quarta-feira, 16 de novembro de 2022

OVNI? Luzes misteriosas voltam a ser vistas no céu de Porto Alegre

As luzes não identificadas que foram vistas por seis noites seguidas no céu sobre Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na semana passada, voltaram a aparecer na madrugada desta terça (15).

Luzes não identificadas voltam a ser vistas no céu sobre Porto Alegre (Reprodução/TV Globo)
Nas imagens registradas pela Central de Controle do aeroporto Salgado Filho, é possível ver luzes que se deslocam pelo céu, em diferentes pontos ao longo do tempo.

O caso viralizou, e internautas questionaram a possibilidade de óvnis e da presença de extraterrestres. Para especialistas consultados pela Folha na semana passada, é provável que se trate de fenômenos celestes corriqueiros aos quais muitas pessoas estão prestando mais atenção.

Entre os dias 4 e 9 deste mês, pilotos de avião que pousavam no aeroporto relataram à Central de Tráfego terem visto luzes não identificadas com o mesmo comportamento.

Na época, uma conversa entre o piloto e a controladora de tráfego aéreo foi gravada e divulgada no Youtube em um canal não oficial do aeroporto, que realiza captação a partir de uma câmera instalada em um prédio a cerca 2,8 km do aeroporto de Porto Alegre.

O incidente foi registrado em um diálogo entre a tripulação de um voo da Azul e profissionais do aeroporto Internacional Salgado Filho.

A companhia área informou que os tripulantes seguem rigorosos protocolos de segurança e que qualquer eventualidade é comunicada imediatamente ao controle de tráfego aéreo. Já a Fraport Brasil, que administra o aeroporto, afirmou não registrou nada a respeito.

No áudio, os pilotos afirmam ter avistado uma luz parecida com a de um farol de avião. O controle de tráfego aéreo, no entanto, afirma que não havia outras aeronaves na região de acordo com os radares.

Ainda é possível identificar, no diálogo, que os técnicos do aeroporto pedem que a tripulação informe quando as luzes sumirem. Os pilotos relatam que a luz desaparece e aparece novamente e que não há um padrão de circuito de tráfego, considerado movimento "aleatório" pela tripulação.

A controladora disse que não recebeu nenhum "reporte", termo usado na avaliação para relatos de eventos de segurança operacional. E o piloto prosseguiu: "Tem umas luzes. Por vezes, elas apagam, acendem, às vezes são uma, às vezes são duas ou três", descreve.

De acordo com os pilotos, a luz segue ao lado da aeronave por um tempo até quando se afasta rumo à lagoa da Conceição, em Florianópolis.

A FAB (Força Aérea Brasileira) disse não ter registrado "ocorrência aeronáutica no Rio Grande do Sul" nos últimos dias e que "o controle do espaço aéreo ocorreu dentro da normalidade".

Responsável por um observatório espacial em Taquara (RS), a 80 km de Porto Alegre, o engenheiro Carlos Fernando Jung tem registros de uma luz circulando no céu no último dia 4.

Ele não sabe dizer se o que os pilotos testemunharam é o mesmo fenômeno, mas está convencido de que o seu registro é o de um efeito causado por um canhão de luz apontado para o céu –produtoras de eventos chamam esses equipamentos luminosos de sky light, que emitem feixes para o alto de até 7 km.

Conforme Jung, a luz de um desses equipamentos pode "rebater" nas nuvens, subir e causar a ilusão de ótica de um ponto de luz se movimentando acima dos pilotos. A hipótese explicaria os movimentos circulares e a variação de cores, que ocorre em contato com diferentes pontos da atmosfera.

Via Aléxia Souza (Folha de S.Paulo)

Três feridos leves em incêndio em aeroporto de Bagdá

Três pessoas ficaram levemente feridas na terça-feira (15) quando um breve incêndio irrompeu no aeroporto internacional de Bagdá, disse uma autoridade iraquiana, acrescentando que os voos não foram afetados.


Vídeos nas redes sociais mostraram as chamas atingindo o teto perto dos balcões de check-in em um dos terminais, com o saguão envolto em fumaça.

“O incêndio durou vários minutos e três pessoas foram tratadas com dificuldade respiratória leve”, disse à AFP o oficial da defesa civil, pedindo anonimato. “O incêndio não afetou o tráfego aéreo”, acrescentou a mesma fonte, sem identificar a causa do incêndio.

A agência de notícias estatal INA disse que o incêndio começou “em uma área de refrescos no saguão de embarque”.


Conflito, negligência e corrupção endêmica deixaram a infra-estrutura rica em petróleo do Iraque em mau estado. Os padrões de segurança nos setores de transporte e construção são frequentemente desrespeitados e os acidentes são uma ocorrência comum. O aeroporto de Bagdá não passou por reformas internas consideráveis ​​desde que foi inaugurado na década de 1980, durante a era do ditador Saddam Hussein.

No final do mês passado, um caminhão-tanque de gás explodiu em Bagdá, matando pelo menos nove pessoas e ferindo outras 13, no que as forças de segurança disseram ter sido um acidente.

Via english.alarabiya.net

Avião faz pouso de emergência em um campo de golfe com 53 cães a bordo


Na manhã do dia 15 de novembro, aproximadamente às 9h (horário local), um voo de carga operado por uma aeronave Swearingen SA-227AT Expediter, matrícula N247DH, da Ameriflight fez um pouso de emergência no Western Lake Golf Course, em Pewaukee, Wisconsin.

De acordo com os relatos iniciais, o avião estava fazendo uma aproximação ILS para a pista 10 no Aeroporto Waukesha County de El Paso, Texas, após uma escala no aeroporto New Orleans/Lakefront, Louisiana. Ao tocar o solo, uma das asas se desprendeu após bater em árvores, causando o derramamento de 300 galões de combustível, mas sem causar incêndio.

O céu estava totalmente coberto por uma leve nevasca e ventos de 6 km/h de nordeste, segundo o METAR. Havia três pessoas a bordo da aeronave. Eles estavam transportando 53 cães resgatados da Waukesha Humane Animal Welfare Society (HAWS) e vários abrigos parceiros. No local, o pessoal do campo de golfe, o Corpo de Bombeiros e o pessoal do Crites Field auxiliaram no resgate do acidente.


