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Eles estiveram em Brasília para pedir a cassação da autorização de voo dos pilotos envolvidos
A associação de parentes das vítimas do acidente com o avião da Gol vai pedir ao governo americano a cassação da autorização de voo dos pilotos envolvidos na tragédia. Nesta quarta-feira (18), em Brasília, eles receberam apoio do Congresso Nacional.
Já se passaram mais de três anos do acidente com o voo 1907 e as famílias continuam lutando por uma punição. Em setembro de 2006, o boing e um jatinho executivo se chocaram no ar. O avião da companhia aérea caiu na floresta amazônica matando 154 pessoas. Sete pessoas eram da região de Campinas e um da região Central.
A associação quer pedir a cassação das autorizações de vôo dos dois pilotos do Legacy ao governo americano. Para isso, contam com a ajuda dos deputados da Comissão de Viação e Transportes da Câmara. O pedido será enviado também à agência americana de controle da aviação.
Na reunião, a comissão entregou o documento de apoio à associação com 232 assinaturas de deputados e 41 de senadores. Ele será entregue nos EUA ainda este ano. Nenhum processo criminal envolvendo o acidente da Gol foi concluído até agora.
A Embraer, General Electric e Amyris anunciaram nesta quarta-feira a assinatura de um memorando de entendimento para avaliar os aspectos técnicos e de sustentabilidade do combustível renovável da Amyris para jatos, denominado No CompromiseTM. A iniciativa pode resultar em um voo de demonstração de um E-Jet da Embraer de propriedade da Azul Linhas Aéreas utilizando motores GE no início de 2012.
O objetivo é acelerar a introdução de um combustível renovável para jatos capaz de reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa e oferecer uma alternativa sustentável de longo prazo para combustíveis para jatos derivados de petróleo.
- Tornar os céus mais limpos é uma tarefa bastante complicada e requer amplo comprometimento e expertise da indústria - afirma Frederico Curado, Diretor-Presidente da Embraer.
- Esta parceria com empresas de alto nível certamente representará um importante passo nesse desafio - acrescentou.
O novo combustível já foi testado pelo Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos Estados Unidos, Instituto de Pesquisas Southwest, GE Aviation e outras indústrias.
- Este é um grande e inovador passo dado pela indústria de transporte aéreo na luta contra o aquecimento global - comenta David Neeleman, Presidente do Conselho de Administração da companhia aérea brasileira Azul.
De acordo com os profissionais da Amyris, o fato de o Brasil ter uma grande produção de etanol é uma importante etapa para o desenvolvimento do combustível renovável da Amyris para jatos. A Amyris produz seu combustível renovável utilizando a recente tecnologia de biologia sintética.
Por meio da alteração do metabolismo de micro-organismos, como em leveduras, a Amyris é capaz de produzir "fábricas de processamento" que transformam o açúcar em uma grande variedade de produtos renováveis, incluindo diesel, combustível para jatos e produtos químicos de alto desempenho.
- Este é um projeto revolucionário para o transporte aéreo. Ele demonstra que uma indústria unida pode se desenvolver em um cenário de redução de emissão de poluentes por meio da utilização de recursos sustentáveis - comenta John Melo, CEO da Amyris.
- A GE está comprometida em desenvolver e produzir motores a jato mais eficientes (em termos de consumo de combustível) e com menor impacto ambiental para as companhias aéreas de todo o mundo. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito em outras áreas para que tenhamos céus mais limpos - avalia Chuck Nugent, gerente-geral da GE Aviation Small Commercial Engines.
O McDonnell Douglas MD-11CF, prefixo PH-MCU/CU-550 (CN 48757/606) da Martinair Cargo fazendo um pouco de "limpeza da pista" do Aeroporto Amsterdam-Schiphol (AMS/EHAM), na Holanda, após passar por uma "ducha", em 7 de novembro de 2009.
Com a encomenda, a fabricante de aviões sediada em Chicago superou sua rival europeia Airbus
A Boeing anunciou que fechou suas primeiras encomendas da Dubai Airshow nesta terça-feira. A empresa fez um acordo de venda de 11 jatos B737-800 para duas companhias aéreas da Argélia, na África.
Com a encomenda, a fabricante de aviões sediada em Chicago superou sua rival europeia Airbus, que tem anunciado acordos todos os dias desde quando a feira começou, no domingo.
Ambos os pedidos para a Boeing têm por trás o governo da Argélia. Sete das aeronaves serão utilizadas pela companhia aérea Air Algerie, enquanto as outras quatro, vão para a Tassili Airlines, empresa da companhia estatal de petróleo Sonatrach, que planeja usar os aviões para transportar os funcionários e as cargas para as áreas de trabalho da petroleira.
O executivo-chefe da Air Algerie, Abdelwahid Bouabdallah chamou a encomenda de "um progresso natural" para a companhia, já que suas operações já estão familiarizadas com as aeronaves.
A Boeing não revelou o valor do acordo. As aeronaves são vendidas com valor entre US$ 72,5 milhões e US$ 81 milhões na tabela de preços, mas os compradoras geralmente negociam descontos, principalmente em tempos de crise.
Um dos terminais do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, inaugurou nesta segunda-feira um novo aparelho que realiza o habitual controle de passaporte dos agentes de fronteira através de uma máquina de leitura de impressão digital, permitindo assim que os cidadãos europeus possam evitar filas nos embarques e desembarques.
O novo serviço poderá ser usado por passageiros registrados em um cadastro especial para o mecanismo, a disposição do público desde o último dia 19 de outubro. O sistema, coordenado pelo Ministério de Imigração francês, não é obrigatório e pode ser utilizado por maiores de 18 anos com passaportes válidos de um dos países do Acordo Schengen.
O sistema, segundo a empresa que administra os aeroportos parisienses, facilita um "controle automático" e oferece ao viajante "uma autonomia completa" no embarque, com "um excelente controle dos serviços de imigração".
O aparelho, instalado junto aos balcões regulares de controle da polícia fronteiriça, consiste em uma primeira máquina na qual o passaporte é introduzido e que dá acesso a uma porta que leva a um espaço onde há outro equipamento de identificação. Nesse segundo aparelho, é preciso colocar o dedo para identificar o proprietário do documento, o que abre uma segunda porta que dá acesso à sala de embarque.
O dispositivo será instalado progressivamente até o final do ano em outros terminais do aeroporto Charles de Gaulle e em Orly, o segundo aeroporto mais utilizado de Paris, ao sul da capital. Mais adiante, o equipamento também será utilizado em aeroportos de outras grandes cidades europeias.
O sistema automatizado já funciona em outros países europeus, como na Suécia e na Noruega, onde a verificação da identidade ocorre pela íris dos olhos.
O Ministério Público Federal em Roraima (MPF/RR) ingressou judicialmente com ação civil pública, com pedido de liminar, contra as empresas TAM Linhas Aéreas e GOL Linhas Aéreas e contra a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O motivo é o cancelamento de dois voos diários em Boa Vista desde o final de 2008.
Na ação, o Ministério Público requer a anulação da decisão da Anac, que autorizou o cancelamento dos voos operados pelas empresas, e que a TAM reative o voo noturno e a GOL volte a disponibilizar o voo da tarde. Desse modo, cada empresa retorne a oferecer dois voos diários em Boa Vista, totalizando quatro voos.
Caso não seja atendido o pedido para o retorno imediato dos quatro voos diários ainda este mês, o MPF/RR requer a concessão de liminar para obrigar a GOL e TAM a disponibilizarem mais um voo diário. O trecho seria Boa Vista-Manaus, para o período de alta estação, dezembro a março e junho a agosto e feriados prolongados, até o julgamento final da ação.
A ação foi encaminhada na última sexta-feira (13) para Seção Judiciária de Roraima e está tramitando na 2ª Vara Federal. O número do processo é: 2009.42.00.002277-4.
Transtornos aos consumidores roraimenses
O MPF/RR ressalta que, por conta do isolamento geográfico, o transporte aéreo adquire importância estratégica e econômica para sobrevivência e integração de Roraima com os demais estados brasileiros.
Entretanto, em Roraima há um histórico de dificuldades para se viajar por via aérea para outros lugares do País, seja pela falta de voos, seja pelos poucos assentos disponíveis, seja pelos preços exorbitantes praticados pelas empresas aéreas. Essas situações vêm causando sérios transtornos aos consumidores roraimenses.
Segundo homem a pisar na Lua faz visita ao Brasil.
Ele chegou ao Rio de Janeiro acompanhado do astronauta Marcos Pontes.
