Nave Orion faz parte de uma nova geração de veículos tripulados.
Primeiro voo-teste para valer está marcado para setembro de 2014.
Foto: Nasa
A agência espacial americana (Nasa) realizou na quarta-feira (24) o décimo teste de paraquedas da cápsula Orion, a 10,6 quilômetros de altitude, no deserto do Arizona, nos EUA. O veículo fará parte de uma nova geração de naves tripuladas, que vão substituir os aposentados ônibus espaciais nos próximos anos.
Segundo a Nasa, esse foi o teste de maior altitude e melhor pouso já feito por um paraquedas de espaçonave humana desde o Programa Apollo.
O teste demonstrou que a Orion poderia pousar com segurança mesmo se um de seus paraquedas falhasse. O sistema de paraquedas partiu de uma aeronave C-17, e um dos três disponíveis foi cortado de propósito, fazendo a cápsula pousar com apenas dois.
Os cientistas viram como esse defeito poderia afetar os dois paraquedas restantes. A ideia é saber de antemão tudo o que pode dar errado, para que seja corrigido antes de realmente acontecer.
A simulação anterior havia envolvido uma versão de teste da cápsula, que foi lançada a 7,6 quilômetros de altitude, e os paraquedas se abriram a 6,7 quilômetros.
Versão de teste da cápsula Orion cai no deserto
do Arizona, nos EUA,
embora no voo real ela deverá
pousar no Oceano Pacífico, em 2014 - Foto: Nasa
"Quanto mais perto chegamos às condições reais de voo, mais confiança ganhamos no sistema", disse Chris Johnson, gerente de projeto do sistema de montagem de paraquedas da cápsula Orion no Centro Espacial Johnson da Nasa, em Houston, Texas.
"O que vimos hoje – além das falhas que provocamos de propósito – é muito semelhante ao que a Orion vai enfrentar quando voltar do Teste de Exploração de Voo-1, na entrada à Terra, em setembro de 2014", afirmou Johson.
Durante o voo, a Orion vai viajar quase 6 mil km em órbita, até retornar à Terra a uma velocidade de 32 mil km/h. No caminho de volta ao planeta, o sistema de paraquedas vai começar a se abrir a 7,6 quilômetros acima do solo, até a nave cair no Oceano Pacífico.
Clique AQUI e assista o vídeo.
Fonte: G1
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