Por meio de um comunicado, a empresa confirmou que todos estão sendo tratados por ferimentos leves pelo pessoal médico local. Os cães estão sendo avaliados por veterinários locais, mas estão em bom estado e em breve serão liberados para suas novas famílias, conforme planejado.

A Ameriflight relatou o incidente às autoridades competentes e está cooperando totalmente com a investigação.

Avião Antonov AN-2 roubado por jovem para fugir de Cuba caiu em Miami


Acidentou-se nessa segunda-feira, 14 de novembro, a oeste do Aeroporto Executivo Miami-Opa Locka, o avião Antonov AN-2 roubado em Cuba por um jovem piloto para fugir do país.

Como visto menos de um mês atrás, em 21 de outubro, a fuga um tanto quanto inusitada do regime ditatorial de Cuba foi promovida pelo aviador Rubén Martínez, de 29 anos, que trabalha para a Empresa Cubana de Servicios Aéreos (ENSA).

Ele estava escalado para realizar um voo cargueiro de Havana para a cidade de Sancti Spíritus, na parte central da ilha, mas acabou desviando a rota com o biplano AN-2 de matrícula CU-1885.

Ele voou baixo, rente à água, para evitar os radares, até chegar aos EUA, pousando no Aeroporto de Dade-Collier, bastante isolado e que foi construído na década de 1970 para ser uma alternativa ao Aeroporto Internacional de Miami.


Mas se o piloto conseguiu dar início a uma nova fase fora de Cuba, o mesmo não aconteceu com o avião, que não teve longevidade em sua vida operacional nos Estados Unidos.

De acordo com a WTVJ, o avião caiu em uma área gramada a cerca de 16 quilômetros a oeste do aeroporto Opa-locka. A polícia de Miami-Dade disse que o avião foi visto por volta das 13h30 por uma unidade de aviação que realizava uma patrulha aérea na área.


Os dois ocupantes do avião não ficaram feridos durante o acidente e foram resgatados do local, acrescentaram as autoridades. Ainda não há informações sobre por que a aeronave caiu ou qual era o objetivo do voo com a aeronave cubana.

A evolução da logomarca da Qantas nos seus 102 anos de existência

A atual pintura da Qantas nas caudas das aeronaves em Sydney no início deste ano
(Foto: Getty Images)

Conforme a Qantas cresceu e a aeronave evoluiu, o mesmo aconteceu com as logomarcas da Qantas. A primeira pintura da Qantas não era muito fácil para se escrever e não seria aprovada na era de hoje de cores elegantes e estilizadas. Texto em caixa, preto e todos aqueles traços! Mas os fundadores da Qantas provavelmente tinham mais coisas com que se preocupar do que uniformes. A Qantas diz que, por um curto período, os fundadores chamaram sua companhia aérea de "Western Queensland Auto Aero Services Limited", ou WQAASL, que é ainda mais difícil de fazer parecer bem na lateral de um avião do que na Qantas.
Logo inicial da Qantas, usado até 1930

As coisas começaram a ficar mais nítidas em 1930, quando a Qantas atualizou sua pintura, introduzindo asas e cores; vermelho. Essa cor continuaria a permanecer intimamente identificada com a Qantas até os dias atuais. Na pintura, há um mapa da Austrália com uma linha traçando o local onde a companhia aérea voou pela primeira vez, nos blocos de fundo empoeirados do oeste de Queensland.

Enquanto seus maiores jatos agora deixam rastros altos nos céus sobre o oeste de Queensland, a Qantas ainda voa turboélices em muitas das pequenas cidades inicialmente utilizadas nas décadas de 1920 e 1930.

O logo usado pela Qantas entre 1930 e 1944

O canguru voador foi introduzido em 1944

A próxima atualização da pintura foi em 1944, no final da Segunda Guerra Mundial. O canguru foi introduzido na pintura, um recurso que permaneceu em todas as pinturas desde então. Esse canguru de 1944 era muito mais naturalista do que as interpretações modernas. As asas vermelhas e o texto em preto foram retirados. A Qantas ainda usava cores, mas mais em tom ocre ou ferrugem do que a versão contemporânea.

Qantas também se tornou Qantas Empire Airways. Essa mudança refletiu os voos da Qantas sobre o Oceano Índico até o Ceilão, onde você poderia se conectar com o serviço BOAC para Londres - talvez o primeiro codeshare da Qantas!

Logo do pós-guerra da Qantas, em uso entre 1944 e 1947

Essa pintura durou apenas alguns anos. Em 1947, uma nova pintura foi lançada. O vermelho é trocado pelo azul, mas você pode ver a primeira iteração do canguru estilizado contemporâneo. No entanto, em 1947, o canguru da Qantas tinha asas. Esta nova pintura coincidiu com a nacionalização da Qantas e a abertura da Rota Kangaroo para Londres. Essa rota tem sido usada desde então e desde então se tornou uma rota icônica da Qantas.

A logomarca em uso entre 1947 e 1968

Qantas volta ao vermelho assim que o Boeing 747 entra em serviço


A pintura azul durou até 1968, quando foi substituída pela versão vermelha de hoje. O novo logotipo coincidiu com a era do jato e antecedeu a chegada do avião clássico da Qantas, o 747, apenas alguns anos. Também vemos a primeira versão do texto da Qantas que desde então se tornou tão familiar.
Logo da Qantas entre 1968 e 1984

A próxima atualização não foi até 1984, e agora a cauda vermelha foi introduzida. As asas caem do canguru. O texto é mais bloqueado do que a versão de hoje, mas não é muito diferente. Desde 1984, a Qantas remendou suas librés, mas não fez tantas mudanças.

A primeira pintura contemporânea da Qantas, esta usada entre 1984 e 2007

Em 2007, o vermelho era menos profundo e o texto começou a perder suas arestas mais duras. O canguru torna-se mais curvilíneo, a cabeça e as orelhas inclinam-se para a frente.