A partir da direita: Marcos Pontes, Buzz e Louis Aldrin
O astronauta norte-americano Buzz Aldrin brincou ao afirmar que a chegada ao Brasil nesta terça-feira (17) foi melhor que a chegada à Lua. "A recepção foi bem melhor do que pousar na Lua. Lá não tinha ninguém me esperando", disse.
Aldrin chegou à cidade de Campos de Goytacazes (RJ) para um evento de comemoração dos 40 anos da missão da Apolo 11.
O norte-americano foi recebido por uma banda e uma apresentação de dança de alunos das escolas públicas da cidade. Ao lado dele estava a esposa, Louis Aldrin, e o astronauta brasileiro Marcos Pontes.
As crianças cantaram em inglês e Aldrin elogiou a pronúncia dos estudantes, que escolheram a música "That's the way (I like it)" para recebê-lo. "Eles cantam muito bem, é muito musical. Eu também gosto de música, já até fiz um rap", disse o astronauta, comentando o vídeo na internet em que aparece ao lado do rapper Snoop Dogg.
Buzz Aldrin com alunos da rede pública de Campos de Goytacazes
Aldrin deve encontrar novamente os estudantes da cidade em evento em praça pública às 16h. À noite, ele participa de uma solenidade em comemoração aos 40 anos da missão, no Teatro Municipal.
Na noite de segunda (16), Buzz Aldrin concedeu entrevista por telefone ao G1 e disse que o Brasil deveria investir na exploração tripulada do espaço e os Estados Unidos não deveriam voltar à Lua.
Tripulação revisa "Atlantis" em seu 1º dia no espaço
A tripulação do ônibus espacial "Altantis" revisou hoje o aparelho um dia após seu lançamento e realizou os preparativos para o acoplamento à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), previsto para a quarta-feira.
O piloto Barry Wilmore, o comandante Charles Hobaugh e os especialistas Leland Melvin e Randy Bresnik comprovaram que o aparelho não sofreu nenhum dano ao ultrapassar a atmosfera.
Para isso, utilizaram o braço robótico e seu acessório de 15 metros de comprimento no qual têm instaladas câmeras para obter uma análise sobre a situação do "Atlantis".
Durante a inspeção, que durou cerca de cinco horas, foram tirada fotografias e foram instalados raios no final do braço que dá aos especialistas imagens em três dimensões sobre o estado do escudo térmico do ônibus espacial.
As fotografias, assim como outras tiradas em diferentes momentos da missão, servirão para que a Nasa (agência espacial americana) assegure-se de que o "Atlantis" não sofreu nenhum dano durante o lançamento que possa afetar sua volta.
Enquanto isso, os astronautas Mike Foreman e Robert Satcher, que completam a equipe da missão, realizaram, com a ajuda de Bresnik, uma prova dos dois trajes espaciais que serão usados durante a primeira das três caminhadas fora do aparelho previstas para a missão de 11 dias.
A tripulação completou os preparativos para configurar a câmera central e o anel do sistema "Orbiter" que serão utilizados durante o acoplamento de "Atlantis" à ISS.
A previsão é de que Bresnik, Foreman e Satcher realizem três caminhadas espaciais para instalar duas plataformas e deixar tudo preparado para a próxima missão, na qual será instalado o último módulo americano na ISS. EFE
Em alguns dias, borboletas irão voar pela Estação Espacial Internacional.
As larvas das espécies monarca e bela-dama foram enviadas ontem ao espaço com a nave Atlantis, da NASA.
O ônibus espacial, que decolou levando os últimos equipamentos para manter a ISS funcionando, também carregou dois habitats com as larvas, néctar e alimento o suficiente para que elas possam se desenvolver no espaço.
As belas-damas, com apenas seis dias de vida, e as monarcas, com dez, serão transferidas amanhã para a ISS. Em cinco dias, elas devem formar seus casulos e, em cerca de outros dez, devem romper a casca.
O experimento da Universidade do Colorado em Boulder foi chamado de "CSI 03 - Butterflies in Space” e irá contar com a participação de crianças de mais de 100 escolas americanas.
Para isso, imagens das larvas serão feitas a cada 15 minutos e colocadas online. Estudantes do ensino básico e fundamental irão comparar o crescimento das larvas das borboletas do espaço com larvas das mesmas espécies sendo criadas em sala de aula para ver os efeitos da radiação e gravidade no tamanho das borboletas.
Elas receberão um kit com os habitats das borboletas para participarem do projeto – e as imagens das larvas espaciais estarão disponíveis em dois sites para quem se interessar em acompanhar: o BioEd Online, e o Monarch Watch
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: Getty Images
O governo deverá enviar ao Congresso projeto que prevê aumento de 1% a 3% no preço das tarifas aéreas. O objetivo é criar um fundo para subsidiar as tarifas da região da Amazônia Legal.
A proposta será encaminhada após a conclusão de estudos adicionais do Ministério da Defesa, mas é da Casa Civil a decisão política sobre o envio do projeto.
A criação do fundo foi uma das soluções apontadas por representantes do governo durante audiência pública, nesta terça-feira, da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. A reunião foi promovida para discutir o Programa de Desestatização dos Aeroportos Brasileiros.
Subsídio parcial
De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Alberto Carlos Lourenço Pereira, é necessário criar uma forma de subsídio, que já existiu no passado, para facilitar o deslocamento da população da Amazônia.
Alberto Lourenço observou que o adicional máximo seria de 3% sobre as passagens aéreas compradas pelos demais brasileiros, nas chamadas rotas regulares. Ele propõe a recriação da contribuição para o Fundo Aeroviário Nacional, que procederia a um subsídio parcial. "Não se trata de um cartório. Esse subsídio parcial pode ser dado a partir de uma concorrência para a empresa que oferecer o menor preço, que exigir o menor subsídio. Isso seria uma Contribuição de Intervenção sobre o Domínio Econômico, uma Cide."
Privatização x concessão
A proibição de privatizar aeroportos sofreu críticas veementes do secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários (Sina), Célio Barros de Lima. Ele disse que os aeroportos deficitários se tornarão inviáveis por falta de interesse da iniciativa privada.
Célio Lima ressaltou que, dos 67 aeroportos onde a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) atua, apenas 6 são superavitários. Segundo ele, os demais só funcionam por conta do sistema de subsídio cruzado implantado pela empresa. "O que querem, na verdade, é empurrar um processo de privatização para a única esfera que hoje é lucrativa entre as estatais, que é a Infraero, um modelo de concessão. O modelo de concessão, nós entendemos, nada mais é do que uma privatização."
Para o diretor do Departamento de Política de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Fernando Antônio Ribeiro Soares, o modelo de concessão não vai prejudicar as unidades deficitárias, porque a concessão será feita por valor de outorga.
O diretor explicou que a empresa que se transformar em concessionária de um aeroporto vai ter de pagar uma taxa de arrendamento para aquelea unidade. "Nossa ideia é que os recursos provenientes desses aeroportos sejam utilizados em parcerias público-privadas para financiar aeroportos considerados deficitários e também para os aeroportos de interesse da integração nacional e do desenvolvimento regional."
Uma das autoras do requerimento para a realização da audiência, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) disse que é contra a privatização e que, em breve, será lançada uma frente parlamentar em defesa da Infraero como instituição pública. Segundo Perpétua, a empresa é lucrativa e deve permanecer sob controle do Estado.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou na manhã desta terça-feira as operações noturnas no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville.
Com a inspeção feita na segunda-feira por técnicos do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2), a agência resolveu reverter a limitação do uso da pista, imposta desde o dia 22 de setembro.
Permanece apenas a limitação de 220 metros a partir da cabeceira 15, porque ainda há um grupo de árvores que precisa ser retirado. A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) diz que o trabalho deve se estender até terça-feira.
Os passageiros de voos nos Estados Unidos já estão pagando por sanduíches, bebidas, travesseiros e até pelos fones de ouvidos, que costumavam ser distribuídos no início da viagem e devolvidos na aterrisagem. É o que mostra matéria publicada nesta terça-feira no site do jornal americano New York Times.
Enquanto as empresas de aviação civil procuram cada vez mais reduzir seus custos através da venda destes serviços usuais a voos, por que não também começar a vender serviços de limousine ou até mesmo ingressos para espetáculos da Brodway?
Para muitas empresas, ainda não passa de uma ideia. Mas a American Airlines já começou a testar o conceito de varejo no ar. A companhia está vendendo bilhetes para o Heathrow Express - trem que liga o maior aeroporto inglês ao centro de Londres - nos voos cujo destino seja a capital britânica.
A American Airlines também está oferecendo acesso à internet nos voos, além de itens do SkyMall, um catálogo com variados tipos de produtos que vem ocupando espaço no encosto dos assentos das aeronaves por 20 anos.
