Acordos beneficiam 231 pessoas, segundo companhia aérea.
Valor varia de acordo com número de dependentes das vítimas.
Dois anos após o acidente com o Boeing da Gol, que ocorreu em 29 de setembro de 2006 e provocou a morte de 154 pessoas, a companhia aérea informou que fechou acordo de indenização com 76 famílias de vítimas. Os valores não foram divulgados pela Gol, que alega preservar a privacidade e segurança dos parentes.
Familiares de vítimas, no entanto, informam que o valor médio indenizações é de R$ 1 milhão. "Isso varia de acordo com os beneficiários. É avaliado se a vítima deixou pai, mãe, filhos, marido ou mulher e se eram dependentes de quem sofreu o acidente", disse o advogado Leonardo Amarante, que intermediou 42 desses acordos.
A Gol informou ainda que foi procurada por 91 famílias de vítimas para tentar negociar ressarcimentos. Ainda segundo a companhia aérea, as indenizações fechadas beneficiam 231 pessoas. Até setembro de 2007, a companhia havia fechado acordo com 32 famílias, beneficiando 82 pessoas.
Justiça
Na esfera judicial, a primeira decisão sobre indenização no caso do vôo 1907 da Gol saiu no dia 31 de agosto de 2007, no Rio de Janeiro. A companhia aérea foi condenada a pagar indenização por danos morais e materiais. A família da vítima Quézia Gonçalves Moreira, de 21 anos, foi beneficiada com decisão de valor superior a US$ 1 milhão. Cada um dos três integrantes da família deveria receber cerca de R$ 380 mil, mais pensão de cerca de R$ 1 milhão.
A ação foi julgada, em primeira instância, na 48ª Vara Cível pelo juiz Mauro Nicolau Júnior. A decisão servirá de base para outros julgamentos com relação ao acidente.
A Gol entrou com recurso, que foi analisado em dezembro do mesmo ano. Os desembargadores da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram pela redução a um quinto do valor da indenização. O valor a ser calculado deve passar de mil salários mínimos, como previsto na primeira instância, para 200 salários mínimos por parente.
O advogado da família, João Tancredo, entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte: G1
Valor varia de acordo com número de dependentes das vítimas.
Dois anos após o acidente com o Boeing da Gol, que ocorreu em 29 de setembro de 2006 e provocou a morte de 154 pessoas, a companhia aérea informou que fechou acordo de indenização com 76 famílias de vítimas. Os valores não foram divulgados pela Gol, que alega preservar a privacidade e segurança dos parentes.
Familiares de vítimas, no entanto, informam que o valor médio indenizações é de R$ 1 milhão. "Isso varia de acordo com os beneficiários. É avaliado se a vítima deixou pai, mãe, filhos, marido ou mulher e se eram dependentes de quem sofreu o acidente", disse o advogado Leonardo Amarante, que intermediou 42 desses acordos.
A Gol informou ainda que foi procurada por 91 famílias de vítimas para tentar negociar ressarcimentos. Ainda segundo a companhia aérea, as indenizações fechadas beneficiam 231 pessoas. Até setembro de 2007, a companhia havia fechado acordo com 32 famílias, beneficiando 82 pessoas.
Justiça
Na esfera judicial, a primeira decisão sobre indenização no caso do vôo 1907 da Gol saiu no dia 31 de agosto de 2007, no Rio de Janeiro. A companhia aérea foi condenada a pagar indenização por danos morais e materiais. A família da vítima Quézia Gonçalves Moreira, de 21 anos, foi beneficiada com decisão de valor superior a US$ 1 milhão. Cada um dos três integrantes da família deveria receber cerca de R$ 380 mil, mais pensão de cerca de R$ 1 milhão.
A ação foi julgada, em primeira instância, na 48ª Vara Cível pelo juiz Mauro Nicolau Júnior. A decisão servirá de base para outros julgamentos com relação ao acidente.
A Gol entrou com recurso, que foi analisado em dezembro do mesmo ano. Os desembargadores da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram pela redução a um quinto do valor da indenização. O valor a ser calculado deve passar de mil salários mínimos, como previsto na primeira instância, para 200 salários mínimos por parente.
O advogado da família, João Tancredo, entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Fonte: G1
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