A logomarca da Qantas usada entre 2007 e 2016

Se não fosse pelo nome, os fundadores da Qantas não reconheceriam sua companhia aérea


Em 2016, a Qantas apresentou sua pintura atual. O texto é mais leve e enxuto, perdendo o clássico bloco que era uma característica da pintura da Qantas desde 1968. Há mais curvas. O vermelho profundo está de volta. O canguru tornou-se altamente estilizado. Sem dúvida, a menos que você soubesse que era um canguru, não saberia o que era.
Logo atual da Qantas, em uso desde 2016

Em seu centésimo primeiro aniversário, exceto pelo nome sobrevivente, os homens que fundaram a Qantas não reconheceriam sua companhia aérea. Você tem que se perguntar o que os primeiros fundadores da Qantas fariam com a Qantas de hoje, com sua 'libré' elegante, voos para seis continentes e aviões que podem cruzar oceanos com um único salto. Como as logos, é um salto gigante em relação a 100 anos atrás.

Hoje na História: O Canguru Voador: Qantas Airlines completa 102 anos

Em 16 de novembro de 1920 era fundada a Qantas Airways, a maior empresa aérea australiana, e a terceira mais antiga do mundo. A aérea começou a operar voos internacionais em 1935. O nome Qantas vem da sigla "QANTAS" que é o acrônimo de "Queensland and Northern Territory Aerial Services". A empresa é também chamada de "The Flying Kangaroo" ou, em português, "O Canguru Voador".

O escritório da Qantas, em Longreach, Queensland, em 1921 (Wikipedia)

A Qantas foi fundada em Winton, Queensland, por Hudson Fysh, Paul McGinness e Fergus McMaster. A primeira aeronave da companhia aérea foi um Avro 504K . Ela mudou sua sede para Longreach, Queensland em 1921 e Brisbane, Queensland em 1930.

Avro Dyack, o primeiro avião QANTAS (Wikipedia)

Réplica do Avro utilizado no início da companhia (Qantas)

A era QEA 

Em 1934, a QANTAS e a Imperial Airways da Grã-Bretanha (uma precursora da British Airways) formaram uma nova empresa, Qantas Empire Airways Limited (QEA). A nova companhia aérea iniciou suas operações em dezembro de 1934, voando entre Brisbane e Darwin. A QEA voou internacionalmente a partir de maio de 1935, quando o serviço de Darwin foi estendido para Cingapura (a Imperial Airways operou o resto do serviço até Londres). Quando a Segunda Guerra Mundial começou, a ação inimiga e os acidentes destruíram metade da frota de dez, e a maior parte da frota foi assumida pelo governo australiano para o serviço de guerra.

Hidroaviões da Qantas Empire Airways Short Empire em Rose Bay, no porto de Sydney em 1939 (Domínio público)

Os serviços de barcos voadores foram retomados em 1943, com voos entre o Rio Swan em Crawley em Perth , Austrália Ocidental e o Lago Koggala no Ceilão (agora Sri Lanka). Isso estava ligado ao serviço da British Overseas Airways Corporation (BOAC, a companhia aérea sucessora da Imperial Airways) para Londres. O logotipo canguru da Qantas foi usado pela primeira vez na "Rota Kangaroo", iniciada em 1944, de Sydney a Karachi, onde as equipes da BOAC assumiram o resto da viagem ao Reino Unido.

Em 1947, a QEA foi nacionalizada pelo governo australiano liderado pelo primeiro-ministro do Trabalho, Ben Chifley. A QANTAS Limited foi então encerrada. Após a nacionalização, a rede doméstica restante da Qantas, em Queensland, foi transferida para a também nacional Trans-Australia Airlines, deixando a Qantas com uma rede puramente internacional. Pouco depois da nacionalização, a QEA iniciou seus primeiros serviços fora do Império Britânico, para Tóquio. Os serviços para Hong Kong começaram na mesma época. Em 1957, uma sede, Qantas House, foi inaugurada em Sydney.

Era dos jatos

Em junho de 1959, a Qantas entrou na era do jato quando o primeiro Boeing 707-138 foi entregue.
 Ele recebeu o prefixo VH-XBA (Wikipedia)

Os aviões a jato entraram ao serviço da Qantas em 1959 com recurso aos Boeing 707-130. No início dos anos 70 a Qantas passou a utilizar os Boeing 747, os primeiros a ter desenhado um canguru na cauda do avião. A partir de então estes aviões passaram a constituir a base da frota da Qantas, vocacionada para voos com destinos longínquos dada a sua localização geográfica.

Qantas e Australian Airlines se fundiram setembro de 1992 (Qantas)

Em 14 de setembro de 1992, a Qantas se fundiu com a companhia aérea doméstica Australian Airlines (renomeada de Trans-Australia Airlines em 1986). A companhia aérea começou a ser rebatizada para Qantas no ano seguinte. A Qantas foi privatizada gradualmente entre 1993 e 1997. De acordo com a legislação aprovada para permitir a privatização, a Qantas deve ter pelo menos 51% de propriedade de acionistas australianos.

Oneworld e Jetstar 

Em 1998, a Qantas co-fundou a aliança Oneworld com a American Airlines, British Airways, Canadian Airlines e Cathay Pacific, com outras companhias aéreas se juntando posteriormente.

Com a entrada da nova companhia aérea de baixo custo Virgin Blue (agora Virgin Australia) no mercado doméstico em 2000, a participação de mercado da Qantas caiu. A Qantas criou o orçamento Jetstar em 2001 para competir. O principal concorrente doméstico da Qantas, a Ansett Australia, entrou em colapso em 14 de setembro de 2001. 

A participação de mercado da Qantas imediatamente se aproximou de 90%, mas a concorrência com a Virgin aumentou à medida que se expandia; a participação de mercado do Grupo Qantas acabou se acomodando em uma posição relativamente estável de cerca de 65%, com 30% para a Virgin e outras companhias aéreas regionais respondendo pelo restante do mercado.