- Nós não investiríamos se não nos sentíssemos confortáveis de que isso traria uma significativa taxa de retorno - disse John Tiliacos, diretor-gerente de produtos à bordo da American Airlines, que completou:
- Deixando de olhar nosso ramo de atividade como indústria, financeiramente, somos capazes de identificar muitas novas fontes de retorno.
Outras companhias americanas não quiseram falar de seus planos a respeito desta estratégia, mas, cedo ou tarde, todas as grandes companhias aéreas assumirão que estão trabalhando na expansão do serviço de ofertas de produtos a bordo.
Comércio por todos os lados
Se discute se os passageiros de avião vão abrir suas carteiras no ar. Mas Michael Levy, professor de marketing e diretor do Retail Supply Chain Institute, da Babson College, em Massachusetts, espera que eles vão comprar dentro do avião, como compram fora dos portões de embarque.
- Veja o que vem acontecendo nos aeroportos - diz Levy - muitas vezes os consumidores são atraídos pela quantidade de lojas e ofertas ao redor. Quem não tem nada para fazer enquanto espera o voo, acaba comprando - conclui o professor de Massachusetts.
Outro fator que impulsiona as vendas a milhares de pés de altura é o avanço tecnológico. A GuestLogix é uma empresa canadense que vende máquinas leitoras de cartão de crédito e softwares de vendas específicas para a empresas aéreas. De acordo com Brett Proud, vice-presidente mundial de vendas e relacionamento com clientes da GuestLogix, "venda a bordo talvez seja a maior oportunidade de varejo ainda não explorada na sua totalidade".
Os passageiros podem aprender sobre os produtos oferecidos nos anúncios nos assentos, nos prospectos distribuídos ou nos anúncios veiculados nos próprios voos ou com promotores de venda espalhados nas salas de embarque. Também nos sites das companhias aéreas ou pelas mídias sociais.
Mas as companhias também precisam aprender o que agrada os passageiros. Encontrar o mix de produtos mais adequado a ser oferecido aos passageiros é importante, por que oferecer um produto errado, pode irritar os clientes.
- Não podemos colocar nada à disposição dos passageiros que possa suscitar reações do tipo 'você deve estar brincando' - reforçou Tiliacos, da American Airlines.
Facilidades
Em outros tempos, os passageiros a bordo poderiam folhear catálogos como o SkyMall, mas só poderiam efetivar sua compra depois que o avião pousasse. Com a aquisição daquilo que a presidente da SkyMall, Cristine Aguillera, costuma chamar de "caixa registradora no ar", as vendas podem ser realizadas durante o voo.
- Passageiros de avião são os melhores compradores do planeta - ratificou Cristine.
Charles Flateman, vice-presidente de marketing da Schubert Organization, disse em entrevista para o New York Times, que tem conversado com a GuestLogix sobre vendas dentro dos aviões de ingressos para Brodway e outros tipos de shows.
Também a Walt Disney Company anda negociando maneiras de vender ingressos para seus parques temáticos ao redor do mundo, dentro das aeronaves. Por enquanto as máquinas de cartão de crédito ainda não conseguem fazer uma leitura inteligente, identificando a disponibilidade de ingressos em tempo real.
Para o presidente da GuestLogix, ainda é necessário um pequeno ajuste de tecnologia para garantir que os ingressos de shows e de eventos com número limitado de público possam ser vendidos durante os voos, com a garantia de que os lugares estarão reservados após o pouso do avião.
- É nosso desejo e nossa meta. Imagine o quanto seria maravilhoso poder vender bilhetes da Brodway enquanto o avião ainda está sobrevoando Nova York? - comentou Flateman.
Comissários sem comissão
Enquanto o conceito de vendas durante viagens de avião está amadurecendo na American Airlines, a companhia aérea irlandesa, Ryanair, já vem praticando esta cultura desde a década de 1990. No caso da Ryanair, os lucros maiores alcançados com a estratégia de varejo a bordo é utilizado para subsidiar os custos e repassar aos clientes preços de passagens mais baratos. E o valor mais baixo das passagens foi revertido em assentos cada vez mais ocupados.
- Fundamentalmente, estamos no setor aéreo com mentalidade de varejo. Podemos expandir nosso negócio reduzindo as despesas e todo lucro adicional significa que podemos investir no crescimento da empresa.
Mas uma questão que ainda vai gerar muita discussão é o aspecto trabalhista da nova cultura de varejo das companhias aéreas. Afinal, o trabalho de executar a venda cai nas costas da tripulação das aeronaves e os órgãos ligados a sindicatos e associações de funcionários já se mexem a esse respeito. Em carta enviada à American Airlines, a Associação dos Profissionais de Atendimento em Voos dos Estados Unidos ratificou que comissões de vendas feitas através do SkyMall ou qualquer outro tipo de venda devem ser negociadas como parte do acordo coletivo referente à remuneração da categoria.
Resta agora aguardar o resultado dos testes de vendas a bordo nos Estados Unidos e Europa, e ver se a moda um dia vai pegar no Brasil.
A Aeronáutica já concluiu os estudos e elaborou uma nova carta de aproximação para pouso noturno no aeroporto de Ilhéus, no sul do estado. A informação foi confirmada nesta terça-feira (17), durante reunião que teve a presença do governador Jaques Wagner, secretários de Governo, além de representantes das empresas aéreas.
A carta de aproximação é um documento que estabelece o caminho e os procedimentos que devem ser seguidos pelos pilotos no momento do pouso no aeroporto. Segundo o brigadeiro Ramon Cardoso, diretor do Departamento de Espaço Aéreo da Aeronáutica, o novo procedimento elimina as dificuldades causadas por obstáculos e garante a segurança para pouso visual à noite em Ilhéus. “A nova carta estabelece um ponto onde a aeronave desce por instrumentos a dois mil pés de altitude, a partir dali, havendo condição visual, o piloto completa o pouso, não havendo, ele tem toda a segurança para interromper o procedimento e arremeter”, afirmou o brigadeiro.
Para elaborar a carta a Aeronáutica realiza testes com simuladores e depois com uma aeronave tripulada. “Inicialmente foi feito um novo traçado de pouso. Depois a aeronáutica enviou o grupo de inspeção e vôo, que é formado por pilotos treinados e com experiência nesse tipo de análise. Eles seguiram as indicações, aprovaram o procedimento e homologaram a nova carta”, explicou o secretário de aviação civil do Ministério da Defesa, brigadeiro Jorge Godinho.
O documento será publicado no dia 17 de dezembro, quando começa a ter validade. Antes disso, ele é disponibilizado para as empresas aéreas a fim de que elas possam realizar análises, treinar os pilotos e retomar a operação de vôos de passageiros em aviões de grande porte a noite. “A região espera com muita ansiedade o retorno desses vôos. Nós, do Governo do Estado, temos feito tudo para colaborar e resolver o assunto”, disse o governador Jaques Wagner durante a reunião. Ele ressaltou que a inauguração da estrada Camamu-Itacaré facilitou o acesso à região por Salvador, mas disse que o aeroporto é imprescindível.
Segundo Aeronáutica, objeto é parte de balão meteorológico.
Um objeto caiu do céu e chamou a atenção de moradores de Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo os moradores o objeto caiu no quintal de uma casa, onde algumas crianças brincavam. Assustado, o pai de um dos meninos chamou a polícia.
- Fez assim, pá - contou o menino.
- Eu 'tava' sentado aqui, só vi o vulto. É tão rápido que a gente só viu o vulto. Quando bateu lá ele saiu correndo e disse para a mãe dele que era uma bomba - afirmou o pai.
O objeto, que parecia fazer parte de um equipamento eletrônico, estava quebrado e envolvido em plástico.
A peça, na verdade, é uma sonda meteorológica da Aeronáutica. Diariamente, 60 delas são lançadas pela Aeronáutica em 15 cidades do país para coletar dados atmosféricos.
Além de serem usadas pelos serviços de informação meteorológica, as sondas são extremamente úteis à aviação. Obtêm dados de temperatura, umidade, pressão e ventos que irão monitorar turbulências e servir para cálculo de probabilidade de trovoadas, de nevoeiro e nuvens e de dispersão de nuvens radioativas e de cinza vulcânica.
Todos os dados são transmitidos pelos sensores diretamente aos computadores do Ministério da Aeronáutica, que integra uma rede de institutos e órgãos de coleta. O mundo todo utiliza este tipo de sonda, segundo a assessoria de Comunicação da Aeronáutica.
A Aeronáutica explica que o sensor é descartável e todos eles caem.
Cada sonda pesa cerca de 200 gramas e é envolvida num isopor, justamente para evitar acidentes na queda. Seu tamanho é semelhante ao de uma caixa pequena de bombom: 5,5 cm X 15,5 cm X 12,5 cm.
