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Eles foram encaminhados para hotéis da cidade na madrugada de segunda-feira (31).
Novo vôo para está previsto para a 0h de quarta-feira (2).
Passageiros que deveriam embarcar em um vôo da Air Europa no aeroporto de Salvador com destino a Madri no domingo (30), ainda aguardam nesta terça-feira (1º)uma nova decolagem. O avião chegou a levantar vôo no domingo, apresentou um problema e foi obrigado a retornar para o aeroporto de Salvador.
As pessoas foram encaminhadas para hotéis da cidade na madrugada de segunda-feira (31).
De acordo com a Air Europa, um novo vôo para Madri está previsto para a 0h de quarta-feira (2). A Infraero confirmou a informação.
O laudo preliminar do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), da Aeronáutica, concluiu que a causa da queda do monomotor Cirrus SR 22, prefixo PR-IAO, na Barra da Tijuca, no dia 2 de março, foi a utilização de querosene de aviação (QAv-1), em vez de gasolina (AVGAS), no reabastecimento. Na queda da aeronave, que decolou do Aeroporto de Jacarepaguá, os quatro ocupantes morreram carbonizados.
De acordo com o laudo do Cenipa, emitido quatro dias após o acidente, ao contrário do que supunham alguns especialistas do setor inicialmente, o bico de rea-bastecimento manual das mangueiras dos caminhões de querosene era, sim, compatível com os bocais de abastecimento da parte superior da asa da aeronave Cirrus SR 22 ( clique aqui para baixar o documento , em pdf, com 1,46 MB).
Os peritos também confirmaram que o avião foi reabastecido com 265 litros de querosene de aviação no Aeroporto de Jacarepaguá, apesar de os manuais de fabricação do motor e da própria aeronave, transcritos no relatório do Cenipa, alertarem para os perigos da utilização de combustíveis diferentes da gasolina. Dias após o acidente, o delegado da 16ª DP (Barra), Carlos Augusto Pinto, já havia mostrado notas fiscais que indicavam a troca.
Ainda segundo o laudo, as condições meteorológicas na hora do acidente eram favoráveis e o piloto, habilitado.
Prazo de 90 dias para o laudo definitivo
A Aeronáutica tem prazo de 90 dias, a partir da data do acidente, para concluir as investigações sobre as causas do mesmo. No relatório preliminar já divulgado, os peritos ressaltam que "as informações decorrem dos elementos de investigação disponíveis até o momento da emissão deste laudo, sendo, portanto, ainda não definitivas.
O delegado Carlos Augusto Pinto, que também investiga o acidente, disse que, após o relatório preliminar divulgado pelo Cenipa, "há quase 100% de certeza de que a causa da queda do monomotor foi a utilização do combustível errado".
- Mesmo assim, até o momento, não há como definir se houve culpa do funcionário da empresa de abastecimento que colocou querosene, em vez de gasolina, na aeronave. Vamos continuar as investigações - afirma o titular da 16 DP.
Parentes dos quatro mortos na queda do monomotor virão de Santa Catarina na semana que vem para prestar depoimento, na delegacia da Barra, no inquérito que apura as causas e os culpados pela tragédia.
Na acidente, morreram o piloto Frederico Carlos Xavier de Tolla, de 65 anos, e os empresários catarinenses Joci Martins, de 57 anos, Sílvio Pedro Vanzela, e Gilmar Sidnei Detoni. O avião decolou por volta das 11h40m do dia 2 de março, do Aeroporto de Jacarepaguá, com destino a Florianópolis. A aeronave caiu três minutos depois, no pátio de um shopping de automóveis em construção na Avenida das Américas.
Ele foi detido em São José dos Campos, a 91 km de SP.
A Polícia Civil de São José dos Campos prendeu um dos criminosos mais procurados da região, que estava foragido desde 2006. Ele é apontado como chefe de um dos maiores roubos da região: a um avião da TAM, há doze anos, de onde foram levados R$ 6 milhões.
Policiais da delegacia de entorpecentes chegaram ao criminoso quando investigavam o tráfico de drogas na cidade. Com ele foi encontrada uma carteira de habilitação falsa. O acusado foi preso em 2006 por vários crimes, entre eles roubos a bancos e a carros fortes.
O Complexo Empresarial Andaraguá, em Praia Grande, poderá iniciar as primeiras atividades industriais, com transporte aéreo de cargas, dentro de três anos. Esta previsão mínima foi estabelecida a partir da autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para construção da pista de 1.600 metros, confirmada por ofício assinado pelo superintendente de Infra-estrutura aeroportuária do órgão, Luiz Kazumi Miyada.
O início das atividades depende, principalmente, do Estudo de Impacto Ambiental-Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Eia-Rima), que deverá levar entre 12 e 18 meses para ser concluído. A partir daí, serão necessários mais 24 meses para execução da primeira fase, quando cerca de 30% do empreendimento estarão ocupados.
Este e outros detalhes do projeto foram divulgados ontem pelo prefeito Alberto Mourão e pelo secretário municipal de Relações Empresariais, André Ursini, ao lado da diretoria do Grupo Sonda, que além de ser proprietário do terreno de quase 5 milhões de metros quadrados onde o complexo será implantado, pretende investir R$ 500 milhões no projeto, a longo prazo.
Segundo um dos executivos do Grupo Sonda, Roberto Longo Pinho Moreno, uma porcentagem significativa desse montante já foi aplicada. Isso porque a empresa detinha apenas parte do terreno e, ao tomar conhecimento da proposta da Prefeitura, de criar o complexo empresarial, decidiu adquirir o restante. ''Sonda não é só supermercado. Temos outros empreendimentos, como shoppings. Em Macaé, estamos construindo um empreendimento maior do que este de Praia Grande, em uma área de 22 milhões de metros quadrados''.
Moreno afirmou que o empreendimento será atrativo para empresas com perfis variados, voltadas à exportação de mercadorias de valor agregado. Isso porque oferecerá toda a infra-estrutura em um espaço com benefícios fiscais e aeroporto, a um custo zero nos pouso e decolagem dos aviões. ''Pelo custo baixíssimo que conseguiremos atingir, até empresas aeronáuticas estão pensando em fazer pátios de manutenção no local. Já fui consultado sobre isso''.
INEXPERIÊNCIA
Diretor do grupo, Idi Sonda revelou não ter qualquer experiência na área de logística e transporte aéreo e que decidiu apostar no projeto porque foi convencido da viabilidade por Ursini. ''O projeto está em andamento, aprovado pela Anac, mas depende de aprovação do Meio Ambiente, que carece de muito investimento. Não existe mistério. Se não for dentro da lei hoje, não funciona'', disse ele, referindo-se às dificuldades ainda existentes.
Conforme o prefeito Alberto Mourão, a área já tem partes degradadas por ocupações irregulares, agricultura e até extração de areia. ''Temos uma proposta de criar um grande parque para preservação ambiental em um terreno próximo ao do aeroporto''. Ursini completou afirmando que, além das compensações ambientais, estão previstas compensações sociais.
REALIZAÇÃO
Mourão não escondeu que a viabilização do Andaraguá é uma realização pessoal. ''E um projeto importante para a Baixada Santista, que perseguimos por quase oito anos. Foi difícil tirar do papel, até mesmo pelo momento econômico do País na época em que iniciamos os estudos. Felizmente, Idi Sonda tem visão diferente, investindo em patrimônio''.