Desenvolvimentos do século 21 

A chegada de um Qantas Airbus A380 no Aeroporto Internacional de Dubai em 1 de abril de 2013
 (via Wikipedia)

A Qantas brevemente reviveu o nome Australian Airlines para uma companhia aérea de orçamento internacional de curta duração entre 2002 e 2006, mas esta subsidiária foi fechada em favor da expansão internacional da Jetstar, incluindo a Nova Zelândia. 

Em 2004, o grupo Qantas expandiu-se para o mercado de companhias aéreas de baixo custo asiático com a Jetstar Asia Airways, na qual a Qantas possui uma participação minoritária. Um modelo semelhante foi usado para o investimento na Jetstar Pacific, com sede no Vietnã, em 2007, e na Jetstar Japan, lançada em 2012.

Em dezembro de 2006, a Qantas foi objeto de uma licitação fracassada de um consórcio que se autodenomina Airline Partners Australia. As negociações de fusão com a British Airways em 2008 também não levaram a um acordo. 

Em 2011 uma disputa de relações industriais entre a Qantas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte da Austrália resultou na paralização de todas as aeronaves da Qantas e no bloqueio do pessoal da companhia aérea por dois dias.

Em 25 de março de 2018, um Boeing 787 da  Qantas se tornou a primeira aeronave a operar um voo comercial sem escalas entre a Austrália e a Europa, com a chegada inaugural do voo 9 (QF9) em Londres. O QF9 realizou uma jornada de 17 horas e 14.498 km (9.009 milhas) do Aeroporto de Perth, na Austrália Ocidental, até Londres Heathrow.

Em 20 de outubro de 2019, a Qantas Airways completou o voo comercial mais longo até agora entre Nova York e Sydney usando o Boeing 787-9 Dreamliner em 19h20.

COVID-19 pandemia 

Em 19 de março de 2020, a Qantas confirmou que iria suspender cerca de 60% dos voos domésticos, colocar dois terços de seus funcionários em licença, suspender todos os voos internacionais e aterrar mais de 150 de suas aeronaves do final de março até pelo menos 31 maio de 2020 após a expansão das restrições de viagens do governo devido à pandemia de COVID-19. 

Para sobreviver à pandemia, a Qantas anunciou que eliminaria 6.000 empregos e anunciou um plano para levantar A $ 1,9 bilhão em novo capital. A Qantas também anunciou que iria descarregar sua participação de 30% na Jetstar Pacific para a Vietnam Airlines, retirando assim a marca Jetstar no Vietnã,

A Qantas aposentou seu último Boeing 747 em julho de 2020, após quase 49 anos de operação contínua - o primeiro 747 foi introduzido em agosto de 1971, enquanto todos os 12 Airbus A380s foram colocados em armazenamento (10 no Mojave Air & Space Port e 2 no Aeroporto Internacional de Los Angeles) por um período mínimo de três anos. 

Os pilotos do último voo do Boeing 747 para o deserto de Mojave via Los Angeles traçaram a forma do icônico logotipo da Qantas na trajetória de voo antes que o jato continuasse sua jornada.

Frota

Em novembro de 2018 , a Qantas e suas subsidiárias operavam 297 aeronaves, incluindo 71 aeronaves da Jetstar Airways; 90 pelas várias companhias aéreas da marca QantasLink e seis pela Express Freighters Australia (em nome da Qantas Freight, que também faz leasing de três Boeing 747-400F da Atlas Air). Clique AQUI para ver a frota completa.

Por Jorge Tadeu, com Wikipedia e Site Qantas

História: 'Vi o acidente de avião que matou minhas irmãs'


Quando Harriet Ware-Austin tinha oito anos, ela testemunhou um acidente de avião no qual as duas irmãs mais velhas dela morreram. Ela passou grande parte dos últimos 49 anos vivendo dentro do que ela própria descreve como um "túnel" de luto privado. Mas recentemente ela começou a se conectar com outras pessoas que viveram essa mesma tragédia.

Harriet estava com os pais em uma plataforma ao ar livre, no aeroporto de Addis Ababa, naquele dia de abril de 1972. O feriado de Páscoa havia acabado e as irmãs de Harriet, Caroline, de 12 anos, e Jane, de 14, estavam voando de volta para Inglaterra da Etiópia, para início do novo período escolar. Quando as garotas chegaram ao topo da escada do avião, elas viraram para se despedir e logo desapareceram dentro da aeronave.

Em seguida, o avião delas disparava pela pista, ganhando velocidade para decolar. Mas, em vez de voar alto em direção ao céu, ouviu-se um barulho alto de freios. Fora de controle, o avião deu uma guinada antes de descer rapidamente por uma ladeira íngreme no final da pista.

"E então, de repente, surgiu uma grande nuvem de fumaça preta", lembra Harriet.

O pai de Harriet, Bill, correu em direção ao avião, deixando Harriet e sua mãe, Elsa, de pé, de mãos dadas, olhando em silenciosa descrença.

A milhares de quilômetros de distância, em um internato em Warwick, Graham Townsend, de 12 anos, esperava o retorno de seus dois irmãos mais novos, Christopher e Kenneth, após o feriado de Páscoa. Como de costume, os três passariam as férias com os pais em Addis Abeba, mas neste ano houve uma mudança de planos e Graham não foi. Por isso, ele estava ansioso para descobrir o que seus irmãos haviam feito naqueles dias.

Passageiros entram pela porta traseira do East African Airlines VC10 no
aeroporto de Adis Abeba, em 18 de abril de 1972 (Foto: Bill Ware-Austin)
Quando ele recebeu a má notícia, os detalhes não estavam claros. Houve um acidente envolvendo um avião, mas Graham não imaginou que poderia ser grave.

"Meus primeiros pensamentos foram: 'Uau, que história fantástica eles terão quando voltarem!'", disse. "Eu estava quase sentindo um pouco de ciúme."

Ele continuou brincando, tentando equilibrar três bolas de gude coloridas em cima de um banquinho com a superfície ligeiramente curva. Duas das bolas de gude rolaram, restando apenas uma.

"E foi quando, de repente, pensei: 'Deus, eu acho que vou ficar sozinho agora.'"

Quase meio século depois, Harriet Ware-Austin falou para programa de rádio Life Changing, da BBC, sobre o evento que deixou uma marca tão profunda em sua vida.