As sondas são lançadas em balões que, depois de inflados, medem de 1 metro e meio de diâmetro. Os horários de lançamento são coordenados com os dos aviões, para evitar acidentes. O balão sobe a uma velocidade de 3 a 6 metros por segundo e a previsão é que alcancem uma altura superior a 11 mil metros.
Os lançamentos da Aeronáutica são feitos às 9h30m e 21h30m e as caixas vão com aviso para que, quando achadas, sejam jogadas em lixo comum - o que não aconteceu em Matozinhos, onde a família se assustou com o material.
A Aeronáutica faz os lançamentos em Belém (PA), Fernando de Noronha (PE), Brasília, Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Rio de Janeiro (no aeroporto do Galeão), Guaratinguetá (SP), São Paulo (no Campo de Marte), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (Rondônia) e Uruguaiana (RS).
Se há hoje nas grandes empresas um movimento quase obrigatório, é o de troca-troca de jatinhos. Sempre, claro, por um melhor e mais caro, uma renovação típica dos tempos de fartura. A Coteminas, do vice José Alencar, por exemplo, acaba de comprar um Falcon 2000 LX. Pagou 33 milhões de dólares pelo brinquedo, que chega ao Brasil em março.
É, diz quem entende do riscado, o mais moderno jato bimotor transcontinental de sua categoria: pode transportar dez passageiros e voar direto de São Paulo a Miami sem escalas. O Citation X que a empresa possui será vendido.
O pastor R.R. Soares, que é fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus e apresenta o programa "Show da Fé", da Band, comprou por US$ 5 milhões [cerca de R$ 8,6 milhões] um avião turboélice King Air 350 com banheiro a bordo e capacidade para oito passageiros.
A informação foi divulgada neste sábado pela revista "Veja".
Além de apresentar o "Show da Fé" - que também é exibido pela CNT e pela RIT (Rede Internacional de televisão), o pastor mantém horários alugados nas madrugadas e fins de tarde na emissora RedeTV!.
Em junho deste ano, a coluna "Ooops!", do UOL, informou que o missionário teria oferecido R$ 5 milhões por mês por 3 horas diárias (das 2h às 5h) no SBT.
Além de fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus - que conta com cerca de 900 igrejas espalhadas em todo o país - R.R. Soares é dono da gravadora gospel Graça Music e da Graça Editorial.
A fabricante de aviões Embraer não vai interromper a produção da aeronave modelo ERJ-145, um jato de 50 lugares, afirmou o presidente-executivo da empresa, Frederico Curado. Ele acrescentou que a companhia ainda não decidiu se fabricará uma aeronave maior na China.
"Não vamos descontinuar a produção", disse Curado durante a feira Dubai Air Show.
O jornal Estado de S. Paulo publicou este mês que a fabricante de aviões brasileira tinha decidido abandonar a produção do modelo 145. O diário também publicou que a Embraer vai produzir o jato E-190, de 120 lugares, na China.
Nesta terça-feira, o presidente da Embraer informou que a empresa não tem uma decisão sobre produção na China. "Eu diria que por volta dos próximos seis meses deveremos decidir sobre isso."
A Embraer anunciou nesta terça-feira que vendeu cinco jatos 175 para a Oman Air, em transação avaliada em 177,5 milhões de dólares. O valor pode dobrar se todas as opções de compra forem exercidas. O primeiro avião de 72 lugares será entregue em 2011.
Fonte: Tamara Walid (Reuters/Brasil Online) via O Globo
Depois de ver reforçada a intenção pública do governo brasileiro em selecioná-lo como seu novo caça em palavras do presidente Lula no fim de semana, o francês Rafale (da Dassault, foto acima) sofreu ontem um revés para suas pretensões de se tornar um produto de exportação.
O comandante da Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos afirmou que um "caça de quinta geração" está nos planos do seu país "em um par de anos".
Como os Emirados são o único mercado em que a escolha do Rafale era considerada certa, e o avião é um produto avançado da chamada "quarta geração", a fala foi vista por analistas como uma ducha de água fria para os franceses, uma vez que não haveria espaço para os dois produtos no mesmo país.
O único avião de quinta geração que deverá estar disponível no mercado ainda nesta década é o americano F-35.
A má notícia vem logo depois de Lula citar, por ato falho ou não, "acordos dos caças" em entrevista após reunião com seu colega Nicolas Sarkozy no sábado. O que existe hoje é uma parceria estratégica que inclui o fornecimento de submarinos e helicópteros franceses.
A importância da posição dos Emirados, ainda que exagerada por concorrentes que viram na notícia mais uma oportunidade para mostrar a suposta inviabilidade do custo do Rafale, é real. A Dassault não comentou o caso.
Se o Brasil desponta como único mercado externo para o caça, seus custos operacionais tendem a crescer. Assim, a pressão de Paris tende a subir por seu produto, e o Brasil tenta com isso buscar um melhor preço.
Em mais de uma ocasião, Lula defendeu a compra do Rafale, desde que seu preço fosse reduzido. O negócio pode custar R$ 10 bilhões.
Fonte: Igor Gielow (Folha de S.Paulo) - Foto: naval-technology.com
Ação simulou uma guerra e envolveu também a Marinha e o Exército
Na manhã desta terça-feira, aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) levantaram voo na Base Aérea de Canoas para dar continuidade à Operação Laçador. Iniciada na segunda-feira, a ação simula uma guerra e envolve também a Marinha e o Exército.
Ao todo, 40 aeronaves da FAB participam da iniciativa, que tem por objetivo treinar militares para confrontos. A operação segue até o dia 27, envolvendo um contingente de 8 mil homens, nos três Estados do sul do Brasil.
A Air Austral confirmou encomenda para dois superjumbos A380, da Airbus, que vão transportar mais de 800 pessoas nas primeiras versões configuradas totalmente em classe econômica do maior avião de passageiros do mundo.
A companhia aérea da ilha La Réunion, informou que encomendou as aeronaves configuradas para transportar 840 passageiros e planeja usá-las entre Paris e o território francês no Oceano Índico a partir de 2014.
O A380 entrou em serviço em 2007 e é projetado para carregar 525 passageiros em três classes ou 850 pessoas quando seus dois andares são ocupados por assentos de classe econômica.
Até agora, compradores do avião vinham se concentrando em atrair passageiros abastados com facilidades como camas e chuveiros na primeira classe, o que faz a capacidade ficar em torno de 500 passageiros.
A encomenda do A380 inclui opções para mais duas aeronaves do modelo para atenderem futuras rotas no Caribe.
Viajar pela Economic Airlines pode ser um verdadeiro pesadelo. O cinto de segurança é um cordão coletivo para os passageiros e a máscara de oxigênio já vem com cara de pânico!
Um avião proveniente da Venezuela descarregou cocaína perto de Gao, em Mali, caindo logo em seguida, justamente depois de decolar, anunciou nesta segunda-feira em Dacar o encarregado regional do Escritório das Naciones Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), Alexandre Schmidt. O acidente aconteceu no dia 5 de novembro, mas só foi divulgado hoje.
"O Boeing pousou numa pista improvisada a 15 km de Gao (noroeste) com sua carga de produtos ilícitos", informou Schmidt, durante entrevista à imprensa.
"Ainda não se sabe a quantidade de droga transportada, mas "um Boeing pode carregar 10 toneladas", destacou.
A droga não foi encontrada. A Interpol, já advertida, está realizando uma investigação.
"É a primeira vez que temos conhecimento" de uma remessa de cocaína sul-americana à África utilizando um avião com esta capacidade, informou.
Nos últimos anos, a África ocidental tornou-se um importante centro de trânsito de cocaína sul-americana para os mercados europeus.
A entrada da US Airways no Brasil aumenta o número de destinos para os Estados Unidos na mesma época em que tradicionalmente começam os voos extras do verão ligando o país ao Brasil. A United Airlines vai oferecer voos sazonais sem escalas entre o Aeroporto Internacional Galeão Tom Jobim, no Rio, e Dulles, em Washington, de 18 de dezembro a 10 de janeiro. O voo será operado por um Boeing 767.
A Delta vai ter novos voos de 767 ligando São Paulo a Los Angeles, às terças-feiras, às quintas e aos sábados, a partir de 15 de dezembro, e Fortaleza a Atlanta, com um 757, às segundas e às quintas-feiras, a partir do dia 16. Um outro voo da Delta, entre Brasília e Atlanta, também com 767, começa no dia seguinte, operando às terças-feiras, às quintas e aos sábados. A data de término destes voos não foi decidida.
