sábado, 25 de abril de 2009

Azul abre novas rotas a partir de Vitória

Em breve, o capixaba poderá fazer voos diretos para cidades do Paraná, do Mato Grosso e Rio Grande do Sul

Em breve, o capixaba poderá fazer voos diretos para Londrina (PR), Maringá (PR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Caxias do Sul (RS). Essas cidades devem ser os próximos destinos da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, partindo de Vitória. A informação é do dono da aviadora, David Neeleman, que esteve nesta quinta-feira na Capital e deu uma palestra para executivos da Câmara de Comércio Americana.

Assista à reportagem da TV Gazeta

O empresário norte-americano disse ainda negociar as novas rotas, mas, segundo ele, o anúncio oficial não deve tardar. Hoje as rotas da Azul, partindo do Aeroporto Eurico Salles, são: Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Navegantes (SC), Recife (PE) e Manaus (AM). Para algumas dessas cidades, o Rio de Janeiro, por exemplo, os voos não são diretos, há uma escala em Campinas, base da companhia no país.

Neeleman tem uma explicação simples para esse "contratempo". "Estamos, sim, interessados nas rotas tradicionais, mas o nosso grande objetivo é abrir o mercado, queremos novas rotas. Em um mês, a Azul saltou de 85 mil passageiros para 150 mil, só com esses novos mercados. De Campinas para Salvador eram 32 viajantes diários, hoje são mais de 500. O mercado existe precisamos explorá-lo".

O executivo ignora a crise e diz que a aviação brasileira precisa de uma sacudida. "O mercado ainda é muito pequeno, principalmente se pensarmos no tamanho do país, no número de habitantes e no PIB. Esse mercado deve ser três ou quatro vezes maior do que é hoje. O problema é que temos um duopólio no Brasil (TAM e Gol), que detém 93% do mercado. Várias cidades com potencial hoje não são atendidas por essas empresas. Se tivermos tarifas baixas e bons serviços, as pessoas vão viajar de avião. A crise não vai atrapalhar". Hoje, cerca de 10 milhões de pessoas viajam de avião no Brasil por ano.

Para ganhar mercado, o dono da Azul planeja mais voos para destinos pouco explorados, reservas facilitadas e programas para atrair a classe C. David Neeleman garantiu que a Azul vai dar crédito para essa faixa de renda na compra de passagens. "Sem ela, não há como triplicar o mercado brasileiro. Vamos investir na classe C". O dono da Azul prometeu também descontos nas terças, quartas e sábados, dias em que a ocupação das aeronaves é de 65%. O objetivo dele é atingir 80%.

Companhias já podem reduzir preço do tíquete

Foi publicada, ontem do "Diário Oficial da União", a determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que libera as tarifas da passagens aéreas internacionais. O preço mínimo estabelecido já pode ser reduzido em até 20%. A determinação vale para destinos em todos os continentes, com exceção da América do Sul, região que já tinha contemplada anteriormente no ano passado. Após três meses da publicação, o desconto permitido será de 50%; após mais três meses, o abatimento será elevado para 80%; seis meses mais tarde, não haverá preço mínimo. Ou seja: a mudança só estará completa dentro de um ano.

Lucro da JetBlue

US$ 12 milhões


É quanto a companhia aérea de baixo custo JetBlue lucrou, no 1º trimestre. A JetBlue foi fundada por David Neeleman. A receita operacional caiu 2,9% entre os períodos comparados, ao passar para US$ 793 milhões.

Fonte: Abdo Filho (Gazeta Online)

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