com 120 aviões na sua carteira de pedidos para clientes", apostou Curado.
A região da Ásia-Pacífico é responsável por 20% da carteira de pedidos da Embraer, que atualmente soma US$ 20,7 bilhões. "A expectativa é de que a região continue com participação importante na nossa carteira de pedidos". O modelo 170 entregue nesta sexta está desenhado para 76 passageiros, e será operado pela J-Air, uma subsidiária integral da JAL que serve a malha regional da empresa no Japão.
Modelos menores
Segundo o presidente da JAL, Haruka Mishimatsu, a aeronave da Embraer ajudará a empresa a aproveitar novas oportunidades de negócios que serão geradas com a ampliação do Aeroporto Haneda, em Tóquio. A partir de 2010, o aeroporto terá um aumento dos seus slots (autorização de pousos e decolagens). "Com uma aeronave menor como a da Embraer poderemos fazer mais operações e assim ampliar nossas freqüências", comentou.
Atualmente a companhia - a maior empresa aérea da Ásia, que no ano fiscal de 2008, encerrado em 31 de março, registrou cerca de 55 milhões de passageiros - opera regionalmente apenas com aviões de grande porte, como o Boeing 747, que pode transportar até 300 passageiros.
Fonte: Monitor Mercantil Digital
Para Curado, "a economia real não mudou muito. Não tivemos nenhum adiamento de entregas desde o recrudescimento da crise". De acordo com o executivo, a companhia continua produzindo e exportando normalmente.
O presidente da Embraer comentou que a valorização do dólar, que fechou a semana cotado a R$ 2,046o, deve melhorar o resultado operacional da companhia. Dos custos da fabricante de aviões, 30% estão em reais. Segundo Curado, a empresa estava sentindo uma forte pressão de custo com o real valorizado. "A moeda americana estava fraca demais e a sua valorização nos dá um pequeno alívio", afirmou.
Novas vendas no Japão
A Embraer também aposta em novas vendas para o mercado japonês. E para isso contribui a entrega, nesta sexta-feira, do primeiro jato modelo 170 para a Japan Airlines (JAL). Para Curado, a venda representa uma grande chance de inserção no mercado nipônico. "A JAL é uma das empresas mais respeitadas do mundo em termos de qualidade e excelência técnica", comentou.
O contrato com a companhia aérea foi assinado em junho de 2007 e prevê 10 pedidos firmes e a opção de compra de outros cinco aviões, também do modelo 170. O valor total do pedido é de US$ 31,5 milhões.
Segundo o presidente da Embraer, esse é o primeiro modelo fabricado pela empresa a ser vendido diretamente para uma companhia japonesa. Um antigo modelo Bandeirante já voou no país asiático, mas não foi vendido diretamente pela empresa brasileira, segundo Curado. Atualmente, 80 aeronaves da Embraer estão em uso no Japão, das quais 40 são jatos e 40 turbo hélices. "A expectativa é de que nos próximos quatro a cinco anos, cerca de 200 aviões da fabricante brasileira estejam em operação no país, já que a Embraer conta hoje com 120 aviões na sua carteira de pedidos para clientes", apostou Curado.
A região da Ásia-Pacífico é responsável por 20% da carteira de pedidos da Embraer, que atualmente soma US$ 20,7 bilhões. "A expectativa é de que a região continue com participação importante na nossa carteira de pedidos". O modelo 170 entregue nesta sexta está desenhado para 76 passageiros, e será operado pela J-Air, uma subsidiária integral da JAL que serve a malha regional da empresa no Japão.
Modelos menores
Segundo o presidente da JAL, Haruka Mishimatsu, a aeronave da Embraer ajudará a empresa a aproveitar novas oportunidades de negócios que serão geradas com a ampliação do Aeroporto Haneda, em Tóquio. A partir de 2010, o aeroporto terá um aumento dos seus slots (autorização de pousos e decolagens). "Com uma aeronave menor como a da Embraer poderemos fazer mais operações e assim ampliar nossas freqüências", comentou.
Atualmente a companhia - a maior empresa aérea da Ásia, que no ano fiscal de 2008, encerrado em 31 de março, registrou cerca de 55 milhões de passageiros - opera regionalmente apenas com aviões de grande porte, como o Boeing 747, que pode transportar até 300 passageiros.
Fonte: Monitor Mercantil Digital
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