A Continental e a TAM, empresa brasileira que também voa para os EUA, ainda não tinham anunciado sua programação de voos adicionais para as férias de verão, até o fechamento desta edição. Mas, na cerimônia de entrada da Continental na Star Alliance, em Nova Jersey, onde representou a TAM, o diretor de Alianças e Relações Internacionais Marcelo Varella contou que a companhia procura aumentar a sua capacidade de transporte de passageiros entre o Rio e Nova York. Marcello afirmou que um Airbus A330 seria usado como avião complementar na rota, feita por um 767, em alguns dias da semana:
- Pode ser que isso fique permanente em 2010, assim como com a rota Rio-Miami. A gente acreditou no Rio (como saída para voos internacionais) antes de a cidade ser escolhida para as Olimpíadas.
Nave partiu com seis tripulantes nesta segunda-feira (16).
Lançamento ocorreu às 17h28 (horário de Brasília), na Flórida.
O ônibus espacial Atlantis e seus seis tripulantes partiram nesta segunda-feira(16), às 17h28 (horário de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida. A missão tem duração de onze dias e estão previstas três caminhadas espaciais.
A Atlantis leva 12 toneladas de carga para a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento ocorreu como o previsto sem nenhum tipo de problema.
A nave alcançou a órbita terrestre 8,5 minutos após seu lançamento.
A EADS, casa-mãe da construtora aeronáutica europeia Airbus, teve prejuízo no terceiro trimestre - o primeiro em mais de dois anos.
O consórcio perdeu 87 milhões de euros durante o período. Quanto aos resultados no total do ano, a EADS diz que ainda não pode avançar números, devido às grandes incertezas, relacionadas com os programas dos mega-jumbo A380 e do avião de transporte militar A400M.
A transportadora aérea do Iémen, Yemenia, assinou hoje uma encomenda para a compra de 10 aviões Airbus A320 no valor de 700 milhões de dólares, segundo foi anunciado na III Feira Internacional Aeronáutica do Dubai (Emirados Árabes Unidos).
O contrato foi assinado pelo director da Yemenia, Saleh bin Ali al Awayi, e o chefe das operações do departamento de clientes do consórcio europeu de Aeronáutica, John Leahy. Os A320 transportam 138 passageiros em classe económica e 12 em classe empresarial.
A compra dos aviões destina-se a expandir os serviços iemenitas nas suas rotas para África, Índia e Europa. Também a companhia aérea da Etiópia comprará 12 aviões A350 XWB ao consórcio aeronáutico europeu, conforme foi igualmente anunciado durante o certame.
Tom Einders, presidente da Airbus, salientou que a "a região do Médio Oriente passa por um grande desenvolvimento na indústria da aviação, que noutros locais se encontra em situação difícil".
A feira do Dubai realiza-se todos os anos durante quatro dias, tendo este ano participado 890 companhias de 47 países.
A rival da Airbus, a norte-american Boeing, não anunciou qualquer contrato de venda neste feira.
Há dois anos assinaram-se contratos no valor de 155 mil milhões de dólares para a compra de 540 aviões.
Durante o painel As Empresas Aéreas e Projetos para o Interior de São Paulo, no segundo Seminário Aviesp, as companhias aéreas falaram sobre os projetos para 2010.
O diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes, afirmou que a empresa pretende terminar o próximo ano com 111 aeronaves. "Também existe a possibilidade de começarmos a operar em mais um destino do interior paulista, mas ainda não posso dizer qual", declarou.
A Webjet, que fecha 2009 com 20 aviões, pretende ter mais cinco ou sete no próximo ano. A Trip, por sua vez, terá um acréscimo de oito a dez aeronaves, e a Azul pretende adquirir mais sete. O gerente operacional de Vendas da Tam, Fábio Faccio, afirmou que a companhia "tem o compromisso de renovar a frota doméstica em 2010".
OceanAir e Passaredo não falaram em aumento de frota, mas, sim, no maior número de cidades atendidas. A OceanAir pretende atender um ou mais municípios paulistas em 2010. A Passaredo pensa em 2014. "No ano que vem vamos focar no interior, e, para o ano da Copa, pretendemos oferecer ligações diretas, a partir de Ribeirão Preto, para as dez principais cidades-sede", disse o presidente da companhia, José Luiz Felício.
O programa de modernização da frota de 46 aeronaves de combate F-5 da FAB será concluído até o fim de 2010. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), 72% da frota já foi modernizada e as aeronaves estão plenamente operacionais. A modernização de outras 12 aeronaves F-5 adicionais, que a FAB comprou da Jordânia, de acordo com o Cecomsaer, ainda está sendo avaliada pelo Comando da Aeronáutica.
"A FAB fez um pedido de oferta à Embraer para posterior avaliação", informou o Cecomsaer. A Embraer é a contratada principal da FAB no programa de modernização do F-5 e a Elbit foi subcontratada pela brasileira para transferir a tecnologia de software embarcado para o Brasil. O valor total do programa de modernização do F-5 está avaliado em US$ 285 milhões.
A Elbit foi uma das pioneiras no Brasil no cumprimento de acordos de "offset" (contrapartida tecnológica) e seu primeiro compromisso com a FAB foi a compra da Aeroeletrônica, em 1996. Na época a empresa brasileira estava em dificuldades financeiras e corria o risco de fechar as portas. "A Aeroeletrônica é fruto do projeto F-5BR, sendo um dos maiores exemplos de como um contrato de 'offset' bem gerenciado pode produzir resultados expressivos para todo o Brasil", disse o Cecomsaer em resposta a uma das perguntas feitas pelo Valor.
Com o treinamento de engenheiros brasileiros em Israel, a empresa conseguiu transferir para o Brasil a tecnologia de aviônicos e de integração de sistemas de missão para aeronaves. Atualmente, segundo a Aeronáutica, 85% do valor do "offset" acordado com a Elbit já foi cumprido. A tecnologia desenvolvida para o F-5, segundo a Elbit, também já está sendo aplicada na modernização 54 aviões Bandeirante da FAB, um projeto avaliado em US$ 35 milhões.
Fonte: Virgínia Silveira (Valor Online) via O Globo
As empresas aéreas do Oriente Médio vão guiar a indústria de aviação global para fora da pior crise dos últimos anos, segundo afirmaram as duas maiores fabricantes de aviões do mundo, a europeia Airbus e a norte-americana Boeing. As duas companhias se mostraram otimistas durante o segundo dia do Dubai Air Show, embora tenham sido registradas poucas encomendas até agora.
"O Oriente Médio ainda é o centro do crescimento da aviação", afirmou Tom Enders, executivo-chefe da Airbus. Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing, ecoou o tom positivo de Enders, dizendo que prevê "enorme crescimento para o Oriente Médio".
Fabricantes de aviões, sob pressão na Europa e nos EUA, esperam que os preços do petróleo acima de US$ 70 o barril ajudem a companhias aéreas da região - boa parte estatais - a continuar se expandindo enquanto as concorrentes internacionais são prejudicadas pela desaceleração econômica global.
No evento em Dubai, a Boeing informou que espera demanda por 1.710 novos aviões, no valor de cerca de US$ 300 bilhões, durante os próximos 20 anos. A Airbus, que é uma unidade da European Aeronautic Defence & Space (EADS), disse que a região vai precisar de 1.418 aviões de passageiros, no valor de US$ 243 bilhões, "para satisfazer a demanda acima da média mundial" no mesmo período.
Nos últimos anos, empresas aéreas do Oriente Médio, cujo poder de compra aumentou junto com a receita com petróleo, dominaram os eventos do setor, fazendo grandes encomendas para a Boeing e a Airbus. Mas em Dubai, os pedidos até agora foram poucos. Hoje a Airbus assinou um acordo de US$ 700 milhões, a preços de tabela, com a Yemenia Airlines por 10 jatos A320.
De todo modo, Airbus e Boeing estão mais otimistas com relação à situação do mercado de aviação. "Há seis meses, as pessoas falavam em adiamentos ou cancelamentos. Não estou ouvindo nada disso nesse evento", disse John Leahy, diretor operacional da Airbus.
Tinseth, da Boeing, afirmou que em 2010 haverá aumento nos níveis de tráfego. "Em 2011 devemos ver as empresas aéreas voltando à lucratividade e em 2012 esperamos ver demanda por novos aviões", acrescentou.
Fonte: Danielle Chaves (Dow Jones/Agência Estado) via Abril.com
A 18ª Assembléia Regional Anual Mundial do Conselho Internacional de Aeroportos para a América Latina e Caribe (ACI-LAC), que acontece em Costa do Sauípe desde o domingo (15) e segue até o dia 18, reúne representantes de mais de 200 aeroportos, procedentes de 35 países, de regiões como Norte da América, América Latina e Caribe, Europa, África, Ásia e Pacífico, além de autoridades brasileiras do setor civil e militar. O evento é promovido pela ACI-LAC (organização que reúne representantes de 57 empresas administradoras de aeroportos da América Latina e do Caribe) e tem o patrocínio da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária).
