Engenheiro que saiu de GO acredita em falha mecânica.
Seripa realizará perícia em Uberaba na manhã desta quinta (21).
No início da noite de quarta-feira (20), o avião bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-CRK, registrado para Privada Serviço Aéreo Privados, apresentou problemas mecânicos e fez pouso forçado em uma plantação de cana, entre as chácaras Bougainville e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), no Distrito Industrial. A aeronave, que decolou em Goiânia (GO) com destino a Uberaba, não tinha passageiros e era pilotada pelo engenheiro Antônio Orlando Greco, 63 anos. Durante o pouso, um poste de iluminação foi atingido e deixou moradores da região sem eletricidade e a asa direita do avião danificada. O piloto teve escoriações leves e a aeronave passou por perícia.
Por volta de 19h de quarta-feira (20), o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado pela torre de controle do aeroporto de Uberaba, informando que o engenheiro iria fazer um pouso forçado na pista devido a problemas mecânicos. O que não aconteceu, tendo o piloto perdido o contato com a torre. Surgiram informações desencontradas quanto à localização da aeronave.
Mais tarde, em novo contato do piloto com a torre, foram passadas as coordenadas do local do pouso forçado da aeronave, a cerca de 10 quilômetros de Uberaba, em uma plantação de cana. O avião estava com a asa direita apresentando danos, devido à colisão com um poste de energia elétrica, e as hélices danificadas por causa do impacto com o solo.
O piloto foi encontrado sem ferimento. Segundo informações de Antônio Greco, ele estava sozinho na aeronave, sendo que saiu de Goiânia (GO) com destino a Uberaba e, ao se aproximar do aeroporto, os dois motores desligaram. Após uma manobra, conseguiu retomar, porém uma forte chuva fez com que não subisse mais, perdeu altitude e bateu em um poste de eletricidade, conseguindo parar no meio da plantação.
Policiais militares checaram o interior da aeronave, documentação do avião e piloto. Como não foi detectada nenhuma irregularidade e depois de descartarem qualquer possibilidade de incêndio ou explosão, a aeronave foi deixada na responsabilidade do piloto/proprietário. Na tarde de ontem o avião bimotor passou por perícia do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) para saber as causas do pouso forçado e foi liberado para seu proprietário. O resultado do laudo deve ficar pronto em 30 dias. No fechamento desta matéria a aeronave continuava no local.
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Fontes: G1 MG / O Tempo / ASN - Fotos: Reprodução
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