Segundo Mourão, só a Prefeitura já investiu na proposta cerca de R$ 600 mil em estudos, além de usar recursos humanos próprios. ''A Baixada Santista tem sua vocação e que precisa ser incrementada por projetos de visão macro'', acrescentou. Acrescentou que não se trata de um porto seco, nem mesmo um aeroporto para competir com os civis de Guarujá e Itanhaém.
''Emprego não tem carimbo e empreendimento trará desenvolvimento econômico para toda a região, como ocorreu em Guarulhos'', concluiu, referindo-se aos 15 mil empregos diretos previstos.
Passageiros de vôo da empresa TAM tiveram que pernoitar no aeroporto internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho, Rondônia, já que o avião que deveria levá-los aos seus destinos não pode pousar na pista por mau tempo.
Muitos passageiros que tinham marcada a viagem para as às 2:00 horas da madrugada tiveram que dormir no saguão do Jorge Teixeira.
Segundo reclamações, a TAM não se pronunciou sobre alguma ajuda aos passageiros, nem lhe ofereceu acomodações em algum hotel da cidade. Alguns usuários, segunda-feira, 31/03, reclamavam, inclusive, quem nem café da manhã a empresa providenciou para os que ficaram retidos pela falta do vôo.
Uma das vítimas do fatídico vôo que não saiu foi o secretário municipal de planejamento – Seplan, João Carlos, que se uniu ao coro dos que estavam reclamando do atendimento ontem pela manhã.
A companhia aérea TAM anunciou nesta segunda-feira que encerrou o quarto trimestre de 2007 com queda de 63,5% no lucro líquido na comparação com o mesmo período do ano anterior, impactada por aumento de custos gerados pela incorporação de 20 aeronaves à frota da empresa ao longo do ano passado.
A companhia fechou os últimos três meses de 2007 com lucro líquido de R$ 49,8 milhões de reais, contra resultado positivo de R$ 136,2 milhões um ano antes.
Para todo 2007, a companhia teve lucro líquido de R$ 128,8 milhões, queda de 78,9% na comparação com os R$ 611,8 milhões registrados em 2006.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e arrendamento de aeronaves (Ebitdar, na sigla em inglês) nos últimos três meses de 2007 somou R$ 352,88 milhões, contra R$ 437,31 milhões no quarto trimestre de 2006. A margem no período passou de 22,5%o para 15,4%.
Para 2008, a companhia prevê que a demanda no mercado doméstico cresça de 8% a 12%, enquanto a taxa de ocupação de suas aeronaves deve ficar em cerca de 70%, mesmo nível de 2007. A TAM também espera obter uma redução de 7% nos custos, sem considerar combustível.
A TAM terminou 2007 com participação no mercado doméstico de 48,9%, 1,1 ponto percentual abaixo da meta da empresa. As horas voadas por aeronave por dia somaram 12,6, também abaixo do objetivo de acima de 13 horas diárias, influenciadas por "restrições operacionais" no aeroporto de Congonhas (São Paulo).
A companhia transportou no ano passado 27,85 milhões de passageiros, alta de 11,3% sobre os 25,02 milhões de 2006.
Com isso, a empresa finalizou 2007 com receita operacional líquida de R$ 8,151 bilhões, avanço de 11% sobre 2006. O destaque ficou no aumento de faturamento com cargas, 59,7%, e com vôos internacionais, 38,5%.
Os custos, por sua vez, também cresceram. Despesas com combustível subiram 21,5%, com pessoal 46,8% e com serviços prestados, 28,5%.
A apreciação do real diante do dólar acabou ajudando a reduzir levemente, em 0,1%, os custos de seguro de aeronaves no quarto trimestre na comparação com os três últimos meses de 2006.
A TAM encerrou o quarto trimestre com endividamento total de R$ 2,35 bilhões.
A Malaysia Airlines (MAS) anunciou hoje a compra de 55 aviões Boeing 737-800 por US$ 4,2 bilhões, informou hoje a imprensa local.
O pedido estará pronto em 2011 e servirá para renovar parte dos 111 aviões da frota da companhia aérea malásia, que, assim, termina com meses de incerteza sobre a destinatária do pedido, a americana Boeing ou a européia Airbus.
A companhia publica disse que escolheu os americanos "por razões técnicas".
O 737-800 é a versão mais popular da família de nova geração do Boeing 737, que tem uma carteira de pedidos de mais de 2.400 unidades.
A Malaysian Airlines, que indicou sua intenção de adquirir também seis Airbus A380, obteve no ano passado lucro de mais de US$ 260 milhões, após dois anos consecutivos de perdas que a obrigaram a cortar custos.
Segundo informações de um passageiro que estava a bordo do Airbus A330-300, da Dragonair, no vôo KA991 programado para decolar do Aeroporto Beijing-Capital (ZBAA), na China, às 13:15 (hora local) de ontem (30) com destino ao Aeroporto Internacional de Hong Kong (Chep Lap Kok) (VHHH), com 291 passageiros a bordo, foram ouvidos ruídos de explosão no motor nº 1 da aeronave cerca de 20 minutos após a decolagem.
Logo após os ruídos, uma fumaça branca começou a preencher a cabine e máscaras de oxigênio foram liberadas. Alguns minutos depois, o piloto fez uma declaração dizendo que o motor número 1 do avião não estava funcionando e que retornaria para Beijing usando apenas motor número 2.
O avião pousou em segurança e ninguém ficou ferido.
Um pequeno avião se chocou hoje no aeroporto da cidade boliviana de Cochabamba (centro) e seu único tripulante saiu sangrando, mas caminhando sozinho, e conseguiu chegar até um táxi, informaram testemunhas do acidente aos meios de comunicação locais.
Pouco antes das 16h00 no horário local (17h00 de Brasília) o pequeno monomotor foi visto por testemunhas voando "muito baixo", nos arredores da antiga pista do Aeroporto Internacional Jorge Wilstermann, onde acabou se chocando.
O piloto, um canadense chamado Eduardo Black, aparentemente sem ferimentos graves, mas sangrando, foi visto saindo com seus próprios pés, passando pelo terminal de passageiros e indo embora de táxi, possivelmente a um centro médico.
Fontes oficiais disseram à imprensa de Cochabamba que Black testava a aeronave quando aconteceu o acidente.
O aparelho ficou quase na vertical, com a frente destroçada contra o asfalto da pista alternativa que é utilizada por aviões comerciais.
Diretores da Boeing afirmaram hoje, em Santiago, que o mercado aeronáutico internacional não é rentável "nem atrativo" o suficiente para justificar a construção de aviões semelhantes ao Airbus A380, com capacidade para até 800 passageiros.
"Não vale o investimento feito pela concorrência", disse Randy Tinseth, vice-presidente corporativo da Boeing, em entrevista coletiva concedida na Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE 2008), que começou nesta segunda-feira na capital chilena.
Segundo o executivo, o maior avião que a companhia americana já fabricou foi o 747-8, com capacidade para cerca de 400 passageiros.
"Portanto, aproveitem para olhar o Airbus A380 que está na feira porque dificilmente ele voltará para estes lados", acrescentou Tinseth, arrancando risos da platéia.
Os diretores da Boeing coincidiram com seus colegas da Airbus, que também se reuniram com a imprensa, ao dizer que a América Latina, depois da China, é o mercado regional com mais potencial de crescimento do planeta.
De acordo com a companhia, nos próximos 20 anos, a região precisará de pelo menos 1.700 aviões para atender o número de passageiros, que crescerá acima da média mundial.
Na opinião de Tinseth, a demanda na América Latina vai subir 6,2% em duas décadas, contra 5% no resto do mundo.