Na cerimônia de abertura do evento, na manhã desta terça-feira (17), às 9h, são aguardadas as presenças dos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e do Turismo, Luiz Eduardo Barreto; do presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza; do presidente da ACI, James Cherry, do governador da Bahia, Jaques Wagner.
A realização da 18ª Assembléia Regional Anual Mundial da ACI-LAC visa promover o intercâmbio de informações e a cooperação entre seus membros para o desenvolvimento dos sistemas do transporte aéreo internacional, da infraestrutura aeroportuária e aeronáutica. Entre os temas em discussão durante o evento, estão assuntos operacionais no sistema aeroportuário como segurança, meio ambiente e capacitação.
Na manhã de terça-feira, por exemplo, das 11h às 12h, os impactos da crise econômica mundial sobre a aviação serão debatidos por Jorge Lukowski (AA 2000), Angela Gittens (ACI) e Juan Ignacio Lema Devesa (AENA).
Na tarde de terça-feira, das 15h15 – 16h, um dos temas em discussão será “O papel da privatização no futuro dos aeroportos da América Latina e Caribe”, com a participação de Ricardo Jose da Rodriguez (INFRAERO), Barney C. Parella (Intervistas), Jaime Daly (LAP) e Cyriel Kronenburg (IATA), entre outros.
Já na quarta-feira, 18, das 14h às 14h45 será discutido o tema “Projetos Atuais e Planejados de Melhoria Aeroportuária nas Capitais da América Latina”, com Rafael Flores (Panama), Joseph Johnson (Barbados Gaia) e Jonas Lopes (INFRAERO)
Segundo o secretário da ACI-LAC no Brasil, Eduardo Flores, a realização do evento na Bahia é decorrente da infraestrutura e do grande potencial de captação turística do local. O Aeroporto Internacional de Salvador está posicionado como o 15º aeroporto mais movimentado da região da América Latina e do Caribe, seguindo-se aos aeroportos de Miami (EUA), Cidade do México, São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Bogotá (Colombia), Cancun (México), Rio de Janeiro (Galeão), Brasília, San Juan (Porto Rico), Santiago (Chile), Lima (Peru), Buenos Aires (Argentina), Guadalajara e Monterrey (ambos no México).
Após muita espera finalmente na última sexta (13.11) o município de Sinop pode começar a respirar mais aliviado e a festejar. Desde sexta o Aeroporto de Sinop passou a contar com o tão sonhado e esperado caminhão de combate a incêndios de grande porte, o caminhão AP2 exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que é essencial para que um aeroporto possa receber aeronaves com capacidade de mais de 40 passageiros.
O caminhão AP2, marca Rosembauer, Tipo Panter, REG FAB 09 DB003, chegou a Sinop em cessão de uso de veículos especiais, oriundo do Ministério da Aeronáutica. A cessão de uso teve início em 09 de novembro de 2009 e termina em 09 de novembro de 2019.
Considerado um dos melhores aeroportos do interior de Mato Grosso o Aeroporto João Batista Figueiredo, em Sinop, possui hoje um terminal aeroportuário estruturado, com salas de embarque e desembarque, sala de espera, sala para as agências, lanchonete, entre outros. No local adequações estarão sendo feitas e entre elas encontram-se a instalação de equipamentos de Raio-X e esteira. No aeroporto em Sinop detectores de metal já foram instalados.
Durante a solenidade de entrega do caminhão foi realizada também a assinatura da ordem de abertura do processo licitatório para a construção da Seção de Prevenção contra Incêndio do Aeroporto em uma área de aproximadamente 185 m².
Fonte: Circuito MT com informações Assessoria de Imprensa Prefeitura de Sinop - Foto: Ademir Junior - Assessoria de Imprensa Prefeitura de Sinop
ETOPS ou "Extended Twin Engine Operations" é uma sigla de certificação oficial das Autoridades Aeronáuticas norte-americana e européias autorizando o voo de uma aeronave executiva ou comercial sobre o Oceano Atlântico, Oceano Pacífico e outras regiões inóspitas e isoladas do planeta.
Para receber esta certificação o fabricante em questão tem que demonstrar para as Autoridades Aeronáuticas, incluindo vários testes de demonstração em voo , que a aeronave submetida aos exames e análises é segura o suficiente para este tipo de operação, geralmente transoceânica.
Atualmente, a maioria das aeronaves comerciais de grande porte e executivas a jato de pequeno e médio porte com alcance intercontinental dos grandes fabricantes mundiais possuem esta certificação.
A principal exigência das Autoridades Aeronáuticas para a obtenção dessa autorização especial de vôo é a capacidade da aeronave se manter em vôo, caso um dos motores falhe, até uma parada de emergência mais próxima, especialmente pela análise do índice de confiabilidade dos motores.
A Agência Européia de Segurança em Aviação (EASA) certificou todos os modelos Airbus A330 com o Certificado de Operações de Voo Estendido para Aeronaves de dois motores (ETOPS) “além de 180 minutos”. Essa autorização torna as aeronaves da Família A330 as primeiras a receberem esse tipo de certificação, tanto da EASA quanto da FAA (Agência Americana da Aviação). O novo recurso estará disponível de acordo com a escolha do cliente e poderá estender a distância de desvio em até 1.700 milhas náuticas. Essa distância corresponde ao tempo máximo de desvio proporcionado pelo ETOPS ao modelo A330, que é de aproximadamente 240 minutos (em uma velocidade abaixo das condições padrão com um motor inoperante).
As operadoras de aviões de dois motores que optarem por esse recurso agora poderão voar para novas rotas que atualmente não operam dentro das regras do ETOPS. Para as aeronaves A330, exemplos de novas rotas incluem a porção sul do Oceano Atlântico e as áreas centrais e sul do Oceano Pacífico, além da parte central do Oceano Índico. As empresas que já operam voos nessas rotas serão beneficiadas com a nova regulamentação, já que passam a poder voar de forma mais direta e eco-eficiente. Estimativas demonstram um potencial de economia de combustível de até 10% para algumas das rotas de longo percurso (com conseqüente redução da emissão de CO2).
A recente liberação da extensão do ETOPS para aproximadamente 1.700 milhas náuticas e 240 minutos foi possível, em parte, devido à comprovada confiabilidade e robustez dos sistemas da aeronave e seus motores, conforme demonstrado nas mais de 14 milhões de horas em 3.500 milhões de voos realizados. A ETOPS é uma regra da Organização Internacional de Aviação Civil (International Civil Aviation Organization - ICAO) que permite que as operadoras de aeronaves de dois motores voem em rotas com um limite máximo de horas do aeroporto mais próximo. Desde 1995, os modelos A330 da Airbus têm recebido aprovação da EASA e da FAA para voarem com ETOPS de até 180 minutos e, com isso, acumularam mais de cinco milhões de horas de voo em mais de 800 mil voos ETOPS.
Empresa Azul Linhas Aéreas teria prometido novo voo para substituir o atrasado, mas não teria cumprido, segundo passageiros. Clientes da companhia protestaram
Um voo da companhia Azul Linhas Aéreas que deveria seguir do Aeroporto Silvio Name Júnior, em Maringá, sentido Campinas (SP), foi cancelado e provocou muita confusão no terminal maringaense, nesta segunda-feira (16). Cerca de 100 passageiros deveriam ter embarcado às 5h40 da manhã, mas próximo das 15 horas eles ainda esperavam pelo voo. Revoltados, houve tumulto e muita reclamação dos passageiros.
O saguão do aeroporto foi o palco do protesto, os clientes da empresa aérea pressionavam os funcionários que trabalham nos guichês da companhia. “Estou desde as 4 horas da madrugada aqui, com fome, sujo, sem lugar para descansar. Ou seja, um descaso total”, disse o passageiro Alexandre Nonato.
Segundo os clientes, o voo teria que sair as 5h40, como foi cancelado pelo mau tempo, a empresa teria prometido outra aeronave próximo do meio-dia, o que não aconteceu. A Azul ainda teria oferecido aos clientes passagens de ônibus e provocou ainda mais revolta dos passageiros. “Eu não posso viajar de ônibus, tenho problemas de saúde”, reclamou Gercelina Cancia.