A irmã de Harriet, Caroline, e a amiga dela Debbie, conseguiram soltar os cintos de segurança uma da outra e sair do avião, explicou Harriet. Mas Caroline havia corrido morro abaixo, onde o combustível dos tanques estava derramando, enquanto Debbie fugiu na direção oposta e escapou do fogo que engolfou sua amiga. Caroline ainda estava viva quando seu pai a encontrou, mas todas as roupas dela haviam sido queimadas, restando apenas os sapatos.

Ela morreu quatro dias depois. Após ter sido levada de volta ao Reino Unido em um voo de resgate da RAF, acompanhada pelos pais dela e por Harriet.

A irmã mais velha, Jane, morreu instantaneamente devido ao rompimento da aorta, causado pela pressão do cinto de segurança em seu tronco.

Elas estão entre as 43 pessoas que perderam a vida, de um total de 107 a bordo do voo da East African Airways VC10.

Caroline, Harriet e Jane fazendo um piquenique com a mãe e o pastor alemão, Benjy,
durante as férias da Páscoa, Etiópia, 1972 (Foto: Bill Ware-Austin)
Harriet só voltou à Etiópia em 2009 — 37 anos depois — em uma viagem relacionada ao trabalho dela como consultora de direitos humanos.

Foi uma experiência poderosa, "terrivelmente difícil e cheia de emoções", e ela precisou se controlar para conseguir trabalhar.

Ela lembra de pousar no aeroporto de Adis Abeba e avistar da janela de seu voo o barranco onde o avião de suas irmãs havia explodido em chamas em 1972.

O cheiro do ar, quando ela saiu para a pista, era exatamente como ela se lembrava de sua infância. Mas, mesmo com todas as emoções dolorosas, Harriet também se sentia próxima de suas irmãs, "porque é onde todas nós estivemos juntas pela última vez".

Harriet já esteve em Addis Abeba muitas vezes desde então, e em todas as visitas ela sente a mesma conexão com Caroline e Jane. Não há nenhum memorial para as 43 pessoas que perderam suas vidas no acidente VC10.

Sentada no aeroporto de Addis Abeba um dia, olhando para a pista, Harriet se sentiu oprimida por um desejo de saber o que aconteceu com os sobreviventes e parentes, e como o acidente afetou a vida deles.

"Onde eles estão? Como eles estão? Como foram suas vidas na longa escala de volta?" ela diz. "Vivemos num vácuo de nossa própria dor e em construção de uma nova vida durante as décadas seguintes a 1972, mas, de repente, me consumi com a necessidade de descobrir mais sobre os outros."

Ao compartilhar sua história com a BBC, Harriet acreditava que poderia encontrar alguns deles. Um trailer do programa foi lançado no dia 6 de abril de 2021, quando Graham Townsend e sua esposa, Gillian, estavam dirigindo pela rodovia 280, perto de São Francisco, nos EUA, no caminho para receber a dose de vacina contra a covid-19.

"Graham quase derrapou na rodovia", escreveu Gillian em um e-mail para Harriet mais tarde, naquele dia.

Quando o programa foi transmitido, pouco mais de duas semanas depois, Harriet e Graham trocaram vários e-mails. Eles conversavam sobre a Etiópia, onde o pai de Harriet havia trabalhado em um programa de conservação do solo, e o pai de Graham para a Organização Internacional do Trabalho. Também compartilharam os detalhes que cada um deles lembrava do acidente.

"À medida em que aprendíamos mais sobre as circunstâncias uns dos outros, descobríamos que nossas experiências eram muito complementares. Então elas nos deram uma perspectiva completamente diferente", diz Graham.

Harriet era a mais nova de três meninas, enquanto Graham era o mais velho de três meninos. Harriet estava lá quando o acidente aconteceu, enquanto Graham não.

Kenneth, Christopher e Graham Townsend na Etiópia, no final de 1971 (Foto: Graham Townsend)
Eles descobriram que seus pais não se conheciam antes, mas que depois do acidente passaram a trocar cartas e cartões de Natal e se encontraram no aniversário da tragédia ao longo de 21 anos, mesmo após a morte da mãe de Graham, Barbara.

Harriet estava ansiosa para entender como Graham havia lidado com a situação, sendo o único filho que não estava no avião, assim como ela. Enquanto Graham queria saber se, como ele, Harriet sempre quis ter três filhos — e ela teve.

"Houve muita tristeza", diz Harriet, "mas também muitas lembranças felizes e risos."

A pandemia impediu Graham de comparecer ao funeral do pai, que morreu em novembro de 2020 aos 92 anos. Mas neste verão ele finalmente conseguiu fazer a viagem de volta.

"Meu pai foi a última pessoa em nossa família, além de mim, que conheceu meus irmãos", diz Graham. "Quando ele faleceu, não havia mais ninguém com quem eu pudesse falar, que realmente entendesse."

A perda do pai trouxe à tona uma necessidade, assim como a de Harriet, de manter vivas as memórias de seus irmãos. Portanto, encontrar vestígios do que havia acontecido com eles entre os pertences de seu pai — as cartas de condolências e o relatório do acidente — foi de grande importância para ele. Havia também fotos de família e filmes cinematográficos.

"Estou cavando gradualmente todas essas coisas preciosas e isso me ajuda a montar uma linha do tempo do que estava acontecendo", diz ele. "Sendo engenheiro, gosto de ter tudo em ordem."

Embora eles nunca tenham se conhecido antes, Harriet diz que reconheceu Graham imediatamente. "Eu vi o rosto de seu pai e me lembrei dele — um homem muito adorável", diz ela.

Eles perceberam que imediatamente depois de se conhecerem já estavam conversando sobre seus sentimentos mais íntimos.

"Não havia nada daquela sensação esquisita de se conhecer um estranho", diz Harriet. "Foi um 'reencontro' realmente extraordinário, completos estranhos com uma conexão instantânea e um passado em comum."

Ao lado, Graham Townsend

No dia do acidente, os irmãos de Graham, Christopher e Kenneth, foram encontrados por seu pai, Jack - reconhecíveis apenas pelos relógios Timex ainda presos aos pulsos. Eles não sobreviveram.