Já John Wojick, vice-presidente de vendas da Boeing na América Latina, declarou que, nos últimos anos, as compras de aviões da fabricante na região triplicaram.
"Atualmente, há 800 aviões voando na região, e a expectativa é que, até o fim do ano, este número passe de 1.000", disse.
Em 2007, a companhia vendeu 198 aviões na América Latina, mais que em 2006 (143 unidades) e em 2005 (151 aparelhos).
Segundo Wojick, a maioria das encomendas para os próximos anos é de aviões pequenos, do tipo 737, com apenas um só corredor e capacidade para até 200 passageiros.
O executivo destacou que as brasileiras TAM e Gol estão entre as companhias áreas da região que mais aviões Boeing compraram nos últimos anos.
O piloto do jato executivo que caiu no sul da Inglaterra no domingo, em acidente que terminou com a morte dos cinco ocupantes da aeronave, foi aclamado como herói nesta segunda-feira por ter sido capaz de evitar uma catástrofe ainda maior em terra.
O bimotor Cessna caiu sobre um bairro residencial pouco depois de decolar do aeroporto Biggin Hill, no sul da Inglaterra, em direção ao sul da França.
O piloto Mike Roberts, que também morreu no acidente, está sendo considerado um herói por ter conseguido evitar que o avião em pane caísse sobre um local com muitas casas e matasse mais pessoas em Farnborough, no condado de Kent.
"Todos sabem do esforço heróico dele para reduzir o número de vítimas", disse o superintendente da polícia metropolitana, Charles Griggs.
Segundo a polícia, entre os mortos estão David Leslie, 54 anos, piloto de corrida vencedor do British Touring Car Championship, e Richard Lloyd, diretor da equipe Apex Jaguar.
Os dois iam à França para uma sessão de testes.
Os donos da casa atingida antes que o avião se chocasse contra o solo estavam fora no momento do acidente, em uma viagem.
Peter Hale, filho do casal de proprietários, disse que seus pais tiveram uma sorte incrível.
"Não haveria chance deles sobreviverem se estivessem na casa, e normalmente aos domingos eles estariam lá", afirmou.
"Estamos gratos por eles estarem vivos, e eles estão muito gratos por estarem vivos", concluiu.
A garagem da segunda casa atingida foi destruída, e um carro que estava estacionado no caminho foi reduzido a um monte de ferro retorcido.
O avião estava a apenas oito quilômetros do aeroporto quando o piloto pediu socorro à torre de controle.
Oficiais que investigam o caso disseram que, como muitos jatos de uso privado, o bimotor que caiu não possuía uma caixa preta.
As autoridades ainda não sabem o que causou o acidente.
Autoridades querem identificar quem abandonou o feto na aeronave.
Avião havia feito o trajeto Nova York - Houston, nos Estados Unidos.
Funcionários de limpeza da companhia aérea Continental Airlines encontraram um feto humano em uma lata de lixo no banheiro de um avião que havia feito o trajeto Nova York - Houston.
A imprensa local informou nesta segunda-feira (31) que as autoridades americanas investigam o caso para identificar o mais rápido possível quem teria sido o passageiro que abandonou o feto na aeronave.
Além disso, os agentes estão aguardando os resultados da autópsia para determinar se ele tinha condição de sobreviver.
Fontes do serviço especial do FBI (polícia federal americana) citadas por esses veículos de comunicação asseguraram que, se for verificado que houve crime, o organismo trabalhará junto com a polícia de Houston para esclarecer o caso.
O feto foi encontrado por funcionários da companhia uma hora depois de os passageiros desembarcarem no aeroporto George Bush Intercontinental de Houston (Texas), no domingo à tarde.
Helicóptero militar equatoriano teria violado o espaço aéreo da Colômbia no domigo.
Em março, a Colômbia fez uma incursão no Equador que gerou uma crise diplomática.
Um helicóptero militar do Equador violou o espaço aéreo da Colômbia neste domigo (30), foi obrigado a aterrissar e depois fugiu das aeronaves que o escoltavam voando em em direção ao porto sudoeste de Tumaco, informou a agência de notícias Efe. Segundo a reportagem, a denuncia foi feita pelo governo colombiano.
O helicóptero equatoriano era ocupado por quatro militares, informou a Casa de Nariño, a sede da Presidência da Colômbia.
Segundo o Executivo, o responsável pela operação de abordagem decidiu cancelar "qualquer procedimento" contra a aeronave.
No começo de março, a Colômbia fez uma incursão em território equatoriano gerando uma crise diplomática na região. O país anunciou que matou o número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes.
Ele foi morto com pelo menos mais 10 guerrilheiros durante uma operação nas proximidades de Teteyi, no departamento de Putumayo, que faz fronteira com o Equador.
Entenda o conflito entre Venezuela, Equador e Colômbia
Logo após a incursão colombiana em território equatoriano, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou a saída de todos os funcionários da embaixada em Bogotá.
Uma comissão enviada pelo governo italiano vai investigar o desaparecimento em janeiro passado na Venezuela de um bimotor no qual viajavam 14 pessoas, entre elas oito italianos, informaram nesta segunda-feira em Treviso (norte da Itália) pessoas ligadas às famílias das vítimas.
Segundo o advogado Giovanni Bonifacio, representante da família Durante, de Ponzano Veneto, que perdeu quatro parentes, o ministério italiano das Relações Exteriores confirmou a ele a decisão de enviar especialistas.
"Pedimos que o governo venezuelano seja mais disponível e mais preciso sobre as informações relacionadas ao caso", declarou o advogado à imprensa local.
O acidente ocorreu no dia 4 de janeiro passado a 38 quilômetros de Los Roques, em pleno Mar do Caribe.
A aeronave descolou do aeroporto internacional Simón Bolívar, que serve a Caracas, e se dirigia ao arquipélago de Los Roques, um destino exclusivo turístico.
As autoridades venezuelanas, encarregadas dos planos de busca por mar e ar, não localizaram até agora os restos do avião e só encontraram despojos do co-piloto.
Segundo o jornal italiano Il Corriere della Sera, os familiares obtiveram a transcrição da última conversação entre o piloto e a torre de controle na qual assegurava que os passageiros do avião eram 18 no total, quatro a mais dos registrados na lista oficial.
"É um documento obtido através de investigações privadas", explicou ao jornal Debora Napoli, irmã de Fabiola, que morreu junto com o marido Stefano Fragione.
Para os parentes dos italianos mortos no acidente é necessário um esclarecimento das circunstâncias da catástrofe, comentou o secretário-geral da chancelaria italiana, Giampiero Massolo.
Ao lado, imagem de Ingrid Betancourt no cativeiro; a foto foi liberada pelo governo colombiano, que disse ter apreendido a imagem junto a rebeldes das Farc (Foto: AP)
Falcon 900 com material médico aguarda na Guiana Francesa possível libertação da refém.
Governo francês também deve receber guerrilheiros dispostos a se entregar.
O governo francês confirmou à agência de notícias France Presse o envio de um avião oficial para a Guiana Francesa preparado para uma eventual libertação de Ingrid Betancourt, retida pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Segundo o comunicado oficial do palácio Eliseu, sede da Presidência francesa, a medida foi tomada pelo próprio Nicolas Sarkozy “a título de precaução”.
"As informações sobre o estado de saúde de Ingrid Betancourt, assim como as declarações sobre possíveis negociações para sua libertação, levaram o presidente da República a decidir, a título de precaução e para que ela pudesse receber logo os cuidados apropriados e ser encaminhada o mais rápido possível a um centro hospitalar se ela fosse liberada, pré-posicionar um avião com equipamentos médicos na Guiana, pronto para intervir a qualquer momento”, diz o texto oficial, republicado neste domingo na edição on-line do jornal “Le Monde”.
