Queda de monomotor aconteceu em novembro de 1942 na cidade de Gravataí
Local: a recém-fundada vila São Geraldo, então localizada no Distrito Barnabé, em Gravataí. Data: 2 de novembro de 1942. Era início de tarde quando um planador, com problemas técnicos, pousou em um terreno onde hoje está instalado o Parque de Eventos do Município.
Em terra, o piloto do avião, Lili de Souza Pinto, procurou por um telefone. Encontrou no Centro da cidade. Conseguiu contatar um amigo, o comandante Érico de Assis Brasil, que se preparava para pilotar um monomotor, em uma aula para um jovem aprendiz.
O experiente piloto chegou rápido a Gravataí e logo avistou o avião do amigo na área indicada. Levava o aprendiz junto. Ele sobrevoou o terreno e, ao tentar aterrissar a aeronave, acabou sendo surpreendido por um cabo de alta tensão. O pequeno avião se chocou contra o cabo e caiu descontrolado sobre uma carreta.
Moradores da região que observavam a manobra correram para tentar resgatar os tripulantes. O piloto, contudo, já estava morto. Ele havia sido eletrocutado no momento do choque. O jovem que o acompanhava, chamado Ronie Moraes de Azevedo, conseguiu sobreviver apenas com queimaduras nas mãos.
Quem conta esta história, que chocou a população de Gravataí e do Estado na época, é dona Zilda Fonseca Pacheco, 92 anos. Lúcida, ela relembra detalhes de um desastre aéreo que repercutiu por décadas no município.
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