Quando criança, Graham sempre se perguntava se as coisas poderiam ter acontecido de forma diferente se ele tivesse viajado com seus irmãos, como normalmente faria.

"Lembro-me de dizer aos meus pais: 'Gostaria ter estado no avião', o que significa que poderia ter ajudado", diz ele. "E eu até pensei que talvez fosse melhor morrer com eles, porque então eu não teria toda essa tristeza e culpa agora."

Ler o relatório do acidente e conversar com Harriet ajudaram a acalmar Graham.

"Comecei a perceber que onde as pessoas estavam sentadas na aeronave era um fator importante para saber se elas viveriam ou morreriam e, à medida que aprendia mais, parecia que se eu estivesse com elas, não teria feito nenhuma diferença."

Desde que seu programa de rádio foi transmitido, Harriet foi contatada por mais de 200 pessoas de todo o mundo.

Alguns são estranhos que só querem oferecer apoio. Outros estudavam com Caroline e Jane e nunca haviam entendido totalmente o que acontecera com as calorosas, amigáveis ​​e engraçadas garotas.

Suas vozes são ouvidas no programa em uma mensagem de despedida, que elas gravaram em um toca-fitas antes de partirem para o aeroporto. Este era um costume familiar. Harriet e seus pais ouviam as mensagens gravadas na volta para casa, depois de sair do aeroporto.

"Olá mamãe e papai e Harriet... Obrigada por um super feriado... Sempre vou me lembrar disso... Quando estiver sentada na sala de aula da escola... Vou pensar em todos vocês. Não nos esquecemos de vocês, estamos sempre pensando em vocês", diz Jane.

"Obrigada por um feriado adorável... Vou pensar em você o tempo todo, então não se preocupe muito. Tchau, tchau", diz Caroline.

"É muito difícil de ouvir, mas também é muito precioso que essas vozes possam ser preservadas", diz Harriet, "e têm o direito de serem ouvidas."

Algumas das pessoas que entraram em contato disseram a Harriet que nunca haviam esquecido de suas irmãs. Costumavam visitar seus túmulos, depositar flores e até mesmo deixar bilhetes lá para tentar fazer contato com elas. Para Harriet — cujos pais tiveram que decidir apressadamente onde as meninas seriam enterradas — isso aliviou a culpa que ela sentia por não poder visitá-las mais vezes no cemitério próximo à escola.

Harriet (foto ao lado) e Graham dizem que o luto pode ser desencadeado inesperadamente - por exemplo, ao preencher um formulário que pergunta quantos irmãos eles têm.

Outras pessoas escreveram para Harriet com histórias de partir o coração sobre as pessoas que perderam — pais, mães, irmãs, irmãos e amigos. Uma mulher disse que chorou mais pela morte do pai na semana em que ouviu Harriet no rádio do que durante os 49 anos anteriores.

Alguns disseram que nunca haviam confrontado realmente seus sentimentos sobre o que aconteceu naquele dia terrível até ouvirem o relato marcante de Harriet na rádio, quase meio século depois.

Harriet ficou profundamente comovida com todas as mensagens e é grata por cada história compartilhada. "Cada uma delas é um elo vivo com minhas irmãs", diz ela.

Um homem entrou em contato dizendo que cuidou de uma menina chamada Caroline por dois dias em Addis Abeba após o acidente. "Acho que era sua irmã", escreveu ele.

"Ele entendeu minha necessidade de saber todos os detalhes", diz Harriet, "e foi muito bom saber que ela teve esse homem adorável e gentil cuidando dela."

Um dos tripulantes da força aérea britânica também escreveu para Harriet. Ele nunca se esqueceu das pobres crianças, disse ele, e do cheiro de carne queimada.

Uma mulher que começou a trabalhar na Embaixada Britânica em Addis Ababa uma semana depois da tragédia disse que comprou um cavalo de uma família que perdeu dois filhos no acidente. Era a família de Harriet.

"Ela comprou Honest Joe, meu amado grande cavalo branco!" Harriet diz. "E ela viveu anos maravilhosos com ele, então foi bom saber disso."

Harriet e Honest Joe - os etíopes a chamavam de "a garotinha no grande cavalo branco"
Debbie, que estava sentada ao lado de Caroline no avião, também enviou um e-mail com suas lembranças.

"Voltei para a escola nas últimas semanas do semestre de verão e descobri que meus amigos eram exatamente o que eu precisava", escreveu ela. As outras garotas eram uma distração bem-vinda. "Eles disseram 'que azar' ou algo assim, me informaram sobre as fofocas e monitoraram o progresso das minhas 'tiras de bacon' (ferimentos) com interesse."

Harriet nunca parou de imaginar como a vida teria sido diferente se Caroline e Debbie não tivessem se separado depois de pular do avião.

Em breve, fará 50 anos desde o acidente, e Harriet e Graham gostariam de fazer algo para marcar o aniversário do dia em que perderam seus queridos, irmãos e irmãs.

"Não queremos que eles sejam esquecidos", diz Graham. Ele gostaria de fazer um memorial fúnebre e tem esperança de que sua nora, uma pedreira, possa aconselhá-lo sobre a melhor forma de restaurar a lápide de seus irmãos.

Ao lado, a lápide no local onde estão enterrados os irmãos de Grahan, em Berkswell, West Midlands.

Mas, além de prestar homenagem a seus próprios irmãos, Harriet e Graham também querem lembrar todas as outras pessoas que perderam a vida e daqueles que foram deixados para trás.

"Somos todos parte da mesma coisa", diz Graham.

No próximo mês, Harriet viajará para Addis Ababa para visitar um cemitério onde ela descobriu que algumas das pessoas que perderam a vida no acidente estão enterradas. Ela vai tirar fotos e colocar flores em seus túmulos, como outras pessoas fizeram por suas irmãs.

"Porque eles nunca foram visitados por suas famílias, o que parece a coisa mais triste e solitária", diz ela.