A informação foi revelada mais cedo pelo "Journal du Dimanche", em uma breve notícia.
Segundo o comunicado, o avião ficará à espera na Guiana até a segunda-feira (31). Depois disso, o governo continuará com uma aeronave preparada para agir, mas na França Metropolitana.
O avião oficial, um Falcon 900, chegou na sexta-feira (28) à noite ao aeroporto de Rochambeau, próximo a Caiena, a capital do departamento francês da Guiana no litoral da bacia amazônica.
Troca humanitária
O presidente colombiano, Álvaro Uribe, declarou na quinta-feira (27) que está disposto a uma troca humanitária dos reféns por prisioneiros das Farc. A decisão foi tomada após a revelação de informações sobre o estado de saúde de Betancourt, que seria bastante crítico.
A decisão está contida em um decreto que o governante assinou e que, segundo o alto comissário para a Paz, Luis Carlos Restrepo, é "um mecanismo imediato para o acordo humanitário".
"Basicamente, o único requisito para que se realize o acordo humanitário é a libertação dos seqüestrados", afirmou Restrepo na sede do Executivo em Bogotá. "Basta que a guerrilha liberte de maneira imediata a doutora Ingrid Betancourt" para que o governo considere que "o acordo humanitário se realizou".
Garantias jurídicas
O presidente da Colômbia disse ainda que o governo da França está disposto a receber os guerrilheiros que sua administração colocaria em liberdade para a troca dos seqüestrados. No sábado (29), ele fez um pedido aos guerrilheiros para que se desmobilizem e que entreguem os seqüestrados, oferecendo garantias jurídicas caso acatem o pedido.
"O guerrilheiro que trouxer consigo os seqüestrados e os liberar, esse guerrilheiro não vai para a prisão. Para esse guerrilheiro vamos buscar o mecanismo jurídico que lhe permita ficar em liberdade", explicou Uribe.
"Necessitamos que as coisas se movimentem e que estes guerrilheiros tomem a decisão de abandonar a guerrilha e de liberar os seqüestrados e bem rápido, para evitar que os seqüestrados continuem piorando", declarou, referindo-se ao estado de saúde de algum deles.
A Rússia enviará na quarta-feira um primeiro avião com ajuda humanitária a Belgrado, destinada à minoria sérvia do Kosovo, anunciou nesta segunda-feira o Ministério russo de Situações de Emergência, citado pela agência Interfax.
"Realizaremos vários vôos com um avião de carga Il-76. O primeiro vôo será realizado no dia 2 de abril e fornecerá a Belgrado 40 toneladas de produtos alimentícios, principalmente comida para crianças", informou a assessoria de imprensa do Ministério, citada pela Interfax.
Este ministério "organiza a entrega de ajuda humanitária para a Sérvia para a população do Kosovo a pedido do governo russo", segundo a mesma fonte.
Não foi possível consultar diretamente o ministério nesta segunda-feira.
Avião de pequeno porte fazia transporte de documentos bancários.
Equipamento caiu quando se preparava para pousar, em Lençóis.
Duas pessoas morreram em um acidente aéreo na manhã desta segunda-feira (31), em Lençóis (BA). Um avião de pequeno porte caiu quando se preparava para pousar. A aeronave viajava de Salvador a Barreiras, e iria fazer uma escala em Lençóis.
Louriel Navarro, 60 anos e Brunco Cardoso, 27, não resistiram ao choque da aeronave turboélice E821 Carajá prefixo PT-VCI e morreram na hora.
O avião fazia o transporte de documentos de compensação de um banco.
Segundo o comandante aviador Álvaro Guimarães, diretor de operações da Abaeté Taxi Aéreo - empresa proprietária do avião -, as causas do acidente ainda são desconhecidas. Apesar disso, testemunhas afirmam que chovia bastante e havia muita neblina no local, no momento da colisão que se deu por volta das 6h42.
Os agentes do Departamento de Polícia Técnica só chegaram às 11h30, no lugar do acidente. A demora se deu por conta do dificil acesso à região - que é cercada de mata fechada. Após a perícia, os corpos serão levados para o Instituto Médico Legal e depois transferidos para Salvador.
De acordo com Álvaro Guimarães, a aeronave se encontrava em perfeitas condições para operar normalmente. "O avião era seguro e os nossos pilotos, bastante experientes. O comandante Navarro tinha mais de 30 anos de carreira e cerca de 25 mil horas de vôo".
Com 20 anos de empresa, Louriel Navarro era casado e pai de quatro filhos. Bruno Cardoso, que estava na Abaeté Taxi Aéreo há um ano, deixa a mulher e uma filha.
O caso será investigado pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos da Aeronáutica. "A estimativa é que a divisão divulgue um laudo preliminar em 30 dias e outro definitivo em 90", informa Guimarães.
Aviões da Força Aérea soltaram fumaças com as cores do país.
Show foi para comemorar o aniversário da Força Aérea Italiana.
Aviões da Força Aérea Italiana fazem performance no céu de Florença, nesta segunda-feira (31) (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Aviões soltam fumaça durante performance. O show foi para comemorar o aniversário da Força Aérea e a visita do presidente italiano, Giorgio Napolitano, à região (Foto: Arnd Wiegmann/Reuters)
Um ano depois de promover uma paralisação dentro dos Cindactas, os controladores continuam reclamando dos mesmos problemas que os levaram a parar os céus do Brasil em 30 de março de 2007.
No ano passado, quando promoveram um motim nas salas de controle de tráfego aéreo, eles reclamavam dos baixos salários, dos equipamentos deficientes, das falhas nos radares e da estrutura militar à que estão submissos.
Desde então poucas mudanças foram promovidas pelo governo. Os salários dos controladores continuam baixos, a ponto da maioria deles utilizar o tempo livre para fazer cursinhos para concursos públicos de outras áreas federais.
Os equipamentos foram substituídos em alguns Cindactas, mas o sistema de radares continua o mesmo. E a estrutura militar ainda se mantém, e nos últimos meses recrudesceu seus procedimentos para evitar novas rebeliões nas salas de controle.
A paralisação daquele dia teve efeitos sobre o sistema de tráfego aéreo por vários dias. Passageiros em todos os aeroportos do País sofreram com atrasos superiores a três horas.
A relação entre os controladores e seus superiores ficou ainda mais azedada nessa semana quando a Federação Brasileira das Associações dos Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal Militar (STM) contra o comando da Aeronáutica, acusando os comandantes dos Cindactas e o comandante da Força, brigadeiro Juniti Saito, de omissão e abandono de posto.
A Febracta alega que eles devem ser punidos porque, no dia 30 de março do ano passado, abandonaram as salas de controle quando os seus comandados anunciaram o motim.
A ação faz parte de uma estratégia de contra-ataque dos controladores ao Inquérito Policial Militar (IMP) que corre contra aqueles que coordenaram a revolta nas salas de controle.
Esse processo está na fase final, e a juíza-auditora, Zilah Maria Callado, responsável pelo caso disse que fará todos os esforços para chegar a um veredicto ainda nesse ano.
"Faremos todos os esforços para concluir esse julgamento nesse ano", disse. Ela explica que um processo por motim é coisa rara nos escaninhos da Justiça Militar.
Cinco militares e um civil respondem por motim e incitamento à revolta, respectivamente no STM. Zilah evita qualquer comentário sobre o mérito da causa.