Segundo a assessoria de imprensa da Azul, parte dos passageiros que aceitou seguir de ônibus viajou, outros foram levados a um hotel. Um novo voo teria sido marcado para 5h40 horas desta terça (17). A assessoria disse ainda que além do primeiro voo ter sido cancelado, o outro que estava marcado às 12h40 teve de passar por manutenção e foi suspenso.
Fonte: Marcos Paulo de Maria (JM Online, com informações da TV Cultura)
Até outubro, havia apenas uma companhia aérea americana ligada à Star Alliance que fazia voos no Brasil, a United. A partir de 16 de dezembro, com a estreia da US Airways no país, ligando o Rio a Charlotte, na Carolina do Norte, serão três. Em 27 de outubro, a Continental celebrou sua entrada na aliança global com um evento em Nova Jersey no qual reuniu executivos das outras empresas já associadas e as que ainda estão para se unir, como a brasileira TAM, que deve ganhar sua carteirinha de entrada até o primeiro semestre de 2010.
Boeing da Continental Airlines com o logotipo da Star Alliance: companhia associou-se no fim de outubro
A multiplicação por três de companhias da Star Alliance que saem do Rio para os EUA significa mais facilidade em alcançar destinos além dos conhecidos e ainda muito procurados Nova York e Miami. A Continental tem hubs (pontos de distribuição) no aeroporto de Newark Liberty, em Nova Jersey; em Houston, e em Cleveland. Charlotte, o destino final do novo voo da US Airways, é um hub da empresa para outros 150 destinos dentro do país. E a United tem voos do Rio e São Paulo para os aeroportos O'Hare, em Chicago, e Dulles, em Washington - sem contar os de code share com a TAM para Nova York (pelas duas capitais) e Miami (com saídas também a partir de Manaus).
- A Continental e a United têm redes complementares nos Estados Unidos - disse o vice-presidente de marketing da primeira, Jim Compton, no Hilton Avenue of Americas, hotel de Nova York em que a empresa promoveu uma entrevista coletiva no dia de sua entrada oficial na Star Alliance.
Em todo o mundo, a aliança mantém 19.500 voos diários ligados a 1.071 aeroportos em 171 países. Um número que sempre aumenta. A United, por exemplo, em 2010, vai passar a operar em mais três países: Barein, no Golfo Pérsico, e Nigéria e Gana, na África, estes dois em voos saindo da capital americana.
- Se a cidade para a qual você planeja viajar não é servida por nenhuma companhia da Star Alliance, sugiro que você pense de novo no destino que escolheu - brincou Jeff Smisek, presidente e chefe do escritório de operações da Continental, no hangar da empresa em Newark Liberty, onde um Boeing 757-200 foi apresentado já com a pintura da aliança na fuselagem, no evento que reuniu diretores de outras aéreas da aliança.
Com a mudança, clientes Elite Gold e Elite Platinum do OnePass, programa de milhagem da Continental, passam a ter os direitos dos passageiros da classe Gold do programa da Star Alliance. E os participante do Elite Silver... continuam Silver, mas na classificação da Star Alliance, que tem duas categorias, apenas, ao contrário das três da One Pass. Além disso, todos poderão acumular 100% de milhas e pontos nos cartões Elite para voos de qualquer bilhete, independentemente de onde forem adquiridos ou emitidos, sem as restrições que vigoravam até 27 de outubro. Outra mudança para os passageiros é que os portadores de bilhete prêmio da companhia não precisarão mais pernoitar nas escalas para aproveitar voos de conexão para outros destinos.
Servir para conexões, em princípio, será a principal função de Charlotte, a maior cidade do estado da Carolina do Norte, para onde a US Airways terá um voo direto diário saindo do Rio, às 22h55m e chegando às 6h - na volta, o voo parte de Charlotte às 20h30m e chega ao Galeão às 9h15m. Quem se dispuser a ficar no novo destino ligando o Brasil e os EUA pode se surpreender. Especialmente se for fã da velocidade em terra: Charlotte é a sede da Nascar, a associação que promove o campeonato de corridas de stock car nos Estados Unidos.
A cidade deverá ganhar em 10 de maio o Nascar Hall of Fame. A construção de três andares em formato circular, lembrando o formato dos circuitos das corridas, homenageará os empreendedores e pilotos que marcaram seu nome na história da competição, e ficará ao lado do prédio que será o centro de mídia da associação.
Embraer quer melhorar atendimento aos clientes árabes
A empresa brasileira estabeleceu uma parceria com a multinacional CEVA Logistics para oferecer um centro de distribuição de peças para jatos executivos nos Emirados Árabes.
A Embraer estabeleceu uma parceria com a multinacional CEVA Logistics para oferecer a seus clientes um centro de distribuição de peças para jatos executivos em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O centro fica próximo ao Aeroporto Internacional de Dubai (DXB), na região de Jebel Ali. As instalações da CEVA Logistics agora fornecem peças de reposição para a frota de jatos executivos da Embraer no Oriente Médio e suporte aos clientes da empresa brasileira no norte da África e Índia.
Segundo Edson Carlos Mallaco, diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer – Aviação Executiva, “esta conquista confirma a política da Embraer de trabalhar o mais próximo possível dos seus clientes em cada região”. “Estamos muito satisfeitos em oferecer aos nossos clientes no Oriente Médio este novo centro de apoio com estoque de peças de reposição mais próximo, melhorando, assim, o nível do nosso serviço”, destaca.
A Embraer mantém atualmente um estoque de peças de reposição para o Legacy 600 e o Lineage 1000 em Dubai. O estoque será expandido para dar suporte também aos jatos Phenom 100 e Phenom 300 em 2010, conforme o crescimento das entregas na região. A instalação dispõe de cerca de 3 mil peças para atender de forma rápida às necessidades dos clientes e centros de serviços autorizados.
Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil-Árabe - Foto: Divulgação/Embraer
Em análise preliminar, um dos técnicos da aeronáutica disse que, visualmente, ainda há árvores que poderiam colocar em risco operações de pouso e decolagem.
Os técnicos do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2) começaram na tarde desta segunda-feira o trabalho de vistoria do Aeroporto de Joinville. Eles fizeram medições de obstáculos nas cabeceiras e laterais das pistas.
Em uma análise preliminar, um dos técnicos da aeronáutica disse que, visualmente, ainda há árvores que poderiam colocar em risco as operações de pouso e decolagem. O responsável pelo trabalho de corte da vegetação disse que para limpar a área seria necessário mais uma semana de trabalho.
O trabalho de corte das árvores ficou suspenso do dia 5 de novembro até sábado, porque um dos moradores exigiu acordo com a prefeitura para ficar com a madeira do seu terreno.
De acordo com os técnicos do Cindacta 2, a reposta da vistoria deve ficar pronta na manhã desta terça-feira.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Cleber Gomes
Dois ministros e comandantes das Forças Armadas do Paraguai foram chamados a ir diante da comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados responder pelo pouso de um avião militar venezuelano em uma base do país, na quinta-feira passada (19), informaram os porta-vozes do Congresso nesta segunda-feira.
O avião, um Hércules C-130, permaneceu em solo paraguaio por pouco mais de duas horas.
"Precisamos compreender de forma precisa porque desceu um avião militar venezuelano no aeroporto da Força Aérea, quantos tripulantes e passageiros havia e se parte deles ficaram ou não em nosso país", disse o presidente da comissão, José López Chávez, em entrevista à agência de notícias France Presse.
Chávez, que pretende ao partido de oposição Unace, convocou os ministros de Relações Exteriores e de Defesa, Héctor Lacognata e Luis Bareiro, respectivamente, assim como o comandante das Forças Militares, o general Oscar Velázquez.
Paralelamente, o presidente em exercício, Federico Franco, anunciou que pediu informes ao ministro de Defesa, Luis Bareiro, sobre a aterrissagem.
De acordo com os meios de comunicação, dois dos tripulantes da aeronave --que eram entre oito e 12 pessoas-- tinham descido para permanecer, sob sigilo, no Paraguai, sem precisar ir pelo controle de imigração.
O ministro Lacognata disse que "nenhum militar venezuelano desse avião ficou no Paraguai", além de negar categoricamente que, do avião, foram descarregados dinheiro ou armamentos. "São normais os pousos de aeronaves de diferentes países, em escala técnica", completou. O ministro disse que dará à imprensa uma lista de casos semelhantes, dos últimos meses.
Duas pessoas estavam na aeronave de pequeno porte.
Ninguém ficou ferido; pelo menos 21 voos sofreram atrasos.
Avião que não decolou é removido e operações são retomadas no RS.
O avião de pequeno porte que não conseguiu decolar, na manhã desta segunda-feira (16), no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, foi removido da pista e as operações foram retomadas.