Em sua mente, Caroline e Jane estão sempre muito presentes. "Nunca parei de sentir a perda e, muitas vezes, de maneira muito forte", diz ela. "Eu penso nelas não apenas uma vez, mas várias vezes ao dia — elas estão sempre lá."

Por Sarah McDermott (BBC News)

Vídeos virais mostram como a bagagem é acomodada no porão do avião


Os vídeos que mostram como as malas são colocadas no porão do avião foram publicados no TikTok e já receberam milhões de visitas.

Um usuário do TikTok chamado Deej publicou vários vídeos na sua conta onde mostra como as malas são carregadas no porão de um avião comercial. Os vídeos, que foram filmados no aeroporto de Vancouver, no Canadá, mostram como o funcionário tem de "jogar tetris" com as malas dos passageiros.

Num dos vídeos é possível ver como uma rampa é colocada no avião, antes do funcionário assumir a sua posição e esperar que malas comecem a rolar até ele. Então, o funcionário começa a organizar bagagem no espaço disponível, muito próximas umas das outras, sendo que cada centímetro de espaço é aproveitado.


O vídeo já foi visto mais de 20 milhões de vezes. Nos comentários, muitos utilizadores compararam a filmagem a um jogo de Tetris e Deej gravou vários outros vídeos com esse tema, onde mostra a mesma técnica ao acomodar a bagagem.


terça-feira, 15 de novembro de 2022

10 voos fascinantes com recorde mundial do Guinness

Você conhece algum recorde mundial da aviação? Vamos dar uma olhada mais de perto e explorar nossos 10 principais voos recordes mundiais do Guinness relacionados à aviação!

10. O voo comercial sem escalas mais longo do mundo



A Singapore Airlines opera atualmente o voo comercial programado mais longo do mundo.

Inaugurada pela primeira vez em 2004, a viagem de 16.600 km foi feita pela frota das companhias aéreas A340-500. No entanto, com o aumento dos custos de combustível, ineficiência e falta de lucratividade, a companhia aérea foi forçada a interromper seu voo de 18 horas.


Em 2018, com o lançamento do Airbus A350-900ULR (Ultra Long Range), a Singapore Airlines retomou seus serviços para Nova York! Atualmente, o serviço sem escalas opera como uma rota de viagem vacinada entre Cingapura e o JFK de Nova York.

9. Maior Tempo de Aerotransportado por um Avião


Se você pensou que o voo sem escalas de 18 horas da Singapore Airlines era longo, você ficará surpreso!

Com tecnologia inovadora e motores mais eficientes em termos de combustível, era de se esperar que esse recorde mundial fosse alcançado por um avião comercial moderno. No entanto, como a imagem abaixo sugere, um Cessna C172 foi coroado o campeão deste título. Então, como exatamente isso aconteceu?

(Foto via WikiMedia Commons/Mr. Satterly)
O ano era 1985 e dois pilotos ambiciosos estavam planejando algo inédito! Voando em um Cessna C172 por vários dias seguidos sem pousar! Os dois pilotos, Bob Timm e John Cook modificaram seu C172 instalando um tanque de combustível de 95 galões, um colchão e uma pia. Chegou o grande dia e partiram para a sua incrível viagem, que durou um total de 64 dias, 22 horas e 19 minutos!

Voando pela Califórnia e pelo deserto de Nevada, o reabastecimento foi possível voando baixo nível ao lado de um caminhão de combustível duas vezes por dia. Uma mangueira do caminhão foi então içada até o avião. Dois meses depois, a aeronave finalmente pousou de volta ao solo e um recorde mundial do Guinness foi estabelecido!

Hoje, o Cessna usado para aquele voo pode ser encontrado pendurado no teto do Aeroporto Internacional McCarran em Las Vegas. Você consegue se imaginar preso em um avião por tanto tempo?

8. O maior volume já transportado por via aérea


Enquanto muitos de nós não viajamos muito em 2020, o poderoso Antonov An-225 estava ocupado voando e até estabeleceu outro recorde mundial. Transportou 150 toneladas métricas de carga da China até Paris, França. 


A carga a bordo incluía máscaras médicas, luvas e outras roupas de proteção. Segundo relatos, o pessoal de terra demorou mais de 10 horas para descarregar a carga. Infelizmente, o avião foi destruído em um ataque da Rússia durante a Guerra da Ucrânia.

7. Primeiro voo totalmente vacinado do mundo


No dia 6 de abril de 2021, a Qatar Airways operou o primeiro voo do mundo totalmente vacinado com COVID-19 de Doha. O voo QR6421, operado por um A350-1000 com registro A7-ANF, transportou 144 passageiros vacinados e 18 tripulantes a bordo.


O voo. partiu do Aeroporto Internacional de Hamad às 11h45, com tempo previsto de voo de 3 horas e 15 minutos. O voo foi rumo ao Golfo Pérsico, Emirados Árabes Unidos e Omã.

6. Maioria das nacionalidades a bordo de um voo


Em 29 de novembro de 2019, a Emirates operou um voo histórico único do A380, marcando o 48º Dia Nacional dos Emirados Árabes Unidos e o Ano da Tolerância dos Emirados Árabes Unidos. 145 nacionalidades, mais de 500 passageiros e um caleidoscópio de culturas se juntaram para fazer história no voo EK2019 da Emirates.


O A380 com pintura especial “Ano da Tolerância” foi operado no voo EK2019; O registro da aeronave foi A6-EVB, um A380 classe 2 com capacidade para 615 passageiros.


O voo recebeu passageiros de diferentes origens, etnias, religiões e culturas; incluiu funcionários, famílias e crianças, bem como pessoas de determinação. Os passageiros foram incentivados a viajar com suas roupas nacionais e, ao longo do voo, seus trajes coloridos se tornaram uma colagem vibrante homenageando suas diferentes heranças e tradições.

5. O voo comercial mais curto do mundo


Se você consegue prender a respiração por mais de 53 segundos , parabéns, você acaba de gastar mais tempo do que o voo mais curto do mundo!


A viagem nos leva à ilha Orkney, na Escócia, onde a Loganair opera serviços diários entre as duas ilhas de Westray e Papa Westray.