Segundo ela, restam duas testemunhas de acusação para serem ouvidas no dia 10 de abril. Depois, a defesa poderá arrolar as suas testemunhas, e somente depois disso será possível marcar o julgamento final.
Na sexta-feira, a Aeronáutica emitiu uma nota informando que daquela época para cá foram formados 600 novos controladores de vôo. Porém, o Comando não informa quantos militares pediram baixa da função desde então nem se o número de controladores na ativa é suficiente para atender ao volume de tráfego nos céus. Na nota, há apenas uma informação vaga de que até 2010 cerca de 4 mil militares estarão na função.
Um helicóptero russo Mi8 se chocou contra o arquipélago norueguês de Svalbard, no oceano glacial Ártico, deixando três mortos e duas pessoas gravemente feridas, informaram os serviços de salvamento noruegueses.
"Um helicóptero russo se chocou ao aterrizar em Barentsburg, em Svalbard", declarou à AFP Sten Nikolaisen, porta-voz dos serviços de socorro.
"Até agora contabilizamos três pessoas mortas e duas gravemente feridas. Por enquanto não temos mais informações sobre os outros quatro passageiros" que estavam a bordo, afirmou. O helicóptero transportava ao todo nove pessoas.
Nikolaisen não revelou a nacionalidade dos passageiros.
Qual a chance de um dejeto espacial atingir um prédio, ou uma pessoa, aqui na Terra?
Esta semana, uma bola de metal, com um metro de diâmetro, caiu pertinho de uma casa em Goiás. Veio do espaço e faz parte do chamado lixo espacial. Tem de tudo vagando lá em cima, até máquina fotográfica jogada fora por astronauta. Mas qual a chance de um dejeto espacial atingir um prédio, ou uma pessoa, aqui na Terra?
Este é o nosso planeta como a gente pensa que é: um belo ponto azul girando no espaço infinito. Mas essa é a Terra como ela realmente é: recoberta por uma grossa camada de objetos feitos pelo homem. Milhares de satélites e também muito lixo - quase dez mil fragmentos. Um ferro-velho no espaço!
De vez em quando, uma dessas peças abandonadas desaba do céu. O objeto mais recente do lixo espacial a despencar na Terra é uma esfera que caiu perto do município de Montividiu, no interior de Goiás. Caiu a 150 metros de uma casa.
"Podia ter caído em cima da casa. Se caísse lá, faria um dano danado”, diz o produtor rural Jarbas Gomes.
Em um primeiro momento, um objeto brilhante, meio diferente - as pessoas ficaram preocupadas, acharam que pudesse ser venenoso, radioativo.
"Medo de ser radioativo, por causa do césio 137. A gente tem até medo de mexer", confessa a dona-de-casa Vanilce Queiroz.
Mas os técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) foram ao local e tranqüilizaram a população. “À medida que nos aproximamos do local, nós vamos vendo se existe atividade radioativa ou não desse objeto”, explica o técnico do CNEN Rugles Barbosa.
O aparelho não detectou nada. O objeto não era radioativo e foi transportado até a sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear, perto de Goiânia. No início, muitos cuidados, por causa de uma poeira que o material soltava. Mas um especialista em satélites, enviado de São Paulo, explicou que era coisa simples.
“Tem todas as indicações de que seja algo relacionado a tanque de combustível, por exemplo, de um artefato espacial. A casca metálica é de titânio e o reforço externo é de fibra de carbono. Isso é muito comum em satélites", afirma José Nivaldo Hinckel, tecnologista de propulsão de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
“O fato de o metal ter derretido localmente é indicação clara que isso tenha sido submetido a uma temperatura muito elevada e a temperatura provavelmente causada pelo atrito com a atmosfera durante e reentrada. Essa é uma indicação bem clara de que isso tem origem espacial", completa.
Como tem origem espacial, outro objeto que despencou em uma região isolada de Mato Grosso do Sul, em 2001.
“Eu peguei a bola, levantei para o rapaz tirar foto e balancei um pouco. Tinha um líquido dentro", conta o funcionário da fazenda Eduardo Jorge Correa.
Na área hoje existe uma pousada. O lixo espacial, agora brilhando de limpo, virou atração.
“Um objeto desses caindo na nossa propriedade aqui, você vê que fazemos parte de uma coisa que não vai deixar de ser histórica ", diz Paulenir Nogueira de Barros, dono da pousada.
Existe uma chance real de um fragmento de lixo espacial fazer estrago na Terra, não é?
"Com certeza, a providência mais conveniente seria a de mandar mísseis e destruir, reduzindo a pó, todos os satélites já em desuso. Mas são milhares, então isto se tornaria economicamente inviável", observa o astrônomo da USP Roberto Boczko.
O astrônomo explica que o maior perigo está lá no alto, para os astronautas que navegam em meio a um monte de lixo. Por exemplo: uma luva, perdida pelo astronauta Ed White, em 65, em uma caminhada espacial.
"Uma luva andando a quarenta mil quilômetros por hora lá no espaço, se bater em uma estação espacial, fura. Eu não dormiria tranqüilo", diz Boczko.
O lixo espacial que cai na Terra geralmente está em altitudes baixas, cerca de quinhentos quilômetros. Nessa região ainda resta alguma atmosfera, que aos poucos vai "segurando" o satélite. Até que um dia ele cai. Muitos queimam quando se aproximam da Terra. Mas outros...
"Às vezes, um tamanho maior acaba conseguindo atravessar a atmosfera inteiro. Imagine um fragmento desses extremamente aquecido caindo em um depósito de combustível. Pode causar uma tragédia razoavelmente grande", avalia o astrônomo.
Como os oceanos ocupam 75% da Terra, a chance é de 75% de o lixo espacial cair no mar. Quanto aos outros 25%...
"A probabilidade de cair aqui na Terra um que cause algum estrago é pequena, mas existe e não pode ser descartada”, alerta Boczko.
A agente especial do FBI Robbie Burroughs com o paraquedas encontrado no Condado de North Clark, em Washington
O número de série e a data 21 de fevereiro de 1946 estampados no paraquedas podem ajudar a resolver o mistério
Tentando resolver um misterio que dura 36 anos, o FBI esta analisando restos de um paraquedas descoberto no Sul do Estado de Washington, para tentar descobrir se é o mesmo usado pelo sequestrador D.B. Cooper.
Em novembro de 1971, um homem que dizia se chamar Dan Cooper, sequestrou um 727 da Northwest Orient, que tinha decolado de Portland com destino a Oregon.
Dizendo que tinha uma bomba, o sequestrador obrigou a tripulação a pousar no aeroporto de Seattle-Tacoma, onde negociou a liberação dos passageiros, ao câmbio de US$ 200.000 e uma autorização para decolar rumo ao México.
Pouco depois da decolagem, Cooper abriu a porta do avião e pulou, usando um paraquedas do tipo Navy Backpack 6, com canopy de 26'.
Até agora as autoridades acreditavam que Cooper não teria sobrevivido, porque pulou sobre terreno muito difícil, a noite e no meio de uma tempestade de neve.
Em 1980, uma familia encontrou uma sacola com US$ 5,000 no Rio Columbia, perto de Vancouver. As marcas das notas indicaram que era parte do dinheiro roubado, mas as autoridades disseram que Cooper teria caido perto do rio e que a correnteza teria levado a sacola rio abaixo.
No entanto, a nova descoberta complica a teoria oficial. Se o paraquedas achado por duas crianças for realmente o de Cooper é impossível que a correnteza do rio tenha levado a sacola, porque o lugar do pouso (Amboy), fica muito longe.