A aeronave, que pertence a empresa de táxi aéreo Jade, apresentou problemas quando seguia em direção a Santa Maria (RS). Os demais pousos e decolagens foram suspensos. A suspeita é que houve falha mecânica.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apenas o piloto e o copiloto estavam no avião e ninguém ficou ferido.
A pista foi liberada depois das 9h30. Ainda de acordo com a Infraero, 21 voos sofreram atrasos.
Fonte: G1 (com informações da RBS TV) - Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS
A norte-americana General Electric (GE) vai aliar-se à chinesa Aviation Industry (AVIC) para comercializar sistemas eletrônicos para aviões comerciais, incluindo o jato C919 com que a China quer competir com os gigantes Boeing e Airbus.
O objetivo é lançar, até meados de 2010, uma nova empresa sediada na China, uma parceria em que a GE fornecerá motores, partes e sistemas para as atuais aeronaves comerciais e militares, enquanto a AVIC fornecerá componentes electrônicos para futuros projetos de aviões comerciais.
O acordo permitirá a criação de 200 postos de trabalho nos Estados Unidos, disse hoje (16) em Pequim Lorraine Bolsinger, presidente da GE - Sistemas de Aviação, durante o anúncio da parceria que coincidiu com a primeira visita do presidente norte-americano à China.
"A nossa participação tem potencial para criar empregos de alta tecnologia nos Estados Unidos e, adicionalmente, criar cooperação industrial com a China", disse.
O presidente da GE acrescentou que o objetivo imediato é criar em conjunto "as melhores e mais competitivas soluções para competir com o C919" e depois prepararem-se para a próxima geração de produtos da Boeing e Airbus.
Bolsinger sublinhou que o mercado chinês de aviação é o que mais cresce em todo o mundo.
A China apresentou em setembro o C919, o maior jato comercial, que - os chineses acreditam -, poderá impulsionar a sua indústria de aviação, competindo com os rivais do Ocidente.
A viagem inaugural da aeronave está agendada para 2014 e a entrega aos compradores ocorrerá dois anos mais tarde.
Com sede em Fairfield, Connecticut, a GE tem atualmente mais de 12 mil empregados na China.
Instrutor Chris Collwell sofreu acidente há 6 anos.
Simulação de salto foi acompanhada por amigos brasileiros.
Chris Colwell dominava os céus como um pássaro. Fazia acrobacias que muitos pássaros não fazem. Rasgava a atmosfera como se caminhasse por uma estrada invisível. Com uma alegria visível, nos olhos e no sorriso. Ele chegou tão alto no esporte que virou professor.
No dia 24 de abril de 2003, a câmera estava no capacete de Chris. O paraquedista que aparece assustado na porta do avião é um iniciante. Um iniciante pesado, que desce muito rápido e quase sem controle.
Diante da perigosa descida do companheiro, Chris assume a posição mais rápida que existe no paraquedismo. De cabeça apontada para o solo, desce a mais de 200 km por hora para resgatar o aluno que, de repente, dá uma guinada. Os dois se chocam. O paraquedista profissional bate com a cabeça no peito do aluno.
As pernas param de responder aos comandos do cérebro. Chris perde também o controle dos dedos e movimenta os braços, desesperadamente, numa viagem sem controle em direção à terra.
Ele não consegue abrir o paraquedas principal. E só quando a morte parece algo inevitável, o paraquedas de emergência se abre automaticamente. Mas o alívo dura poucos segundos. Chris precisaria muito das pernas para fazer um pouso suave. Com sorte, pousaria na grama. Mas, nada feito. Ele rola desgovernado pelo asfalto.
Seis anos depois, Chris Collwell se culpa. “A gente deveria fazer seis voos aquele dia. O plano era ensinar a ele algumas manobras, mas de repente os planos mudaram. Ele começou a voar muito rápido. Eu tentei alcançá-lo, o que foi provavelmente meu erro, porque ele de alguma forma acabou ficando bem embaixo de mim. Num certo ponto, eu comecei a ver um monte de imagens do passado na minha cabeça, exatamente como acontece com pessoas que pensam que vão morrer”, contra Chris.
O pouso no asfalto foi o último da carreira de quem nasceu aventureiro. Foi obrigado a começar uma nova vida com as pernas e os dedos paralisados na cadeira de rodas.
Aos 38 anos, Chris não está feliz com o destino, mas já parou de se lamentar.
Dentro de casa, mandou construir um estúdio para viver uma nova paixão: a música. O instrumento é simples, mas foi o que deu para improvisar com plástico e ponta de lápis, para tocar o teclado.
A letra do hip-hop não tem nada de improviso. “É um dia completamente novo; cinco anos se passaram desde que eu bati no asfalto. Eu ainda voo, todos os dias, vou chegar aos céus? Não sei. Mas até lá eu vou tentar.”
Como diz a letra da música, Chris quer voar novamente. Os amigos chegam no fim da tarde, dispostos a ajudá-lo na missão, que não é impossível.
Mas primeiro é preciso preparar o carro. A bagagem. E o aventureiro.
Depois de seis anos, depois de muito tempo sonhando com esse momento, Chris está finalmente pronto para sua primeira aventura desde o acidente. Ele vai acompanhado de três brasileiros: a Juliana, que é paraquedista; o João, também paraquedista; e o Kallei, que é médico e paraquedista. Mas, antes do voo, eles têm ainda 800 quilômetros de estrada pela frente.
“Espero que não precise de nenhum suporte, mas se precisar a gente ta aí pra dar qualquer apoio”, explica Kallei.
Juliana e Chris se conheceram há muitos anos durante um voo.
“Vou voar junto com o Chris. A última vez que a gente voou junto faz bastante tempo já, então eu também estou esperando por este momento há muito tempo”, diz Juliana, instrutora de paraquedismo.
Como o próprio Chris tem dito, ela e João serão os anjos da guarda durante a simulação de um salto, num túnel de vento.
“Acho que só a gente estar aqui já é especial para todos nós e vai ser um grande desafio, porque nunca ninguém nas condições do Chris voou antes num simulador”, afirma João Tambor, instrutor de paraquedismo.
Chris está pronto. As portas se fecham e a van sai sem pressa.
Saindo de Deland, na Flórida, serão mais de 800 quilômetros até Fayeteville, na Carolina do Norte. Na jornada que atravessa a madrugada, os brasileiros se alternam na direção. E só na manhã do dia seguinte, a equipe finalmente chega ao local da aventura.
Chris mostra a mão para dizer que não está tremendo, nem um pouco nervoso. Todos se reúnem e Chris explica exatamente o que quer: “Eu fico o dia inteiro assim, sentado… Então eu quero girar… Voar para cima e para baixo… Quero ficar solto, sem que ningué me segure.”
Chris está com tudo pronto pra voar pela primeira vez depois de seis anos. É uma tentativa, a gente ainda não sabe o que vai acontecer, mas as expectativas são as melhores possíveis.
Tudo pronto para uma operação complicada. Eles têm que trazer o Chris para dentro do túnel que foi desligado neste momento.
O túnel de vento foi ligado. Os primeiros movimentos. Ele sente as mãos e lentamente vai saindo do chão. Os instrutores também começam lentamente a voar.
Nova tentativa. Ele ainda sendo segurado, protegido para sentir como é o vento depois de tanto tempo sem praticar. Obviamente, sem o movimento das pernas. E sem sentir o que acontece nas mãos.
Ele tenta sinalizar para os instrutores qual seria a posição mais confortável para voar sozinho - que é o grande objetivo dele aqui.
A comunicação é difícil. O instrutor tenta interpretar e ele pede para ficar de frente, o que é mais difícil.
Ele faz agora pela primeira vez o chamado belly fly, o voo de barriga para baixo. O Chris voa neste momento sozinho!
O sorriso no rosto de Chris começa a aparecer. Um certo alívio. Uma sensação de conquista - afinal depois de seis anos na cadeira de rodas - o Chris pela primeira vez tem a sensação de voar - algo que ele praticamente fez a vida inteira e fez muito bem, como poucos.
Agora sim vento mais forte - mais de 200 quilômetros por hora. Essas manobras são meio arriscadas para a situação que a gente está enfrentando.
A Juliana chora, enxuga as lágrimas, sorri, é uma emoção enorme porque ela passou os últimos dois anos planejando este momento. Eles voavam juntos antes do acidente do Chris.
Agora o Chris experimenta um voo de cabeça para baixo, exatamente o que ele fazia no dia do acidente, no momento do acidente. Agora, com toda a segurança, auxiliado por quatro instrutores, ele voa de cabeça para baixo, como se estivesse no céu.
Quando a aventura termina, a equipe comemora. A vitória é de todos.
Chris ainda não acredita que depois de seis anos numa cadeira de rodas, foi capaz de voar.