O voo de 2,7 quilômetros está sendo realizado por um Britten-Norman BN2B-26 Islander.

4. Voo doméstico mais longo


Senhoras e senhores, bem-vindos a bordo do voo da Air France de Paris para a Ilha da Reunião!

Da Europa continental à ilha tropical de Reunião, a Air France opera o voo doméstico mais longo do mundo, com um tempo médio de voo de 10 horas e 30 minutos! Normalmente pilotado por um Boeing 777, os passageiros neste voo só precisam ter uma carteira de identidade, já que, tecnicamente, nunca saem do país. Como você se sentiria após voar por mais de 10 horas apenas para pousar de volta no mesmo país de onde partiu?


Durante o COVID, o voo doméstico comercial mais longo do mundo foi o voo TN64 operado pela Air Tahiti Nui. O voo operado entre Papette e Paris CDG. Percorreu 15.715 quilômetros (9.765 mi; 8.485 nm) levando aproximadamente 16 horas e 20 minutos.

A French Bee operou o mais longo voo doméstico de carga sem escalas, do Taiti a Paris em 14 de maio de 2020.

3. A maior aeronave do mundo


Muitos tendem a acreditar que o Antonov AN-225 é a maior aeronave do mundo. No entanto, este não é o caso. Com um comprimento de 73 metros, uma altura de 15 metros e uma largura de 117 metros , o Stratolaunch ganhou vitoriosamente o título de maior aeronave do mundo. Seu uso pretendido é transportar e lançar foguetes a uma altitude de 35.000 pés!

2. Tempo e voo de passageiros mais longo do mundo


A Qantas quebrou não um, mas dois recordes mundiais quando voou no dia 13 de novembro de 2019, sem escalas de Londres a Sydney. O voo da Qantas QF7879, também conhecido como “Projeto Sunrise”, esteve no ar por 19 horas e 19 minutos e cobriu uma distância total de 17.800 quilômetros.


Este voo único foi conduzido como um voo de pesquisa para ver como o corpo humano se comportaria e se adaptaria a um voo tão longo.

1. A maior quantidade de passageiros a bordo de uma aeronave


No dia 24 de maio de 1991, 1.088 pessoas foram transportadas da Etiópia para Israel usando um El Al Boeing 747. Com o codinome “Operação Salomon“, o voo serviu como um voo de evacuação e pousou em Israel com dois passageiros adicionais, pois dois bebês nasceram em o voo.


O Boeing 747-200 usado para este voo tinha uma ocupação máxima de 480 passageiros. Com mais de mil pessoas amontoadas nesta rainha dos céus, um recorde mundial foi estabelecido para o maior número de passageiros a bordo de uma aeronave.

Heinrich Kubis: o primeiro comissário de bordo da história

Você sabia que o primeiro comissário de bordo do mundo foi um homem - Heinrich Kubis da Alemanha (de acordo com o Guinness World Records)?

Heinrich Kubis em serviço (Foto: thesocietypages.org)

Os comissários de bordo, como são mais chamados hoje, existem desde 1912. A história dos comissários de bordo começou assim que as viagens aéreas de passageiros começaram. Na verdade, o primeiro comissário de bordo conhecido estava na Alemanha, era Heinrich Kubis.

Em março de 1912, Heinrich Kubis se tornou o primeiro comissário de bordo da história quando começou a cuidar de passageiros e servir refeições na companhia aérea alemã DELAG (Deutsche Luftschifffahrts-Aktiengesellschaft).

Kubis começou a trabalhar como 'aeromoço' um mês antes do naufrágio do Titanic e mais de 18 anos antes de Ellen Church se tornar a primeira aeromoça do mundo em 15 de maio de 1930.

Heinrich Kubis nasceu em 16 de junho de 1888 e trabalhou em alguns dos hotéis mais elegantes da Europa, como o Carlton em Londres e o Ritz em Paris, antes de trabalhar no Zeppelin.

O comissário-chefe Heinrich Kubis tinha a distinção de ser o primeiro comissário de bordo do mundo, atendendo a passageiros do Zeppelin em voo desde março de 1912, quando iniciou um contrato de catering no dirigível Zeppelin LZ-10 Schwaben.

Cartão de Identificação de Heinrich Kubis

Vale a pena destacar que Kubis era um 'comissário de bordo sênior' no famoso LZ-129 Hindenburg, de 72 passageiros, e estava na sala de jantar quando ele explodiu em chamas em Lakehurst, Nova Jersey, nos EUA, em 6 de maio de 1937.

Kubis quase perdeu esse primeiro voo do Hindenburg devido a uma doença. O comissário Rudolf Staberoh foi contatado e estava pronto para substituir Kubis como comissário-chefe do voo, mas Kubis se recuperou a tempo de fazer a viagem em 3 de maio, e Staberoh voou na viagem do Graf Zeppelin para o Rio de Janeiro naquela mesma semana.

Kubis (seta) está sentado no parapeito das janelas de observação de bombordo, esperando que o Hindenburg desça o suficiente para ele pular

Kubis estava na sala de jantar do Hindenburg quando a aeronave pegou fogo. Quando o dirigível afundou perto o suficiente do solo, Kubis encorajou os passageiros e a tripulação a pularem pelas janelas e ele próprio saltou para se se salvar. Kubis saiu sem ferimentos no desastre.

Localização de Heinrich Kubis na hora do incêndio no Hindenburg

Heinrich Kubis (linha de trás, quarto da direita), retratado com outros sobreviventes do Hindenburg (Foto: Domínio público)

Ele já havia escapou sem ferimentos ao trabalhar no Schwaben, quando este pegou fogo em 1912. Heinrich Kubis aposentou-se em Augsburg, onde morou com o filho e a nora. Ele viveu até uma idade avançada e faleceu na década de 1970.

O primeiro comissário de bordo a servir em um avião foi um menino de 14 anos chamado Jack Sanderson. Era 1922 e ele foi contratado pela The Daimler Airway (mais tarde parte da British Airways).

Por Jorge Tadeu

Vídeo: Mayday Desastres Aéreos - Voo Continental 1713 - Morte no Inverno

Fonte: Cavok Vídeos