Acidente aconteceu em Farnborough, no condado de Kent, sudeste do país.
Um avião Cessna Citation 1 se chocou neste domingo (30) contra uma casa em Farnborough, no condado de Kent, sudeste da Inglaterra.
Os cinco ocupantes do avião particular morreram no acidente, segundo confirmou hoje o Serviço de Bombeiros de Londres.
O aparelho - com dois pilotos e três passageiros a bordo - caiu sobre a garagem de uma propriedade na rua Broadwater Gardens, em Farnborough, próxima ao aeroporto local de Biggin Hill, de onde tinha decolado poucos minutos antes, segundo os meios de imprensa britânicos.
De acordo com o serviço de bombeiros, não há sobreviventes do avião, mas também não houve feridos entre os residentes de Broadwater Gardens.
No entanto, a Polícia informou que duas pessoas em estado de choque foram atendidas no hospital Princess Royal University de Farnborough, próximo ao local onde aconteceu o acidente.
A aeronave, aparentemente um Cessna Citations de dois motores, pegou fogo e a garagem foi destruída.
De acordo com a rede britânica "BBC", o aparelho se chocou após solicitar uma aterrissagem de emergência.
Várias ambulâncias e oito veículos de bombeiros chegaram ao local do acidente, enquanto as autoridades ordenaram a abertura de uma investigação.
Segundo testemunhas, o avião que se chocou com a garagem de uma casa ao redor das 11h30, (no horário de Brasília), causou o incêndio do imóvel, que ficou praticamente destruído, assim como outro edifício vizinho, cujos donos, aparentemente, estão de férias em Portugal.
Um piloto que voava em outro avião pouco antes do incidente de hoje declarou à "BBC" que pôde escutar por rádio o pedido de ajuda e a permissão para aterrissar do comandante do avião acidentado.
O avião acabava de decolar do citado aeroporto e viajava à França quando o piloto informou à torre de controle que tinha problemas com os motores e que nele viajavam cinco pessoas, acrescentou a testemunha, que se identificou apenas como John.
Os moradores de Farnborough se queixaram hoje em declarações aos meios de comunicação britânicos da grande atividade do aeroporto de Biggin Hill, utilizado por aviões privados, em meio a uma zona residencial, um hospital e várias escolas.
Empresas de táxi aéreo prevêem melhor faturamento dos últimos anos.
Para popularizar serviços, companhias oferecem passeios românticos em SP.
Congestionamento na Marginal Tietê, em São Paulo: lentidão e riscos fazem helicópteros valerem a pena
O trânsito ruim da cidade de São Paulo leva otimismo para as empresas de locação de helicópteros.
De olho nos congestionamentos crescentes na capital em 2008 – que acumula uma frota de 6 milhões de veículos e no terceiro mês do ano já registrou recorde de 221 km de lentidão, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) – representantes do setor de táxi aéreo esperam a melhor temporada de faturamento dos últimos anos.
“Esperamos este ano ter o maior volume de negócios desde que a empresa foi criada, há nove anos”, diz Alexandre Davi, diretor de operações da Helimarte, companhia que faz em média 290 vôos por mês. A expectativa é que os ganhos cresçam entre 25% e 30%.
Crescimento da economia
Além da dificuldade de locomoção na cidade, as empresas atribuem o crescimento aos bons ventos da economia. De 1999 para 2008, o número de helicópteros saltou de 374 para 469 no estado de São Paulo, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Só na capital paulista são 420, segundo números da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe).
A estimativa é de que, em 2008, cerca de 25 novos helicópteros integrem a frota da capital, segundo o comandante Cleber Mansur, presidente da entidade. “O trânsito tem feito bem para os negócios do setor. A coisa não pára de piorar; antigamente, 90 km de lentidão já era um absurdo”, diz Mansur, que, no entanto, não comemora a expansão.“Eu preferia ter uma cidade mais organizada, com menos helicópteros”.
Negócios e romance
Na Loc Air, empresa de táxi aéreo em São Paulo, o clima de celebração é evidente: a demanda pelas viagens de helicóptero cresceu 60% em relação ao ano passado, segundo a coordenadora de vôos Ana Cristina da Silva.
Helicóptero da Helimarte, na capital: previsão de aumento nos negócios
“A procura aumenta quando é feriado prolongado; muita gente procura vôos de algum heliponto do centro para o aeroporto de Guarulhos, ou de Congonhas para pegar um vôo internacional em Cumbica”, diz. Uma maratona de uma hora de espera e lentidão pelas ruas, segundo ela, é substituída por um passeio de 15 minutos pelo espaço aéreo paulistano.
“O empresário perde muito mais tempo e passa por riscos de carro, por isso o táxi aéreo compensa financeiramente para os negócios”, diz a coordenadora de vôos da Master Helicópteros, Juci Bredoff.
Sessenta minutos de passeio, segundo ela, custam de R$ 800 a R$ 7.500, de acordo com o modelo da aeronave. "Tem executivo que só voa de [helicópteros] bi-turbina, que são mais rápidos e mais caros", diz.
Popularização
Em tempos de bonança, as empresas buscam popularizar os serviços apostando na diversificação. Além da ajuda nos negócios, as companhias prometem apoio na vida amorosa dos passageiros.
A Helimarte e a Master oferecem pacotes românticos: por cerca de R$ 1.700, o casal é recebido em uma sala especial no Aeroporto Campo de Marte, bebe champagne, sai para um sobrevôo pela cidade e pousa em um hotel cinco estrelas, onde é recebido com jantar de luxo e hospedagem confortável.
“Fazemos em média 18 a 20 passeios desses por mês. No dia dos Namorados, já chegaram a 50 em uma noite”, diz Alexandre Davi, da Helimarte.
Espaço Schengen foi ampliado para os países que entraram na União Européia em 2004. O acordo já abrange 3,6 milhões de quilômetros quadrados.
O espaço Schengen foi ampliado para nove países que entraram na União Européia (UE) em 2004, com a eliminação dos controles de fronteira nos aeroportos para as viagens entre os Estados que fazem parte da chamada Europa sem fronteiras.
A partir de meia noite deste domingo, e aproveitando a mudança de horário desta madrugada na UE, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia e Malta se somaram para todos os efeitos à área européia de livre circulação de cidadãos.
Estes países já suprimiram em dezembro passado os controles terrestres e marítimos, mas até sábado à noite os mantinham nos aeroportos.
"O desmantelamento dos controles nos aeroportos é o passo final em direção a uma conquista única e histórica: 24 países europeus sem fronteiras interiores", disse em comunicado o comissário europeu de Transportes e vice-presidente do Executivo comunitário, Jacques Barrot.
Atualmente, todos os países da UE fazem parte de Schengen exceto Irlanda e Reino Unido - que rejeitaram participar - e Chipre, Bulgária e Romênia - que ainda não completaram as preparações para retirar seus controles.
Além disso, dois Estados não comunitários como Noruega e Islândia fazem parte da Europa sem fronteiras, enquanto está previsto que a Suíça se incorpore este ano.
A área Schengen, que leva o nome do povoado luxemburguês no qual foi assinada sua criação, já abrange quase 405 milhões de pessoas e 3,6 milhões de quilômetros quadrados.
A ampliação aos novos nove países foi aprovada pelos ministros europeus em novembro do ano passado, após verificar que todos cumpriam com os requisitos estabelecidos.
