A partir de 1° de fevereiro, a companhia irá permitir gatos e cães com até 10 kg, somando o peso do animal com a da caixinha de transporte.
(Foto via Cup of Couple) |
A Azul vai permitir o transporte de cães e gatos com até 10 kg (somando animal e a caixinha) na cabine junto com o tutor a partir do dia 1° de fevereiro. Atualmente, o peso limite permitido é 7 kg. Os animais que ultrapassarem esse valor devem ir no chamado porão, que é a parte inferior do avião.
A regra da Azul não vale para todas as companhias aéreas, cada uma tem a sua:
- Gol: o animal deve ter mais de 6 meses e pode pesar até 10 kg (incluindo a caixinha) para ir na cabine.
- Latam: o peso total não pode ultrapassar 7 kg e deve ter, pelo menos, 4 meses, tendo desmamado, no mínimo, 5 dias antes da viagem.
Contudo, independentemente de onde forem viajar (porão ou cabine), uma coisa é indispensável: a caixinha. O pet deve permanecer nela durante todo o voo.
As exceções: entenda quando o peso pode ser ignorado
Em caso de cães guias, a regra do peso deixa de valer e eles, automaticamente, podem viajar com os tutores. De mesmo modo, eles têm direito de ir aos pés do passageiro, fora da caixa, sem que seja necessário pagar mais uma passagem, explica Juliana.
Para isso, além das documentações exigidas para os outros pets, como atestado de vacinação, é preciso também um certificado de adestramento.
Há também como recorrer juridicamente para que o animal viaje na cabine em caso de doenças e dos cães de focinho curto. Também é possível recorrer caso o animal seja de suporte psiquiátrico e haja um laudo médico comprovando esta função.
Apesar do animal não estar com o tutor, a veterinária Juliana Stephani afirma que o porão também é seguro. Ela explica que o ambiente possui uma temperatura entre 10° e 23° C controlada pelo piloto do avião e é pressurizado, ou seja, tem a circulação de ar.
Pet paga passagem?
As companhias cobram um valor para transportar os animais, confira os valores na segunda-feira (23), nos sites oficiais das empresas.
- Azul: Voos domésticos e na América do Sul é de R$ 250, para os Estados Unidos é de R$ 750, para categoria business é de R$ 1.575,00.
- Gol: Na cabine, voos domésticos estão R$ 250 e internacionais R$ 600, no porão o valor sobe para R$ 850, em viagens domésticas e R$ 1.100 nas internacionais.
- Latam: Viagens domésticas é cobrado R$ 200. Para viagens dentro de outros países, os valores mudam. No Chile (exceto Ilha de Páscoa) é R$ 319,44, na Colômbia é R$ 67,72, no Equador e Peru é R$ 233,55, voos regionais entre países da América do Sul, América Central, e nas rotas Punta Cana-Miami, Madri-Frankfurt e Santiago-Ilha de Páscoa é R$ 1.037,72 e em voos de 6 horas ou mais o preço sobe para R$ 1.297,15.
Como deve ser a caixinha?
O ideal para a caixinha é que o animal fique confortável. O bichinho deve conseguir ficar de pé, dar uma volta de 360° e a cabeça não pode encostar no teto nem o focinho nas laterais. O recipiente também deve seguir medidas específicas determinadas pela companhia aérea.
Existem três materiais permitidos: plástico, madeira e metal. Este último não é recomendado por Juliana, pois deixa o ambiente interno mais quente. No caso da caixa de madeira, é preciso ter um revestimento interno, para que o animal não roa as paredes e possa se machucar.
Também é necessário ter aberturas nas laterais para a circulação de ar e mais de três trincos para garantir que o pet não vai conseguir abrir a porta. Além disso, é importante usar um tapete higiênico. Acessórios, como brinquedos e paninhos são proibidos.
Quais os documentos obrigatórios?
Cada país possui suas exigências em relação à saúde do animal. Verifique, portanto, quais vacinas e documentações são obrigatórias no seu trajeto.
Nacionalmente, a vacinação contra a raiva e um atestado do veterinário comprovando que o animal está saudável são obrigatórios, se trata do Certificado Veterinário Internacional (CVI).
Também é preciso fazer a microchipagem, que é um microchip com a identificação do pet para caso ele se perca, explica Karina.
No domingo (22), um brasileiro narrou que foi impedido de voar para o país com cachorro após empresa aérea espanhola pedir passaporte europeu do animal. Rafael Capanema afirma que os documentos exigidos pela empresa AirEuropa não estavam na lista da companhia.
No Brasil, o Passaporte Europeu para Animais de Estimação não é válido, informa o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Apenas é permitido o documento que seja de países que aceitam o passaporte brasileiro e emitido por Autoridade Veterinária do local de origem, atendendo aos requisitos sanitários do Brasil.
Para os demais animais de companhia - coelhos, furões, chinchilas, por exemplo - também é obrigatório solicitar Autorização de Importação do ministério na Superintendência Federal de Agricultura do estado de destino do animal no Brasil.
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