O construtor aeronáutico Boeing recomendou a seus clientes que examinem as balizas de emergência da Honeywell, ampliando assim a inspeção deste equipamento a todos os tipos de aviões e não apenas aos 787 Dreamliner.
'A Boeing pede a alguns operadores de 717, 737 NG, 747-400, 767 e 777 que inspeccionem seus aparelhos equipamentos de balizas de localização de emergência de fabricação Honeywell', segundo um comunicado do construtor transmitido nesta segunda-feira à AFP.
A Boeing explica que tomou esta medida depois da recomendação feita pelo Birô de Investigação Britânica sobre os Acidentes de Avião (AAIB) que recomenda que os aviões equipados pela baliza de localização do tipo Honeywell sejam inspecionados'.
Em 18 de julho, a AAIB publicou um relatório preliminar sobre as causas do incêndio ocorrido em um avião em 787 da Ethiopian Airlines em 12 de julho, no aeroporto londrino de Heathrow.
Então o órgão regulador recomendou desativar esta baliza que emite localizações de emergência e que serve para localizar o avião em caso de acidente.
Segundo a AAIB, é a primeira vez que esta baliza, instalada em 6.000 aviões de todo tipo, se envolve e um incêndio.
Contactado pela AFP nesta segunda-feira, um porta-voz da Boeing não precisou o número total de aparelhos afetados. Segundo a imprensa, até 1.200 Boeing estão equipados com estas balizas.
Até o momento, duas companhias, a japonesa ANA e a americana United Airlines, indicaram ter encontrado cabos defeituosos em suas balizas de emergência instaladas na Dreamliner.
Fonte: AFP via G1 - Foto: Reprodução
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