Funcionários da antiga Varig se emocionaram com o primeiro vôo do Boeing 737-300, prefixo PR-FLX, da Flex, empresa criada por eles, depois da crise da companhia aérea que já foi a maior do país. O avião partiu dia 12 de março do Rio de Janeiro com destino a Salvador.
Na solenidade de lançamento oficial das operações da Flex Linhas Aéreas (antiga Viação Aérea Riograndense), no sábado (29), no Aeroporto Santos Dumont, o presidente da companhia Miguel Dau, confirmou que a empresa terá sua sede administrativa no Rio de Janeiro e o Departamento Jurídico em Salvador. "Teremos fretamentos inicialmente a partir do Rio de Janeiro onde fixaremos a nossa base. A idéia é comerçar com fretamentos e a partir de junho, com vôos regulares, operando duas ou três aeronaves Boeing 737-300", disse.
Segundo ele já existem planos também para a compra de um Boeing 767 a fim de operar com charteres em rotas internacionais. Miguel Dau confirmou ainda que está deixando o cargo na segunda-feira, dia 31 e seu destino será a nova companhia aérea de David Neeleman. Ele será substituído por Aurélio Penellas, atual gerente de Recursos Humanos. "Estou muito feliz por ter conseguido a certificação para a Flex e por ter dado minha contribuição à companhia", disse. Foi o próprio Dau quem pilotou o avião na viagem inaugural.
Entre os convidados deste primeiro vôo estão o ministro da Previdência, Luiz Marinho, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, o juiz da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig, o brigadeiro Alexsander Pereira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre outras autoridades.
Os 130 passageiros tiveram uma típica recepção com baianas e fitinhas do Bonfim e camisetas Viver Bahia e almoço no Gran Stella Maris Resort. Todos foram recebidos pelo secretário de Estado de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, e pela presidente da Bahiatursa, Emília Silva.
Soldados do Exército se aproximam de helicóptero em Taubaté
O equipamento utilizado pelo Exército permite intensificar em até 3,5 mil vezes a imagem com a luz residual captada pelas lentes
Os soldados usam OVN (Óculos de Visão Noturna) para realizar as operações
O equipamento permite aos pilotos a visualização da topografia, construções e armamentos em condições adversas
Iniciadas de forma isolada em 1997 por conta da participação brasileira na Momep (Missão de Observadores Militares no Equador e Peru), as operações com os OVN ganharam corpo no ano passado
Considerada uma informação de caráter estratégico, o Exército não informa quantos pilotos e mecânicos de vôo estão atualmente habilitados ao emprego desta tecnologia
Com o domínio das técnicas para o vôo, considerado de alto estresse para o piloto, novos treinamentos estão sendo realizados para capacitar os militares no emprego de armamento nas operações aéreas noturnas
Em um cenário de escuridão quase que total, helicópteros do Exército avançam sobre o terreno em uma missão de infiltração com vôos táticos a baixa altura, com o objetivo de surpreender o inimigo.
Estas operações de guerra vêm sendo viabilizadas no Brasil por meio do emprego dos OVN (Óculos de Visão Noturna), que permitem aos pilotos do Exército a visualização da topografia, construções e armamentos em condições adversas.
Iniciadas de forma isolada em 1997 por conta da participação brasileira na Momep (Missão de Observadores Militares no Equador e Peru), as operações com os OVN ganharam corpo no ano passado, por meio de treinamentos ministrados no Ciavex (Centro de Instrução de Aviação do Exército), uma das unidades que compõem o Cavex (Comando de Aviação do Exército) em Taubaté.
Considerada uma informação de caráter estratégico, o Exército não informa quantos pilotos e mecânicos de vôo estão atualmente habilitados ao emprego desta tecnologia. Para se ter uma idéia, somente entre abril e maio do ano passado 14 pilotos e 10 mecânicos de vôo se formaram na pilotagem com os OVN, sendo um piloto e um mecânico de vôo da Marinha do Brasil. Durante o aprendizado no Ciavex, os militares simulam vôos em uma maquete reproduzindo terrenos variados e com a Lua em diferentes posições.
Desgaste
Com o domínio das técnicas para o vôo, considerado de alto estresse para o piloto, novos treinamentos estão sendo realizados para capacitar os militares no emprego de armamento nas operações aéreas noturnas.
O equipamento utilizado pelo Exército permite intensificar em até 3,5 mil vezes a imagem com a luz residual captada pelas lentes. Para se ter uma idéia do desgaste provocado por esse tipo de treinamento, cada hora de vôo com o OVN equivale a 2,3 horas de um vôo comum. A cada 24 horas, o máximo permitido são três horas e meia de vôo com os óculos.
"Nos treinamentos, já conseguimos definir uma proporção entre os disparos traçantes e os tiros das aeronaves. Também buscamos treinar os pilotos contra o ofuscamento provocado pelo lançamento dos foguetes. Participamos de missões de infiltração e, aos poucos, estamos ingressando no apoio ao combate", disse o major André Vinícius Lopes Galvão, 37 anos, da seção de Operações do 2º Bavex (Batalhão de Aviação do Exército).
Segundo o major, a idéia é dar continuidade aos treinamentos em 2008 e ampliar o número de aeronaves equipadas com os sistemas de visão noturna. "Temos hoje oito helicópteros equipados na Amazônia, sendo quatro Cougars e quatro Black Hawks. Em Taubaté, temos quatro Cougars e até o final do ano estaremos com quatro Esquilos equipados."
Sobre os helicópteros que possuem o equipamento, o major disse que a escolha buscou priorizar os modelos utilizados pelo Exército em missões de transporte de tropas e ataque rápido.
O Cougar, por exemplo, tem capacidade para transportar 22 pessoas, além da tripulação. Ele é adequado às missões de transporte tático e apoio logístico, podendo ser equipado com duas metralhadoras laterais 762.
Essas metralhadoras também podem equipar o Black Hawk. Já o Esquilo é uma aeronave ágil, rápida e versátil, ideal para missões de ataque e em reconhecimentos, quando se quer chegar rapidamente até o inimigo, observá-lo e retornar sem ser visto.
Este helicóptero pode receber uma metralhadora calibre .50 e um lançador de foguetes 70 milímetros. Galvão, que é piloto do modelo Cougar e habilitado ao emprego dos OVN, disse que o vôo com esse tipo de equipamento representa uma grande vantagem estratégica e tecnológica para os militares.
"São equipamentos essenciais para privilegiar o combate noturno. Qualquer fonte de luz é utilizada, a exemplo das estrelas e da Lua. O OVN também capta a luz do infra-vermelho. Em um vôo como esse, por exemplo, o que dificulta é o nevoeiro e a chuva, que fraciona os raios de luz."
Estratégia
Especialistas em estratégia militar consideraram de importância fundamental a adequação do Exército brasileiro às técnicas de guerra noturna.
Para o especialista em estratégia militar Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp (Universidade de Campinas), a idéia é aumentar a capacidade de combate dos militares.
"Os exércitos americano e europeu já usam esses equipamentos faz tempo. O objetivo é melhorar a operacionalidade das tropas. Procura-se dotar uma força, em uma operação de guerra, dos melhores meios necessários, para o combatente aumentar sua capacidade."
Cavagnari afirmou que a técnica de vôo com o OVN exige preparo do piloto e uma grande coordenação por parte dos comandantes. "Fica mais difícil o controle do comando sobre as operações."
O pesquisador de assuntos militares da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), Expedito Carlos Stephani Bastos, disse que a técnica dos OVN começou a ser empregada em maior escala nas guerras do Golfo e do Afeganistão, em 1991.
"Para a tropa, é um fator tecnológico significativo. Você combate de noite ou não combate. Isso faz parte tanto na aviação quanto na parte terrestre."
Bastos também destacou a oportunidade representada pelo uso do equipamento em ações humanitárias. "Você tem um outro lado disso. Tanto serve para você se defender quanto para atuar em determinadas catástrofes."
Os familiares das vítimas do vôo 3054 da companhia aérea TAM, que se acidentou em julho de 2007, se reuniram na tarde de ontem (28) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele afirmou que, até julho deste ano, o Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa) entregará o relatório apontando as causas da tragédia, que matou 199 pessoas, no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo.
Os parentes pediram também que o ministro pressione a Infraero, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Departamento de Controle de Espaço Aéreo (Decea) para que colaborem com as investigações da Polícia Civil de São Paulo, que quer apontar os culpados pelo acidente. A associação também reclamou das mudanças operacionais que o governo propôs para o aeroporto de Congonhas. Segundo eles, o retorno das conexões e escalas ao terminal pode trazer insegurança para os vôos que utilizarem aquelas pistas.
Jobim argumentou que a operação de escalas e conexões em Congonhas não aumentará o risco de acidentes porque foram reduzidos o número de vôos e decolagens que ocorriam na época da tragédia com o Airbus da TAM.
"A nossa preocupação com Congonhas diminuiu depois que o ministro informou que está mantido o atual número de pousos e decolagens no aeroporto. Nossa preocupação é com a segurança dos passageiros. Não queremos que se repita o que aconteceu com os nossos familiares. Ele nos garantiu que não será aumentado o fluxo de vôos no aeroporto", disse o presidente da Associação de Famliares e Amigos das Vítimas do Vôo da TAM JJ3057, Dário Scott.
Apesar de não ser tema da reunião com o ministro, os parentes reclamaram também da demora da TAM em pagar o seguro aos familiares das vítimas. Segundo eles, a companhia tem usado de muita burocracia, inclusive para o cumprimento das exigências legais.
Área de check-in da empresa em Congonhas não exibia as logomarcas.
Manifestantes também protestaram contra o funcionamento de loja no aeroporto.
Familiares de vítimas dos vôos 1907, da Gol, e JJ 3054, da TAM, protestam diante da área de check-in da TAM, de onde foram retiradas as logomarcas da empresa
Os familiares das vítimas dos vôos 1907 da Gol e JJ 3054 da TAM realizaram uma manifestação conjunta por volta das 17h deste sábado (29) no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. No final do ato, ao chegarem no setor de check-in da TAM os manifestantes ficaram indignados com a ausência da logomarca da empresa nos estandes. “É essa a transparência que eles pregam? Onde estão as marcas da empresa”, questionaram os participantes.
Além disso, eles não gostaram de ver que a loja da empresa, que fica em frente às posições de check-in, não havia paralisado o atendimento aos clientes durante a manifestação, como havia sido prometido.
Irritados, manifestantes decidiram protestar diante da loja da TAM em Congonhas, que não paralisou o atendimento aos clientes como chegou a ser prometido
De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, desde o dia 21 de fevereiro que a empresa está em processo de alteração da logomarca em todas as suas bases, mas que este ainda não foi completado. Além disso, a assessoria explicou que as posições de check-in foram paralisadas durante o ato e que a loja não faz check-ins.
Os cerca de 300 manifestantes chegaram no aeroporto em vários ônibus pela área de desembarque. Aos gritos de “Verdade! Justiça!”, iniciaram uma caminhada pelas dependências do aeroporto. Na área de embarque, estenderam faixas e cartazes de protestos.
Depois, desceram em direção às áreas de check-ins da Gol e da TAM, onde foram feitos vários tipos de protestos. Algumas pessoas se enfiaram em sacos pretos e deitaram no chão, simulando corpos mortos em um acidente. Além disso, leram uma carta aberta e fizeram orações.
Com a presença de aproximadamente 130 pessoas, familiares e amigos das vítimas dos vôos 1907 da Gol e 3054, da TAM, realizaram uma manifestação pacífica no Aeroporto Salgado Filho, na tarde deste sábado.
A maioria, vestida com sacos de lixo preto, representando como os corpos de seus familiares foram entregues pela Aeronáutica, era de parentes do acidente da Gol, que aconteceu há 18 meses, em Mato Grosso: "Não queremos dinheiro e sim mostrar ao Brasil que, mesmo com muitas promessas, nada foi resolvido. Continuamos sem soluções", reclamou Rosane Gutjahr, de 50 anos, esposa do empresário Rolf Ferdinando Gutjahr, uma as 154 vítimas do vôo da Gol.
No ato, todos cantaram e, após fecharem o check-in das duas empresas, foi lida a carta aberta da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, que vestiam camisas do movimento.
Christopher Haddad, pai da menina Rebecca, que faria 15 anos amanhã (dia 30), não se conforma com a impunidade dos culpados: "Até agora ninguém sabe, oficialmente, o que aconteceu nos dois vôos. Essa impunidade pode provocar a qualquer momento outro acidente, sem saber se o avião foi corretamente vistoriado".
Os familiares das vítimas do acidente com o vôo da TAM JJ-3054, que se chocou contra um prédio da TAM Express em 17 de julho do ano passado, próximo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, não conseguiram do presidente da companhia aérea, David Barioni Neto, o compromisso de que a adesão à Câmara de Conciliação Não Judicial não impediria o andamento de processos judiciais no Brasil ou nos EUA. A Câmara de Conciliação foi proposta pela TAM como uma forma extra-judicial de agilizar as indenizações por danos morais e materiais aos parentes da vítimas. A criação da Câmara foi um pedido dos próprios familiares.
O Airbus-A320 que fazia o vôo da TAM JJ-3054 chegou a pousar no aeroporto de Congonhas, mas, como não conseguiu frear, bateu contra um prédio da TAM Express, provocando a morte de 199 pessoas, entre passageiros, tripulantes, pedestres e funcionários da TAM que trabalhavam no edifício. A TAM já fechou acordos indenizatórios com 61 famílias de vítimas e está em processo de negociação com outras 35 famílias, segundo o presidente da companhia. Barioni não revelou os valores desses acordos.
Advogados estrangeiros que representam 59 famílias de vítimas querem da empresa um compromisso de que a TAM não usará a adesão à Câmara de Conciliação como um empecilho para o andamento dos processos que correm na Justiça brasileira e nos EUA. O presidente da TAM não deu essa garantia. Essa falta de compromisso provocou indignação entre os familiares das vítimas, que estiveram reunidos com o executivo da companhia área hoje em um hotel, na zona sul de São Paulo. Barioni solicitou que os advogados encaminhem um pedido por escrito para que este seja levado ao Departamento Jurídico da TAM.
Segundo a promotora de Justiça do Consumidor, Deborah Pieri, a Câmara é uma alternativa mais rápida de solução do conflito. "É uma forma de incentivar soluções alternativas, não impede que as pessoas procurem a Justiça do País ou dos EUA", disse ela. A Câmara de Conciliação conta com a participação de advogados da TAM, representantes do Procon, da Defensoria Pública, Ministério Público do Estado de São Paulo, Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e da seguradora Unibanco/AIG. "O intuito é evitar a demora tão criticada no Judiciário", disse Pieri.
Os advogados estrangeiros, no entanto, acreditam que a Câmara pode engessar os parâmetros da negociação para indenizações. A idéia da Câmara é definir parâmetros de indenização considerando "decisões ótimas" já tomadas em ações judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, os advogados estrangeiros acreditam que alguns casos podem render valores de indenização acima desses parâmetros.